A entrevista que o deputado estadual Robinson Faria (PMN) concedeu à Tribuna do Norte (domingo, 31), postada sinteticamente por este Blog, não trouxe nada de novo. Nadica de nada.
Suas palavras o diminuÃram perante o formador de opinião, aquele cidadão mais esclarecido e desapaixonado. A massa é a massa, como a própria classe polÃtica mexe e remexe a bel-prazer.
De novo, Robinson realçou um perfil de polÃtico teoricamente indispensável, todo-poderoso, mas com comportamento movediço.
Não vota em WIlma de Faria (PSB) ao Senado, claramente passa à oposição, tende a ser o vice de Rosalba Ciarlini (DEM), tentou reduzir moralmente o deputado João Maia (PR) e deixou claro que não tira seu pessoal do governo. Ou seja, quer ser enxotado e ganhar aura de vÃtima.
Sinceramente não creio que o deputado consiga sair desse processo como tal. VÃtima, não.
Falta-lhe muito para ser diferenciado, num tempo em que a regra é ser dúbio e o mimetismo de camaleão joga quase todos numa vala comum.
Chega a alimentar saudades, tempo em que as pessoas eram do verde ou encarnado, bacurau ou bicudo e não polÃtico-melancia, verde por fora e vermelho por dentro – ou vice-versa.
Bons tempos.
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