A rotatividade na cadeira do Comando Geral da Polícia Militar do RN, na gestão Robinson Faria (PSD), dá bem a dimensão da instabilidade de seu governo num quesito nevrálgico: a segurança pública.
A nomeação do coronel José Osmar Maciel de Oliveira (veja AQUI) revela a dificuldade do governador em encontrar um nome adequado ao cargo. Osmar é o quarto no CG da PM em menos de três anos.
Antes dele já tinham ocupado essa cadeira o coronel Ângelo Dantas, coronel Dancleiton Pereira Leite e mais recentemente o coronel André Luiz Vieira de Azevedo.
Pelo menos num ponto, é preciso que seja sublinhado o mínimo de coerência do governador em relação à PM. Ele prometeu que faria substituições no Comando Geral da Polícia Militar até acertar. Tentar, ele tenta.
Meta é afastar até acertar
Quando exonerou Ângelo Dantas em janeiro de 2016, Robinson declarou o seguinte:
– “Daqui para a frente, serei bem rigoroso no cumprimento de metas. E quem não cumprir as metas será afastado de seu cargo. Se não tiver eficiência, eu terei que mudar e mudarei até acertar”.
De lá para cá saíram os coronéis Dancleiton Pereira e André Luiz Azevedo. Esse último, ficou pouco mais de sete meses no cargo. Tomou posse no dia 10 de janeiro deste ano e nos últimos dias sua “queda” era dada como certa.
Quantos ainda passarão até o final da gestão Robinson Faria?
Até onde vai realmente a culpa de cada um dos coronéis na tarefa de planejamento e execução do policiamento preventivo e repressivo da capital ao interior?
Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.
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