O deputado federal Rogério Marinho (PSDB) saiu em defesa do governo Rosalba Ciarlini (DEM), durante discurso no plenário da Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (26).
O parlamentar reagiu às palavras ditas por Fátima Bezerra (PT), que na quarta-feira (25) criticou a gestão Democrata no Rio Grande do Norte.
Rogério Marinho relembrou a “irresponsabilidade” do governo que antecedeu a administração de Rosalba Ciarlini (DEM), gestão que foi apoiada por Fátima.
“A irresponsabilidade foi tamanha que os gastos com pessoal subiram em 2010, em mais de R$ 63 milhões, mesmo com o Estado sempre acima do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal”, disse.
Conforme o deputado, “o resultado não poderia ser outro”.
E acrescentou: “O governo está impedido de cumprir leis de aumento aprovadas no calor eleitoral de 2010, que deveriam ser implantados agora em maio; além de não ter as mínimas condições financeiras para tanto”.
Ao todo, o governo do Estado possui 14 Planos de Cargos e Salários a serem implantados. Todos foram autorizados pela gestão passada. Caso se transformem em realidade, a folha salarial do RN sofrerá um impacto superior a R$ 162 milhões por ano, esclareceu.
Se a lista for acrescida dos reajustes prometidos para os servidores da educação, saúde e da polícia civil, a cifra se eleva para mais de R$ 286 milhões.
Com informações adicionais da Assessoria de Imprensa do deputado.
Carlos,
O Piso é R$ 1.187,00 para 40horas. Mas, como no RN os professores do estado têm carga horária de 30 horas deverão receber apenas R$ 890,00.
Então, R$ 890,00 é para tem apenas o magistério, ou seja, ensino médio e está em início de carreira. Veja como deveria ser:
Pelo Plano de Cargos e Salários o professor com magistério, na letra A era para receber R$ 890,00. Entretanto, não tem ninguém nessa situação, pois faz tempo que os concursos para professor são apenas para nível superior.
Dessa forma, pelo Plano aprovado no ano passado, o professor que tem nível superior, na letra A, deveria estar recebendo o Piso (R$ 890,00) mais 40%.
Sendo assim, o Piso, que é vencimento e não teto, é referência para o PCCS. A partir dele serão pagos o Planos. Sem falar que o mesmo, também, contempla a questão do 1/3 de aulas extraclasses.
Portanto, se a governadora não pagar o piso está será a situação: um professor na letra A, com nível superior, continuará recebendo como vencimento R$ 930,06, menos que o Piso – que é para o nível médio.
O problema é que quase todos os professores estão com as letras desatualizadas há tempos. A greve também reivindica essa atualização. Tem gente que passou mais de uma década para mudar de letra ou nível. É um absurdo!
Outra coisa, mais importante ainda, como é que o estado que tem o 6º maio índice de analfabetismo do país e não tem como prioridade a educação?
Vale lembrar que pesquisas indicam que apenas 2% dos alunos concluintes do ensino médio querem fazer algum curso de licenciatura. Desses, que optam pela profissão de professor, muitos não concluem os cursos, outros não ingressam na carreira ou desistem depois de algum tempo ensinando. Dos que continuam boa parte fica doente e precisa ser afastado ou readaptado.
Então, quem é que quer ir para uma escola, com salas de aulas superlotadas, sem tempo para planejar as aulas, alunos indisciplinados, com péssimas condições de trabalho e, principalmente, baixos salários?
A carreira de professor não é vocação, é profissão. Mas, tornou-se um sacrifício, uma via crucis.
Já refletiu?
Como é que pode um Governo, mesmo diante do analfabetismo, com um déficit de 4000 professores, está preocupado apenas em gastar bilhões com uma Copa do Mundo?
Outra coisa, a cada ano, se os governos continuarem com essa política de “cumprir” a lei, neste caso, de (i)responsabilidade fiscal tornando os salários nada atrativos, o déficit de professores será ainda maior, aqueles que permanecerem (sem melhoria nas condições de trabalho) não poderão ser o “salvadores da pátria”, consequentemente, o número de analfabetos, semi-analfabetos e analfabetos funcionais serão ainda maiores. Terreno farto para a colheita dos Alves, Maias e Rosados.
ESSA SIM, SERÁ A MAIOR IRRESPONSABILIDADE.
São nesses momentos que vemos quem está do lado da educação, não adianta ter um discurso lá e outro aqui.
Com essa postura/compostura abjeta, esse Deputadozinho de meia tigela está desonrando a história do grande avô Djalma Marinho, que não se curvou à nefanda e asquerosa Ditadura Militar, no histórico episódio em que, como Deputado Federal, em 1968, votou contra a cassação do Deputado Federal Márcio Moreira Alves, ocasião em que proferiu a célebre e memorável frase: “AO REI TUDO, MENOS A HONRA”. Vá se catar, nauseabundo safardana!.
Ontem um auditor fiscal falou que ela está fazendo caixa.Segundo o mesmo,sobra todo mes mais de cem milhões.Isso só de impostos.