sábado - 24/08/2013 - 10:05h
Fazendo acontecer o pior

Rosalba admite temor de não pagar folha de pessoal

Em entrevista ao Portal No Ar, a governadora admite que o Governo do Estado pode ter comprometimento no pagamento de folha de pessoal e outros compromissos, se tiver de ampliar repasses pro Tribunal de Justiça do RN (TJRN), conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) tomada ontem.

No âmbito do TJRN, também há decisão favorável para que o Ministério Público Estadual (MPE) também receba repasse suplementar para completar seu duodécimo, não repassado pelo Governo do Estado.

“Quando foi tomada as medidas dentro da Lei, de um decreto que tem uma LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) que determina que seja feita uma readequação, quando houve frustração de receita e houve frustração de receita comprovadamente, isso é um sacrifício que tem que ser dividido por todos”, afirmou Rosalba Ciarlini, acrescentando ter receio se a decisão do STF determina o pagamento integral ao TJRN (até porque significará, também, o pagamento integral ao Legislativo, ao MP e ao Tribunal de Contas do Estado).

“O receio é que se nós não nos somarmos, dermos as mãos nesse momento difícil, de repente a gente tenha que abrir mão de ações que são fundamentais para o Rio Grande do Norte e também ponha em risco atividades ou até a folha de pessoal”, revelou a governadora no início da noite desta sexta-feira (23), poucas horas depois da divulgação da decisão liminar do STF.

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Categoria(s): Administração Pública

Comentários

  1. Samir Albuquerque diz:

    E a culpa, é de quem mesmo?

    É complicado ao meu ver, querer “dar as mãos” quando outrora, o governo gastava milhões em propaganda, diárias e com parasitas comissionados, aqueles que ganham apenas por puxar os saquinhos governamentais e eleitorais.
    Na verdade, ainda temos que lembrar aquela historinha de milhões que “sumiram” dos cofres do Estado à época das eleições, entre outras sórdidas, imorais, pessoais, ilegais e ineficientes ações desse (des)governo, “pelo” RN.
    Se tivéssemos uma Assembleia Legislativa que representasse realmente a quem deveria representar, já haveriam CPIs, Pedidos e ações pela saída e/ou derrubada da governadora de direito e do governador de fato, mas, como nossa “Casa do Povo” tem representantes de tudo que é interesse, menos, do interesse do povo, vamos sofrendo, sim, porque a verdade é, e fica a pergunta: para quem vocês acham que vai sobrar essa conta, se não, para os servidores que muito provavelmente, terão seus salários atrasados e suas dividas aumentadas, bem como, os demais cidadão desse Estado? A resposta me parece clara (Ps: É claro que há exceções na C.D.).
    De igual sorte, se tivéssemos uma OAB em âmbito estadual como outrora (Tempos de fato ditatoriais), teríamos ações também neste sentido.
    E aqui, deixo uma critica aos senhores advogados: a maioria deveria ter vergonha quando invoca a importância da OAB e sua luta contra a ditadura, pois é justamente sua historia, seu passado glorioso que apontam contra vocês.
    É claro que há exceções, me anima muito o trabalho e vontade do Presidente Aldo Fernandes, da seccional Mossoró, seus projetos e desejos de dar aos advogados e estudantes de direito de Mossoró, o incentivo, a confiança, o acesso à congressos e palestras para aperfeiçoamento pessoal e profissional e o apoio para que trabalhem, estudem e lutem pelos ideais que firmaram o espírito da Ordem; O professor e advogado Marcos Araújo que, apesar de, talvez, poucos lembrarem, teve a coragem de combater o abuso e o pessoalismo fascista que era empregado às obras publicas em nossa cidade durante o governo Rosalba Ciarlini nesta urbe, do qual, ainda existem resquícios, como na praça do Abolição IV; Também, uma advogada que não recordo o nome, mas, merece lembrança a coragem de acionar a justiça para garantir um pouco de segurança aos moradores de Pau dos Ferros, entre outros.
    Finalmente, se tivéssemos mais Juízes e Desembargadores de coragem e integridade, que deixassem de lado os interesses e resistissem às pressões políticas, impusessem aos gestores o cumprimento da constituição e o castigo pelo seu descumprimento; garantissem a razoabilidade dos gastos com obrigações secundárias como propaganda por exemplo e combatessem os abusos e negociatas eleitoreiras em troca de benefícios, nosso Estado não estaria nessa situação.
    A menor culpa de fato, me parece ser a da (des)governadora e de sua “equipe”. A culpa maior, ou suas maiores parcelas são de todos nós, mas principalmente, são da Assembleia Legislativa, do Ministério Publico, da OAB, do Tribunal de Contas do Estado e do Poder Judiciário que permitiram que chegássemos a esse ponto.
    E, como de fato se vê, os que estão sofrendo mais, são aqueles servidores mais humildes, alguns, vendo o seu dinheirinho no fim do mês, que já era pouco, cair a um valor irrisório, que mal chega para alimentar suas famílias, quanto mais, pagarem suas continhas.
    Vamos mesmo esperar chegar àquela situação de micarlização? Espero que não, de todo coração.

  2. B.Aragon diz:

    Isso é só jogo de cena, essa senhora nunca valorizou o funcionalismo público. A sepultura política está sendo preparada!

  3. Ana diz:

    Era só o que faltava,ela não pagar os funcionários públicos! FORA ROSALBA!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  4. Pedro Matias. diz:

    Essa equipe, vei a proposito para passar o trator no funcionalismo. Vejam as mudanças dos Secretariados é prova nítida desse desgoverno. Tem troco em 2.014!

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