Rosalba Ciarlini (DEM) sente calafrios com o fato de Micarla de Sousa (PV) estar cumprir os últimos meses de mandato. É provável que a ira do natalense se volte, toda, contra ela, a partir daí.
Até o momento, a governadora Rosalba ajuda Micarla e a prefeita ajuda Rosalba. Dividem o capital de reprovação dos natalenses e representam as duas faces de uma mesma moeda desvalorizadíssima.
Uma tem péssima gestão; a outra não fica atrás.
Ambas têm praticamente o mesmo discurso e ‘equipamento’ de justificativa ao desastre: a culpa é do passado. Não param de olhar pelo ‘retrovisor’.
Em janeiro, Rosalba pega toda a herança da imagem de desapontamento deixada por Micarla de Sousa. Deixará de dividir os holofotes, carreando para si as atenções.
Trabalho hercúleo pro seu marketing.
Vamos ser realista. Marketing não faz milagre. Apenas ratifica algo que está dando certo.Se marketing fizesse milagre Lula seria o pior presidente da repúbllica. Já que todo mundo sabe que a grande imprensa o detesta.
Antes de Rosalba gastar milhões em publicidade deveria ter investido na infraestrutura do estado; fortalecido a base política e organizado a casa. Como não fez nada disso perdeu a oportunidade de seguir uma antiga receita:
Primeiro ano organiza o estado e faz caixa, segundo ano libera recursos (campanha), terceiro ano segura novamente e no último executa todos os projetos em andamento.
Como já perdeu quase dois anos olhando no retrovisor. Pagará caro nas urnas (eleição municipal) com a decepção do eleitor e comprometerá sua reeleição em 2014. Como os políticos do Rio Grande do Norte, em especial os Alves e Maias não tem projetos , nem ideologias o interesse é apenas de se manter no poder, não demorará deixar Rosalba e embarcar numa nova onda.
Ou seja, no Rio Grande do Norte ninguém vai longe sem os Alves e Maias, que quando estão em baixa , se unem para derrotar qualquer nova liderança. No estado só existe um caminho. O surgimento de um líder que verdadeiramente tenha coragem e ação de combater as oligarquias e criar um novo conceito de governança. Ou infelizmente ficaremos eternamente presos a essas duas tradicionais famílias.