Há um tititi confuso em torno do papel da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) na sua própria sucessão. Ela não é candidata à reeleição. Isso é ponto pacífico.
O que se tem dúvida, é como ela vai se situar até o final da campanha em curso, haja vista não ter sido chamada para qualquer palanque majoritário.
Outra neutralidade, como ocorreu na campanha municipal suplementar deste ano, em Mossoró?
É possível. Mas a seu modo, de novo.
É possível que novamente camufle sua opção, como aconteceu em Mossoró, quando proclamou que não teria qualquer candidato (a), mas insuflou sub-repticiamente seus eleitores para apoio ao então candidato e prefeito provisório Francisco José Júnior (PSD).
Foi a escolha do “mal menor”.
A outra seria a deputada estadual Larissa Rosado (PSB), filha de sua prima e arqui-adversária Sandra Rosado (PSB), deputada federal.
Sua presença física, com pronunciamento favorável, não é bem-vinda a nenhum dos principais candidatos ao Governo do Estado e Senado. A própria Rosalba não tem muito para onde ir do ponto de vista geopolítico.
Sua influência político-eleitoral está resumida praticamente a Mossoró, seu primeiro e último bastião. Lá é útil! Passou dos limites municipais, atrapalha. E muito. Sua companhia é mau presságio.
Nas eleições municipais de 2012 ainda circulou por uns quatro municípios dos 167 do estado. Encontrou palanque e quem a quisesse como apoiadora, algo incomum na política do Rio Grande do Norte.
Contudo se dedicou mesmo à candidatura da aliada Cláudia Regina (DEM), em Mossoró. Prometeu mundos e fundos e chegou a pousar – no aeroporto local – quase 60 vezes, com aviões do Estado. Isso, num único mês de campanha.
“O nome da Rosa”
Como 2014 o quadro é bem pior, muito mais delicado, não espere anuncio formal de preferência. Os principais candidatos a desagradam e ao seu esquema.
De novo, haverá o voto no mal menor. Não será um voto de escolha, mas de reprovação a outro nome.
Sob esse raciocínio, o vice-governador dissidente Robinson Faria (PSD) é o “ungido” como “o nome da Rosa”, mesmo que ele a satanize em palanque e entrevistas (veja AQUI), num exorcismo meia-boca. Deseja seu voto e de seus eleitores, lógico. Mas longe, muito longe.
Henrique Alves (PMDB), outro candidato a governador, segue a mesma postura racional. Deseja seu voto e de seus eleitores, lógico. Mas longe, muito longe.
Robinson foi o primeiro político com expressão no estado a romper com o Governo Rosalba, logo no primeiro ano, empunhando de forma mais firme a bandeira do oposicionismo. Entretanto, na pré-campanha, foi caviloso ao emitir nota em defesa ao direito de ela ser candidata à reeleição, quando a governadora foi vetada pelo DEM – veja AQUI.
Henrique tem outra trajetória. Não votou nem a apoiou na campanha de 2010. Apostou no governador Iberê Ferreira (PSB), que não se reelegeu.
No curso da gestão de Rosalba, terminou puxando o restante do PMDB para o governo. Depois, ele e o PMDB pinotaram fora, vendo que era insanável o desastre e impossível de conviver com o centralismo de poder do “governador de fato”, Carlos Augusto Rosado (DEM), marido e chefe de Gabinete Civil dela.
A engenharia desfiada por Henrique Alves, para ser candidato, ensejou o apoio do DEM comandado pelo senador José Agripino. Rosalba fora.
Na operação, a cabeça da própria Rosalba veio na bandeja, impedida de tentar a reeleição.
Veja bastidores políticos em nosso Twitter, clicando AQUI.
Para ela e Carlos, Henrique seria o causador desse vexame. É o mal maior da vez.
Daí a ideia de apoio, velado, mas contundente, a Robinson e à própria deputada federal Fátima Bezerra (PT), concorrente ao Senado. Outro mal menor, num comparativo com a ex-governadora Wilma de Faria (PSB), parceira de Henrique.
Enfim, num estado em que a cada campanha se fala em “reconstrução”, o “novo” e “mudança”, a novidade é ser contra.
Em parte fica fácil entender por que o Rio Grande do Norte chegou ao subsolo do fundo do poço e o “rosalbismo” é obrigado a se esconder.
Alguem tem duvidas que Fatima é a candidata de Rosalba? só se for mal informado.
Que ninguém se surpreenda se amanha, após a visita do Aécio e a divulgação da nova pesquisa presidencial, acontecerem mais mudanças, mais reconstruções e um novo arco de alianças surgir como que por encanto.
Zé Buchudinho me alerta para nunca duvidar de nada na política do RN.
E complementa:
Na política norteriograndense babado vira bico e sebo tripa gordura sem pedir favor a ninguém,
Zé Ruela solta a sua gostosa gaitada.
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QUANDO SERÃO JULGADOS OS RECURSOS SAL GROSSO?
É PRECISO REVOGAR A LEI DA MORDOMIA DOS VEREADORES.
OS ALUNOS DAS ESCOLAS MUNICIPAIS BEBEM ÁGUA NÃO FILTRADA.
To contando os dias p essa dai vazar, quem é funcionário publico mais ainda!
Verdade?!
Agora entendi porque o Zé Buchudinho colocou na vitrola o forró TÔ TODO ME TREMENDO…
Será que eu estou todo me tremendo?
Para de rir, Zé Ruela.
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QUANDO SERÃO JULGADOS OS PROCESSOS SAL GROSSO?
É PRECISO REVOLGAR A LEI DA MORDOMIA DOS VEREADORES.
Suponho que seja de bom alvitre os candidatos ao governo começarem a dançar a música do “Mal menor”:
“Quem da Rosa se afasta, por temor ou covardia…
pensando não ter maior votação com sua presença…
está muito enganado, achando que é sabedoria…
e, até com meu violão, venho pedir licença…
para dizer que lhe está longe a governadoria…
Há uma lenda muito antiga, que circula no sertão…
se você, , meu “cumpadre”, é, agora, candidato…
corra, vá depressa se embrenhar pelo mato…
e só volte, só volte mesmo, se trouxer a Flor na mão!
Autoria desconhecida.
UM DESGOVERNO DESSE ,AINDA TEM CARA DE PAU DE PEDIR VOTO PARA ALGUÉM E, FORA A FAMÍLIA E OS BABÕES ,INCLUSIVE ALGUNS QUE COMENTAM AQUI ,TEM CORAGEM DE VOTAR NO CANDIDATO DESTA LÁSTIMA ? Ô POVO MASOQUISTA.
AS FOTOS FALAM!
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QUANDO SERÃO JULGADOS OS RECURSOS SAL GROSSO?