O secretário do Planejamento do estado, economista Wagner Araújo (PSB), tenta explicar com atitute pirotécnica (que não saiu do lerolero), o que deveria esclarecer em números. Não é fácil sua tarefa.
O Ministério Público quer que haja repasse da Conta Única do estado, que está sob sua responsabilidade, de mais de R$ 64 milhões para a Conta da Secretaria da Saúde. A grana está contingenciada (retida, para simplificar a linguagem técnica).
Ocorre, querido internauta, que esse dinheiro existe apenas em papel contábil e em números virtuais. A tese das "dez garrafas e cinco tampas" a que me referi no final de semana, continua valendo. Não há dinheiro suficiente para cobrir todas as despesas regulares e novas do estado. É um tira daqui, para colocar ali.
Wagner reagiu à pressão afirmando que visitaria todos os hospitais do estado, para acompanhar o trajeto do dinheiro. Factóide. Só isso. Até agora ele sequer botou os pés fora do seu gabinete para esse "tour" patético.
A resposta para o que é cobrado é em "money", dinheiro vivo, só isso. Tem ou não tem?
O imblóglio está só começando. Já disse e repito: o estado quebrou.
Veja AQUI comentário anterior sobre o caso.
Todos os anos é assim, nesta administração estadual, e principalmente em ano de eleição: O Orçamento acaba em Setembro, além dos limites de despesa. Agora empenhos só em Março, até lá é empurar com a barriga. Quero ver como vai ser no final desta administração em 2010.