Por Laurita Arruda (Blog Território Livre)
A crise entre Judiciário e Executivo do Rio Grande do Norte contava com a atuação do presidente da Assembleia Ricardo Motta (PMN) como bombeiro/interlocutor. Não mais!
Motta cansou da falta de perspectiva para possível entendimento.
Na próxima quinta, a Assembleia Legislativa receberá o secretário de planejamento Obery Rodrigues para falar sobre as finanças do RN; quebrado ou não…
Conheço o ciclotímico C.A desde o ano de 1972, e sei por fontes fidedignas que o mesmo é o mais exímio queimador de pontes para o diálogo, para o armistício. Nesse contexto, ele se torna inigualável, posto que detentor de inexpugnável índole mandonista, o que o induz a vislumbrar os que privam de sua presença, mesmo que de forma efêmera, como simples serviçais, em que ele ufana o peito e arrota asquerosas manifestações ditatoriais de aldeia política tupiniquim. Tem razão o jornalista Carlos Santos, quando em emblemática comparação sentenciou, de forma sincronizada e peremptória: Mossoró não é o RN, e a prefeitura de Mossoró não é o governo do estado. Mais ou menos assim.
Não concordo, se C.A for Carlos Augusto, que ele impeça armistícios. Ele não é “detentor de inexpugnável índole mandonista”. Sem querer ofender e, com todo o respeito, esta frase parece proferida por “Zico Rosado”, da novela Saramandaia. Na verdade, Carlos Augusto é, simplesmente, um gênio na política e tem uma perspicácia prodigiosa.