sábado - 11/11/2017 - 22:30h
Mossoró

Servidor sem reajuste acusa governo de inchar prefeitura

Governo e entidade tiveram reunião sem avanço (Foto: PMM)

“A prefeita Rosalba Ciarlini (PP) quer que o servidor efetivo pague a conta da Prefeitura de Mossoró com os comissionados e contratos”. A frase é viralizada nas redes sociais pela presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM), Marleide Cunha.

A entidade reuniu-se à tarde passada com representantes do governo para tratar de impasse financeiro entre os servidores e a gestão municipal. Saiu decepcionada.

A promessa de dar pelo menos um reajuste salarial de 3,93%, aos servidores, encolheu mais ainda.

Durante a reunião foi explicado que o município não pode conceder nenhum tipo de reajuste, já que ainda está acima da Lei de Responsabilidade Fiscal.  “Recebemos da gestão passada o município com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) em 64%. Atualmente o município compromete um pouco mais que 54% da sua receita com despesa de pessoal. Então, tendo em vista essa situação, não se pode fazer nenhum tipo de reajuste salarial. Isso foi explicado e apresentado inclusive com os números”, explicou Anselmo Carvalho.

Também asseverou que houve recuo na receita do erário.

O Sindiserpum vem de uma greve pífia, sem qualquer resultado prático. Parece sem forçar para reagir ao discurso e aos argumentos do governo.

Leia também: “Greve sindical” chega ao fim de forma melancólica AQUI;

Leia também: Arrocha, Rosalba! AQUI.

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Categoria(s): Administração Pública / Gerais

Comentários

  1. Amorim diz:

    Diente da conjutura atual estou “acioso” pra que chegar dezembro de 2017 afim de receber o salário !
    Mas de dezembro de 2016 e com parte de 13*
    Em tempo: sou muito otimista né?
    Ps: tudo indica que já paguei ao Leão imposto de vencimentos que NÃO recebi!
    Giorgio de Chirico perde!

  2. Adílio diz:

    Olhando a composição da mesa na foto, um pensamento me vem à cabeça: Pobres servidores!

  3. Adílio diz:

    Há muito tempo venho dizendo que a discussão envolvendo a gestão municipal e esse “sindicato” não terá qualquer efeito prático na vida dos servidores municipais, que são indiscutivelmente usados como massa de manobra. E o motivo é muito simples. Não há interesse, de ambas as partes, de valorizar o servidor. Enquanto a atual gestão desrespeita a Constituição Federal ao negar a aplicação do art. 37, X e não conceder a revisão remuneratória para repor a perda inflacionária de 9,22% (valores atualizados até ontem), o “sindicato” é extremamente despreparado para discutir à altura da importância que o assunto merece. Os próprios servidores sabem disso e a prova está no notório esvaziamento das assembleias convocadas pela diretoria.

    Igualmente conhecedora da incapacidade do “entidade sindical”, a atual gestão alega motivos inexistentes para negar um legítimo direito garantido na Constituição Federal. Foi o que aconteceu na última reunião.

    Dessa forma, cabe aos próprios servidores manifestarem-se e explicarem à população que os direitos por eles solicitados é garantido pela Constituição e não há qualquer vedação na LRF que, na verdade, autoriza expressamente o que está sendo pleiteado.

    Portanto, está na hora de a atual gestão mudar o discusso e o “sindicato” parar de só fazer ‘zoada’ e aprender a argumentar. Senão, como dito no início, os servidores continuarão com seus direitos violados e sendo usados apenas como massa de manobra.

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