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sábado - 08/02/2020 - 18:22h
Reforma da Previdência

Servidores racham entidades e buscam negociação direta

Última greve do professorado terminou em março de 2017 (Foto: arquivo)

Servidores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) encaminharam um pedido ao Gabinete Civil do Governo do Estado do RN: o adiamento do envio da proposta ao Poder Legislativo, previsto para a próxima terça-feira (11/02).

O grupo encaminhou documento ao Gabinete Civil com a assinatura de 40 servidores, entre docentes e técnicos-administrativos. A ideia é ganhar mais tempo para construção de uma proposta de ajustes no modelo apresentado pela equipe econômica do Governo. Assim, acabam rompendo decisões internas de associações classistas da instituição.

Servidores de outras categorias também têm encaminhado propostas ao governo.

Confira a íntegra do documento encaminhado:

Ao Sr. Raimundo Alves – Chefe do Gabinete Civil do Governo do Estado do Rio Grande do Norte

Cientes da importância do debate e do impacto que a reforma da previdência estadual terá na vida do servidores públicos do Rio Grande do Norte, nós, servidores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) que subscrevemos este documento, solicitamos ao Gabinete Civil a ampliação do prazo de recebimento de sugestões e propostas que contribuam com a construção de um modelo de reforma previdenciária mais justa, antes do envio do projeto à Assembleia Legislativa.O pedido se justifica pela necessidade de mais tempo para que uma equipe de servidores da universidade elabore uma proposta fundamentada sobre a necessidade de mudanças em alguns pontos contidos na atual proposta de reforma apresentada pela equipe econômica do Governo do Estado.

Nota do Blog – A iniciativa é compreensível. O grupo entende que seus sindicatos tomaram posição recalcitrante contra uma reforma que não terá recuo do governo e que será aprovada, com menor ou maior prejuízo aos servidores.

Querem reduzir esses ônus negociando, política adotada por outros sindicatos que estão conversando com o governo, ao contrário de pelo menos 11 que passaram a se recusar ao diálogo.

Na maior greve da Uern, que durou 147 dias (2015), deixou exemplo amargo: quem negociou diretamente com a gestão Robinson Faria (PSD) – os técnicos administrativos – conseguiu pelo menos o benefício da lei do auxílio transporte (4 de dezembro de 2015 – veja AQUI). O professorado fincou pé e não levou absolutamente nada.

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Categoria(s): Administração Pública / Gerais / Política

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