A Associação Médica Brasileira (AMB) e a Associação Paulista de Medicina (APM) divulgam os resultados da 1ª Pesquisa Violência contra a Mulher Médica. Realizada pela plataforma on-line Survey monkey, por 1.443 profissionais, no período de 25 de outubro a 16 de novembro de 2023, traz à luz uma realidade chocante: a começar pelo fato de que sete em cada dez entrevistadas relatarem já ter sofrido algum tipo de preconceito no ambiente de trabalho.
Assédio explode
Fica próximo a 8 em 10 – mais exatamente 77,75% – as que testemunharam ou souberam de episódios de preconceito às mulheres médicas em seu ambiente de trabalho.
É altíssimo também a quantidade de vítimas assumidas de assédio moral e/ou sexual: 62,65%. E das 1.443 entrevistadas, 74,08% testemunharam ou souberam de casos contra colegas.
A gravidade é marca de todas as informações consolidadas na pesquisa. Uma em cada duas médicas (51,14%) já sofreu agressões verbais ou físicas. Cerca de metade delas chegou a efetivar denúncias. Contudo, somente 5,4% das queixas tiveram desdobramentos.
Conheça os resultados completos da pesquisa neste link.
Margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
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Ora ora, grande novidade expressada no bojo da nominada pesquisa, nas manifestas e ainda violentas ordens no bojo do Patriarcado dito Cristão e das relações sociais e de trabalho…!!!
Não percamos de vista que o Conselho Federal de MEDICIANA (CRM) DEU ABSOLUTO E INCONDICIONAL APOIO AS DEMANDAS IMOBILISTAS, MISÓGINAS, EXCLUDENTES E GENOCIDAS DE UM TAL JAIR MESSIAS BOLSONARO E SUA FAMILICIA , ESPECIALMENTE QUANDO DA PANDEMIA DA COVID – 19.
Demais disso, igualmente oportuno sublinhar do viés reacionário, corporativista e machista no estuário da classe médica, ainda vista e reverenciada pelo senso comum com deuses inatacáveis e infalíveis. Uma espécie de Capitães Hereditários na ordem politica e social da medicina mercantilista tal qual os Donatários de antigamente.