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terça-feira - 25/08/2015 - 18:14h
Duplo patrocínio

Sindicato é visto com atuação suspeita para fim de greve

A diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM), controlado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), viveu mais um episódio embaraçoso. Foi hoje.

Assembleia geral da entidade para decidir destino de greve, terminou com uma série de situações onde não faltam indícios de “duplo patrocínio”, linguagem do Direito.

Dirigentes do Sindiserpum estariam defendendo a categoria grevista e os interesses do partido no Governo do prefeito Francisco José Júnior (PSD).

Houve aprovação de fim da greve, mesmo com contestação de muitos associados, devido suposta indução de voto e participação de pessoas que mesmo servidores, não estavam envolvidas na paralisação da Saúde.

O placar foi 145 a 128 para o fim da greve.

Na Prefeitura foi montado um esquema para “despejar” servidores comissionados e aliados na assembleia, para que pudessem assegurar o fim da greve. A estratégia deu certo.

Ano passado, em plena campanha eleitoral, o Sindiserpum também ficou sob suspeição ao finalizar outra greve. Provocou revolta e desconfiança.

Com essa nova situação, é provável que passe a conviver com uma oposição interna mais forte e contestadora.

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Categoria(s): Política

Comentários

  1. João Claudio diz:

    Você conhece algum sindicato que não tenha dois pesos e duas medidas? Duas faces?

    Nunca me filei a nenhum sindicato, e nunca fui prejudicado pela falta deles. Para minha revolta, era descontado no meu contra cheque, o valor de um dia trabalho, uma vez por ano. Eu ficaria mais feliz se o patrão me falasse que iria queimar o dinheiro.

    XÔ, sindicatos. XÔ!”. Se afasta de mim, carniça.

  2. rraimundo nonato sobrinho diz:

    Raimundo Nonato
    10 h ·
    Boa noite meus amigos do FACE.
    Hoje foi um desses dia para ficar na memoria dos servidores por muito tempo, quem sabe, anos.
    Tivemos uma assembléia, e na pauta a greve dos servidores municipais “saúde na maioria”, que se arrastou por 85 dias. Alguns comentava que era o fim da greve, mais nós que estávamos no pelotao de frente nao podia imaginar que teríamos o mesmo destino da última greve de 2014. E tivemos:
    Logo de início, na abertura o discurso da presidente, e a certeza que a greve tinha terminado no dia anterior, no encontro do sindicato com os representantes do prefeito. Apesar do discurso forte, “um shou a parte”, nas entrelinhas, dava para perceber que ela já tinha conhecimento do resultado daquela assembléia, que era o fim da greve. Tudo igualzinho como em 2014. Pressao, insinuaçoes, e ameaças, sempre se referindo a justiça, com um teor de terrorismo, quando tentava nos intimidar com a perda de algumas vantagens que nem existem.
    Quando o presidente de fato falou, nao foi diferente o mesmo discurso, tudo ensaiadinho com manda o figurino, e a certeza mais uma vez que quem saiu ganhando com a greve foi o sindicato e nao os servidores, muito menos a populaçao. Aí veio as inscriçoes, e atento mais uma vez aos gestos percebi mais uma vez que os protagonistas, nao tinha nenhum interesses de nos ouvi porque porque achava perda de tempo, e porque sabiam antecipado do resultado.
    A assembléia foi um sucesso de público, diferente das anteriores porque os interesses eram diferentes. Notava-se claramente a presença de intrusos ao movimento, e percebia-se também a força da canete que foi enviada pela gestao na presença dos cargos comissionados, servidores de diversas secretarias, até entao alheios ao movimento. aí fica a pergunta: Poderia servidores, comissionados que nao sao efetivos, que nao pagam a contribuiçao sindicato concorrer com os efetivos, votando contra os interesses dos efetivos. O Sindicado pediu a ausencia deles, mais porque nao suspendeu a Assembléia. Entendo que o sindicato foi conivente. Também entendo que nao era mais do interesse do sindicato continuar com a greve. O próprio presidente de fato do sindicato votou a favor do fim da greve. Um traidor.
    Este é um relato fiel do que foi a assembléia, que pois fim a um movimento paredista de 85 dias, repleto de traiçoes e ilegalidades.
    Mais quem sao os protagonistas deste movimento que durou 85 dias de sonhos, expectativas, prejuízo a populaçao, e fruastaçoes.
    Primeiro os ” representantes do sindicato”, Alguns servidores abnegados em defender a coletividade, e uma sociedade que precisa se integrar mais aos problemas que afetam a vida de todos nós.
    Segundo que poucos sao capazes de perceber que o que os sindicalistas estao defendendo com unhas e dentes nao é os servidores, nem tao pouco a populaçao, mais sim, a sua manutençao na frente do sindicato. Falo com conhecimento de causa porque sei o que o senhor Gilberto aprontou comigo.
    Nao falei isto antes em respeito aos servidores, e porque estávamos no meio de um processo, e que eu achei que seria inconveniente se falasse naquele momento.
    Um dia voltarei ao sindicato “mais com outro objetivo”, Nao com grevista paredista.
    Um grande abraço a todos, e boa noite
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  3. rraimundo nonato sobrinho diz:

    O PT devia restringir sua atuaçao simplesmente aos sindicatos.

  4. Antonio Augusto de Sousa diz:

    Quer dizer que o PELEGUISMO tá comendo solto nesse “sindicato”?? Pois diga, meu “bichim”!!

Trackbacks

  1. […] Em sua ótica, o papel do comando do Sindiserpum foi de claro trabalho contra o servidor – questão que o Blog levantou ontem (veja AQUI). […]

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