Figura popular numa Natal bucólica entre os anos 40 e 50, Zé Areias decide viajar ao Rio de Janeiro. Missão: visitar o amigo e recém-empossado presidente da República, Café Filho, para lhe pedir um emprego.
Dito e feito.
Apesar de um impasse inicial à entrada do Palácio do Catete, sede do governo, onde ninguém conseguia identificar "Joca", apelido com o qual tratava Café, ele finalmente obtém a audiência.
"Fique tranquilo, Zé; vou ajudá-lo", garante o presidente.
Pouco tempo depois, uma beldade pra lá de sensual, bem carioca, recebe o amigo do presidente para comunicá-lo: "O senhor vai pro Amazonas tirar leite (seiva) de madeira…"
Ela quis dizer ao nosso personagem, que ele iria à atividade extrativista da borracha. Mesmo diante da estonteante servidora pública, Zé despacha a oferta:
"Minha moça, quem tira leite de pau é b….." E complementa: "Diga a Joca que muito obrigado."
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