Poesia podre
Político, advogado, orador elouquente e um bom vivant por excelência, o ex-prefeito de Mossoró Raimundo Soares de Souza é interpelado por Ananias.
O interlocutor é um tipo popular em Tibau, praia-mor dos mossoroense. Vendedor de doces caseiros muito apreciados, ele é uma unanimidade nesse universo caiçara.
– Doutor Raimundo, faça aí um verso com "eu" – apela Ananias, tentando extrair algo da veia poética do ex-prefeito.
Sem qualquer vacilo, Raimundo parte pro improviso:
Eu sou amigo de Ananias
Ananias é amigo meu;
Eu como o c. de Ananias
Ananias não come o meu…
Diante do embaraço, o "homenageado" salta assustado e estrila:
– Ô homem da boca podre!!
Carlos: Ananias pediu a RDO.SOARES PARA FAZER um verso em que falasse nele pelo menos quatro vezes, e sem se sentir ou fazer de rogado o Prefeito tascou: EU ESTANDO MAIS ANANIAS,ANANIAS ESTADO MAIS EU, EU COMO O C DE ANANIAS E ANANIAS NÃO COME O MEU. Realmente falou quatro vezes o nome de Ananias. Mas, teve resposta de ananias: DR.RAIMUNDO LA VAI; SINHA SANTANA DE SEU ZEZIM, SINA MARICA DE ABREU, AINDA TENHO UMA FEZINHA DO RABO DO PREFEITO SER MEU. Ainda houve mais uns quatro versos, mas, confesso, eu não sei. Ananias era metido a poeta, vou pedir a NEWTON meu irmão e vou mandar para voce a letra, que com certeza, se BARTÕ GALENO, ou REGINALDO SOUBEREM, gravarão.
um abraço, RAFAEL DA AGROTEC