Destaca-se nas últimas horas em Mossoró, uma polêmica sobre a presença física do prefeito mossoroense Allyson Bezerra (Solidariedade) em sala cirúrgica, na manhã dessa sexta-feira (8), marcando início de um ciclo de centenas de cirurgias eletivas ginecológicas em mulheres carentes. O convênio entre Prefeitura de Mossoró e Hospital Maternidade Almeida Castro (HMAC) permitirá esse trabalho aguardado com muita ansiedade.
Em minha ótica, o jovem prefeito (29 anos) foi imprevidente – pelas mais variadas razões – ao ficar no local, poucos minutos que fossem. Seu entusiasmo pela realização de tão importante trabalho de saúde pública é compreensível, até porque fez parte de suas promessas de campanha, mas jamais deveria ter saído dos limites da razoabilidade. Razoável não foi, que se diga.
Ao mesmo tempo, não entendo como a direção hospitalar permitiu o acesso, apesar de se tratar da maior autoridade do município e subscritor do convênio. Com certeza, se fosse eu ou você que me lê, não ocorreria igual franquia. Não passaríamos da recepção.
A grande notícia do dia já bastava à boa propagação de imagem: são quase 800 cirurgias ginecológicas que serão feitas; 60 só esse mês (veja AQUI). Tem mulher na fila de espera por uma cirurgia há mais de 4 anos. Sofrimento torturante que passou “desconhecido” por muita gente, inclusive escamoteado por quem poderia ter agido e não o fez, vendo agora oportunidade à satanização do prefeito por esse episódio insólito.
A oposição de hoje (governista num passado recente) está certa em criticar. É seu papel, é seu dever e faz-se necessária sua existência. Bem mais meritório do que produzir fake news e fabricar páginas anônimas para achincalhes e agressões baixas contra o governante, familiares e aliados.
Houve deslize do prefeito. Isso é fato.
Sob a ótica da estratégia política, também é compreensível que alguns tentem desviar a discussão sobre o mais relevante desse enredo: o resgate da dignidade humana, com a esperança de restabelecimento de saúde a tantas mulheres filhas da pobreza. Quando puderam, não o fizeram, mesmo com meios para esse fim.
Espero que zerem de verdade a fila de cirurgias. Milhares de mossoroenses estão aguardando sua vez, de procedimentos ortopédicos a oftalmológicos. Chega de maus-tratos a essa gente que precisa ser cuidada com zelo e respeito.
Vamos ratificar: não se justifica que tenhamos mulher precisando de cirurgia há mais de quatro anos e só agora seja possível tratá-la com decência.
Repito: o prefeito foi descuidado e açodado. Critique-se.
Porém, du-vi-do que a paciente em questão esteja indignada com o episódio. Procurem-na e justifiquem o porquê de só agora, após tanto tempo, ela ter o direito à cirurgia que deverá devolver sua saúde. Vocês verão o que realmente lhe causará ira.
É isso.
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Concordo em gênero, número e GRAU..!!
Nosso prefeito, entendo que mais por inexperiência que de ma-fe, ousou sair dos trilhos da razoabilidade quando se fez de penetra, em ambiente exclusivo hospitalar,.
Adite-se que, mesmo sabedor que havia e há outras formas mais discretas, razoáveis e inteligentes de faturar politicamente com a inestimável colaboração para com a saúde coletiva das mulheres do país de Mossoró!
Por outro lado, o indisfarcavel oportunismo da dita e canalha oposição a atual administração, apenas referendar mais uma vez, o que foi o desastre e tragédia com que saúde do país de MOSSORO, deveras era tratada,mesmo tendo uma suposta médica a frente dos destinos da administração da cidade.
Imaginem pessoal, além de outras áreas, quantos milhões diria bilhões, não foram surrupiados desse mesmo setor, ou seja da saúde pública, quando das quatro administrações da Rosa espinhenta e autoritária Rosa ROSADUS….!!!
Um baraço
FRANSUELDO VIEIRA DE ARAUJO
OAB/RN 7318
O grande feito de retornar as cirurgias eletivas não pode ser ofuscado pela presença do jovem prefeito na sala de cirurgia. A indignação de alguns pela presença do prefeito na sala de cirurgia não se sustenta, pois estes mesmos nunca se indignaram pela falta dessas importantes cirurgias. O importante é que as mulheres voltaram a ter a dignidade de poderem ser atendidas pelos cirurgiões. Que assim continue.
Oi amigo Carlão, matéria perfeita!
Não irei comentar pormenores inerente a mesma.
Só acrescentar o seguinte:
Se o prefeito pecou, pecaram com ele as seguintes figuras: a secretária municipal de saúde (se estava presente ao ato), a interventora da maternidade Almeida Castro, o secretário municipal de Comunicação (se estava presente ao ato e não ter alertado o prefeito), e na minha ótica pecado maior ficou para o médico cirurgião, que deve possuir por formação todo conhecimento técnico e ético à ser usados por ocasião de um ato cirúrgico.
Me informaram que o médico responsável pela cirurgia da paciente do momento, é o delegado regional do CRM/Rn, o que achei ainda mais incrível.
O mais amigo Carlão, bastante se faz os envolvidos procurar ler os artigos que tem como título “VAIDADE DAS VAIDADES ” um de autoria do saudoso Rafael Negreiros (Gazeta do Oeste/Mossoró) o outro, do grande jornalista Macauense Vicente Cerejo (Jornal de Hoje/Natal), todos mostram o perigo palavra VAIDADE.
Chamar alguém de penetra já ultrapassa os limites.
A esquerdalha no Brasil vai às ruas nuas e cagando e tudo isso é normal?
Vai-te
Concordo integralmente, foi um deslize, talvez até maior da direção da unidade de saúde que em tese conhece as regras. Caso não tenha tido a permissão da paciente. Nada mais do que isso!
No entanto, não se sustenta a crítica feita pela ala da oposição que há pouco tempo foi situação, teve oportunidade ver fazer e não fez. Ao contrário, tratou seres humanos a condição de animais por tantas vezes.
Algo se precisa registrar: Um feito importante que precisa ser ressaltado é o fato de o atual chefe do poder executivo ter viabilizado as 800 cirurgias ginecológicas em menos de um ano, fazendo cessar esperas, criando esperança em mulheres que há 4 anos se encontravam sob abandono.
Igualmente não se sustenta a crítica sensacionalista feita pela vereadora Marleide, tão compartilhada por seus eleitores. A postagem de Marleide ( a quem respeito e até admiro a trajetória) foi uma vergonha, um desatino sem medida. Chamar o gestor ( diga-se um gestor esforçado e trabalhador) de palhaço, egoísta, narcisista, autoritário por conta do episódio é no mínimo insensatez.
Sem comentário. Apenas um som. É que estou curtindo aqui em Tambava mais um ‘ponto facultativo’. Estou do jeito que nasci. Ela, também. Entende?
Ouçam o som que eu dedico ao menino pobrezinho e aos invejosos que não veem a hora do menino tropeçar e cair.
Som nas caixas.
‘Na Sala de Cirurgia’, by Odair José.
– Mô, cê quer dizer alguma coisa aos leitores do blog? Não? Ok! Ela tá dizendo que não quer aparecer, mas tá fazendo aquele ridículo coraçãozinho com as mãos e mandando beijinhos no ombro.
Misercórdia!
Como médico e cirurgião que sou, a presença do nosso prefeito na sala de cirurgia é inadimissivel.
O cirurgião na liturgia do cargo é o chefe da equipe; só entra na sala com sua permissão e de acordo com a necessidade.
Tenho a vaga impressão que estes valores foram esquecidos.
Mas tudo bem, quando o Conselho Federal de Medicina nos enverga…fazer o que?
Um bom dia.
Em tempo, entrou com a “roupa do corpo” com o capote por por cima.
Sem comentários.
Bom dia.
Boa Noite escriba de província
Sem arrodeios; apenas um vacilo dos 29 anos de idade associado a inexperiência, somando-se a pecaminosa falta de atenção dos assessores capazes de evitar esse leve estrago político. Que fique a lição ao jovem gestor. Tudo passa, porém, nem tudo é possível, existem limites.
Nada mais.