• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
quinta-feira - 08/11/2012 - 21:23h
Governo Rosalba

“Porteira fechada” é sonho difícil do PMDB

Os “espaços” que o Governo Rosalba Ciarlini (DEM) deseja oferecer ao PMDB, até por uma questão de sua própria sobrevivência, será com a “porteira fechada”?

A pergunta é pertinente.

No modelo administrativo rosalbista, a centralização é uma marca irremovível. Tem sido assim na gestão estadual, como fora nos governos municipais em Mossoró.

Uma das queixas de ex-auxiliares e alguns que resistem em suas cadeiras, é justamente a falta de autonomia e o controle de atos até banais, nas mãos do ex-deputado estadual e agora secretário-chefe do Gabinete Civil, Carlos Augusto Rosado (DEM).

Nota do Blog – A expressão “porteira fechada” em nossa política, significa autonomia para nomeação de todos os cargos daquela secretaria (ou ministério, se fosse o caso).

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sábado - 03/11/2012 - 07:45h
Governo Rosalba

Minirreforma pode fortalecer PMDB e PR

O Governo Rosalba Ciarlini (DEM) não deve ficar “apenas” na nomeação do ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) na chefia do Gabinete Civil. Outras peças tendem a ocupar cargos na gestão, numa espécie de minirreforma.

As sondagens começaram.

As acomodações vão seguir critério mais político do que técnico, mesmo que feitas com nomes de maior qualificação burocrática.

Partidos como PMDB e PR, que saíram bastante fortalecidos nas eleições municipais, têm cacife para indicações.

O governo tem-os como indispensáveis à governabilidade e ao futuro sucessório em 2014.

Se houver abalo nessa coabitação, Rosalba estará inviabilizada para o projeto de novo mandato.

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sexta-feira - 02/11/2012 - 17:11h
Faz-de-conta

Conselho Político morre sem nunca ter existido

Alguém aí ouviu falar no Conselho Político do Governo Rosalba Ciarlini (DEM)?

Anunciado no dia 24 de abril deste ano em Brasília, com o suposto objetivo de auxiliar Rosalba na gestão das crises que se alastram no governismo, contenciosos que emperram sua gestão, ele nunca existiu de fato ou direito.

A governadora listou à ocasião, quem faria parte do colegiado, além dela: o seu marido e ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), tido como “governador de fato”; o senador José Agripino (DEM), ministro-senador Garibaldi Filho (PMDB), deputado federal Henrique Alves (PMDB), presidente da Assembleia Legislativa Ricardo Motta (PMN) e deputado federal João Maia (PR).

Em mais de seis meses de “existência”, o Conselho Político nunca se reuniu por completo em Brasília ou no Rio Grande do Norte. Existiu sem nunca ter existido.

E com a nomeação de Carlos Augusto para a chefia de Gabinete Civil da governadora, esta semana, o conselho chefa ao fim de vez.

Carlos cumpre o papel que caberia ao colegiado, agora com um cargo visível e oficial no governo.

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terça-feira - 30/10/2012 - 10:22h
Constatação

Governo perde auxiliar ‘honesto, respeitado e experiente’

Ex-consultora-geral do Estado na própria administração Rosalba Ciarlini (DEM), Tatiana Mendes Cunha resolveu comentar a exoneração de Francisco Melo da Controladoria Geral do Estado.

A portaria foi emitida hoje.

– Com a exoneração de Francisco Melo, servidor do TCU (Tribunal de Contas da União), o Rio Grande do Norte perde um Controlador Geral honesto, respeitado e experiente. Sem concessões! – proclama Tatiana em seu endereço na rede de microblogs Twitter.

Nota do Blog – Melo foi substituído por José Anselmo de Carvalho Júnior, alguém da absoluta confiança do novo secretário-chefe do Gabinete Civil, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) – marido da governadora.

Isso basta!

É um predicado que Francisco Melo não possuía aos olhos de Carlos e da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

Isso basta!

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terça-feira - 30/10/2012 - 09:28h
Nomeação

Carlos passa a ser, oficialmente, homem forte de Rosalba

Agora é prego batido, ponta virada.

Depois de meses de gestação e muito encolhe-estica, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), marido da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), assume um cargo oficialmente em seu governo.

Sai dos bastidores e, sobretudo das “sombras”, para ganhar corpo na Chefia do Gabinete Civil. Vira, de fato, o homem forte do governo. Sua própria cara e alma.

Torna-se visível.

O Diário Oficial desta terça-feira (30) traz  a nomeação do Carlos, em substituição ao professor José Anselmo de Carvalho Júnior.

O substituído é nomeado como controlador-geral do Estado, em lugar de Francisco Melo.

Ainda hoje, o Blog traz detalhes de bastidores sobre esse assunto e um histórico da vida de Carlos Augusto no poder público, que remonta aos anos 70.

Aguarde.

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segunda-feira - 29/10/2012 - 17:25h
Ao lado

Carlos Augusto será nomeado ao Gabinete Civil

Do Blog Virgínia Coelli

A nomeação dele para a chefia do Gabinte Civil deve sair amanhã.

Com a nomeção de Carlos Augusto, marido da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), outras mudanças devem ser feitas na equipe.

Comenta-se a troca de nove secretários.

O PMDB vai ser convidado a entrar de cabeça no governo da Rosa.

Aliás, essa é a estratégia do governo.

Envolver ao máximo o partido de Henrique Alves e Garibadi no governo de Rosalba Ciarlini.

Eles vão topar????

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domingo - 21/10/2012 - 19:21h
Balanço de 2012

Grupo de Larissa precisa definir seu futuro

Derrota eleitoral de deputada ainda a deixou com bom "capital", mas que poderá se desmanchar logo

Qual o futuro do grupo da deputada federal Sandra Rosado (PSB) e da deputada estadual Larissa Rosado (PSB), após contabilizar a quinta derrota consecutiva à Prefeitura de Mossoró, neste ano?

A pergunta é pertinente, haja vista que nunca – em cinco campanhas consecutivas – esteve tão perto de ganhar a municipalidade. Perdeu por pouco, mas perdeu – novamente – em 2012.

Larissa teve bom capital de votos, mas fuguro é incerto (Eduardo Kennedy)

Larissa teve bom capital de votos, mas futuro é incerto (Eduardo Kennedy)

Nas cinco últimas edições da disputa municipal, o esquema da atual governadora Rosalba Ciarlini (DEM) foi quem levou a melhor: com a própria Rosalba (duas vezes), Fafá Rosado (DEM), com dois êxitos eleitorais e agora a vereadora Cláudia Regina (DEM).

O grupo de Sandra perdeu em 1996 com ela, em 2000 com Fafá (que fazia parte do seu sistema) e nos anos de 2004, 2008 e este 2012, com a deputada estadual Larissa Rosado, sua filha.

Eleições de 1996 (Fonte: Agência Herzog):

– Rosalba Ciarlini (PFL) – 57.407 (52,64%);
– Sandra Rosado (PMDB) – 26.118 (28,50%);
– Jorge de Castro (PT) – 4.878 (5,32%);
– Valtércio Silveira (PMN) – 3.237 (3,53%);
– Brancos – 1.549 (1,69%);
– Nulos – 3.802 (…);
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 31.289 (24,14%).

Larissa ainda têm fôlego e ânimo para a quarta campanha consecutiva? E por que Larissa tem que ser candidata novamente a prefeito em 2016?

O “rosadismo”, base de onde  nasceu a derivação do “rosalbismo” (neologismo relacionado à Rosalba Ciarlini), praticamente dividiu ao meio a preferência do eleitorado com o governismo, na eleição deste ano. Tem muito a lamentar, e alguma coisa a comemorar.

O estrago já foi maior. Mesmo assim, talvez seja a hora de parar e fazer um balanço dessas lutas, estratégias e se submeter a alguma reciclagem.

Os números das eleições 2012 não são dos piores, num comparativo com as quatro contendas anteriores, pois houve profundo decréscimo na vantagem que o rosalbismo vinha impondo a cada pleito.

Em 1996, Rosalba venceu Sandra com 24,14 pontos percentuais de maioria, ou seja, 31.289 votos. Em 2000, Rosalba elegeu-se pela terceira vez à prefeitura, atropelando a enfermeira Fafá Rosado (apoiada por Sandra), com 14.839 votos (14,19%). Em 2004, cooptada pelo rosalbismo, Fafá deixou Larissa Rosado (então no PMDB) em segundo lugar, com 23.075 votos de maioria (19,61%).

Já em 2008, a mesma Fafá reelegeu-se com 19.018 votos  de vantagem (16%). Agora, Cláudia Regina, vereadora apoiada por Rosalba, bateu Larissa com 5.295 votos (3.93%). Dos males, o menor, não obstante a frustração de outra queda.

Eleições de 2012 (Fonte: Agência Herzog e TSE):

Cláudia Regina (DEM) – 68.604 (50,90%)
Larissa Rosado (PSB) – 63.309 (46,97%)
Josué Moreira (PSDC) – 1.932 (1,43%)
Raimundo Nonato Sobrinho (Psol), “Cinquentinha” – 948 (0,70%)
Edinaldo Calixto (PRTB) – 0 (0%)
Votos Apurados – 143.853
Votos Válidos – 134.793 (93,70%)
Votos em Branco – 2.323 (1,61%)
Votos Nulos – 6.737 (4,68%)
Abstenções – 21.122 (12,80%).
Maioria de Cláudia Regina sobre Larissa Rosado: 5.295 votos (3.93%).

Os números atestam essa “divisão” de espaço em Mossoró, mas é uma conquista que pode ter efeito muito passageiro ou de valor meramente pontual, diante de desafios vindouros, como a própria campanha ao Governo do Estado em 2014.

Se a gestão de Cláudia Regina empinar e levantar voo, além da própria administração de Rosalba, esse “bolo” tende a sofrer novo desnível bem favorável ao governismo. E quem se lembrará de Larissa ou suscitará a tese de que ela seria um “nome bom” para prefeito? A volta de Larissa pode virar uma lenda, um sebastianismo do semi-árido.

Nas eleições que estão por vir, Sandra e Larissa vão ter que finalmente assumir sua porção oposicionista ou outra vez adotarem o risco da postura “meia-boca”, como fizeram nas eleições ao Senado em 2006 e ao Governo do Estado em 2010, em que Rosalba foi a vencedora. Precisam medir as consequências da escolha a ser feita.

Apoiaram Rosalba de forma velada em Mossoró em 2006, o que lhe garantiu meios para ser senadora contra o então senador e candidato à reeleição, Fernando Bezerra (PTB), supostamente o nome do rosadismo.  Em 2010, praticamente cruzaram os braços para o governador e candidato à reeleição Iberê Ferreira (PSB). Rosalba elegeu-se.

Rosalba e Cláudia: renovação fortalecida (Carlos Costa)

Em ambas campanhas, as “duas bandas” Rosado firmaram aliança e acertos nos subterrâneos, que a chamada massa-gente não percebeu. Nem era para perceber. Ficou o faz-de-conta de disputas. Coisa de família, claro.

Nome a vice

Na contenda municipal, entretanto, o arranjo cantado em prosa e verso por algumas vozes, de que haveria “acordão” para eleger Larissa (por ser uma Rosado pura), não prevaleceu. Rosalba e seu marido, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), primo de Sandra, novamente impuseram derrota aos adversários e os deixaram a ver navios.

Importante que também não seja ignorado um nome novo no tabuleiro político: Cláudia Regina. Ela é a renovação e a oxigenação do rosalbismo, mesmo que contra a vontade dos seus líderes, que não a queriam como candidata, mas foram obrigados a aceitá-la.

Cláudia não é Fafá Rosado, que por maior esforço demonstrado para ter luz própria, vai terminar sua gestão como satélite de Rosalba.

Se o sistema de Sandra pensa mesmo em algum dia chegar à prefeitura, não será apoiando às claras ou furtivamente a reeleição de Rosalba em 2014 que conseguirá o feito. Ou será que acredita num apoio à Larissa em 2016, em troca dessa nova camaradagem?

Para 2014, se o rosadismo não enfrentar Rosalba, até mesmo viabilizando um vice na chapa oposicionista ao governo, lhe dará combustível adicional para a batalha provinciana de 2016.

Papai Noel na Lapônia ainda vá lá, em Mossoró, é piada sem graça.

* “Sebastianismo” é um lenda propagada em Portugal logo após o desaparecimento de Dom Sebastião (1554-1578), segundo a qual este rei, como um novo messias, retornaria para levar o país a outros apogeus de glórias e conquistas. Ele nunca reapareceu.

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domingo - 14/10/2012 - 12:35h
Cláudia Regina - prefeita

O tempo e os meios para uma vitória emblemática

Sucessão mossoroense deste ano tem bastidores de guerra e lances com personagens de peso

O relógio digital no celular do editor desta página apontava pouco mais de 10 horas. Estávamos no dia 6 de setembro de 2012. Faltava menos de um mês às eleições municipais, ocorridas no dia 7 de outubro.

Uma rosalbista amiga liga, em tom aliviado, para exaltar a publicação de números da terceira e última rodada de pesquisas da parceria Blog do Carlos Santos e Instituto Consult, veiculadas àquele dia. Ela esperava uma diferença maior pró-Larissa Rosado (PSB), como o próprio comando de campanha da candidata governista Cláudia Regina (DEM) espalhara nas redes sociais, numa tentativa de “adivinhar” e desacreditar a sondagem.

Cláudia teve vitória confirmada por boca-de-urna interna no dia 7 (Carlos Costa)

A conversa amena é seguida de duas perguntas esperadas e encadeadas:

– O que você acha? Dá pra “nós” vencermos?

A resposta é a mesma que a própria matéria “Retratos de uma disputa concorrida à Prefeitura de Mossoró” (clique AQUI) indicava no dia 8 de setembro, analisando a série de pesquisas Blog/Consult, pré-campanha e a própria campanha em si. “Há tempo e meios, mas o favoritismo de Larissa continua”, foi-lhe respondido.

“Estamos diante de um prélio eleitoral disputado e o vencedor (a) tende a superar o principal concorrente com uma margem modesta de votos. Se os fatos fugirem a essa estimativa, creditaremos isso a algum fenômeno que possa ocorrer na reta final de campanha, um “fato novo” em forma de hecatombe”, asseverava a matéria avaliando àquele mês o cenário que se avizinhava em outubro. Na mesma postagem, era analisado o perfil das candidaturas e campanhas e como cada uma poderia chegar à vitória – ou não.

No dia 7 de outubro, a vereadora Cláudia Regina – nome do rosalbismo ao pleito – vencia as eleições e derrotava Larissa Rosado, com 50,90% dos votos válidos (68.604 votos), deixando a contendora com 46,97% dos votos válidos (63.309 votos).

Cláudia Regina (DEM) – 68.604 (50,90%)
Larissa Rosado (PSB) – 63.309 (46,97%)
Josué Moreira (PSDC) – 1.932 (1,43%)
Raimundo Nonato Sobrinho (Psol), “Cinquentinha” – 948 (0,70%)
Edinaldo Calixto (PRTB) – 0 (0%)
Votos Apurados – 143.853
Votos Válidos – 134.793 (93,70%)
Votos em Branco – 2.323 (1,61%)
Votos Nulos – 6.737 (4,68%)
Abstenções – 21.122 (12,80%).
Maioria de Cláudia Regina sobre Larissa Rosado: 5.295 votos (3.93%)

A primeira matéria deste Blog, que dissertava sobre as convenções dos dois principais blocos rivalizantes na luta à Prefeitura de Mossoró, sob o título  “Convenções mexem com militantes e dão início à campanha” (clique AQUI) apontava como a corrida eleitoral seria dura. Foi no dia 1º de julho. Cada contendor deveria estar preparado para um esforço sobre-humano ao lado de sua tropa.

Larissa repetiu situação vivida por Garibaldi

A campanha mossoroense deste ano é um divisora de águas. Praticamente quebra um ciclo de Rosado na cadeira de prefeito, mesmo que na retaguarda e na chancela exista uma de suas vertentes, o denominado rosalbismo, simbolizado pela governadora Rosalba Ciarlini Rosado (DEM).

Também desmitifica versão de que as duas bandas Rosado produziam uma farsa para eleição de Larissa Rosado. Bobagem que este Blog nunca alimentou para esse pleito. Quem se submeteria ao jugo do outro líder político? Quem?

O líder rosalbista e ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), marido da governadora, repetiu diversas vezes entre auxiliares de sua confiança: “Eu não posso perder a Prefeitura de Mossoró para Sandra (sua prima do PSB, adversária e mãe de Larissa)”.

Admitia derrota em qualquer um dos outros 166 municípios do Rio  Grande do Norte.

Sobre Larissa – “Previsível que uma candidatura posta há bem mais tempo, com todas as pesquisas da pré-campanha lhe dando dianteira, entrasse na frente nessa maratona. É isso que ocorre com Larissa Rosado. Faz uma campanha de “manutenção”, de ajustes, sem necessidade de espasmos para cima, porém com cuidado para não sofrer desnutrições diretas”, comentava o Blog na matéria especial de 8 de setembro.

Sobre Cláudia – “Mesmo em desvantagem, alguns fatores a ajudam a encurtar a maioria que Larissa lhe impôs inicialmente: é de fato, uma candidata qualificada à disputa e tem à retaguarda as estruturas dos Governos do Estado e do Município,” sublinhava a mesma postagem àquela data.

É infantil, absolutamente primário, se definir a autópsia eleitoral da candidatura de Larissa Rosado pela véspera do pleito. O choro é livre, também, quanto ao argumento de que “o dinheiro comprou” o mandato da adversária.

O triunfo de Cláudia, da mesma forma, não está plasmado nesse trecho temporal tão curto. Não foi no sábado que a vitória foi resolvida. Os bastidores revelam uma batalha titânica pelo voto, de lado a lado, sem limites, sem qualquer fadiga ou prudência ética – que começou bem antes e foi se afunilando.

“Eleição, com data definida em anos de antecedência, é como competição olímpica: o atleta tem que se preparar para chegar  no auge de sua forma àquele dia da competição. É um esforço para se atingir a plenitude de suas condições neuromusculares e psicológicas. Numa corrida de 1.500 metros não existe um metro a mais. São só 1.500 metros”, assinalava um dos trechos da reportagem especial ainda em julho, com o título “Convenções mexem com militantes e dão início à campanha” (já com link acima).

Além de pesquisas utilizadas – pelas duas coligações – como ferramentas de indução ao voto, também existiram duelos à não-publicação de outras tantas. Pelo menos duas pesquisas foram sustadas pelo governismo – Start e Datavox – devido números desfavoráveis. Em nenhuma delas Cláudia apareceu em primeiro lugar, em todo o período de campanha, mesmo as contratadas pelo governismo – publicadas ou não.

Veja AQUI todas as pesquisas registradas e publicadas na campanha.

No sábado (6) desembarcou a última pesquisa do período na mesa de Carlos Augusto. A empresa contratada trabalhou durante toda a pré-campanha e parte da campanha para Larissa, mas “mudou de lado” nas semanas finais. Seus números apontaram mais de 2,40 pontos percentuais de maioria para a oposicionista sobre Cláudia.

O alento veio pouco além do meio-dia do domingo (7), data das eleições. Uma boca-de-urna deu – pela primeira vez – vantagem de Cláudia sobre Larissa Rosado. Ânimos renovados e a quase certeza de vitória, com cerca de 7 pontos percentuais de vantagem.

A coligação de Larissa também teve a sua pesquisa de boca-de-urna, em meados da tarde. Com a apuração dos primeiros 10% das urnas apuradas, os mais experientes e equilibrados sabiam: a deputada perdera pela terceira vez a prefeitura de Mossoró.

Forte

Com a campanha de Cláudia sofrendo muitos solavancos e cometendo erros primários, o seu comando passou às mãos do próprio Carlos Augusto. Até mesmo a contratação do marqueteiro cearense Xyco Theophilo – para reforçar equipe de Cláudia – foi acertada. Depois, sustada. A ordem foi partir pro ataque.

Na oposição, conflitos internos não alinhavam o formato da linguagem e postura da campanha nos últimos dias. A tentativa de manter Larissa em permanente estágio de deificação, sem um contra-ataque à altura aos adversários, não puxou a maioria dos indecisos para a candidata, mesmo ela mantendo praticamente intacto seu capital de intenções de votos até o final.

Larissa repetiu situação vivida pelo senador Garibaldi Filho (PMDB) em 2006, quando perdeu eleições ao Governo do Estado para Wilma de Faria (PSB). Manteve-se durante toda a campanha com altísismo índice de intenção de votos, mas perdeu no deslocamento da maioria dos indecisos para a adversária. Garibaldi e Larissa não entraram em campanha com “gordura” suficiente para eventual perda durante a contenda.

Um personagem quase invisível, que entrou com um poder avassalador e enorme ímpeto na empreitada do rosalbismo, foi o empresário Edvaldo Fagundes. Colocou recursos e estrutura – até dezenas de carros e motoristas – à campanha nas últimas semanas. Cultiva perfil de vencedor.

Fagundes: Homem "Forte"

“Você é muito forte”, reconheceu o senador José Agripino (DEM) na passeata da vitória ainda à noite do domingo, na Avenida Presidente Dutra, ao abraçar o empresário, que discretamente bebia ao lado de familiares e amigos, num posto de combustíveis. A mesma reverência recebeu da própria governadora, Cláudia e de Carlos Augusto, acomodados no interior de um carro.

Na outra extremidade do cabo-de-guerra eleitoral, o esquema de Larissa Rosado respondeu na mesma moeda. Nunca se viu uma campanha tão profissional, recheada de recursos financeiros e estrutura como a de 2012.

O comando nacional do PSB chegou a garantir uma equipe com cerca de 80 pessoas para produção de programas de rário e TV, além de consultoria e pesquisas.

Nos últimos dias de campanha e até o encerramento do período de votações, os “dois exércitos” duelaram por cada voto, esquadrinhando cidade e campo. Nas redes sociais, a selvageria também não poucou reputações. Viu-se uma carnificina cibernética.

Teatro de guerra

Carros descaracterizados para logística de pessoal, numeração em tetos de veículos para acompanhamento de helicóptero, perseguições em motos/automóveis a supostos adversários com dinheiro, além de monitoramento da  polícia/Justiça Eleitoral (via rádio) etc. fizeram parte dessa operação no teatro de guerra.

Uma reportagem especial não é suficiente para narrar os bastidores dessa contenda.

Boa parte do conteúdo, a propósito, poderia constar da crônica policial e seria facilmente associada a diversos artigos do Código Penal Brasileiro (CPB) e da Legislação Eleitoral, no capítulo que trata de Crimes Eleitorais. Entretanto, quase nada poderia ser provado nem será.

É uma história em que dificilmente encontraremos inocentes. Quem não pecou por ação, pecou por omissão ou conivência.

A grosso modo e superficialmente, tratamos de vencidos e vencedores. Os que ganham, comemoram. Quem ficou para trás encontra explicações, manifesta o “Complexo da Transferência de Culpa” ou deve se resignar. “A derrota é órfão”, afirmou Napoleão Bonaparte.

A vitória tem sempre muitos pais legítimos e ilegítimos, numa apropriação de relação direta com o futuro e não mais com o passado.

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segunda-feira - 08/10/2012 - 11:46h
Mossoró

“Herdeira” do “rosalbismo” tem futuro em suas mãos

Prefeita eleita construiu a própria candidatura e poderá ser continuidade ou não desse grupo

A vitória de Cláudia Regina (DEM) à Prefeitura de Mossoró jogou por terra uma tese inconsistente, que muitos empinavam, quanto à sucessão municipal deste ano: haveria acordo dos Rosado para eleição de um nome Rosado.

A escolha de Cláudia nunca foi consenso. Nem uma preferência entre os líderes governistas. Ela fez-se candidata.

Nasceu por exclusão e de sua tenacidade para superar sobretudo a rejeição interna ao seu nome, manifestada pelos líderes Carlos Augusto Rosado (DEM) e a própria governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

Cláudia agora é o "centro" para continuar ou escrever história própria (Carlos Costa)

Eles não a queriam. O nome era o da vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM), irmã da governadora.

A esquema da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, também não a tinha como prioridade.  Seu ungido era o então secretário da Cidadania, professor Chico Carlos (PV), eleito vereador no domingo (7).

No início da campanha, o secretário e deputado federal Betinho Rosado (DEM) – irmão de Carlos Augusto – esquivava-se de presença na disputa. A vice Ruth precisou ser convocada pessoalmente pela mana Rosalba. Betinho pelo irmão Carlos.

Delírio

Na oposição, durante bom tempo, ainda existia quem pensasse em “corpo mole” de Carlos e Rosalba para eleição da parente Larissa Rosado (PSB).

Delírio. Caíram no conto do vigário cor-de-rosa. Ou “laranja”, como queira.

Para quem levantava essa tese de “acordão”, o Blog sempre fazia duas perguntas encadeadas irrespondíveis:

– Quem será líder de quem? Carlos de Sandra ou Sandra de Carlos?

Um dia, repito, os Rosado vão estar unidos no mesmo palanque. Mas para isso, é necessário que apareça um adversário comum e capaz de derrotá-los em separado ou juntos. Uma ameaça ao clã. À oligarquia.

Até aqui, ocorreram espasmos de forças “ameaçadoras” que nunca se confirmaram nas últimas décadas. Citemos os ex-deputados estaduais Jota Belmont e Francisco José. Não vingaram. Foram demolidos e cooptados por Rosado do A ou do B.

Quem ainda chacoalhou o corpo para ser uma alternativa, mais recentemente, foi o professor Josivan Barbosa (PT). Seria candidato de qualquer jeito à prefeitura, contra os Rosado. Terminou vice. Vice numa chapa Rosado: Larissa Rosado (PSB).

Seu PT pelo menos ganhou prêmio-consolação com uma vaga de vereador na Câmara Municipal.

Josivan talvez tenha, pelo açodamento, sepultado uma carreira política promissora. Foi arrivista. Falou pelos cotovelos e morreu pela boca.

As urnas não o perdoaram.

Seguindo um fenômeno da biologia celular, os Rosado promoveram uma “cissiparidade” nos anos 80, dividindo-se para somar. As réplicas têm a mesma essência e propósitos: o monopólio do poder.

Cláudia Regina é o resultado de uma reação, incontida, que pode ofertar uma considerável sobrevida a esse modelo de poder ou abrir uma fenda à construção de outra ordem política.

O futuro dirá.

A prefeita eleita é o futuro do “rosalbismo”, neologismo que identifica os seguidores da governadora Rosalba Ciarlini. Ela será uma súdita fiel e herdeira do legado da líder populista ou escreverá identidade própria, ao seu governo, o que Fafá tentou e não conseguiu em momento algum.

O futuro dirá.

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Categoria(s): Eleições 2012 / Opinião da Coluna do Herzog / Reportagem Especial
domingo - 07/10/2012 - 16:02h
Mossoró

Pesquisas até a reta final da disputa

O ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) recebeu pesquisa quentinha sobre a sucessão mossoroense. Foi ontem.

Os números o deixaram amuado.

Por volta das 16h de hoje, a Coligação Mossoró Feliz – de Larissa Rosado (PSB) – receberá uma boca-de-urna para consumo interno.

Tensão que não para.

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Categoria(s): Eleições 2012
terça-feira - 02/10/2012 - 06:30h
Mossoró

Coligações cantam vitória na reta final

A candidata a prefeito de Mossoró pela Coligação Força do Povo, Cláudia Regina (DEM), foi saudada com entusiasmo à noite dessa segunda-feira (1º). O encontro com a militância governista foi marcado por muita alegria e confiança na vitória no próximo dia 7 de outubro.

Milhares de pessoas foram ao sítio Cantópolis – residência oficial da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), em Mossoró – declarar apoio a Cláudia Regina e Wellington Filho (PMDB).

O presidente do DEM/Mossoró e ex-deputado estadual, Carlos Augusto, abriu a reunião lembrando o que havia dito há algumas semanas e revelando um novo panorama da disputa eleitoral mossoroense.

– Há algumas semanas cheguei aqui e disse que havia um empate técnico entre as candidatas. Depois conseguimos obter um empate numérico, o que inclusive foi confirmado hoje com uma pesquisa da TCM. Mas, informações recebidas hoje, nos mostram com certeza que viramos a campanha – disse o ex-deputado.

Hoje, a partir das 19h, haverá concentração para descida do alto de São Manoel, na Avenida Presidente Dutra.

Já Larissa Rosado (PSB), da Coligação Mossoró Feliz, teve a tradicional reunião semanal com sua militância também ontem à noite. Comemorou-se o pleno êxito da descida do alto de São Manoel no sábado (29), o ponto mais marcante da atual campanha.

A manifestação apontou para consolidação de vitória, mas necessidade de vigilância em face da força das estruturas de Estado e Prefeitura envolvidas na campanha adversária.

“Essa vitória é nossa. Domingo, vamos comemorar nossa caminhada vitoriosa. Vamos juntos com fé, paz, perseverança, porque no dia 7 será vencer, vencer, vencer”, bradou Larissa Rosado.

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Categoria(s): Eleições 2012
sábado - 22/09/2012 - 18:48h
Em Mossoró

Carlos nega afirmação e mostra confiança em vitória

O ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), marido da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), e dirigente do seu partido em Mossoró, entra em contato com este Blog.

Carlos aponta predicados de Cláudia

Ele faz um contraponto à postagem sob o título “O céu é o limite” (AQUI). Na postagem é atribuída a Carlos “não tem limite de gasto para essa campanha,” numa referência à disputa municipal de Mossoró.

Eis a versão do ex-parlamentar:

– Prezado Carlos Santos, gostaria de através deste renomado espaço informar que jamais faria a afirmação atribuída a mim em seu Blog.

Adiante, ele acrescenta: “Sobre essa questão há uma previsão estabelecida, por toda e qualquer candidatura no pleito vigente, que é exigência da Justiça Eleitoral e que cabe a cada disputante cumpri-la.”

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Carlos Augusto complementa o contato com o Blog asseverando que “a experiência em campanhas majoritárias mostra que a qualidade e o preparo da candidata são os fatores decisivos na eleição, e isso nos deixa bastante confiante no êxito de Cláudia Regina (DEM)”.

Nota do Blog – O contraditório está posto, deputado.

E o espaço, pluralista e democrático, não poderia ser diferente em relação a qualquer cidadão – agente político ou não – que queira se pronunciar.

Abração.

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Categoria(s): Eleições 2012
sexta-feira - 21/09/2012 - 15:58h
Campanha

O céu é o limite em Mossoró

O ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) avisou aos seus comandados mais diretos:

– Não tem limite de gasto para essa campanha.

A campanha em questão é a da vereadora Cláudia Regina (DEM), à Prefeitura de Mossoró.

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terça-feira - 18/09/2012 - 05:51h
Mossoró

Carlos Augusto diz que há empate numérico na disputa

Carlos levanta ânimo "rumo à vitória" (Carlos Costa)

A militância encheu mais uma vez o sítio Cantópolis, residência oficial da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), em Mossoró, para a reunião tradicional da segunda-feira, à análise da campanha e conversa com a candidata a prefeita de Mossoró, Cláudia Regina (DEM).

Na reunião, estiveram presentes a governadora Rosalba Ciarlini, a prefeita Fafá Rosado (DEM), o deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), o ex-deputado e presidente do DEM/Mossoró, Carlos Augusto, além de Cláudia Regina e o vice Wellington Filho (DEM).

O ex-deputado Carlos Augusto abriu a reunião afirmando que o crescimento de Cláudia Regina na campanha é claro e afirmou que a eleição mossoroense está “empatada numericamente”. Garantiu.

“Na segunda passada disse aqui que estávamos empatados tecnicamente. Hoje já podemos dizer que o empate é numericamente. Estamos crescendo rumo à vitória”, disse, com base em sondagens internas do partido.

Cláudia Regina voltou a agradecer o apoio da militância e disse que a campanha só faz crescer.

“Os resultados que temos são animadores. As notícias que temos é que está dando certo o trabalho que estamos fazendo. Vamos continuar no mesmo ritmo, na mesma luta, construindo nossa vitória a cada dia, até o dia 7 de outubro. A vitória está nas mãos de cada um de nós”, destacou.

 

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segunda-feira - 10/09/2012 - 23:07h
Mossoró

Ex-deputado Belmont anuncia apoio à Larissa Rosado

O ex-vereador e ex-deputado estadual Jota Belmont (PMDB) anunciou oficialmente agora à noite, o seu apoio e de sua família à candidatura a prefeito de Mossoró da deputada estadual Larissa Rosado (PSB).

Ele proclamou sua decisão – como este Blog tinha antecipado – no encontro semanal da candidata e sua militância, num prédio comercial da Avenida Presidente Dutra (Ilha de Santa Luzia).

Justificou, que sua escolha era baseada no que tem ouvido ao longo dos últimos meses em Mossoró. Disse que “é a voz do povo”.

Salientou que mesmo assim, continua fiel no apoio à Câmara Municipal ao ex-vereador Aluízio Feitosa (PMDB), que continua no bloco governista.

Além de  Belmont, outras pessoas foram apresentadas hoje à noite como adesões que migraram do governismo para a oposição.

Belmont teve 10.592 votos a deputado estadual somente em Mossoró, em 1982, o que representou 20,52 pontos percentuais dos votos válidos à Assembleia Legislativa no município àquele ano.

Carlos Augusto Rosado (então no PDS), o seu concorrente direto, alcançou 8.471, ou seja, 16,41 pontos percentuais de votos válidos em Mossoró.

Nota do Blog – Belmont tem sido seguidor contumaz do grupo do deputado federal Henrique Alves (PMDB), que apóia a candidatura a prefeito da vereadora governista Cláudia Regina (DEM).

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segunda-feira - 10/09/2012 - 22:52h
Cláudia e Larissa

Carlos Augusto diz que campanha está “empatada”

Na reunião da militância desta noite, no sítio Cantópolis (ou Canto), o presidente do diretório municipal do Democratas (DEM) e ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) fez um discurso forte e disse que, com base em levantamentos internos do partido, a eleição mossoroense está empatada tecnicamente.

Cláudia é recebida com abraço no Sítio Canto

Carlos Augusto revelou também que, desde o início da campanha, a candidata democrata Cláudia Regina só fez crescer e de forma acelerada, chegando a triplicar as intenções de voto, enquanto a candidata da oposição (Larissa Rosado-PSB) teria estacionado. “Temos uma candidata que teve um crescimento acelerado enquanto que a outra candidata, que já é candidata há duas eleições, cresceu ao nível da terra”, disse.

Neste panorama, o líder do partido disse não haver dúvida da capacidade de Cláudia superar a adversária rapidamente.

O ex-deputado estimulou a militância a ir em busca dos votos para Cláudia Regina, principalmente daqueles que estão indecisos.

“Vamos buscar o voto destas pessoas, mostrando que Cláudia foi a escolhida pelo nosso partido por ser o melhor nome para administrar esta cidade”, disse. “Isto que estou dizendo é uma realidade cristalina, até porque não tenho mais idade para contar história que não aconteceu”, disse.

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) participou do evento, junto da prefeita Fafá Rosado (DEM), da vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM) e do deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM).

Com informações da Coligação Força do Povo.

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segunda-feira - 10/09/2012 - 09:36h
Coligação Força do Povo

Candidatos preferenciais recebem reforço para campanha

Alguns candidatos preferenciais do esquema governista – Coligação Força do Povo – ganham fôlego renovado neste último mês de campanha em Mossoró, à Câmara de Vereadores.

O comando do governismo avisou: não há limite para aparelhamento de estrutura, em serviços que possam render bons votos no atendimento clientelista e assistencialista ao eleitor.

A única exigência feita aos candidatos é só uma: tem que vincular o voto à candidata a prefeito, vereadora Cláudia Regina (DEM).

O ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) e o chefe de Gabinete da Prefeitura de Mossoró e prefeito de fato, Gustavo Rosado (PV), finalmente passaram a falar a mesma língua de forma uníssona.

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segunda-feira - 03/09/2012 - 22:16h
Candidata isolada

Carlos e Rosalba desaparecem, de novo, de reunião política

Pela terceira semana consecutiva a candidata a prefeito de Mossoró pelo governismo, vereadora Cláudia Regina (DEM), não tem a companhia da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) ou do líder Carlos Augusto Rosado (DEM) na reunião do Sítio Canto.

Carlos discursa, ao lado de Rosalba e Cláudia, há um mês: depois, sumiço

Hoje à noite, o casal se ausentou do encontro motivacional à militância, na residência que é símbolo do grupo rosalbista – endereço antigo de Carlos e Rosalba.

O agravante, é que há quase um mês (6 de agosto), o próprio Carlos Augusto Rosado – tido como homem de palavra – prometeu ao microfone que todas as segundas-feiras nesta campanha estaria nas reuniões, quando Rosalba não pudesse comparecer.

Além de ambos, também desapareceu a vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM) – irmã da governadora.

Quem comandou a reunião desta noite foi o jornalista Neto Queiroz (Gazeta do Oeste), um dos coordenadores da campanha de Cláudia e de Wellington Filho (PMDB).

Sua voz nasalada ecoou. Conclamou os participantes à luta, incentivou-os à corrida por mais apoios e destacou a importância dos candidatos a vereador nesse prélio.

Ao final do encontro, contudo, teve que ouvir uma militante indignada. No desabafo, ela disse que tinha vereador ligado à Coligação Força do Povo fazendo papel duplo, trabalhando também para a adversária Larissa Rosado (PSB).

Nota do Blog – As reuniões das segundas-feiras estavam acontecendo na mansão da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”. Mas no dia 6 houve reestreia no Sítio Canto, alegando-se dois motivos.

O primeiro era sua simbologia, marcando nova fase na campanha, com o selo do rosalbismo.

O outro motivo seria o de respeito à Faculdade Mater Christi que funciona ao lado da mansão de Fafá e do seu marido, deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM). Um sofisma. Para ser mais claro: deslavada mentira.

Em outras campanhas, incontáveis reuniões barulhentas aconteceram no local, sem que houvesse sensibilidade para o incômodo. O editor deste Blog chegou a ser processado judicialmente por denunciar o caso, apontando tal abuso.

Pelo visto, quase dois anos depois, os donos da casa descobriram que estávamos certos.

Espero que peçam desculpas. Quanto ao processo, podem deixar em tramitação. Não causa qualquer problema.

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segunda-feira - 03/09/2012 - 15:05h
Mossoró

Carlos Augusto recebe pesquisa, ruim, do Ipespe

O ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) recebeu no último final de semana a mais recente pesquisa, para consumo interno, do Ipespe.

A empresa trabalha para o governismo estadual e orienta campanha municipal de Mossoró.

Os números estão um pouco acima dos apresentados hoje pelo Instituto Certus, através da TV Cabo Mossoró (TCM). A candidata oposicionista Larissa Rosado (PSB) sobra em dianteira no tocante à governista Cláudia Regina (DEM).

Preocupação que se dilata no governismo. Mossoró é a uma cidadela do rosalbismo, a “jóia” da Coroa.

Nota do Blog – O senador-ministro Garibaldi Filho (PMDB) recebeu informação privilegiada sobre essa pesquisa em Caraúbas, onde passou nesse final de semana, em campanha pró-Ademar Ferreira (PMDB) a prefeito.

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domingo - 02/09/2012 - 13:55h
Dificuldades

Garibaldi e os seus desapontamentos

Estão cada dia mais azedas e indigestas as relações entre o senador Garibaldi Filho (PMDB) e o casal ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM)-governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

Quem paga uma parte dessa “fatura” é a candidata a prefeito de Mossoró pela Coligação Força do Povo, apoiada por Rosalba e o próprio Garibaldi.

A presença do senador na campanha é episódica e asfixiante para ele.

Anunciado como reforço no último final de semana, ele saiu se esgueirando na direção de outros municípios. Em conversa com representantes do seu partido na cidade, tem revelado desapontamento com o casal.

Sequer autorizou uso de sua imagem na campanha municipal. Na verdade, até aqui, desautorizou veiculação do que chegou a ser colhido.

O amuo continua.

Garibaldi sente-se traído pelo casal e exprimiu seu desgosto há poucos dias em Brasília, ao receber Rosalba.

Afirmou taxativamente, que só não se afastava do apoio para não ter que outra vez marcha em rumo distinto do primo, deputado federal Henrique Alves.

A propósito, é Henrique quem tem agido com maior tato e diplomacia, para aplacar ressentimentos.

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sexta-feira - 31/08/2012 - 11:02h
Mossoró

A hora de ir ao ataque

O ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) empunha arma de grosso calibre e mira de longo alcance, para acertar o alvo adversário na sucessão mossoroense.

Além de usar a mídia aparelhada para plantar matérias que tentam jogar a opinião pública contra os oposicionista, há cerco para algo mais impactante.

Candidatos a vereador e gente de representatividade política passaram a ser assediados, discretamente. Podem fazer a travessia.

O êxodo, de um lado para o outro, pode ser uma questão de muito pouco tempo. Até porque o tempo urge e exige mudança drástica na candidatura a prefeito da vereadora governista Cláudia Regina (DEM).

Ouvido ao chão, por favor.

Ouvido ao chão como bons índios Sioux, Apache, Comanche, Cherokee e Navajo…

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quarta-feira - 29/08/2012 - 17:42h
Mossoró

Carlos calcula “virada” de Cláudia até outubro

Em conversa com alto empresário local – além de outros interlocutores influentes, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) transpirou confiança.

Para ele, a vantagem atual da candidata Larissa Rosado (PSB) não ultrapassaria o equivalente a 9 mil votos sobre sua candidata Cláudia Regina (DEM), concorrente à Prefeitura de Mossoró.

De chofre, tratou de garantir controle da situação:

– Vamos virar até o dia 7 (de outubro).

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