• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
quarta-feira - 11/01/2012 - 18:25h
Hoje

Fafá é pressionada; renúncia continua em pauta

O casal Carlos Augusto Rosado (DEM)-governadora Rosalba Ciarlini (DEM) fez blitz em Mossoró, hoje.

Além de missa-sepultamento de Dom José Freire, pressão para forçar renúncia de Fafá Rosado (DEM), a prefeita de direito “Fafá”.

O principal foco de resistência ao “bota-fora” pela porta dos fundos, do Palácio da Resistência (sede da prefeitura), é o prefeito de direito do município, agitador cultural e chefe de Gabinete Gustavo Rosado (PV) – irmão caçula de Fafá.

O fato novo nesse enredo, é a aparição da mãe de Fafá e Gustavo, a matriarca Odete de Góis Rosado, 94, que no alto de sua lucidez, declarou “em off” e repete para quem visitá-la em sua casa, ser uma vergonha à família uma hipotética renúncia da filha.

Veja AQUI.

Depois trago mais detalhes. Pelo menos os possíveis de divulgação sem uso de luvas cirúrgicas e máscaras assépticas.

Nota do Blog – A missa e sepultamento de Dom José Freire na Catedral de Santa Luzia levou a Mossoró uma série de políticos, como o senador mossoroense José Agripino (DEM), a governadora e outros políticos.

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terça-feira - 10/01/2012 - 22:56h
Governo do Estado

Gabinete Civil tem vazio insanável; secretário é só ‘estafeta’

Literalmente, o professor universitário e chefe do Gabinete Civil do Estado – José Anselmo Carvalho – virou “estafeta” do líder, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM).

Seu papel, na prática, é ficar num incansável leva-e-traz de documentos para Carlos ver e proceder deliberações, diretamente da Residência Oficial do Governo do Estado, nas proximidades da sede do Idema – bairro de Morro Branco – Natal.

Anselmo é "ponte" na diarquia Rosalba-Carlos

Estava escrito nas estrelas que Anselmo ficaria deslocado no Gabinete Civil. Por sua natureza, essa é uma pasta mais política do que técnica. Sempre exige enorme jogo de cintura do seu ocupante, além de profundo conhecimento das idiossincrasias de cada “liderança” ou áulico do poder.

Ele, certamente, não se encaixa nesse perfil. Por isso, José Anselmo teve seus poderes destituídos em grande parte, numa tentativa do rosalbismo de suprir a lacuna deixada pelo ex-secretário Paulo de Tarso Fernandes – que pediu demissão no ano passado.

O próprio Paulo exasperou-se um sem-número de vezes em sua cadeira giratória. Sobravam-lhe conhecimento técnico e respeitabilidade, mas sem qualquer identidade com a grande maioria dos aliados ou pretensos aliados do governo.

O Gabinete Civil continua sendo um problema insanável para o governo. Mais um.

Tudo bem diferente do que acontecia quando a atual governadora e mulher de Carlos era prefeita de Mossoró (três gestões). O marido tinha uma sala contígua à sua no Palácio da Resistência e tratava dos rumos do governo ali mesmo. Sem evasivas.

No Governo do Estado, essa “diarquia” (poder regido por duas pessoas) teve que ser deslocada parcialmente para a Residência Oficial. A presença de Carlos na própria Governadoria, trabalhando ao lado ou em nome da mulher, soou estranho aos costumes da política de Natal.

Em face – também – dessa situação, é que José Anselmo praticamente deixou de ser secretário-chefe do Gabinete Civil para cumprir a missão de estafeta. Trabalha para juntar essas duas partes do poder, marido e mulher.

É um ASG com salário diferenciado, visto que o verdadeiro secretário passou a ser Galbi Saldanha (veja postagem esclarecedora AQUI), que adotou a maior parte de suas prerrogativas.

Por essa e por outras, o Governo Rosalba Ciarlini continua andando em círculos. Sem rumo, sem prumo.

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terça-feira - 10/01/2012 - 22:20h
Natal e Mossoró

Rosalbismo está à margem de sucessão municipal

Fácil de perceber que o grupo da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) anda à reboque na sucessão municipal de Natal. Em Mossoró, há dificuldade também de dar as cartas.

Esse fenômeno faz parte do momento vivido pelo rosalbismo, uma barafunda administrativa que desaba no campo político.

Resta saber se nos próximos meses, o líder Carlos Augusto Rosado (DEM) conseguirá botar a gestão nos trilhos e sua voz à frente das decisões na capital e em Mossoró.

Aguardemos.

 

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domingo - 08/01/2012 - 15:20h
Força da matriarca

Fafá evita renúncia em honra à sua própria mãe

Prefeita diz que fica no governo, mas é alerta de Odete Rosado fato mais decisivo da sucessão

“Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os seus dias na terra, que o Senhor teu Deus, te dá”. (Êxodo 20.12)

Esse mandamento bíblico de repente passou a fazer parte do que parecia improvável: a política sucessória mossoroense. Sério. É só prestarmos atenção em filigranas de um recente acontecimento, que será fácil perceber essa nova faceta da pré-campanha municipal de Mossoró.

Em entrevista com a prefeita de direito de Mossoró, enfermeira Fátima Rosado (DEM), realizada pelo jornalista Julierme Torres, que foi ao ar na TV Cabo Mossoró (TCM), quinta-feira (5), um “off” terminou sendo mais importante do que as palavras da “governante”. Patético, mas verdade.

Expliquemos.

Dona Odete, com Fafá e Julierme, faz valer seu papel de matriarca

A conversa à parte que Julierme teve com dona Odete de Góis Rosado (veja postagem AQUI), 94, mãe de Fátima Rosado (a Fafá), ganhou dimensão acima das declarações de sua filha. Por quê? Pela lucidez da matriarca e a influência que exerce sobre sua numerosa prole.

– O pai dela (empresário Dix-Neuf Rosado) nunca foi de começar um trabalho e não terminar – alertou dona Odete para Julierme Torres, tendo ao lado a própria filha Fafá Rosado. Minutos antes, a prefeita gravara o programa “Conversa de Alpendre” com o jornalista.

A própria Fafá dissipara qualquer dúvida quanto ao seu futuro na Prefeitura de Mossoró. Foi claríssima. Mesmo assim, aquém da força moral e dimensão de sua mãe.

– Nossa decisão está tomada. Vamos concluir o mandato – afirmou textualmente Fafá (veja postagem clicando AQUI), diante das câmeras e microfones da TCM, tendo ao seu lado o marido e deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM).

Por si só, as palavras de Fafá Rosado já se revelariam como um documento de próprio punho e de fé pública. Entretanto, a manifestação de Odete de Góis Rosado emerge como um sinalizador de vontade e de honra, remetendo o caso para o campo das mais fortes tradições da sociologia nordestina: o respeito ao comando patriarcal-matriarcal

Ao mesmo tempo, é uma herança arrimada em princípios cristãos. Honra a pai e mãe, é um mandamento do decálogo do profeta Moisés, que se incorporou à cultura nativa.

Agora, Fafá e seus irmãos que pontificam na Prefeitura de Mossoró, não devem explicações apenas ao eleitorado. Há o sobrepeso da dignidade cobrada por sua mãe, em respeito à memória do pai – o conceituado empresário Dix-neuf Rosado. Ela, Odete, está viva para não transigir.

E é preciso assinalar, que os rumores e notícias sobre hipotética renúncia da prefeita sempre emergiram no formato de uma abjeta negociata familiar. Todos se dariam bem, sem qualquer respeito à sociedade. Contudo, sua saída seria literalmente pela porta dos fundos do Palácio da Resistência, sede da prefeitura, tamanha a pequenez do gesto, em forma de escambo de submundo.

Com Odete de Góis Rosado intervindo, os valores são outros. Saem do campo ter para a seara do ser. Da decência.

A intenção frenética e obsessiva do líder do grupo rosalbista, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), de levar a prefeita à renúncia, ganhou esse inesperado componente. Tornou bem mais complexa essa operação sinuosa. Para viabilizar sua cunhada à sucessão municipal, vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM), é imprescindível descartar Fafá o mais rápido possível.

Altíssimo risco

A “aparição” de Odete de Góis Rosado deixa Carlos Augusto Rosado diante da mais sólida barricada contra seu projeto e de sua mulher, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Não se trata apenas de impor sua vontade, acomodar alguns interesses políticos e empurrar sua candidata ao povo como uma escolha suprema. Os filhos de Dix-neuf precisam também desmoralizar a própria matriarca.

A postulação de Ruth Ciarlini torna-se uma aposta de altíssimo risco. Já era, bem antes desse episódio. Em todas as pesquisas de opinião pública o seu desempenho tem sido baixíssimo. Além disso, a exigência para ser viabilizada a partir da saída antecipada da prefeita, sempre teve odor insuportável.

Fafá e Ruth têm mudança complicada

Dentro do pacote de atrativos para convencimento da família de Fafá Rosado, estaria sua nomeação para compor o Tribunal de Contas do Estado (TCE), no cargo vitalício e bem-remunerado de conselheira. Ou seja, o TCE transformado em moeda política, quando deveria ser um órgão técnico de fiscalização da coisa pública.

Mossoró é estratégica para os projetos de poder do casal Carlos-Rosalba. Com o governo sendo vitimada de uma metástase de impopularidade em todo o estado, o município é um dos escassos lugares em que existe um bom crédito. Vencer o pleito municipal é ofertar um suporte à reeleição de Rosalba em 2014.

Se a prefeitura cair em mãos adversárias e com a iminente derrota em Natal e outros municípios estratégicos, o rosalbismo estará imerso nas trevas. Precisará de uma superação homérica em pouco mais de dois anos de administração, para garantir mandato suplementar.

O quadro sucessório no governismo municipal fica muito confuso. O casal Carlos e Rosalba passa a viver uma inusitada situação: perda das rédeas do processo eleitoral como bem entende e faz, há mais de duas décadas. Sua preferência não prevalece e os nomes disponíveis não o empolgam.

A princípio sobram os vereadores Chico da Prefeitura (DEM) e Cláudia Regina (DEM) como pré-candidatos à escolha. Uma chapa com ambos teoricamente seria muito forte. A possibilidade de aparecer uma outra postulação-surpresa, é pouco provável.

Autosuficiência

Uma composição com o esquema da deputada estadual e pré-candidata a prefeito Larissa Rosado (PSB), é possível – mas extremamente difícil. A deputada federal Sandra Rosado (PSB), líder desse grupo, não se sentiria confortável em ser liderada de Carlos. O mesmo incômodo com certeza ele revelaria em relação a ela – sua prima.

A autosuficiência de Carlos e Rosalba parece puni-los. Noutras ocasiões, eles foram salvos pela “sorte” e habilidade. Em 2000, por exemplo, prefeita pela segunda vez, Rosalba não tinha candidato à própria sucessão. Aí ganhou de graça a aprovação do instituto da reeleição para poder se reeleger sem maiores dificuldades.

Em 2004, puxou a própria Fafá – que tinha sido sua adversária em 2000, com apoio do grupo da deputada Sandra Rosado – para sucedê-la. Na época, também não tinha lapidado qualquer sucessor no seu grupo original. Em 2008, apostou na reeleição de Fafá, mesmo com o desgaste que a administração vivia.

Para 2012, os problemas se avolumam, apesar da enorme e inédita concentração de poder.

De sua cadeira de balanço, em antigo endereço na Praça Bento Praxedes, a conhecida e reformada “Praça do Codó”, dona Odete de Góis Rosado emerge como o novo personagem desse enredo. E, sem maiores esforços, entra em cena no seu papel principal: de matriarca.

O compromisso de Fafá, agora, mais do que nunca, é com ela.

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sexta-feira - 06/01/2012 - 08:47h
Mais um embaraço

Nepotismo pode atrapalhar indicação de Fafá para o TCE

Do Blog Panorama Político (Por Anna Ruth)

Os planos da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) para indicar a prefeita de Mossoró Fafá Rosado (DEM) para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) esbarrarão na legislação que proíbe o nepotismo. A estratégia da chefe do Executivo seria indicar Fafá para o TCE, vaga que está aberta há três meses, e com isso levar a vice Ruth Ciarlini (DEM), irmã de Rosalba, para titularidade da Prefeitura de Mossoró.

O problema é que a indicação de Fafá Rosado representa nepotismo, já que o marido dela, Leonardo Nogueira (DEM), é deputado estadual. A Corte de Contas é um órgão auxiliar da Assembléia Legislativa, por isso mesmo uma parente de primeiro grau de um parlamentar não pode ser indicada para vaga de conselheira do TCE. A explicação vem de um grande jurista consultado pelo Panorama Político.

Além disso, decisão do Supremo Tribunal Federal já trouxe a definição de que conselheiro do TCE não é agente político, o que ratifica a tese de vedação do nepotismo.

Nota do Blog – Quero alertar à jornalista Anna Ruth e aos webleitores, que se for por essa tese, Fafá não deixará de ser indicada e nomeada para conselheira do TCE.

Nos planos do casal ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) e sua mulher Rosalba, a manobra se completa com a remoção de Leonardo da Assembleia Legislativa para a Secretaria da Saúde do Estado. E, em sua vaga na AL, entraria o segundo suplente e também pré-candidato a prefeito de Mossoró pelo DEM, vereador Chico da Prefeitura.

O primeiro suplente, José Adécio (DEM), atual dirigente da Ceasa, não assumiria essa vacância, permitindo a assunção de Chico.

Simples assim.

Basta a família de Fafá Rosado topar a arrumação, com odor de negociata.

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sexta-feira - 06/01/2012 - 07:03h
Prefeita não renunciará

Fafá dá última palavra e diz que concluirá seu mandato

Do Blog de Julierme Torres

Fafá, Leonardo e Julierme em depoimento decisivo

“Nossa decisão está tomada. Vamos concluir o mandato”. A frase foi da prefeita de Mossoró, Fafá Rosado (DEM), na estréia da versão 2012 do “Conversa de Alpendre”, programa que o blogueiro apresenta no Canal 10 da TV Cabo Mossoró (TCM). Ela estava acompanhada do deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), seu marido, que reforça o discurso da continuidade do mandato.

O programa foi ao ar à noite dessa quinta-feira (5).

Durante o programa Fafá Rosado falou sobre dificuldades administrativas que enfrentou durante o mandato, mas afirmou que hoje vive um bom momento. A prefeita, no entanto, assegurou que mesmo que a crise administrativa ainda não tivesse sido superada, sua opção seria pela conclusão do mandato.

A prefeita não comentou o fato de sua decisão eliminar uma eventual candidatura da vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM), mas incensou a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), que foi definida, tanto por ela como pelo deputado estadual Leonardo Nogueira, como a maior liderança do grupo. Fafá assegurou que a condução do processo sucessório em Mossoró será feita por Rosalba, mas com sua participação e de outras lideranças do Democratas local.

A partir do anúncio da prefeita Fafá Rosado (DEM) de que sua decisão é concluir o mandato, se torna inevitável a discussão sobre quem será o escolhido para representar o partido Democratas, ou o Governo, na disputa pela Prefeitura de Mossoró. Sem renúncia, a vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM) sai da disputa. Em tese, a escolha ficaria entre os vereadores Cláudia Regina (DEM) e Chico da Prefeitura (DEM). No entanto, ninguém consegue apontar essa definição.

Fafá em bom momento

Perguntei à prefeita Fafá, de forma direta, quem seria o escolhido, ou escolhida. Ela, de pronto, respondeu que não tem preferência e muito menos um nome. Segundo a prefeita, até o momento sabe apenas o perfil que pretende ver no candidato da base governista. E aí, vem aquele discurso de todo político: tem que ser preparado, conhecer a cidade, ter compromisso, blá, blá, blá.

É óbvio que Fafá tem sua preferência na disputa. Não revela para não criar dificuldades políticas. Da mesma forma a governadora Rosalba Ciarlini, a quem Fafá afirma ter entregado a condução do processo sucessório mossoroense, tem sua. Fazer com que a preferência de cada uma seja fundida em um único nome é um desafio a ser superado. E cada vez o prazo para encontrar esse meio termo está mais curto.

Dizer que a decisão anunciada por Fafá sacramenta o fim de uma eventual candidatura de Ruth Ciarlini é um equívoco. Não resta dúvida que fragiliza a vice-prefeita em sua condição de pré-candidata, mas ainda é cedo para afirmar que ela está fora. Política, é como núvem. Muda com o vento. Ninguém tenha dúvida que o ex-deputado Carlos Augusto Rosado (DEM), que é o grande mentor e líder do Democratas em Mossoró, ainda tentará uma cartada final.

Rosalba, mesmo com o governo em dificuldades, é a maior eleitora de Mossoró. Isso tem um peso enorme. Agora, também é verdade que Fafá está em um momento administrativo melhor. Além disso, Rosalba terá, em 2012, que dar atenção a aliados em 167 municípios. Já Fafá, estará presente todos os dias no palanque de Mossoró. Ou seja, é ela que terá o contato direto com o eleitor para defender o candidato do DEM.

Nota do Blog – Veja adiante, mais postagens sobre esse tema.

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quinta-feira - 05/01/2012 - 10:57h
Depois de Paulo de Tarso...

Governo passa a ter um secretário de fato e outro de direito

Galbi: secretário de fato

Desde a saída do advogado e ex-deputado estadual Paulo de Tarso Fernandes da titularidade do Gabinete Civil, do Estado, de forma ruidosa e constrangedora, que o casal Carlos Augusto Rosado (DEM)-governadora Rosalba Ciarlini (DEM) tenta arrumar essa pasta estratégica.

Parece ter encontrado a fórmula. Para alcançar resultado, forma um três-em-um. E no topo emerge Galbi Saldanha, que é do círculo fechadíssimo do casal, nome de comportamento sempre discreto e de confiança absoluta de Carlos e Rosalba.

Do ponto de vista organizacional, o Gabinete Civil teve desmembramento de poderes e tarefas, transformando-se numa pasta com três nomes de relevância, em que Galbi é o de maior importância.

O secretário-chefe José Anselmo Carvalho teve suas prerrogativas reduzidas e funções reordenadas. Por sua experiência em pastas como Procuradoria Geral do Município e Administração, na Prefeitura de Mossoró, encarrega-se de aspectos legais e protocolares ligados à Governadoria.

É dele, por exemplo, o texto-ideia de baixar decreto proibindo manifestações no âmbito do Centro Administrativo, que posteriormente foi revogado, até sem o conhecimento prévio da própria governadora Rosalba. Ela chegou a informar à imprensa durante um café da manhã, que não iria revogar o decreto. Já à tarde do mesmo dia a Assessoria de Imprensa do Estado a desmentia, antecipando a revogação.

Rosalba passou o constrangimento de ser vítima de suas próprias palavras em poucas horas.

Já Sonali Rosado, ex-vereadora e ex-candidata a prefeito em Natal em 2000, ganhou cadeira como secretária executiva do Gabinete Civil. Diz-se que sua ascensão faz parte de um pacote que pode ser denominado de “bolsa-renúncia”, para convencer a prefeita mossoroense Fátima Rosado (DEM), “Fafá”, a renunciar ao cargo.

Sonali é sobrinha de Fafá e a renúncia enseja habilitação legal para que a vice, Ruth Ciarlini (DEM), irmã de Rosalba, seja candidata a prefeito ainda este ano.

Secretário de fato

Completa esse triunvirato de poder e papeis no Gabinete Civil, o servidor público de carreira Francisco Galbi Saldanha. Ele foi removido da Secretaria Executiva do Gabinete Civil para que Sonali fosse alojada, mas transferido à condição de secretário-adjunto.

Na verdade, Galbi é o “secretário de fato”, pelo nível de confiança com o casal Carlos-Rosalba e maior conhecimento quanto à geografia humana da política potiguar – no que Anselmo é neófito.

Galbi deriva dos tempos de Assembleia Legislativa, em que Carlos Augusto Rosado esteve como presidente e cumpriu quatro mandatos a partir do final dos anos 70.

Para que não fiquem dúvidas quanto aos superpoderes de Galbi, no mesmo Diário Oficial do dia 28 de dezembro de 2011, que promoveu essas acomodações, também estão publicadas competências suplementares a ele. Todas foram retiradas do secretário-chefe de direito, José Anselmo.

A portaria com os superpoderes de Galbi de fato o põe acima do próprio secretário, que assinou o documento legal.

Veja abaixo, quais são as prerrogativas de Galbi, numa reprodução da portaria. Mais clara, impossível:

(…) Art. 1º Delegar competência ao servidor FRANCISCO GALBI SALDANHA, Secretário-Adjunto do Gabinete Civil do Governador do Estado, a praticar os seguintes atos administrativos:

I. assinar contratos, convênios, acordos, ajustes, portarias, resoluções interadministrativas e demais atos privados deste órgão;

II. assinar, como ordenador de despesa, empenhos, notas de pagamentos, ordens bancárias, cheques, bem como balancetes de movimentação orçamentária e financeira, com observância das normas legais;

III. autorizar a instauração de processos licitatórios, homologar atos da Comissão Permanente de Licitação deste Gabinete Civil, dispensar licitação ou declarar sua inexigibilidade, na forma da Lei;

IV. requisitar passagens e conceder diárias a servidores deste Gabinete Civil, quando em objeto de serviço;

V. instaurar sindicância e aplicar penas disciplinares até a suspensão por 15 (quinze) dias;

VI. autorizar averbação de tempo de serviço;

VII. conceder licença-prêmio por assiduidade e licença para tratamento de saúde, em consonância com a Lei Complementar nº 122/94, Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado do Rio Grande do Norte;

VIII. substituir o Secretário-Chefe do Gabinete Civil nos seus impedimentos e ausências.

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quarta-feira - 04/01/2012 - 09:27h
Rua!!!

Ultimato dado, Carlos Augusto espera renúncia de “Fafá”

O ultimato já foi dado.

A facção da prefeita de direito de Mossoró, enfermeira Fátima Rosado, tem até o final deste mês para pular fora do Palácio da Resistência, sede da Prefeitura.

É o prazo mais do que no limite, que o líder rosalbista, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), estabeleceu para ver a prima e sua patota pelas costas. Ele quer a “porteira aberta” para que a sua cunhada e vice-prefeita, Ruth Ciarlini (DEM), assuma o governo.

É condição sine qua non (fundamental, imprescindível)  para que ela se habilite à sucessão municipal este ano.

Nota do Blog – Fafá Rosado, seu marido e deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM) e o prefeito de fato, agitador cultural Gustavo Rosado (PV), já disseram inúmeras vezes que não haverá renúncia.

Diante dessas declarações, com base no histórico de palavra e compromissos do trio, o mossoroense tem bons motivos para duvidar deles.

E vale lembrar: até agora, o Governo do Estado não assinou sequer um convênio com a Prefeitura de Mossoró, que viabilizasse fornecer corpo descártável para uma creche. Nadica de nada. Pão e água.

Faria parte da pressão para expurgar a facção de Fafá, desencadeada por Carlos e sua mulher, governadora e ex-prefeita Rosalba Ciarlini (DEM), irmã de Ruth.

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sexta-feira - 30/12/2011 - 14:37h
Os olhos de Natal

“Quixó de Mossoró” revela desprezo por governo estadual

O desapontamento da maioria do natalense com o governo da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) – em quase 60%, conforme recente pesquisa que foi divulgada – reascende uma antiga antipatia. Gera o escárnio.

O Centro Administrativo, onde ficam localizadas secretarias, sede de unidades autárquicas, outros órgãos estatais e a Governadoria, ganhou o indefectível epíteto de “Quixó de Mossoró”.

Quixó, para quem não sabe, é armadilha artesanal apropriada para pegar preá, mocó.

A equipe caseira formada pela governadora, com diversos nomes puxados de Mossoró e de suas gestões municipais, alimenta essa picuinha primitiva que parecia dissipada pelo tempo.

Simplificando: Mossoró paga o “pato”.

Vale lembrar que nas eleições do ano passado, Natal deu vitória à Rosalba, amparando sua condução ao governo estadual, da mesma forma que aconteceu em 2006, em sua eleição ao Senado.

Nota do Blog – O amontoado de mossoroenses no governo deriva do modelo administrativo que Rosalba já adotara na Prefeitura de Mossoró, baseado na centralização, sem delegar poderes a subordinados e limitando ações de iniciativa própria.

Nada acontece sem passar principalmente pelas mãos e olhos do ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), seu marido e líder político. De questões minúsculas a assuntos estratégicos.

Na prática, o seu grupo não tem quadros, nunca se preocupou em formá-los. Daí a necessidade de recorrer ao seu banco de ex-auxiliares, que conhecem bem as regras e a hierarquia do “rosalbismo”. Com raríssimias exceções, apenas obedecem ordens.

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segunda-feira - 26/12/2011 - 12:18h
Pra dentro ou pra fora

Fafá negocia para sair pela porta dos fundos de prefeitura

Vozes cada dia mais intensas garantem que a prefeita de direito de Mossoró, Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, vai mesmo sair pela porta dos fundos do Palácio da Resistência – sede da prefeitura. Os dias estão contados. Há pressa.

Faltariam pequenos detalhes.

Nada posso adiantar, apesar da vontade, pois ainda não é fato consumado. Pode existir um retrocesso no “acerto” à sua renúncia.

Detalhes? Aí são outros quinhentos.

A princípio, a engenharia passa pela acomodação de interesses para a própria Fafá e familiares. A multidão de correligionários-comissionados, que a segue, abra o olho. Não estão incluídos nos acertos.

A prefeita iria para o Tribunal de Contas do Estado (TCE), indicada pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM), como moeda de troca compensadora. E o TCE, de vez, transformado numa repartição estadual.

O deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), marido de Fafá, é nome azeitado para ocupar a Secretaria da Saúde do Estado e meios para se reeleger em 2014.

Com sua ida para o governo, Leonardo abriria caminho para o vereador e prefeitável Chico da Prefeitura (DEM), segundo suplente de deputado estadual pelo DEM, chegar à AL. O primeiro suplente, José Adécio (DEM), continuaria na direção do Ceasa.

Ajeitar a vida do prefeito de direito da cidade, agitador cultural Gustavo Rosado (PV), é um impasse. Ele não tem profissão definida nem um negócio próprio. Nas últimas décadas sempre teve cargos públicos arranjados por parentes.

Em entrevistas e conversas com aliados, Fafá, Leonardo e Gustavo negam peremptoriamente que venha a ocorrer essa mudança abrupta.

Na prefeitura, o ritmo é em cima de planejamento para 2012, último ano de governo. Comemora-se a diminuição no índice de reprovação do governo e possibilidade dela “virar o jogo”.

É aguardarmos se batem o martelo ou recuam de vez.

Nota do Blog – Entre o final de 2001 e 2002, integrado à equipe de gabinete da deputada Sandra Rosado (então no PMDB), Gustavo negou até o desfecho público do caso, que sua irmã Fafá fosse deixar a liderança da parlamentar para se ligar ao casal Carlos Augusto Rosado (DEM)-Rosalba Ciarlini (DEM). Mentia.

Em 2000, Fafá tinha sido candidata a prefeito contra Rosalba, com apoio de Sandra. Em 2002, mudou. Foi cooptada por Carlos e a então prefeita Rosalba, transformando-se em prefeita na eleição de 2004, com aval de ambos.

Portanto, histórico existe, para se desconfiar da palavra dessa gente.

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domingo - 25/12/2011 - 19:53h
Sinal de alerta

Carlos Augusto recebe pesquisa; números são desapontadores

O ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) recebeu uma pesquisa “quali” do Instituto Ipespe de Pernambuco sobre o cenário político-administrativo de Mossoró.

Os números estão quentinhos. E não agradaram ao líder rosalbista.

A sondagem é para norteamento de decisões do seu grupo e não deverá ser publicada.

Entre as avaliações à sua mão, a pesquisa esquadrinhou o comportamento do eleitor mossoroense em relação ao governo e à governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Aprovação em queda livre.

Carlos também buscou saber como o entrevistado via “a influência” dele no governo de sua mulher Rosalba.

Nomes a pré-candidato a prefeito tiveram desempenho analisado em diversos cenários.

Nota do Blog – Uma pesquisa quali tem uma profunda diferença em relação à pesquisa quantitativa, pois ela esmiuça e esquadrinhas detalhes capazes de revelar maior precisão quanto ao que é sondado.

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quarta-feira - 21/12/2011 - 23:27h
E 2012 vem aí...

Paulo de Tarso parece se reaproximar de Carlos e Rosalba

Do Blog Visor Político (Alex Viana)

A entrevista do advogado Paulo de Tarso Fernandes, defendendo a tese de que a vice-prefeita de Mossoró Ruth Ciarlini (DEM) pode ser candidata à reeleição, caso Fafá Rosado (DEM) renuncie à Prefeitura de Mosoró até seis meses antes da eleição, está sendo vista como a reaproximação entre Paulo e o casal Carlos Augusto Rosado e governadora Rosalba Ciarlini, afastados desde que o advogado pediu exoneração do cargo de secretário-chefe do Gabinete Civil do Governo do Estado.

Na época, Paulo chegou a denunciar algumas mazelas da atual administração como a interferência de Carlos Augusto na administração da esposa. Após a repercussão do caso, Paulo recuou e alegou estar alcoolizado quando proferiu informações como a que dava conta de que Rosalba despachava em casa para permitir que Carlos opinasse em tudo.

Na entrevista de domingo ao Jornal de Fato e Tribuna do Norte, Paulo de Tarso falou como advogado do sistema político da governadora, função que desempenhou por muitos anos. Numa das declarações ele sugeriu que pode vir a ter um embate nos tribunais com Erick Pereira, que deu declarações de que Ruth Ciarlini estaria impedida de ser candidata em qualquer hipótese.

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quarta-feira - 30/11/2011 - 10:00h
Na pressão

“Apoio” de Carlos e Rosalba à Larissa cheira à chantagem

“Nossos primos são nossos grandes adversários, mas o nosso grupo é hegemônico”, afirmou o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) ao site Congresso em Foco, em reportagem especial sobre as oligarquias do Nordeste.

“Quando éramos jovens, nossa luta era da pedra para o fuzil. Agora já estamos velhos”, complementou Carlos.

Essas declarações dadas por Carlos Augusto Rosado (DEM) saíram na reportagem especial denominada de “Três famílias dominam a política do Rio Grande do Norte”, em maio deste ano.

Carlos, o todo-poderoso; Sandra, "a poderosa": união possível

No dia 22 de maio, em sua casa de praia em Tibau (42km de Mossoró), ele e a sua mulher, governadora Rosalba Ciarlini (DEM), receberam vereadores de todas as bancadas, com assento na Câmara de Mossoró. Não convidaram a prefeita  de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, aliada de ambos, ou qualquer secretário municipal.

– Ela (Larissa) pode ser a nossa candidata – afirmou o todo-poderoso Carlos Augusto Rosado, ouvido diretamente por dois vereadores, numa referência à adversária Larissa Rosado (PSB), filha de sua prima e prima de Rosalba, deputada federal Sandra Rosado (PSB).

Foi o sucificente para o vereador oposicionista Jório Nogueira esticar o braço direito a alertar Lahyrinho Rosado (PSB),  irmão de Larissa e filho de Sandra, do outro lado da mesa, quanto ao que ouvira: “´Viu`”, Lahyrinho, ´viu` aí?”

Despertado, o parlamentar logo ligou do seu celular para a mãe, passando-o a Carlos.

– É ‘A poderosa’ – identificou o vereador, utilizando um epíteto que vez por outra Carlos adesiva na prima.

Essas são apenas duas das muitas situações que mostram que é possível um entendimento político entre as duas bandas do clã Rosado, com vistas à política local e até estadual. Carlos e Rosalba podem, sim, apoiar Larissa.

Pouco provável

É possível, mas não é provável para 2012 – como já repeti em várias postagens.

Sem dúvidas, num tempo e espaço futuro, os Rosado devem voltar a ser um só: monolítico. Por quê? Em face de uma ameaça comum ao seu poderio, como ocorre há milhares de anos na política e no jogo de poder, entre tribos aborígenes primitivas e estados modernos.

É uma questão de sobrevivência.

No momento, se existe uma ameaça real aos Rosado, ela é Rosado: a relutância da facção da prima Fafá, comandada por seu irmão e prefeito de fato, Gustavo Rosado (PV), em largar o poder em favor dos seus “senhores”, Carlos e Rosalba.

O casal é que deu vida política à família da prefeita atual, eleita para dois mandatos. Agora, quer a cadeira de volta para Ruth Ciarlini (DEM), vice-prefeita, irmã de Rosalba.

Na oposição a Carlos e Rosalba, praticamente não existe nada ou ninguém em Mossoró. O grupo de Sandra faz contraponto à prima Fafá e família. O litígio deixou de ser político e virou arenga pessoal, com vários incidentes.

Rosalba, até aqui, praticamente não é alvejada. E, mantendo essa “janela” lúdica aberta, se preserva como “intocável” em Mossoró.  Segura a “ísca” que o esquema de Sandra e Larissa continua roendo.

Com a eleição municipal de Natal praticamente dada como perdida, o casal governista estadual não admite em hipótese nenhuma perder Mossoró. Daí, até a possibilidade de cooptar Sandra e Larissa, em nome de uma troca de favores para 2014, quando aí sim o clã caminharia unido para a reeleição de Rosalba.

Larissa: "oposição" só à Fafá

Na cabeça de Carlos, a biografia de Rosalba e a sua, por conseguinte, será completada com a reeleição ao governo (2014) e um mandato a mais ao Senado (programado para 2018). Mossoró não pode, assim, cair em mãos inconfiáveis ou “inimigas” – conforme seu planejamento.

Por enquanto, essa conjectura de apoio à Larissa cheira à pura chantagem. Carlos e Rosalba sabem que Gustavo e Fafá, além do deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), criados no “laboratório” de Sandra, sofrem de pânico com a simples possibilidade de Larissa ser prefeita. É como vampiro que corre da cruz.

Ceder a cadeira para Ruth seria uma espécie de mal menor.

Claro que, adiante, nas urnas, tudo deverá ser também combinado com o povo.

O lengalenga familiar continua.

Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.

 

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quarta-feira - 30/11/2011 - 08:51h
Mossoró "deles"

Carlos e Rosalba “ameaçam” Fafá com apoio à Larissa

Conversa que rolava solta ontem, numa antessala da Governadoria, entre um deputado estadual de espesso bigode, além de outros circunstantes:

– Se “Fafá” Rosado (DEM) não renunciar, Carlos apóia Larissa Rosado (PSB) a prefeito.

É assim que o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) e sua mulher, governadora Rosalba Ciarlini (DEM), radicalizam em relação à sucessão mossoroense.

Querem a qualquer preço a renúncia da prefeita de direito Fátima Rosado, a Fafá, para poderem viabilizar a postulação a prefeito da atual vice-prefeita, Ruth Ciarlini (DEM), irmã de Rosalba.

Larissa é pré-candidata a prefeito, deputada estadual e já concorreu duas vezes à prefeitura (sem sucesso). Filha da deputada federal Sandra Rosado (PSB), prima de Rosalba e Carlos, é adversária do grupo – mas não inimiga.

Nota do Blog – Adiante posto material – outra vez – revelando que essa hipótese é possível, mas não provável. Existem pelo menos dois ângulos de visão sobre o caso.

Aguarde.

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quinta-feira - 24/11/2011 - 07:16h
Em Natal

Veto “indireto” a Ruth Ciarlini causa mal-estar

O eco é muito ruim. Não pegou bem na Governadoria e na residência oficial do Governo do Estado, em Natal, o veto “indireto” à candidatura da vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM), à Prefeitura de Mossoró, apresentado por vereadores governistas.

Pegou mal.

O movimento que reuniu os vereadores governistas, na mansão da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), no início da semana, pedindo-lhe que não renuncie ao cargo, em favor de Ruth, deixou a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) amuada. Seu marido e líder político, Carlos Augusto Rosado (DEM), ensimesmou-se.

Entre os vereadores, também há um clima embaraçoso. Ontem, alguns já escapavam de indagações sobre o assunto. “Eu não quero me incompatibilizar com quem vai escolher o nosso candidato. Deixe isso pra lá, homem”, esquivou-se um vereador em contato com o Blog, pedindo preservação do seu nome.

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quarta-feira - 23/11/2011 - 20:22h
Agora é caça

Vice-governador deve enfrentar perseguição implacável

Com a colaboração do PMDB do deputado federal Henrique Alves e outras siglas aliadas, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) desencadeou operação para completo esvaziamento de forças do vice-governador dissidente, Robinson Faria (PSD).

Em regiões em que Robinson pontifica como liderança há vários anos, a ordem é cooptar aliados ou fortalecer adversários paroquiais do vice.

Quem não foi atraído para o DEM, terminou aboletado no PMDB ou noutras legendas.

Afastado politicamente do esquema governista, Robinson passou a ser alvo. Uma admoestação que, para muita gente, passa dos limites da arenga política, para o campo pessoal.

As eleições municipais de 2012 serão um termômetro para saber se Robinson continuará definhando ou se vai se fortalecer na oposição.

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terça-feira - 22/11/2011 - 10:47h
O bem-bom...

Gustavo tenta, a todo custo, se segurar no poder

Prefeito de fato é tido como articulador de movimento para não permitir renúncia de "Fafá" Rosado

Gustavo, de "Irmão Metralha", num baile de máscara em fevereiro deste ano

A informação corrente nos intramuros do poder, em Mossoró, aponta para o chefe de Gabinete da prefeita de direito, Fátima Rosado (DEM), seu irmão Gustavo Rosado (PV), a autoria do movimento que pede permanência dela no governo.

Gustavo, tido como prefeito de fato, seria a única voz destoante na família, em relação à renúncia. Ele quer levar o governo sob seu tacão, até o último dia do mandato da irmã. Outros familiares crêem que é “compensador” negociar a renúncia.

A parte mais “visível” do acerto seria a nomeação da prefeita, após a renúncia, para o Tribunal de Contas do Estado (TCE), onde adiante apreciaria os números contábeis de sua própria gestão. Surreal, mas verdadeiro.

Com forte domínio sobre os vereadores da bancada governista, num total de nove, Gustavo teria fomentado a mobilização em  bloco, até à revelia da própria prefeita de direito. “Fafá” fora tomada de surpresa em sua mansão, ontem à noite, com o apelo dos vereadores.

Resta saber o que realmente está por trás de toda essa articulação. Existem duas conjecturas.

Primeira, Gustavo está realmente decidido a não entregar o poder, que só este ano e no próximo movimentará cerca de R$ 1 bilhão em termos orçamentários.

Segunda, usando os vereadores, ele cria dificuldades para Carlos e Rosalba, no intuito de amealhar facilidades para seu pós-governo, numa espécie de “aposentadoria” confortável.

Sem profissão

Gustavo, 50 anos, não tem profissão definida. Engendrou curso de Economia na antiga Furrn, mas de lá só conseguiu descobrir o que era ativo e passivo por ter folheado o Kama Sutra.

Nascido no dia 21 de julho de 1961, sempre foi um dândi mimado da numerosa prole do casal Odete-Dix-neuf Rosado. O caçula, na idade adulta, tentou negócios como uma butique e um boteco. Quebrou ambos. Ainda aventurou-se como ator imberbe nos tablados cariocas de olho no estrelado na Rede Globo de Televisão, onde também se frustrou.

De volta à terra, viveu até agora com empregos públicos arranjados por tios e primos com atividade política, além de posto fictício de diretor numa empresa familiar. No final dos anos 80 e início dos 90, ganhou fama como “agitador cultural”, epíteto que a esquerda festiva de Mossoró lhe deu para usar seu sobrenome em benefício do fortalecimento da cultura local.

A ascensão da irmã à prefeitura foi sua chance de dar o pulo do gato. Virou prefeito, em face da inapetência dela para administrar algo, ainda mais a coisa pública.

Aproveitou-se do vácuo e surpreendeu a todos, até mesmo a Carlos Augusto, que ungiu Fafá como prefeita na aposta de que continuaria gerindo a prefeitura. Tinha plena consciência de que ela e família não tinham vocação à administração estatal e o chamariam para “governar”.

Carlos só não contava que Gustavo, o menos preparado, fosse tomar a frente de tudo ao seu jeito. E assim tem sido.

Até agora, o marido da governadora paga o preço político do erro crasso da empreitada. Coleciona situações de isolamento ou humilhações, nas mãos do primo.

E Gustavo,  pelo visto, acostumado com o pedestal de todo-poderoso, não quer perder o status facilmente. Vão ter que engoli-lo mais um pouco. Mesmo ele não tendo histórico como político ou gestor. Sua experiência mais “vitoriosa” foi comandando o bloco carnavalesco “Kuxilo” no início da idade adulta, na Praça Bento Praxedes, centro de Mossoró. Acabou destituído da função por incapacidade para o comando.

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terça-feira - 22/11/2011 - 09:35h
O dia seguinte

Apoio à permanência de “Fafá” em governo causa mal-estar

A reunião de ontem à noite na mansão da prefeita de direito de Mossoró (veja postagem mais abaixo), Fátima Rosado (DEM), com vereadores de sua bancada, em que pediram para ela não renunciar ao cargo, causa profundo mal-estar.

O vereador Chico da Prefeitura (DEM), um dos participantes do encontro, apressou-se em ligar para este Blog, que deu a notícia em primeira mão, para desmentir o que não foi noticiado. “Eu não organizei nada, Carlos Santos”, disse ao telefone.

– Chico, peça para a pessoa que lhe informou errado, que leia novamente a postagem. O Blog não disse que você organizou reunião para pedir que “Fafá” fique no governo. Escrevi que houve a reunião e foi articulada  pelo ex-presidente da Câmara Municipal, Claudionor dos Santos (PMDB) – expliquei.

Ele entendeu a réplica. Mesmo assim não desmentiu que defendesse a renúncia.

Chico, na verdade, sabe que o grupo da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e do seu marido, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), costura a sucessão de Fátima Rosado com a aposta na renúncia, para viabilizar a vice-prefeita Ruth Ciarlini à prefeitura. Ele, Chico, apesar de bem situado em pesquisas, estaria descartado.

A compensação para Chico da Prefeitura, à mesa de Carlos e Rosalba, para ele não ficar amuado e causar estragos, seria içá-lo para a Assembleia Legislativa. Ao mesmo tempo, lhe garantiriam apoio maciço para eleger o irmão “Dão” Dantas (DEM), para sucedê-lo na Câmara Municipal.

Chico é segundo suplente de deputado estadual. O primeiro suplente é José Adécio (DEM), atual dirigente da  Ceasa. Para Chico ser deputado, ele seria mantido nessa empresa estatal, enquanto um deputado passaria a compor o secretariado da governadora, viabilizando convocação do vereador.

Nota do Blog – À reunião de ontem só faltou Manoel Bezerra (DEM), dos nove vereadores que apoiam o governo. Ela começou a ser articulada na quarta-feira (16) passada por Claudionor e ontem teve seu desfecho, com o pedido formal para que a prefeita continue no cargo até o final do mandato, em 31 de dezembro de 2012.

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sexta-feira - 18/11/2011 - 23:15h
Vida "severina" no poder

Carlos Augusto “cuida” até de ‘passeio’ de jumento

O ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) arranjou mais uma ocupação no Governo do Estado, mesmo não tendo um cargo formal: “tanger” jumento.

Depois de receber uma foto em que aparece em primeiro plano, um jumento – em trânsito – na pista do Aeroporto Governador Dix-sept Rosado (Mossoró), ele encaminhou o caso – que não é insólito – para o titular do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), Demétrius Torres, dar uma solução.

A foto foi passada por um empresário de Mossoró, que possui aeronave como equipamento esportivo.

Mas a própria administração do aeroporto já adiantara que o animal, no momento do “click”, estava sendo retirado da área reservada tão somente às aeronaves.

Nota do Blog – O Estado pretende formatar um modelo de gestão específica para seus aeródromos, com criação de um órgão próprio, além de investir cerca de R$ 10 milhões – nos próximos meses – no de Mossoró.

 

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terça-feira - 15/11/2011 - 08:12h
Pelo Twitter

Robinson Faria avisa que não devem subestimá-lo

O vice-governador Robinson Faria (PSD), depois de vários dias em silêncio e até uma viagem à Europa, começa a se movimentar outra vez. E avisa, pelo Twitter, que não aceitará passivamente ser “engolido” pelos ex-aliados da Governadoria:

– Nos dias em que reservei para refletir, percebi que mesmo após 25 anos de vida pública permeada de lutas e vitórias, continuo sendo subestimado.

E prossegue:

– Como diria uma célebre frase de um conhecido poema de Fernando Pessoa: “Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo”.

Nota do Blog – O desafio de Robinson não é fácil, obrigando-o a se recompor com força que hoje estão na oposição. Sua pinimba com o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) deixou de ser política para entrar no campo do pessoal.

Ressentimentos e outros sentimentos menores fazem parte dessa “caldeirada”.

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quinta-feira - 10/11/2011 - 19:16h
Na TV Cabo Mossoró

Cláudia Regina diz que Fafá não deve renunciar

“Tenho ouvido a prefeita dizer, nas abordagens nas ruas e entrevistas, que vai cumprir seu mandato.”

O comentário foi feito agora há pouco, na TV Cabo Mossoró (TCM), pela vereadora e pré-candidata a prefeito de Mossoró, Cláudia Regina (DEM). É entrevistada do programa “Cenário Político”.

Sua referência foi resposta à pergunta enviada por um telespectador, que indagou se a prefeita Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, irá renunciar ao mandato, visando viabilizar candidatura à sucessão da vice Ruth Ciarlini (DEM).

Outro telespectador enviou pergunta também muito incisiva. Quis saber se Cláudia é o nome do ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM) à sucessão de Fafá.

– Quem pode responder isso é o próprio Carlos Augusto – transferiu a vereadora.

 

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domingo - 06/11/2011 - 13:58h
Mutação para o poder

Carlos Augusto se livra de “Ravengar” para ser governador

Mudança de estilo de líder governista assume proporção delicada que compromete até o seu 'império'

Carlos assume outro papel por força atávica

O que teria levado o ex-deputado estadual Carlos Augusto de Souza Rosado (DEM) a abandonar sua conhecida discrição, para assumir a delicada posição de “governador de fato” do Rio Grande do Norte? O salto dos bastidores à infantaria aconteceu por quê?

A resposta para essa mudança de 180 graus em seu estilo, que hoje embaraça sua mulher, a governadora de direito Rosalba Ciarlini (DEM), talvez tenha mais explicações psicológicas do que políticas. Mas não estão dissociadas, que se diga.

O comedimento na própria visibilidade pública que Carlos sempre tivera, desde os tempos em que fez nascer – ao lado do jornalista Canindé Queiroz, em 1988, o “fenômeno” Rosalba, a “Rosa”, dissipou-se em poucos meses de governo estadual. Carlos converteu-se – como um mutante – noutro Carlos.

Agora, por sua imprevidência, é obrigado a desencadear uma delicada operação para recauchutar a própria imagem de Rosalba, para lhe devolver ao pedestal de “gestora competente” e proativa. Foi assim que o estado a conheceu nos últimos anos, em campanhas vitoriosas ao Senado e ao Governo do Estado, mesmo que em seu berço político, Mossoró, a cultural local e o faz-de-conta sempre escamoteassem essa “verdade”.

Alter-ego

Carlos sempre foi o alter-ego da prefeita (três vezes) de Mossoró. Sua cabeça. Agora, tinha passado também a ser seu corpo, com despachos diretos com secretários na residência oficial do governo, a voos em aeronaves do Estado, pra lá e para cá, com ou sem a governadora, tratando de assuntos do interesse da gestão estadual.

A “delação” de Carlos Augusto veio pela voz supostamente etílica do ex-secretário-chefe do Gabinete Civil do Estado, Paulo de Tarso Fernandes, que o acusou de governar em nome da mulher. “Foram 10 meses de governo onde todas as decisões do Estado foram do marido da governadora”, declarou. Veja AQUI.

Um pouco antes, ao romper com o governo, o vice-governador Robinson Faria (PSD) já apontava essa distorção, mas sem o peso das palavras de Paulo, que há décadas gozava da amizade muito próxima do casal. O testemunho do ex-secretário virou uma sentença, em vez de murmúrio de um ressentido, tom que pareceu ter o depoimento de Robinson.

Ex-deputado por quatro mandatos, Carlos sempre alimentou o sonho de ser deputado federal, nunca concretizado. Mas foi através de Rosalba, pediatra e mãe de seus quatro filhos, que projetou um sonho atávico que viu começar e ser amputado duramente ainda na infância.

Ele tinha pouco menos de 7 anos (nasceu em 31 de outubro de 1944), quando em 12 de julho de 1951, o seu pai Jerônimo Dix-sept Rosado Maia (nascido em 25 de março de 1911), governador do Estado, eleito em 3 de outubro de 1950, morreu em acidente aéreo. O sinistro aconteceu em Sergipe.

Rosalba é a completude. Mas não é Rosado. Rosado é ele, Carlos. Seu tio, ex-prefeito Dix-huit Rosado, por duas vezes durante o regime militar chegou a ser cotado para governar o Rio Grande do Norte, como governador nomeado. “Forças ocultas” comandadas pelo primo, Tarcísio de Vasconcelos Maia, o alijaram do processo.

Carlos virou governador, como se atendesse a um desgínio divino, pela ascensão da mulher. Um projeto calculado e cartesianamente montado por ele, com ousadia e raro talento político, durante cerca de duas décadas.

Dix-sept: tragédia

No poder, entretanto, parece que ele viu-se afetado por um transtorno dissociativo de personalidade. Deixou de ser o marido-líder e ideólogo da carreira de Rosalba, para praticamente se investir do cargo de governador. É como se pegasse de volta o que o destino sinistramente tirara do pai, no início dos anos 50. Agora ele é o Dix-sept Rosado, governador.

Nas três administrações que Rosalba figurou como prefeita, Mossoró aprendeu a tratar com jocosidade ou respeito em tom de reverência, o papel que Carlos cumpria com denodo: administrar a prefeitura da política à gestão pública.

O escárnio dos primos oposicionistas até lhe imputou a pecha de um conselheiro novelesco, o “Ravengar”, extraído da dramaturgia global: “Que rei sou eu?” AQUI. Astuto, ele não o vomitou. Adotou-o para se tornar um personagem real e quase lendário em Mossoró.

No Governo do Estado, essa personificação carregada de sagacidade deu lugar a outro ser: o próprio Carlos. Ou um Dix-sept Rosado reencarnado. A dupla personalidade expurgou da vida do ex-deputado o irreal Ravengar, pois ele não o tinha mais como necessário, por trás das cortinas.

A personalidade do Ravengar ardiloso, frio e recatado, para não eclipsar a própria imagem construída para a mulher, não existe mais. Ele foi assim no passado e não parecia incomodado como homem e político, mesmo quando pesquisas que encomendava assinalavam que sua exposição, ao lado da “Rosa”, tirava votos dela.

O Carlos Augusto, governador, passa a sofrer as consequências danosas dessa personificação do governo, num momento em que a gestão estadual vive profundo desgaste. Por isso, que nos últimos dias a ordem é pulverizar a imagem de Rosalba em poses como gestora. São centenas de fotos dela no gabinete de trabalho, comandando reuniões, liderando.

Regressão

Ao mesmo tempo, ninguém espere que Carlos passe por algum tipo de dissociação do poder. Isso não ocorrerá. Mas é óbvio que precisará recuar, num exercício de regressão política e psíquica – a um passado mais próximo, em que era o todo-poderoso sem holofotes. Brilhava até muito mais, sem sair nas fotos.

O pecado que Carlos cometeu é o mesmo que seu primo Gustavo Rosado (PV), prefeito de fato de Mossoró, assumiu publicamente desde os primeiros dias das gestões da irmã, a prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”. A diferença, é que Gustavo pelo menos tem portaria à formalização de cargo como chefe de Gabinete, para se sentir autorizado a mandar no lugar da mana que na maioria dos casos apenas aparece para fotos e assinar documentos.

O recato de Carlos, aliado à sua engenhosidade e arrojo, é que levou Rosalba a ser o que é, fazendo-o se realizar através dela, como político. A mudança de modus operandi, pode gerar efeito diametralmente oposto.

Carlos, com Henrique Alves e Agripino, em Brasília, como "governador"

Em Mossoró, por exemplo, Gustavo passou praticamente sete anos com a irmã enclausurada no próprio gabinete, como se fora uma condenada ao esquecimento. Em parte, esse abuso, ajudou o governo a viver níveis de enorme antipatia popular. Quando Fafá passou a fazer o que gosta e ser o que é, naturalmente, espontânea e carismática, o governo reduziu seu desgaste.

A vaidade do irmão que nunca se destacara em nada na vida, apenas montara um boteco e uma butique quando mais jovem, levando ambos à falência, puxou para baixo Fafá e o governo. Agora, pouco menos de dois anos para acabar seu ciclo, percebe que a estrela é ela e não ele.

Carlos e Gustavo são bem diferentes na arte da política. O primeiro chega a ser genial; o outro, babaquara deslumbrado com o poder episódico que nunca tivera.

Mas, nesse momento, Carlos Augusto de Souza Rosado nivela-se com o primo: a vaidade e essa força inconsciente, do passado, deixam em xeque o próprio império que nasceu de seu cérebro privilegiado.

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Categoria(s): Reportagem Especial
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