O deputado federal Rafael Motta (PSB), candidato ao Senado, abre os braços e solta o verbo para não ser engolido, nos últimos dias de campanha. Em todos os canais e espaços que dispõe para se manifestar, ele luta contra o “voto útil”.

Candidato ao Senado, Rafael sabe que pode acabar se descapitalizando se não aparecer como viável (Foto: divulgação)
Seu temor é que aconteça uma debandada de intenções de voto que detém hoje, na direção de um de seus adversários diretos, ex-prefeito natalense Carlos Eduardo Alves (PDT).
A preocupação não é descabida. Se a situação fosse favorável, com dianteira em relação a ele, com certeza o pensamento seria inverso.
“Temos muita margem de crescimento no campo progressista. Não existe essa história de ‘ter que votar’. Isso é um argumento falacioso, para que você não reflita a respeito e acabe abraçando o pior candidato”, divulga ele.
A grande maioria do eleitor ainda procura uma candidatura “diferente” da que Carlos e o Rogério Marinho (PL) representam. “E essa candidatura não precisa ser de um candidato com postura duvidosa, marcada por conveniências, como a de Carlos Eduardo, que há quatro anos fazia duras críticas à governadora Fátima Bezerra e ao PT, e até poucos meses atrás acusava a governadora de roubo, enquanto nosso mandato estava destinando emendas para ajudar o Estado e os municípios no enfrentamento à pandemia”, prega Rafael.
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