terça-feira - 13/12/2011 - 10:05h
Microcrônica

O menino que herdou a fé

Cá, em minha terra, os católicos reverenciam sua padroeira: É Santa Luzia.

Mossoró vai às ruas e avenidas revelar seu fervor religioso. Um mar de gente até de outros estados aporta aqui, para pedir-agradecer.

Eu ainda sou o menino do tiro ao alvo, da pescaria e de outros jogos inocentes. Menino encantado com as cores, sabores e emoção da festa.

Sou o menino de roupa nova, sapatos brilhosos, asseado, cabelos finos e escorridos, sobre corpo mirrado, encantado com tudo que era lúdico e inocente.

Sou o menino que herdou a fé como um bem de família. Um homem que fundamentalmente crê!

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sábado - 10/12/2011 - 09:25h
Microcrônica

A descoberta da mortalidade

Quando, precisamente, descobri que eu era mortal?

Fiz-me essa pergunta dia desses, após habitual meditação. A resposta ainda está incompleta. É-me difícil apontar uma hora, dia, uma situação, um lugar.

Mas é certo que é pela dor, às vezes em seu paroxismo, que colocamos os pés no chão. Aí, bem Sócrates, precisamos proclamar: “Só sei que nada sei”.

Mortal na perda de um amor; mortal ao sepultar um amigo; mortal diante da ingratidão; mortal na impotência perante a injustiça.

Mortal. Renascido na esperança.

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quarta-feira - 07/12/2011 - 08:26h
Bate-papo

Em “Conexão” na TV Cabo Mossoró

A produção do programa “Conexão”, da TV Cabo Mossoró (Canal 10), convidou-me para um bate-papo hoje (quarta-feira, 7), às 11h.

Combinado, pessoal.

No bathorário e batcanal estarei lá.

Ah, ia esquecendo:. o programa é apresentado por Nilton Giacomelli e Andréia Ramos, com produção de Pedro Barreto.

Assista ao vivo AQUI.

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quarta-feira - 07/12/2011 - 07:53h
Bom-dia sempre!

E-mail da fé contínua no bem-amado

Bom-dia, meu filho.

Mantenha-nos informados.

Eu, sabes, apesar de ser um Rapaz Velho Encruado, sou aberto ao diálogo e aprendi a ouvir, depois de muitos tentarem sufocar minha palavra.

Não desanime, não desista nunca dos seus sonhos.

Eu, sabes, repito, posso até não ser um motivo de orgulho para ti e outras pessoas que gosto, mas jamais serei de vergonha.

Aprendi a ganhar, perdendo; aprendi a crescer, quando quiseram me diminuir; aprendi a viver, quando parecia morto.

Se caí algumas vezes, foi por não me permitir à omissão e à covardia, para não ser apenas aquela espuma que vai na enxurrada ou fica presa à margem de tudo, até sumir no nada.

Se é para lutar, lute. Se caírdes, não temas: a mão mais próxima a te levantar será a minha, mesmo que aqui, talvez, eu já nem esteja.

Beijos.

Carlos Santos – Pai

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segunda-feira - 05/12/2011 - 09:21h
Pobre diabo

A deselegância do novo rico

Deparei-me ontem com outro novo rico: carrão parando trânsito, filhinho sobre a direção e nem aí pro buzinaço. Ele precisava dizer que chegou “lá” empinando o nariz.

Pobre diabo.

O problema de boa parte dos novos ricos, é que o status e o dinheiro não conseguem lhe dar educação e finesse. Precisariam de berço, boa extração.

Uma das pessoas mais finas e educadas que conheci, morava numa tapera: chão batido, paredes depreciadas, teto quase à cabeça. Mas fina. Fina.

Elegância realmente não se alcança com algumas patacas a mais.

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domingo - 04/12/2011 - 19:50h
Comunicação

Blogs e sites deverão criar associação no Alto-Médio Oeste

No 2º Encontro de Blogs e Administradores de Sites do Alto e Médio Oeste, ocorrido nesse sábado (3), na Estação Turística de Antônio Martins, os participantes decidiram formar uma entidade associativa. A ideia foi amplamente aceita.

A iniciativa reuniu representantes de mais de 20 municípios, que durante mais de três horas ouviram palestras e debateram temas relacionados à comunicação na internet, direitos e deveres na comunicação virtual e legislação eleitoral referente às redes sociais e sites/blogs.

Rosimar, Robson, Nilo e o editor deste Blog (Foto:www.folhaemdia.com)

Estiveram como palestrantes e debatedores, o publicitário Rosimar Cunha, jornalista-radialista-blogueiro Robson Pires, juiz substituto do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) Nilo Júnior, além do editor deste Blog.

Ao final do encontro, já no início da tarde, foi servido um almoço, além de ocorrer entrega de certificado de participação.

Nota do Blog – Impressionou-me o interesse dos envolvidos na iniciativa, além da forma generosa com que fui tratado. Muito obrigado.

Boa sorte no importante projeto que vocês encampam. A entidade deve servir de anteparo à atividade de comunicação que vocês exercitam, em que é fundamental o zelo ao papel de comunicadores, focalizando sobretudo temas do interesse da comunidade regional.

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terça-feira - 22/11/2011 - 08:39h
Bem-querer

Universo particular de quem amamos

Recife-PE (ou Santa Cruz-RN) é “bem ali”, diria o sertanejo, em meio às veredas, árvores retorcidas e sol escaldante do meu sertão.

Mesmo assim, parece uma lonjura, quando a gente sente saudades.

“Filho é pro mundo,” diz uma máxima que atravessa o tempo. Mesmo assim, concordando com ela, tenho meus filhos num universo particular.

Só eles brilham, para que eu assim possa continuar “iluminado”. Beijos!

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domingo - 20/11/2011 - 12:07h
À luta, mesmo assim

Não se preocupe com a vida… você não vai escapar vivo

New Orleans (EUA) dos negros, da pobreza, mas também do jazz, do rio Mississipi, piratas e corsários, poliglota; da indústria do petróleo, do arrasador furacão Katrina (2005) e multicultural, inspirou o jornalista-escritor Truman Capote. Em muitas de suas crônicas ela era o ambiente. A atmosfera.

Num café, “o menos frequentado de New Orleans”, ele descreve em 1946, o jeitão da proprietária, senhora Morris Otto Kunze: “não parecia se importar; passava o dia sentada atrás do balcão (…), e só se movia para espantar as moscas”.

Mas foi lá, que ele captou num mural rococó, em espelho quebrado e sujo,  uma frase que imprimia justificativa à vida do lugar: “Não se preocupe com a vida… você não vai escapar dela vivo mesmo!”

Esse olhar largado, quase entregue ao determinismo, é uma versão mais antiga do “deixa a vida me levar… vida leva eu”, do sambista carioca Zeca Pagodinho. Tem funcionado para ele.

Comigo tem sido diferente, mesmo sabendo que não vou escapar vivo dessa vida. Eu cuido do meu destino e da minha própria felicidade.

Não os passei a terceiros. Não os entrego a outrem.

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sábado - 19/11/2011 - 08:53h
Além das baladas

A conjugação do verbo “sarrar”

Divertir-se à noite já foi “curtir um baile”. Houve tempo que era uma “tertúlia”.

Ah, não esqueçamos das “discoteques” (discotecas).

Podia ser uma “festa” tão somente, com bandas que tocavam de tudo: de Supertramp a Luiz Gonzaga.

“Boate” continua em evidência, mesmo que por lá quase ninguém consiga conversar a dois, outros prefiram quebrar braço de mulher e não tenhamos músicas como no passado. Impera o império do forró.

Mas a palavrinha mágica, da moda, para definir a noitada, é mesmo “balada”. Ir para a balada é uma espécie de senha para uma suposta felicidade.

A linguagem muda, mas não muda o desejo: “à noite, todos os gatos (gatas) são pardos”, diria a sabedoria popular. Por isso – talvez – que tudo esteja tão parecido.

Na ânsia de ser diferente, muitos de nós acabamos fazendo parte de uma engrenagem de iguais, sozinhos na multidão. “Sociáveis” na ânsia de sermos aceitos. Assombra-nos o medo de sermos descartados por não termos os mesmos gostos dessa ou daquela “tribo”.

Será que pelo menos sobrou o “sarro”. Sobrou? Dizem que não existe mais, porque tudo chega logo aos “finalmentes”. É uma ejaculação precoce coletiva.

Quando descobrirem a conjugação do verbo “sarrar”, talvez entendam melhor o que estou dizendo.

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domingo - 13/11/2011 - 16:23h

Cravo e canela e o fruto da maturidade

Por Carlos Santos

Tropical como somos, temos uma infinidade de frutas a mexer com o paladar nacional. Muitas, agora, na versão mulher. Há algum tempo, quase não existem mais daquelas de carne e osso. “Tá em falta”, diria o feirante da Ceasa.

Sobram principalmente as de bundas enormes e peitos siliconados, vendidas como “piriguetes” ou “modelos”. No fundo, é bom que esclareçamos: seu “consumo” é subjetivo e virtual, ou cabe apenas na conta de uma minoria endinheirada para rápida “digestão”.

Pelo visto, começa a escassear a mulher-mulher, daquelas que são apenas loura ou morena, branquinha ou negra, que gostam de ser amadas e não apenas “comidas”.

Como toda mulher normal, ela tem dúvidas quanto aos seus próprios encantos.

Raramente são autosuficientes como as “frutas” e ainda se enternecem com as flores e a música que fala de amor, símbolos atemporais do bem-querer.

Costumam repetir que “todo homem é igual”, numa generalização tão errônea quanto à adotada pelo sexo oposto, de que “toda mulher é a mesma coisa”.

Que bom, você existe! Sinuosa no olhar, cintilante. Com uma beleza brejeira, quase infantil. Cândida. Que irrompe a vida de cara limpa, sorriso maroto, como se fosse nascida de um romance de Machado de Assis, Guimarães Rosa ou Jorge Amado.

Menina? Mulher? Menina-mulher.

É cravo e canela.

Para aqueles que se movem por apetite lascivo, em sua direção, só aparecem seus contornos de mulher. Sem aguçada serenidade e percepção, jamais vão descobrir os traços de ninfa, nem seu vigor como gente que não aceita dizer “sim”,  cavilosamente, porque  aprendeu cedo a dizer “não” por livre-arbítrio.

Essa mulher é recheada de dúvidas, oscila entre amar e se esconder, mas não se entende como objeto. Chora, angustia-se. Fecha-se ensimesmada. Sorrir para dizer que as lágrimas não lhe fazem mal, porque fertilizam seu peito e serão o sopro de renovação da vida em seu útero.

Ela sabe que partilhar rima sempre com amar. Que distância fere e limita movimentos, mas é uma ponte, se os extremos querem chegar a outra margem.

Com essa mulher é diferente. Ainda bem. Não deixa de ser menina, roendo unhas, rindo de tudo, dando rabiçaca com a cabeça, lambuzando-se de sorvete e saindo por essa vida aventureira repleta de sonhos.

Amuando-se para ser, de novo, afagada. Mimada para se descobrir menina; carregada no colo para ser mulher.

Olhos de Capitu, desconfiados; olhos de Diadorim, vítreos, reluzentes; olhos de Gabriela, de um negro intenso… não importa. Seu olhar é sempre ponto de partida ou porto seguro. Um paradoxo em si. Arquipélago que nos puxa do alto mar à terra firme, como vigorosos fios de cabelo.

Cabelos que encobrem um rosto ruborizado, em que lábios proeminentes se contraem, a prender o fôlego e sufocar palavras. Assim, ajudam a traçar uma moldura entre o inocente e o travesso. Cativante imagem que é um convite ao vinho, com pés desnudos, prontos ao carinho.

Muitos perdem o apetite pela descoberta, depois de certas experiências e tempo. Até confundem mulher com fruta, volume com conteúdo. O escritor Truman Capote descreveu bem o que é maturidade para separar delírio de brilho:

Depois de certa idade ou certas noções, torna-se muito difícil o deslumbramento; ele funciona melhor na infância; depois, se a pessoa der sorte, encontra uma ponte até a infância e a atravessa.

Carlos Santos é criador e editor desta página

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sábado - 05/11/2011 - 08:30h
Sobre a partilha

Irmão sol!

Pena, muita pena, daqueles que acham ser possível ser feliz no singular. A partilha além de espraiar a alegria, amplifica-se em quem a dilatou.

Falei ontem ao celular, com a mãe de um amigo aprovado pro curso de Medicina da Universidade do Estado do RN (UERN). Ela, em Pernambuco, ao ouvir minha voz, disse: “Sei quem é! É você, Carlos!”

(…)

Em mim, a impressão de que ouvira minha mãe, depois de tanto tempo.

As mães parecem iguaizinhas, mesmo que únicas. Ouvir a mãe do amigo, vencedor, remeteu-me à minha que foi embora dia 4 de dezembro de 2009, deixando uma parte maior em mim.

Se existe vida passada, não sei. Há vida pro futuro, sim. Semeamos, colhemos. Tem gente tão afinada conosco que parece irmão em outra vida.

Nesta, a certeza: Irmão sol!

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quarta-feira - 02/11/2011 - 08:22h
Por ontem, hoje e amanhã

Meu muito obrigado

Obrigado a todos pelo dia de ontem. Meu jeito, reservado, não é sinal de desapreço, suposta frieza ou desdém.

Nem faço “tipo”.

É meu jeito. Só.

P.S – Em especial, meu agradecimento aos amigos da academia. Desembarquei nos bancos escolares em busca do saber, à cata de uma forma de ocupação terapêutica, mas encontrei mais, muito mais.

Renovo-me a cada dia, por osmose, pela convivência com as diferenças e semelhanças.  Pela oportunidade de aprender e doar um pouco do que a vida me ofertou.

Assim, amadureço. Reinvento-me.

Sigo minha missão, ainda incompleta.

Que assim seja!

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segunda-feira - 31/10/2011 - 10:57h
Para Drummond

A ‘dádiva’ de não ser poeta

“Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.” (Carlos Drummond de Andrade)

O gosto pelas letras chegou cedo. Em casa, entre os mantimentos diários acomodados num balde de alumínio, um jornal. Era assim, diariamente.

Tínhamos as revistas Seleções, O Cruzeiro. Depois apareceram outras notivades da escrita, num tempo em que a televisão não era tão soberana e onipotente.

Revistas em quadrinhos foram centenas, sob o combate da mãe zelosa, que não via nelas qualquer atrativo à minha formação. Enganara-se. Pelo menos dessa feita, enganara-se.

Drummond, mais do que um “José”

E o que dizer da coleção Tesouros da Juventude? Todos os clássicos infanto-juvenís estavam lá. Alexandre Dumas em seus enredo de capa-e-espada, Júlio Verne futurista.

Nesse tempo eu queria escrever. Seria escritor. Jornalista, não. Poeta, quem sabe, heim?

Nem escritor nem poeta. Um repórter provinciano, é o que sou. É o que posso ser, sem perder a admiração por quem o é.

Drummond, Quintana (meu preferido), Manuel Bandeira, Thiago de Mello, Leminski, Castro Alves, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Patativa, Olavo Bilac…

Os nossos, próximos, Marcos Ferreira, Antônio Francisco, Cid Augusto, Cefas Carvalho, Paulo de Tarso Correia de Melo, Luiz Campos…

Aceito, passivamente, a “dádiva” de não ser poeta. Se o fosse, o que seria de mim? Um bardo sem prumo. Coube-me o gosto pelo verbo lapidado por esses e tantos outros escultores. Eu, como um Michelangelo tosco, apenas imploro diante de Moisés: “Parla!”

Enquanto isso, vou-me nessa vida aventureira, um “gauche” sem a poética que anseio. Em busca do paroxismo da frase perfeita.

* Minha homenagem a Carlos Drummond de Andrade, que hoje estaria completando 109 anos: 1902-1987.

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domingo - 30/10/2011 - 23:43h

Pensando bem…

“Em tudo que faço, um pouco de mim é-me inteiro para ser completo. Se escondo uma parte, não sou um todo”

Carlos Santos

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  • Repet
domingo - 30/10/2011 - 03:39h

Reflexão para ser feliz IV

Eu mudei? Não, engano seu.

Amadureci.

Lembra da Teoria da Evolução da Espécie?

Darwiniana. Humana!

Sobreviverão os que melhor se adaptarem às exigências do mundo, numa “seleção natural”.

Não falo de ser esperto ou expert, um especialista em sobrevivência na “selva”. O que não podemos admitir, é sermos um espectro de gente.

Subsistir é muito pouco. Bom é existir.

Só existem os que evoluem.

A maioria apenas aparece na foto: subsiste.

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quinta-feira - 27/10/2011 - 04:10h

Reflexão para ser feliz II

Deus não me prive da paixão pela escrita; vontade diária, permanente, perene, continuada.

Escrevo, logo existo. Assim sou feliz com outros.

Assim posso me manter vivo, inteiro, na luta.

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  • Art&C - PMM - PAE - Outubro de 2025
quarta-feira - 26/10/2011 - 09:17h

Reflexão para ser feliz

Se toda vez que a gente for se relacionar com alguém, começando pela exumação do seu passado, é melhor ficar em casa com uma boneca inflável.

Mas até ela enche.

Também!

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quarta-feira - 26/10/2011 - 04:02h
Em Natal

“Blogs jornalísticos” no RN geram debate em universidade

Um dos destaques do primeiro dia de atividades do XIII Congresso Científico da Universidade Potiguar, em 27 de outubro (quinta-feira), será a mesa redonda que debaterá “A explosão dos blogs jornalísticos no RN”, sob a coordenação da jornalista e professora Stella Galvão.

Começará às 17h, na UnP da Avenida Roberto Freire.

Entre os convidados, estão os jornalistas e bloqueiros Ailton Medeiros, Carlos Santos, Carlos Barbosa, os três com blogs homônimos, e Franklin Jorge, do blog O Santo Ofício. Eles vão relatar e debater uma experiência acumulada no ofício de apurar, editar, republicar e influir decisivamente no trânsito de informações lidas e comentadas diariamente.

Stella provoca discussão científica em Natal

A atividade iniciará por uma exposição da pesquisa conduzida pela professora sobre a proliferação de blogs em todo o estado, e a consolidação de alguns deles como mídias que competem e eventualmente pautam o noticiário nos meios tradicionais.

Tradicionais

Os blogs estariam, portanto, no emergente rol de “meios sociais de comunicação”, contrapondo-se aos veículos tradicionais marcados pela difusão centralizada e hierarquização das notícias.

Alguns autores consideram que a interatividade propiciada pelos blogs resultou em seu maior diferencial, com um modelo de comunicação horizontalizada no qual a figura do receptor passivo é substituída por aquele que comenta, questiona, critica e propõe temas.

A pesquisa já foi apresentada em dois eventos, no XIII Congresso das Ciências da Comunicação na Região Nordeste (Intercom NE), realizado em junho, em Maceió em junho, e no lX Politicom – Congresso Brasileiro de Marketing Político, realizado em agosto na Universidade Mackenzie, em São Paulo.

Neste, o tema desenvolvido no grupo de Internet foi “Blogs jornalísticos e simultaneamente políticos: Uma imbricação de campos”, destacando-se a íntima relação entre a proliferação dos endereços online e uma série de mudanças que se interpõem na produção e difusão de notícias em períodos eleitorais.

Com informações da UnP

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segunda-feira - 24/10/2011 - 16:50h

O que penso, sinto e imagino saber

Costumo falar o que penso, sinto e imagino saber.

Posso, nem sempre acertar sobre o que penso, sinto e imagino saber, mas continuo fazendo o que penso, sinto e imagino saber.

É de minha natureza.

Se eu mudar, desabo.

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segunda-feira - 24/10/2011 - 12:07h
Hoje

Crise no Estado num bate-papo na TV Cabo Mossoró

Atendo convite, hoje, do programa Cenário Político da TV Cabo Mossoró (TCM).

Às 18h45 estarei no estúdio principal da emissora, para conversar com os jornalistas Carol Ribeiro e Julierme Torres.

O tema nuclear desse bate-papo é a crise político-administrativa no Governo Carlos Augusto Rosado (DEM)-Rosalba Ciarlini (DEM).

Você pode acompanhar o programa pela Internet AQUI.

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domingo - 23/10/2011 - 13:32h

A imortalidade

Por Carlos Santos

Não sei o tempo que me resta aqui na terra.

Mais um dia? Alguns meses? Podem ser vários anos.

O certo é que não farei, do tempo, um resto de vida.

Tem que valer a pena. Tem valido.

Cada segundo é precioso. Respirar apenas, não me basta.

Preciso existir nos outros, pelos meus atos e não apenas com a palavra que lapido no meu trabalho.

A imortalidade é o que deixamos no coração dos que ficam. Enquanto ele bater, pulsará também pelo o que fizemos de bom e útil.

Imortal!

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sábado - 08/10/2011 - 13:23h
Dia do Nordestino

É meu sertão, meu pedaço de chão…

Juazeiro frondoso e generoso do nosso sertão

Minino, não sou cabra da peste, muito menos ajegado.

Sou nordestino amatutado mermo.

Nem pense que sou de butar buneco, metido a presepeiro ou das valentia.

Tenho juízo no quengo, ainda mais nesse mormaço do meu sertão.

Cê sabe que hoje é o Dia do Nordestino!? Devia de saber, homi!

Pisando esse chão rachado, puxando o fôlego da terra empoeirada e amuquecado debaixo do Juazeiro, não nego minha origem.

Sou do Nordeste; tenho orgulho de ser daqui. É meu lugar, onde estou embiocado desde tantinho assim de gente, ó!

Já pensei em arribar, dar adeus a meu povo, renegar minha origem e até procurei falar chiando. Fiquei enfatiotado, botei loção melhor e até uns sapatos lustrosos como pão-doce.

Mas não adianta ficar apoquentado, mandar ninguém pros raio que os parta, mudar o que é minha nascença.

No bisaco, protegido com meu gibão, em cima dessas alpercatas e com minha fala cheia de rudeios ou não, não nego meu naturá.

Lembro do pastoril, choro por um mungunzá, arroz-de-leite e rapadura. E ainda ouço Gonzagão bradar: “Só deixo o meu cariri, no último pau-de-arara…”

Tomo água friinha da quartinha pra limpar a goela e empurro a rede branca no alpendre, pra lá e pra cá. Mas caía bem uma bicada de cana-de-cabeça, pra criar coragem e fazer uns prometidos à muié amada!

Fico a matutar se eu arribasse daqui… Como seria cuidar da espinhela caída, sobreviver ao quebranto, curar o gôgo ou a pereba?

Pior seria o farnizim, a dor da saudade. Conviver com a distância de tudo. Não é lundum ou munganga, não. Dá até um nó nas tripas só de pensar.

P´ronde o pau-da-venta apontar, eu vou. Mas digo logo: só se for bem ali, onde a vista alcançar. Num quero demorar, não. Já imaginou se a morte me pega nas lonjuras?

Tô calejado! Medo mesmo só de papa-figo e papangu, quando eu era pichototinho. Depois dos mininos criado, só num quero apagar os olhos longe do meu lugar.

E pra isso num tô avexado! Quero mais um tempinho aqui nesse terreiro de meu Deus. O bastante para contar muito miolo de pote, fazer uns cabimento com as moça feita, empanzinar o bucho com o que gosto, folhear umas letras e me aperrear vendo futebol.

Se ficar brocoió, tantã, quero demorar não! Pra quê? Com esses cambitos apregado no corpo, um rapaz velho encruado só vai dar trabalho. Num carece, não.

Ora de capar o gato!

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