quinta-feira - 19/12/2013 - 08:28h
Entrevista na TCM

Interrogações e afirmações num cenário político confuso

“Vivemos um momento de mais interrogações do que afirmações”. Essa frase foi lançada por mim ontem à noite (quarta-feira, 18), ao ser entrevistado pelos jornalistas Carol Ribeiro e Marcelo Benévolo, no programa “Cenário Político” da TV Cabo Mossoró (TCM), Canal 10.

Carol Ribeiro e Marcelo Benévolo no estúdio da TCM, entrevistando o editor desta página, ontem (Cézar Alves)

Foi uma referência à atmosfera de incertezas político-administrativas em Mossoró, na atualidade.

A princípio, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) definiu eleições suplementares para prefeito e vice de Mossoró para o dia 2 de fevereiro do próximo ano. Entretanto, se a prefeita cassada Cláudia Regina (DEM) e seu vice Wellington Filho (PMDB) conseguirem uma liminar (decisão que pode sair hoje, em Brasília, no Tribunal Superior Eleitoral-TSE), retornam provisoriamente aos cargos.

Instado a falar quanto a possíveis candidaturas numa nova eleição, ponderei que o quadro era extremamente confuso. Mesmo assim, apontei que o prefeito provisório Francisco José Júnior (PSD) é o nome mais visível. Porém, depende do próprio comando estadual do partido e outros partidos para ser candidato. Tem que articular apoios e administrar o caos na prefeitura. Muito difícil as duas missões.

Kátia Pinto

“Suas relações com o vice-governador Robinson Faria (PSD) não são boas”, apontei. “Ele pode não ter legenda (…). Não dá para ser candidato avulso, sem partido, como chegamos a ter no período da República Velha (1889-1930)”, argumentei.

O grupo da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) tem a secretária estadual da infraestrutura, engenheira Kátia Pinto (DEM), como nome em propulsão para ser lançado.

“A governadora é ainda uma liderança muito forte em Mossoró”, assinalei. “Não pode ser ignorada (…). É uma pessoa que cresce muito numa campanha “, apesar do grande desgaste no Governo do Estado.

“Rosalba é um fenômeno negativo”, destaquei, no âmbito estadual. Não inflou seu partido e sua imagem. Mas em Mossoró, ainda tem o melhor capital político, mesmo que dilapido em parte com a gestão “pífia e chinfrim” como governadora.

O sistema político da deputada estadual Larissa Rosado (PSB) está em compasso de espera. Hoje, dois recursos aglutinados em um serão julgados no TRE. Se conseguir superá-los, vai se habilitar novamente à disputa, após derrota nas urnas no ano passado. Em caso contrário, ficará inelegível.

Seu irmão e vereador Lahyrinho Rosado (PSB) e sua mãe e deputada federal Sandra Rosado (PSB) não devem se apresentar como opções. Busca-se alternativa para uma campanha vapt-vupt,  que deve ser baseada  “em cima de nomes conhecidos e no emocional”.

Cláudia Regina

Noutra vertente, o PT tenta novo rumo e alguns pequenos partidos podem se juntar numa aliança própria. Nada consistente até aqui. Apenas um espectro de hipotéticas alianças.

Sobre a prefeita cassada e afastada, teci o seguinte comentário: “É a pessoa mais preparada e que mais conhecia Mossoró para ser prefeita.” Porém as circunstâncias que testemunhamos a levaram a essa situação. Mesmo assim, tem um peso no tabuleiro político contemporâneo.

Assumiu o governo sabendo que pegaria uma “herança maldita” da antecessora Fafá Rosado (PMDB). Contudo não teve coragem de romper com certos vícios e modelos. Terminou se deparando com problemas maiores do que imaginava.

A crise que só agora setores da imprensa admitem que existe, não é causada pelo o entra-e-sai de prefeito no Palácio da Resistência. Não é resultado de uma instabilidade político-administrativa. “Vem lá de trás”, indiquei.

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quarta-feira - 18/12/2013 - 06:47h
Justiça eleitoral

Semana deve ser de mais decisões sobre prefeitura

A resolução baixada ontem pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), definindo eleições suplementares para Mossoró no próximo dia 2 de fevereiro, para escolha de prefeito e vice, não é fato consumado. Não é prego batido, ponta virada.

Existem algumas interrogações em aberto.

A prefeita cassada e afastada Cláudia Regina (DEM), com seu vice Wellington Filho (PMDB), têm direito à apelação e aguardam concessão de liminar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que possa devolvê-los – mesmo provisoriamente – à prefeitura.

Também falta se definir o futuro da deputada estadual Larissa Rosado (PSB), candidata à prefeitura no ano passado.

Ela poderá ou não ser candidata numa disputa suplementar?

Até amanhã (quinta-feira, 19), último dia de sessões ordinárias do TRE, dois processos-recursos (aglutinados em um) serão julgados por essa corte. A deputada teve sentença desfavorável em primeiro grau, que resultou em perda de seus direitos políticos.

Em caso de confirmação de decisão desfavorável, Larissa ainda terá direito a recorrer ao TSE – assim como acontece com Cláudia Regina.

Enfim, esta semana deve se fechar mais um ciclo dessa novela desgastante, na corrida pela Prefeitura de Mossoró.

 

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quarta-feira - 18/12/2013 - 03:38h
DEM de Mossoró

Uma chapa puro-sangue para 2014

O DEM poderá marchar com uma chapa puro-sangue em eleições suplementares de Mossoró, no próximo ano, marcadas para o dia 2 de fevereiro.

A hipótese não seria uma novidade na história política do partido, que manipulou essa fórmula nos pleitos de 2004 (Fafá Rosado e Cláudia Regina) e 2008 (Fafá Rosado e Ruth Ciarlini).

O casal Carlos Augusto Rosado (DEM)-governadora Rosalba Ciarlini (DEM) há semanas que trabalha um nome à cabeça-de-chapa, já antevendo decisão como a tomada ontem pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Essa corte definiu o pleito suplementar para 2 de fevereiro de 2014 (veja AQUI).

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quarta-feira - 18/12/2013 - 01:22h
Eleição suplementar

Prefeito faz opção delicada por “elo mais fraco”

Aos poucos, o prefeito provisório Francisco José Júnior (PSD) faz opção pelo “elo mais fraco” do clã Rosado para marchar rumo a uma nova eleição a prefeito em Mossoró.

Compõe-se com o esquema da ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), que em oito anos de gestão não se firmou como liderança. Foi sempre um apêndice do comando rosalbista.

O prefeito provisório abriu a porta para saída do pessoal da prefeita cassada (11 vezes) e afastada Cláudia Regina (DEM) e não fez esforço algum para ter ao seu lado remanescentes de ligações com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

Até cedeu cadeiras em sua equipe a pessoas que votaram e trabalharam na campanha da então candidata a prefeito Larissa Rosado (PSB), mas não sinaliza com uma composição com esse sistema.

É infantil se imaginar que Cláudia e Rosalba, em separado ou juntas, não possuam força num outro pleito mossoroense.

Mesmo alijadas de palanques, sem aviões e helicópteros, ainda detêm considerável influência.

 

 

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terça-feira - 17/12/2013 - 11:12h
"Operação Salt"

Negócios e política dão notoriedade negativa a empresário

A “Operação Salt” (Operação Sal), que a Polícia Federal no RN,  em conjunto com a Receita Federal do Brasil e Ministério Público Federal, deflagrou na manhã desta terça-feira (17/12), atinge em cheio um dos mais notórios empresários mossoroenses: Edvaldo Fagundes. Ele e uma série de empresas que estariam ligadas a ele através de supostos “laranjas” são o alvo principal desse trabalho.

Edvaldo: desde junho situação tem se agravado

A determinação judicial para cumprimento de 21 mandados de busca e apreensão, em 37 empresas dos ramos de carcinicultura, tecelagem, sal, venda de veículos e combustível, teve Mossoró como principal área de atuação, mas chegou a cidades da Paraíba, Pernambuco e Ceará também.

O primeiro sinalizador da Operação Salt pode ser notado ainda em junho deste ano. No dia 5 de junho, o Blog noticiou: “Justiça bloqueia bens de 32 empresas de Edvaldo Fagundes” (veja AQUI).

“A suposta organização criminosa voltada à prática de crimes tributários e lavagem de dinheiro”, como informa a própria Polícia Federal, teria promovido fraudes de R$ 400 milhões.

Em junho, a Justiça Federal do Rio Grande do Norte determinou o bloqueio de bens de 32 empresas e 29 pessoas ligadas ao Grupo Líder na cidade de Mossoró e região. As pessoas físicas e empresas foram incluídas, por decisão judicial, na ação de execução fiscal que tinha como ré originária apenas a empresa Tecidos Líder Indústria e Comércio Ltda.

A decisão foi proferida pela Juíza Federal Emanuela Mendonça Santos Brito, da 8ª Vara Federal.

Os bens de todo grupo foram bloqueados – à ocasião – no montante do débito de R$ 212.517.491,77, referente à execução fiscal ajuizada pela União.

Mais além

Na decisão, a Juíza Federal concluiu que, nas 32 empresas, que atuam no ramo de sal, tecido, construção, transportes e locação de veículos; venda de veículos e peças; maricultura; lojas de conveniência e consultoria de gestão empresarial (todos considerados integrantes do Grupo Líder), funcionários e familiares concorrem para que o Grupo Líder se furte ao cumprimento de suas obrigações legais, já que funcionam como proprietários “formais”, “testas de ferro” de Edvaldo Fagundes de Albuquerque.

Com a Operação Salt, o alcance dos órgãos fiscais, de investigação e defesa do patrimônio público federal vão mais além. O que acontece hoje (veja AQUI) é desdobramento ainda dessa situação que veio à tona em junho.

Edvaldo ganhou notoriedade maior no ano passado, quando foi um dos principais protagonistas da campanha municipal de Mossoró, mesmo não sendo candidato a nada e não possuindo qualquer filiação partidária.

Ele apareceu como principal financiador “oculto”, da campanha à Prefeitura de Mossoró, da então vereadora Cláudia Regina (DEM) e do vice e advogado Wellington Filho (PMDB).

Rosalba Ciarlini

Numa série de demandas eleitorais, Edvaldo é citado nos autos com regular constância. Ao lado da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), ele surge de forma determinante à cassação (11 vezes) e afastamento de prefeito e vice da Prefeitura de Mossoró.

"Edvaldo" e helicóptero: símbolos de campanha

Sua participação foi tão marcante, que a militância da candidata eleita organizou e promoveu uma festa de comemoração da vitória – em Areia Branca – especialmente em sua homenagem. O empresário desceu triunfalmente de helicóptero, saudado com fervor.

Durante a festa “privê” foram distribuídos troféus em miniatura, representando o empresário e seu helicóptero, utilizado como peça de propaganda durante a campanha.

Edvaldo enfrenta problemas que parecem sem fim.

Alguns políticos influentes, que lhe faziam corte, sumiram. Evitam um simples telefone dele.

Saiba mais acompanhando nosso TWITTER AQUI.

Com Rosalba não tem sido muito diferente. É avaliada como pior governante estadual do país, segundo pesquisa Ibope.

Está inelegível e foi “afastada” do cargo de governadora, em face do uso desenfreado da máquina pública na campanha, segundo atestam sentenças da Justiça Eleitoral em primeiro e segundo graus.

O afastamento só não se consumou devido liminar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que saiu primeiro do que a publicação de acórdão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), com a decisão.

Ufa! Tempos difíceis, não?

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terça-feira - 17/12/2013 - 09:40h
Mossoró

A “Síndrome do Pequeno Poder” e um poder em crise

Começou na quinta-feira (12), a reforma da equipe de auxiliares (cargos de confiança) na Prefeitura de Mossoró, gestão do prefeito provisório Francisco José Júnior (PSD). Ontem (segunda-feira, 16), mais uma etapa.

As modificações ocorrem por natural necessidade de ajustes ao perfil do governante, interesses políticos distintos e circunstâncias administrativas que mexem com a gestão do novo prefeito.

Mesmo com seu discurso de afinação e apoio, além de “desejo” que a prefeita cassada e afastada Cláudia Regina (DEM) retorne ao cargo, o “aliado” Francisco José Júnior não tem qualquer motivo para realmente pensar assim. Nem agir.

A prefeitura não caiu em seu colo. Contudo não estamos diante de puro acaso ou conspiração com tal fim.

Ao saltar no agrupamento governista após as eleições do ano passado, depois de ser candidato reeleito à Câmara Municipal, ele tinha planos de se fortalecer para novos voos. Por isso, articulou e  teve apoio de Cláudia Regina para ser “homem de confiança” no Legislativo, o presidindo novamente.

A princípio, tentava conseguir novo mandato como presidente da Casa,  já obtido na legislatura  passada. Em segundo plano, mirava mandato de deputado estadual, ascensão que seu pai Francisco José (PMN) já tivera.

Mas eis que aparece uma prefeitura em seu caminho, em seu caminho aparece uma prefeitura fragilizada, sucateada, com erário em sangria e com prefeita e vice afastados.

Claramente, Francisco José Júnior, conhecido como “Silveira”, não está na cadeira do Executivo guardando vaga para Cláudia Regina. As chances dela retornar são escassas. Completar o mandato é praticamente impossível.

A avalanche de cassações (11 em primeiro grau e cinco ratificadas no Tribunal Regional Eleitoral-TRE) a deixa numa situação incomum na história política do Brasil. Nunca antes na história desse país se viu algo parecido.

Consciente do vácuo de poder, Francisco José Júnior age rápido, tenta imprimir identidade própria ao período provisório e construir uma candidatura para completar o mandato iniciado por Cláudia e o vice Wellington Filho (PMDB).

O resto é  puro sofisma e retórica. Tudo junto, misturado.

O próprio grupo que Cláudia começara a construir, dissociado de amarras com as lideranças de Rosalba Ciarlini (DEM) e ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), está sendo rapidamente aniquilado. Boa parcela de sua militância “apaixonada” começa a se esgueirar para jogar incenso sobre novo guru.

É a vida.  “A vida como ela é”, com toque rodriguiano cruel, muito cruel.

Seus fieis “escudeiros” saíram logo em solidariedade à líder, reagrupados – como antes – e primitivamente, fora da prefeitura. Lá montam barricadas e tentarão se soerguer no exílio, sob o fantasma do ostracismo.

Ah, por favor! Ninguém culpe Silveira por essa tarefa de desconstrução ou asfixia de uma liderança emergente. Ele é parte interessada no espólio político de Cláudia, como qualquer um. Não um usurpador, como certos jagunços cibernéticos tentam vender.

O poder é sempre um serpentário repleto de ressentidos e conspiradores, verdugos e tartufos; gente acostumada à idolatria e à perfídia de laboratório. Tudo por lá parece manipulado em tubos de ensaio.

Para alguns, ele nunca será grande o bastante. Para outros, está além de suas possibilidades.

Nesse cenário confuso, Mossoró corre o perigo de ser solapada por algo pior: o surgimento de algum poderoso com “Síndrome do Pequeno Poder”. É aquele indivíduo que no exercício do mando, usa de forma absolutista para se impor, não se preocupando com as consequências dos seus desatinos.

– Cláudia passou, ? A gente está com Silveira – diz candidamente um vereador governista, com o pragmatismo que a situação costuma produzir na política nacional.

Passou?

Vamos em frente. Temos mais interrogações do que certezas diante de nossos olhos.

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segunda-feira - 16/12/2013 - 10:18h
Francisco José Júnior

Prefeito garante que fará cortes para equilibrar prefeitura

“Sei da atual situação financeira do município. Estamos tendo o cuidado para pagarmos as despesas fixas mensais, assim como priorizaremos a folha dos servidores do município.” A declaração é do prefeito provisório de Mossoró, vereador Francisco José  Júnior (PSD).

Silveira: o que for preciso (Ricardo Lopes)

Ele fala com exclusividade ao Blog Carlos Santos, em referência à postagem “‘Agenda positiva’ de novo prefeito não enxerga real crise“.

“Silveira”, como é mais conhecido, assegura: “A folha dos servidores não irá atrasar. Iremos antecipar, com pagamento antes mesmo do Natal”.

Ele admite dificuldades, “pois expectativa de receitas para 2013 não se consolidaram. Porém vamos trabalhar para pagarmos a todos os fornecedores e prestadores de serviços, assim como planejarmos o pagamento do que existe em atraso”.

Quanto a autorização de pagamentos para entidades filantrópicas e a promessa de melhorias para categorias funcionais, ele pondera que nada é feito de forma irresponsável.

Custeio

– Tudo que autorizamos até o momento, no caso uma parcela da Liga Contra o Câncer (R$ 25 mil) e R$ 10 mil referentes a duas parcelas em atraso de apoio à Apae (Associação de Proteção e Apoio ao Excepcional), não vai prejudicar a gestão municipal. Estavam em atraso – relata.

O prefeito provisório diz que tudo é decidido “em sintonia com o setor financeiro” da prefeitura. Ao mesmo tempo, há empenho para que todos os serviços da municipalidade possam ser retomados e mantidos, como a questão de medicamentos e equipes de Saúde.

Reitera, no campo político, que não faz caça às bruxas na mudança de equipe. As alterações até o momento foram por critério técnico.

“Sou amigo e aliado da prefeita afastada Cláudia Regina (DEM). Torço que ela possa superar as dificuldades judiciais. Enquanto isso, irei tocar o barco, com zelo e cuidado, além de responsabilidade”, comenta.

Cláudia Regina

Para ele, é fundamental a redução do custo da máquina municipal. Os números ainda estão sendo levantados para tomada de decisões de forma mais segura e consistente. “Continuaremos com todos os projetos feitos por Cláudia (UTI Pediátrica, Base Integrada Comunitária-BIC, Viva a Rio Branco etc.)”, cita.

Redução de carros alugados, uso de combustíveis, alugueis de imóveis e outras medidas devem ser tomadas. “O que for preciso fazer, dentro da lei, nós faremos”, adianta.

– Uma auditoria nas contas municipais, por exemplo? – pergunta o Blog.

– Faremos o possível, o que for preciso – afirma.

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segunda-feira - 16/12/2013 - 06:34h
Eleição suplementar

Chico da Prefeitura acredita que será candidato a prefeito

O ex-vereador Chico da Prefeitura (DEM) jura que está preparado para ser candidato a prefeito de Mossoró em 2014. A frustração de não ter se viabilizado em 2012 seria recompensada agora.

No ano passado, Chico concorria internamente com os nomes de Cláudia Regina (DEM) e Ruth Ciarlini (DEM).

Adoeceu gravemente e viu a vereadora Cláudia viabilizar-se.

Para 2014, ele acredita.

Falta quem compre a ideia.

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domingo - 15/12/2013 - 10:32h

‘Agenda positiva’ de novo prefeito não enxerga real crise

Por Carlos Santos

A semana concluída ontem foi de euforia e “agenda positiva” do prefeito provisório de Mossoró, vereador Francisco José Júnior (PSD). Tem seus motivos. Sobram até.

A cada dia enrijece sua musculatura política e cresce a certeza de que interinidade vai se alongar, podendo desaguar em mandato perene até final de 2016.

Fafá, Francisco, Cláudia e o vice-prefeito cassado Wellington Filho (divulgação): crise e marketing

As eleições suplementares para prefeito e vice batem à porta do Palácio da Resistência, sede da Prefeitura de Mossoró. A Justiça Eleitoral reforça previsão de que Mossoró terá outro pleito municipal.

Mas não seria demais a prudência nesses tempos.

A série de autorizações de pagamentos e promessas de benefícios a categorias funcionais que a Municipalidade desenha, cria uma imagem de resolutividade e destemor do prefeito. Entretanto pode resultar em irresponsabilidade um pouco adiante.

A generosidade com o “chapéu alheio”, utilizando um erário que vem combalido desde o final da gestão da prefeita Fafá Rosado (PMDB), é uma temeridade. O que está sob os pés do prefeito é uma bomba que precisa ser desarmada e não alimentada.

Francisco José Júnior não tem em mãos até o momento, a real situação financeira da prefeitura.

Como contabilista de formação, ele não pode alegar desconhecimento sobre o elementar no ofício: saber números de passivo e ativo.

Sem uma auditoria nas contas da prefeitura, tudo que for feito será muito mais marketing político-eleitoral do que ação gestora, capaz de sanear quadro de insolvência.

Nesse ponto, o novo prefeito copia a versão “laranja” de administração de Cláudia Regina (DEM), prefeita cassada e afastada do município: cria uma cortina de fumaça e produz bolha de otimismo, para personalizar o poder. A seu modo, repete o erro de não enfrentar os problemas de frente.

A prefeitura que atrasa fornecedores, prestadores de serviços, previdência própria, transferência de empréstimos consignados, arrocha servidor com cortes de gratificações e hora-extra, convive com greves por melhores salários, enfrentou cortes de serviços de telefonia e não consegue atender necessidades básicas na saúde, claramente está em crise. Se isso não é crise, é sadismo institucional.

Mas, afinal, qual a dimensão dessa crise?

O contabilista Francisco José Júnior precisa saber; o contribuinte, também.

Por volta de fevereiro deste ano, no segundo mês de sua gestão, a prefeita Cláudia Regina recebeu relatório parcial sobre herança do governo da antecessora que a apoiou, Fafá Rosado (DEM, hoje no PMDB).

Os números de lá para cá não encolheram. Vazou versão de que rombo passaria dos R$ 80 milhões, além de enfrentarem crescimento da folha de pessoal, custo enorme com terceirizadas e uma série de outros problemas.

A fatura a ser paga pelo mossoroense pode ser maior do que muitos ufanistas imaginam.

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quinta-feira - 12/12/2013 - 18:40h
Culpados e inocentes

Problema de Rosalba, na Justiça, faz mais uma vítima

Advogada é apontada, injustamente, por ter perdido um prazo e assim prejudicado a governante

Desde a tarde da última terça-feira (10), que o Rio Grande do Norte tem-e-não-tem um governador (a). Explico: a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), por decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), teve seus direitos políticos cassados (oito anos de inelegibilidade).

Rosalba e Cláudia: defesas à parte (Foto: Web)

A decisão ratificou sentença de primeiro grau, com um agravante inesperado: ela foi afastada do cargo.

Então, na prática, temos uma governadora no exercício do poder, mas no fio da navalha.

Quem deve ser responsabilizado por Rosalba Ciarlini (DEM) ter sido ejetada do poder e ter-se tornado inelegível?

É fácil tangenciarmos. Basta usarmos um velho artifício humano: o complexo de transferência de culpa e o germe da desinformação.

Em boa parte da mídia convencional e Web, ganhou dimensão a notícia de que uma advogada de Mossoró teria perdido prazo e, assim, comprometido mandato e carreira política de Rosalba por no mínimo oito anos.

Alto lá.

A informação agride os fatos e insulta a norma processual. Não é o que está posto nos autos.

Se existe uma vítima dessa mixórdia, em proporção profissional até equivalente, é uma operadora do direito.

A advogada Izabel Fernandes, sempre citada em reportagens na mídia convencional e notas de algumas páginas na Web, nunca advogou para Rosalba Ciarlini. Portanto, como poderia perder prazo que lhe causou tamanho sobressalto, possivelmente insanável?

Escritório

Integrante do escritório Antas, Hamilton, Fernandes e Vieira Advogados Associados, ela e os demais componentes desse consórcio profissional foram contratados para serviço “exclusivo” de assessoria jurídica aos candidatos a prefeito e vice da Coligação Força do Povo, Cláudia Regina (DEM) e Wellington Filho (PMDB).

Izabel: culpa incomum (Gazeta do Oeste)

Ocasionalmente, a pedido da assessoria jurídica da governadora Rosalba Ciarlini, eles representaram-na em audiências episódicas, um favor comum entre os advogados. A troca de gentileza também aconteceu em sentido inverso, com advogados da governadora representando-os em Natal.

Contudo, em relação ao processo que desencadeou a cassação da governadora, os autos indicam claramente que Izabel fez sua parte. Cumpriu todos os prazos em defesa de Cláudia e Wellington Filho.

O advogado Thiago Cortez, titular do escritório que defende direta e exclusivamente a governadora, foi cientificado em tempo prévio quanto aos prazos. A partir daí, coube a ele e seus sócios assumirem tal responsabilidade. A sentença em primeiro grau foi proferida no dia 1º de outubro deste ano.

Logo no dia 2, Cláudia e Wellington já tinham defesa protocolizada por Izabel. Somente na segunda feira (7 de outubro), o recurso de Rosalba Ciarlini foi oficializado por Cortez..

O juiz federal Marco Bruno Miranda, relator no TRE do processo contra sentença que atingiu Cláudia, Wellington e como litisconsorte Rosalba Ciarlini, reconheceu a intempestividade do recurso apresentado pela defesa da governadora, Atestou, sem tergiversar, que era irrefutável que fora apresentado “fora do prazo determinado”.

Prazo-limite

O processo transitou em julgado, ou seja, a decisão contida na sentença seria fato consumado. E ponto final.

O recurso do escritório de Thiago Cortez foi protocolizado três dias após o prazo-limite. Já a defesa de Cláudia e Wellington sobrou no tempo. O contorcionismo que tem sido “plantado”, para imputar à advogada mossoroense responsabilidade negligente, no episódio, é um insulto à inteligência até de leigos no tema.

O papel imposto à Izabel Fernandes nesse enredo, seria como se alguém definisse que um goleiro do Vasco assumiria, sem contrato algum com o Flamengo, o gol do rubro-negro. Sua atuação, além de estranha, estaria completamente ilegal. O problema não viria apenas das arquibancadas de um Maracanã lotado.

Para a governadora ficou ainda pior a situação, ainda na terça-feira – no plenário do TRE. O  juiz Nilson Cavalcanti interpretou que Rosalba deveria ser também afastada com base na lei da “ficha limpa”. Marco Bruno foi voto vencido, mas a maioria seguiu Nilson. Por 5 x 1, a governante foi condenada ao afastamento do cargo.

Agora, seus advogados correm atrás do prejuízo. Dessa vez, é bom que não cheguem atrasados.

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quinta-feira - 12/12/2013 - 17:01h
Quinta recurso rejeitado

Cláudia e vice são cassados mais uma vez no TRE

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) rejeitou recurso eleitoral contra mais uma sentença, de primeiro grau, que tinha punido prefeito e vice de Mossoró com inelegibilidade, cassação e sanção pecuniária. Agora já são cinco cassações em segundo grau e 11 em primeiro grau.

A prefeita cassada e afastada Cláudia Regina (DEM) e o vice Wellington Filho (PMDB) tiveram recurso rejeitado, à unanimidade, pela corte.

Acompanhe nosso Twitter e leia notas exclusivas AQUI.

O Recurso Eleitoral 776-14  rejeitado na sessão da tarde de hoje, dispõe sobre participação de servidores da Prefeitura de Mossoró na campanha de prefeito e vice.

Em primeiro grau, o juiz da 33ª Zona Eleitoral, José Herval Sampaio Júnior, já fora rigoroso na punição.

O TRE ratifica mais uma decisão do magistrado.

Nota do Blog – Desse volume de decisões do TRE, quatro foram ratificando cassações e outra reformando decisão de primeiro grau, em que Cláudia e o vice tinham sido inocentados pelo então juiz titular da 34ª Zona Eleitoral, Pedro Cordeiro Júnior.

Faltam ainda seis recursos de sentenças desfavoráveis à Cláudia e Wellington, a serem analisadas por essa corte.

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quarta-feira - 11/12/2013 - 00:23h
Pela Internet

Cláudia lança mensagem de esperança acreditando no TSE

A prefeita cassada (11 vezes) e afastada da Prefeitura de Mossoró desde a semana passada, Cláudia Regina (DEM), postou mensagem para correligionários, na rede social denominada de Instagram, na Internet.

Apela à união, reitera crença de que retornará ao governo e aponta caminho do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para obter essa conquista.

Veja a nota na íntegra, abaixo:

Meus amigos e minhas amigas,

Quero me dirigir a vocês, em primeiro lugar, para agradecer de coração pelos gestos de carinho e afeto que tenho recebido. Cada oração, cada mensagem guardarei pela certeza do sentimento verdadeiro.

O afeto de vocês me fortalece.

Aproveito para dizer que estamos tomando todas as medidas judiciais cabíveis e ainda esta semana daremos entrada no recurso junto ao Tribunal Superior Eleitoral(TSE) para que seja reiniciado nosso trabalho na Prefeitura de Mossoró, com a retomada da segurança e da normalidade administrativa, seguindo a missão delegada democraticamente pelo povo.

Tenho a convicção de que a Justiça será feita.

Nosso trabalho continuará atendendo a todos, especialmente aos mais humildes, com obras sociais e estruturantes e com projetos de fundamental importância para o progresso do município.

Conto com a serenidade de vocês. Com a calma, a força e a fé.

É olhar para frente com vigor e fibra, marcas de nosso povo.

Unidos, continuaremos construindo a Mossoró de Todos.

Estamos e estaremos sempre juntos.

Avante!!!

Cláudia Regina (DEM)

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terça-feira - 10/12/2013 - 23:58h
Quarta decisão só hoje

TRE reforma decisão e cassa novamente Cláudia e vice

Do Blog de Thaísa Galvão

Depois de afastar a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) do cargo, e torná-la inelegível, o TRE continuou focado em Mossoró. E reformou um processo que já havia sido julgado e inocentado a prefeita.

Foi o caso do cimento, onde o produto teria sido trocado por votos nas eleições passadas, e que a empresa proprietária do cimento teria assinado contrato com a Prefeitura após a eleição.

O relator Arthur Cortez votou pela reforma da sentença, decidindo pela cassação de Cláudia e vice Wellington Filho (PMDB).

A maioria do Pleno seguiu o voto do relator e o processo onde a prefeita de Mossoró havia sido inocentada, termina por cassá-la mais uma vez.

Foi a décima primeira cassação.

Nota do Blog Carlos Santos – A absolvição noticiada na nota de Thaísa Galvão havia sido sentenciada pelo Juiz Pedro Cordeiro Júnior, então titular da 34ª Zona Eleitoral.

Agora, TRE reforma sentença e impõe mais uma cassação a ambos. É a 11º em primeiro grau, a quarta em segundo grau (em nível de recurso, no TRE).

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terça-feira - 10/12/2013 - 21:09h
Duas derrotas hoje

Tribunal rejeita terceiro recurso de Cláudia e Wellington

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) está incansável. A morosidade foi deixada de lado.

No início da noite, a corte julgou outro recurso apresentado pela defesa da prefeita e vice afastados e cassados de Mossoró, Cláudia Regina (DEM) e Wellington Filho (PMDB).

Mais uma vez, rejeitou o recurso eleitoral de número 243-58.2012.6.20.0033, derivada de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE). Confirmou cassação (sem multas) e inelegibilidade de oito anos, prolatadas em sentença do juiz da 33ª Zona Eleitoral de Mossoró, José Herval Sampaio Júnior.

Apenas o relator da matéria, advogado Carlo Virgílio, apresentou voto pela derrubada da decisão de primeiro grau. Mas o restante do plenário divergiu de seu raciocínio, mantendo a sentença de Herval Júnior.

Nos autos, há um rosário de denúncias fundamentadas em farta documentação, mostrando o uso abusivo de estrutura pública, mídia e outros artifícios em favor dos candidatos a prefeito e vice. Denúncia foi registrada pela coligação “Frente Popular Mossoró Mais Feliz”.

Foi o segundo julgamento de hoje, ambos desfavoráveis à Cláudia e Wellington. Eles somam dez cassações em primeiro grau. No TRE, já foram julgados três recursos, todos rejeitando revisão da decisão inicial. Faltam ainda sete processos de cassação a serem apreciados pelo TRE.

Veja abaixo, um resumo do que está no processo, como elementos fáticos:

Cláudia em campanha (centro) chega ao TRE com três ratificações de sentenças (Carlos Costa)

a) A QUESTÃO “CHICO DA PREFEITURA”: quanto à nomeação em cargos públicos em troca de apoio político, destacou-se a “aquisição” do apoio político do vereador Chico da Prefeitura (DEM), onde para consolidar o apoio político do vereador CHICO DA PREFEITURA – que estava indeciso até então – à investigada CLÁUDIA REGINA, a governadora negociou essa adesão com a nomeação da filha dele para um cargo na estrutura administrativa do Estado.

b) A QUESTÃO DA UTILIZAÇÃO INDEVIDA DO AVIÃO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: a par de realizar a campanha política que abraçou, a Governadora Rosalba Ciarlini (DEM) deslocou-se a esta urbe nada mais nada menos que fazendo uso do avião de propriedade do Governo do Estado.

c) A QUESTÃO “NETO QUEIROZ”: o emprego da força política, do uso de pessoal e dispensação de gastos do erário estadual em favor da candidatura de CLÁUDIA REGINA iniciou logo no campo da informação, publicidade e mídia. A princípio, o servidor público estadual JOSÉ NETO DE QUEIROZ, matrícula nº 1170139, professor da rede pública de ensino, lotado em Mossoró/RN, foi removido da Secretaria de Educação para a Agencia de Comunicação do Estado, que tem sede em Natal, desobrigado, decerto, de dar expediente, para se dedicar como Coordenador de Marketing da campanha eleitoral de Cláudia Regina.

Rosalba e imprensa

d) A QUESTÃO DO USO ABUSIVO DA CONDIÇÃO DE GOVERNADORA POR ROSALBA – A PROPAGANDA ELEITORAL ILÍCITA EM PROL DA INVESTIGADA: a pretexto de conceder pseudo-entrevistas as rádios e a TV em decorrência de sua condição de governadora, Rosalba Ciarlini executa campanha às escâncaras e, ao mesmo tempo, aliou a figura da investigada à coisa pública estadual. Tem-se aí a pseudo-entrevista do dia 17 de agosto de 2012, realizada e transmitida pela TCM no programa “CENÁRIO POLÍTICO”, e também a entrevista concedida à RÁDIO DIFUSORA de Mossoró (em somatório com a RPC – rádio), em data de 28 de julho de 2012. Também a manifestação realizada na Maisa em 24 de julho de 2012 exemplifica esse conjunto de atos ilícitos/abusivos.

e) A QUESTÃO DA REUNIÃO ELEITORAL ILÍCITA FLAGRADA PELA FISCALIZAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL: a disponibilidade da Prefeitura de Mossoró à investigada CLÁUDIA REGINA foi total, envolvendo recursos materiais e humanos. Em 03 de setembro de 2012, a Justiça Eleitoral, por seus fiscais, flagrou e documentou o efetivo emprego de servidores públicos em horário de expediente laboral na campanha dos investigados.

f) A QUESTÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS PARTICIPANDO DIRETAMENTE NO PLANO DE GOVERNO DA INVESTIGADA: entre aqueles que produziram e colaboraram com o plano de governo da candidata Cláudia Regina – disponível no site www.tse.jus.br e com cópia em anexo – tem-se quase 01 (uma) centena deles inseridos no rol de servidores públicos, em sua grande maioria alçados à condição de titulares de cargos comissionados junto ao Município de Mossoró.

g) A QUESTÃO DA UTILIZAÇÃO INDEVIDA DAS ATIVIDADES DO SERVIDOR “FLUSSIER AURÉLIO” ANTES DE SEU LICENCIAMENTO: o servidor público municipal FLUSSIER AURÉLIO VIEIRA GALDINO, que desde junho do ano em curso apresentou-se perante esta 33ª Zona Eleitoral como pessoa responsável pelo acompanhamento perene e diário dos processos de interesse dos investigados, de sua Coligação e dos Partidos Políticos a estes aliados, apenas em 03 de agosto do ano em curso teve seu licenciamento iniciado, conforme portaria n. 1533/12 – vide anexos.

Uso da imprensa

h) A QUESTÃO DA EXONERAÇÃO INCONTINENTI DE SERVIDORES (POR SI OU PELOS SEUS) EM DECORRÊNCIA DE SUPOSTO APOIO POLÍTICO A LARISSA ROSADO(PSB): estabeleceu-se junto à Prefeitura Municipal, a fim de fixar a obrigatoriedade do apoio à Candidatura de Cláudia Regina, ora investigada, a prática de exoneração dos servidores comissionados que eventualmente apresentam postura política dissidente, por si ou pelos seus, a exemplo do que sucedeu com a atualmente ex-servidora Antônia Edileuza Alves da Silva e com o servidor João Fernandes da Costa Filho, cujos atos de exoneração seguem em anexo ao presente expediente.

i) A QUESTÃO DAS PROMESSAS DE CAMPANHA DA INVESTIGADA CLÁUDIA REGINA QUE SE CONVERTERAM IMEDIATAMENTE EM PRÁTICA E-OU PROJETOS ANUNCIADOS DA PREFEITURA: i.1.) em manifestação pública realizada no “Arte da Terra”, nesta Cidade, Cláudia Regina prometeu promover à revitalização de tal centro artístico e cultural, isto em data de 25 de agosto de 2012; três dias depois, em 28 de agosto de 2012 (terça-feira), a gerência executiva do trabalho da Prefeitura Municipal de Mossoró estava ao vivo no programa TCM ANUNCIANDO EXATAMENTE – sic! – A REVITALIZAÇÃO DO ARTE DA TERRA (como que a transmitir à população local a mensagem imediata de que os projetos da investigada também são os da Prefeitura Municipal!); i.2) em data de 20 de agosto de 2012, ao ser sabatinada no programa Cenário Político, da Televisão a Cabo Mossoró – TCM, a investigada Cláudia Regina prometeu trabalhar para erradicar as favelas, em especial a Favela do Tranquilim; menos de uma semana depois chegou na Câmara Municipal de Mossoró um projeto de lei (o de nº 1088), em regime de urgência, com autorização para abertura de crédito especial no valor de R$ 45.819.241,63 (quarenta e cinco milhões, oitocentos e dezenove mil, duzentos e quarenta e um reais e sessenta e três centavos), destinado à urbanização da Favela do Tranquilim.

Chico da Prefeitura e Cláudia: apoio questionado (Raul Pereira)

j) A QUESTÃO DA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA REALIZAÇÃO DE EVENTOS DO MUNICÍPIO COM A DISTRIBUIÇÃO DE FARDAMENTO NAS CORES DA CAMPANHA DA CANDIDATA INVESTIGADA: a cor “laranja” tomou conta dos vestuários e fardamentos em eventos da Prefeitura Municipal, em particular no “Mossoró Cidade Junina”, um dos eventos mais badalados da gestão municipal;

Saiba mais também em nosso Twitter AQUI.

l) A QUESTÃO DA REALIZAÇÃO DA PROPAGANDA INSTITUCIONAL IRREGULAR DURANTE O PERÍODO ELEITORAL: se realizou nos pontos centrais da cidade de Mossoró (assim como se fez no site oficial do Município), em infração à lei, propaganda institucional de obras e serviços municipais não sujeitos à concorrência e tampouco emergenciais.

m) uso indevido, maciço, privilegiado e abusivo dos meios de comunicação social em prol da candidatura dos investigados: em blogs; em jornais em suas versões impressas e eletrônicas; na rádio e na TV, exemplificativamente: m.1) em entrevista concedida pelo Deputado Leonardo Nogueira no dia 24 de agosto de 2012, no programa “Cenário Político”; m.2) nas transmissões da FM 95, integrante do grupo TCM, especificamente no dia 14 de agosto de 2012; m.3) em entrevista concedida pelo Deputado Henrique Alves, em 07 de agosto de 2012.

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terça-feira - 10/12/2013 - 17:48h
Hoje

TRE decide, outra vez, manter Cláudia e vice cassados

A prefeita e o vice cassados e afastados de Mossoró, Cláudia Regina (DEM) e Wellington Filho (PMDB), tiveram novamente rejeitado recurso para derrubada de decisão de primeiro grau que lhos atingiu. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) manteve hoje a cassação, inelegibilidade por oito anos e afastamento do cargo dos dois.

O processo em questão foi o recurso eleitoral de número 547-54, o mesmo em que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) foi punida sessão da tarde desta terça-feira (10) – veja postagem mais abaixo.

Esse foi o segundo recurso julgado pelo TRE, das dez cassações em primeiro grau que puniram Cláudia e Wellington. A primeira ocorreu à semana passada, quinta-feira (5), que a ejetou do cargo para posse do presidente da Câmara Municipal, vereador Francisco José Júnior (PSD).

O juiz federal Marco Bruno Miranda Clementino, relator do caso, votou pelo afastamento e foi seguido à unanimidade pela Corte.

Agora, Cláudia soma dez cassações nas 33ª e 34ª Zonas Eleitorais de Mossoró e mais duas ratificações no próprio TRE.

Saiba mais informações em mais outras postagens neste Blog e em nosso Twitter AQUI.

Outra ação segue em julgamento. Ainda hoje sai decisão do recurso de número 243-58, que trata de abusos de poder econômico, político e midiático.

 

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terça-feira - 10/12/2013 - 17:10h
Decisão

TRE decide punir Rosalba Ciarlini com afastamento do cargo

Vice-governador Robinson Faria deverá assumir lugar da governante de "imediato" após acórdão

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) decidiu agora à tarde, em sessão ordinária, pelo inelegibilidade por oito anos e afastamento “imediato” do cargo, da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

Ao mesmo tempo, a decisão histórica determina a notificação da Assembleia Legislativa, para que dê posse ao vice-governador Robinson Faria (PSD) depois de publicação do acórdão (texto oficial decisão do colegiado).

No julgamento de preliminar do recurso eleitoral 547-54, que deriva de cassação em primeiro grau da prefeita e vice cassados e afastados de Mossoró, Cláudia Regina (DEM) e Wellington Filho (PMDB), Rosalba foi punida com severidade.

Nos autos, é apontado o uso desenfreado da máquina pública, como avião do Governo do Estado, para beneficiar a campanha dos cassados.

A expectativa nos intramuros, era de que pudesse ocorrer a decretação de inelegibilidade e nova punição para os cassados/afastados Cláudia e Wellington, mas o TRE foi mais à frente.

Na visão da maioria dos juízes, Rosalba Ciarlini também deveria ser afastada do cargo por conduta vedada. E assim foi decidido.

Os votos em favor do afastamento foram dos juízes eleitorais Nilson Cavalcanti, Carlo Virgílio, Artur Cortez, Verlano Medeiros e do desembargador Virgílio Medeiros. O juiz federal substituto e relator do caso, Marco Bruno Miranda, foi voto vencido. Placar de 5 x 1.

Aguarde mais notícias sobre esse caso nesta página e em nosso endereço no Twitter AQUI.

Hoje às 8h12, o Blog já antecipara que a governadora poderia ter sérias dificuldades com essa demanda, detalhando a base do que lhe era imputado. Veja AQUI.

 

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terça-feira - 10/12/2013 - 10:32h
Celeridade

Pressão externa leva TRE a mudar rumo e cumprir obrigações

Tribunal passa por momento delicado e sabe que precisa dar resposta consistente à sociedade do RN

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) parece disposto a viver um novo tempo. A péssima repercussão do seu comportamento mandrião e de nítida dificuldade para cumprir obrigações básicas, como julgar um processo, acuou a corte.

Amílcar cobra celeridade... ...Rebouças: experiência oportuna

A ordem é julgar, julgar com celeridade. Julgar logo, rapidamente, o que tem amontoado há meses em seus escaninhos.

A rapidez de julgamento virou regra e não letra morta em seu rol de deveres, desde a semana passada, quando finalmente conseguiu votar em plenário um dos recursos das dez cassações em primeiro grau, da prefeita e vice de Mossoró, Cláudia Regina (DEM) e Wellington Filho (PMDB).

A mudança tem uma razão de ser, baseada em uma série de fatores. A maioria é desconhecida da sociedade e praticamente não chegou à superfície dos acontecimentos.

O Blog mergulha nesse labirinto, para trazer à tona alguns fatos que esclarecem esse enredo cheio de situações surpreendentes.

Zombaria

O TRE foi levado à zombaria como colegiado judicial eleitoral, alvo de críticas e acusações pesadas que até hoje estão sem respostas. A corte não se defendeu; ninguém lhe prestou ombro solidário.

O pároco da Igreja de Santa Cruz-RN, padre Vicente Neto, por exemplo, classificou o TRE como um “grande banco de negócios” (veja AQUI). O pároco da Igreja de Fátima em Mossoró, padre Talvacy Chaves, reforçou o bombardeio (AQUI).

Ninguém os contestou, nenhuma nota da instituição rebateu as catilinária e não apareceu sequer uma linha de desagravo aos judicantes.

Pressão sufocante para que os sete integrantes e eventuais suplentes do TRE não conseguissem suportar. Tudo agravado, com a dimensão que as dez cassações de Cláudia e Wellington passaram a ter na Grande Imprensa.

O primeiro sinalizador público de que a corte se sentia pressionada foi dada pelo desembargador e seu ex-presidente, João Batista Rebouças, na sessão do último dia 3.

“Queria fazer um apelo para que esses processos sejam julgados com celeridade porque temos os prazos para prefeitos eleitos e essa demorando pode ter repercussão no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e no CNJ (Conselho Nacional de Justiça)”, ponderou João Batista.

Repercussão

Na verdade, o desembargador não se pronunciava sem base. Além da experiência, ele tinha o conhecimento do que ocorria nos intramuros da Justiça Eleitoral e que já era publicizado pela mídia.

Um dia antes do pronunciamento de Rebouças, a Folha de São Paulo escancarava as dez cassações de Mossoró, um recorde nacional – quiçá mundial. Um fenômeno (veja AQUI).

Este Blog também noticiava que no início de novembro, que o CNJ recebera dossiê (veja AQUI) relatando o que seriam supostos deslizes de alguns integrantes do TRE, bem como relações perigosas/compadrios que poderiam estar influindo em seu comportamento.

Na quarta-feira (27) de novembro, o corregedor do TSE – ministro Dias Toffoli – foi cientificado pessoalmente quanto à nítida chicana (uso de artifícios processuais para atraso em julgamentos) que estariam acontecendo no TRE potiguar. Ao interlocutor, ele não fez rodeios verbais: estava ciente de algumas informações.

No mesmo dia, foi a vez do corregedor do CNJ, Francisco Falcão, ser informado da necessidade de se agir com contundência, sob pena da completa desmoralização do Judiciário Eleitoral no Rio Grande do Norte.

Falcão: CNJ cientificado e atento

Nos bastidores do TRE corre a informação, de fontes credenciadas, de que num telefonema ao presidente do TRE-RN, Amílcar Maia, Falcão teria recomendado agilidade nos julgamentos. Um sinal de que, em contrário, o CNJ agiria de forma administrativa.

A pressão tinha razão de ser. Não era por acaso.

O julgador Carlo Virgílio, por exemplo, chegou a “dormir” sobre processos postergando decisões do plenário. Em um dos recursos, seu voto vista durou quase um mês.

Numa mesma sessão, ele freou duas votações em andamento. Pediu vista num julgamento e adiou seu voto em outro. Emperrou tudo.

Há pouco mais de uma semana, Virgílio chegou a ponto de justificar o atraso com a desculpa bizarra de que precisaria sair para “pegar um exame” de saúde, de irmã que está passando por enfermidade. Minutos depois, escafedeu-se do plenário, deixando o presidente Amílcar atordoado, procurando-o ao microfone: “Cadê o doutor Carlo Virgílio…!??”

Estratégia

No dia 28 de novembro, advogados de Cláudia Regina e Wellington tentaram frear julgamento (que consideravam perdido, marcado para o dia seguinte, dia 29), alegando que a corte teria em plenário três juízes substitutos. “Essa composição feriria o postulado do juiz natural”, ou seja, os julgadores não teriam legitimidade para se pronunciarem.

A estratégia foi derrubada em despacho do relator do processo em pauta, juiz federal Eduardo Guimarães.

Guimarães lembrou, para justificar a recusa do ardiloso requerimento, que o Regimento Interno do TRE assinala que “os substitutos dos juízes do Tribunal serão escolhidos p elo mesmo processo de escolha dos respectivos titulares, em número igual para cada categoria, e terão os mesmos direitos, garantias, prerrogativas, deveres e impedimentos, quando no desempenho da função de Juízes titulares”.

Mas na sessão da tarde seguinte (dia 29), a saída “estranha” de Carlo Virgílio terminou determinando a falta de quórum e o processo foi mais uma vez empurrado para adiante, sem pronunciamento do plenário.

Acompanhe mais novidades em nosso Twitter clicando AQUI.

Os bastidores do TRE ferveram. A partir daí ficou impossível frear desdobramentos incontroláveis.

No último dia 5, quinta-feira, o processo em que Guimarães já dera seu voto pela cassação de prefeito e vice de Mossoró, terminou sendo julgado. O recurso da parte ré foi derrubado por 3 votos a um. O único favorável aos dois foi justamente de Carlo Virgílio.

Além de mantida a cassação, sanção pecuniária e inelegibilidade por oito anos, Cláudia e Wellington foram afastados da prefeitura.

Carlo Virgílio: saída e falta de quórum

Antes de terminar a sessão, o presidente da corte – Amílcar Maia – tirou carta de seguro e usou de plena autoridade. Passou um batido, elegante, seguindo a lógica que os acontecimentos recentes apontavam como mais sensata.

“Todos os votos, inclusive o da divergência (de Carlo Virgílio), foram excelentes. Mas espero que essa demora não se repita mais”, avisou o presidente.

Esta semana, a pauta do TRE está cheia. Só de Mossoró existem cinco processos na fila para julgamento, a partir de hoje, até quinta-feira (12).

Difícil se apostar que a corte venha, novamente, a claudicar em seu papel basilar de segunda instância, julgando com imparcialidade e agilidade.

Qualquer estudante de direito sabe que, Justiça morosa, não é Justiça. Não julgar é uma forma de injustiça.

* Leia AQUI o artigo “As cabeças cortadas e a fuga do Direito no TRE-RN“, para melhor entender todos esses delicados acontecimentos. Foi postada no dia 30 de novembro, logo após a inusitada sessão do TRE em que faltou quórum, narrada mais acima, nessa postagem.

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terça-feira - 10/12/2013 - 08:12h
TRE hoje

Sentença de Cláudia e vice pode tornar Rosalba inelegível

Tem contornos dramáticos a sessão de hoje, no horário regimental das 14h, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Devem ser julgados pelo menos dois recursos, que podem ratificar condenação da prefeita e vice cassados/afastados e inelegíveis (oito anos) de Mossoró, Cláudia Regina (DEM) e Wellington Filho (PMDB).

Rosalba, Cláudia e um avião problemático

O agravante, é que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) pode sofrer respingos de uma decisão dessa natureza, se tornando inelegível por oito anos.

Isso ocorrendo, ela ficará impossibilitada de concorrer à sua própria reeleição em 2014, se houver condenação no recurso de número 547-54. O processo está na pauta desta terça-feira (10).

Em essência, os autos tratam de sua presença supostamente abusiva na campanha, utilizando estrutura pública.

Rosalba teria usado bens público para beneficiar Cláudia e Wellington Filho, como avião do Estado que pousou 56 vezes em Mossoró, somente no mês de setembro de 2012, final da campanha eleitoral.

“Esperteza”

O desembargador João Rebouças e o juiz substituto Thiago Smith alegaram suspeição e faltou quórum, quando o processo seria julgado no último dia 26 de novembro.

O recurso tem como relator o juiz federal Eduardo Guimarães, que está em férias. Mas seu substituto, o também juiz federal Marco Bruno Miranda, dará o voto, abrindo o julgamento.

Em seu parecer, o procurador regional eleitoral, Paulo Sérgio Duarte da Rocha Júnior, atesta que “foi usado indevidamente bem público (avião), não de modo explícito, mas, ao contrário, de forma dissimulada.” E acrescenta: “(…) Entender, ao contrário, seria prestigiar a esperteza e o engodo”.

Segundo dados oficiais levantados no Departamento de Aviação Civil (DAC), o avião pousou 56 vezes em setembro de 2012 no Aeroporto Dix-sept Rosado em Mossoró. A maioria dos registros é centrada em finais de semana (veja matéria especial AQUI).

Numa média-mês, são quase dois pousos por dia em setembro (último mês da campanha municipal).

Para se ter uma ideia da desproporcionalidade de utilização da aeronave em relação a um ano sem campanha eleitoral, basta fazer comparativo com 2011, primeiro ano de gestão da governadora. As aeronaves utilizadas pelo Governo do Estado pousaram em Mossoró 86 vezes, durante os 365 dias do ano, ao contrário de 56 poucos/decolagens em apenas um mês de campanha.

Há ainda um agravante nesse enredo: muitas das operações foram realizadas à noite, período em que vigorava determinação do Departamento de Aviação Civil (DAC) proibindo esse procedimento noturno por motivos de segurança.

Também está em pauta hoje, o recurso 243-58 que trata de abusos de poder econômico, político e midiático. Cláudia e vice foram condenados em primeiro grau.

O relator é o advogado Carlo Virgílio.

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sábado - 07/12/2013 - 22:09h
Eleição suplementar

Carlos e Rosalba trabalham Betinho Segundo para prefeito

Cláudia Regina (DEM), prefeita cassada e afastada de Mossoró, é carta fora do baralho. O casal Rosalba Ciarlini (DEM)-Carlos Augusto Rosado (DEM) trabalha com pressa e esmero, a eleição suplementar a prefeito e vice do município, no próximo ano.

Betinho Segundo: sinal positivo

Do endereço da Residência Oficial do Governo do Estado à Rua à Rua Ministro Raimundo de Brito, 1891, bairro Morro Branco, Carlos Augusto – chefe de Gabinete Civil do Estado – disparou nesse final de semana um emissário para consulta a importante jurista no Rio de Janeiro, especializado em Direito Eleitoral.

O sinal foi positivo.

O nome para substituir Cláudia Regina numa nova eleição está no bolso do colete: engenheiro agrônomo Betinho Segundo (PSC), filho do deputado federal Betinho Rosado (PP).

Betinho Segundo é Subsecretário de Desenvolvimento Rural de Mossoró, convocado pela então prefeita Cláudia Regina.

Prioridade

O descarte de Cláudia Regina pela via judicial cria muitos embaraços para o esquema de Carlos e Rosalba. Mas ao mesmo tempo, abre uma janela para contornar um interesse contrariado ano passado, quando em momento algum Cláudia foi prioridade e opção do grupo.

A então candidata fez-se candidata, porque fracassou plano do casal para ungir a vice-prefeita e irmã de Rosalba, Ruth Ciarlini (DEM), como nome à prefeitura.

No novo cenário que se forma, também paira dúvida quanto à aliança com o PMDB, que aboletou o advogado Welington Filho (PMDB) como vice de Cláudia.

O conflito entre PMDB e DEM no plano estadual coloca o peemedebismo na oposição. Esse antagonismo tende a refletir na política de alianças e montagens de chapa em pleito suplementar em Mossoró.

Também passa a ser uma incógnita o papel que teria Cláudia Regina nos bastidores de uma campanha, haja vista que Carlos e Rosalba praticamente cruzaram os braços na defesa de seu mandato no campo judicial. O senador José Agripino (DEM) e o deputado federal Henrique Alves (PMDB) são seus padrinhos na empreitada até aqui.

Depois o Blog trará mais detalhes de bastidores.

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Categoria(s): Política
sábado - 07/12/2013 - 08:23h
Eureca!

Mídia governista “descobre”, finalmente, crise em prefeitura

A imprensa governista de Mossoró finalmente descobriu que há possibilidade de atraso salarial da Prefeitura mossoroense. Isso, o Blog afirma há tempos, sempre desmentido por comunicados oficiais ou não.

Foi só o prefeito provisório Francisco José Júnior (PSD) assumir pela terceira vez o cargo, para a exclamação de descoberta do óbvio: “Eureca!”

Há tempos que afirmamos: “A Prefeitura cata moedas para completar folha de pessoal”.

Pior: não se sabe exatamente o tamanho do rombo e até poucos dias, a prefeita cassada e afastada Cláudia Regina (DEM) vendia imagem ufanista de desenvolvimento, realizações e êxito.

Deslize

A propaganda conflita com fatos e números, como início de demissão em massa em terceirizadas, arrocho salarial de servidores de carreira, atrasos previdenciários, o não-repasse de empréstimos consignados, calote em fornecedores e prestadores de serviço etc.

“Silveira”, como é conhecido o novo prefeito, se não tiver acesso aos números, na plenitude, marcha para ter sério comprometimento até mesmo  no campo político-judicial.

A lei não perdoa o gestor, se ele cometer um deslize e alegar “desconhecimento”.

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  • Art&C - PMM - Maio de 2025 -
sexta-feira - 06/12/2013 - 07:38h
Cláudia e Wellington

Uma volta possível, provável, mas que não é fácil

Uma pergunta inunda o telefone do editor desta página, endereços em redes sociais ou em abordagens “ao vivo”:

Dia 7 de novembro último, Cláudia adentrava sede do governo, após liminar (foto Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Mossoró)

Cláudia Regina (DEM) ainda pode voltar à Prefeitura de Mossoró?

Eis, aqui, a resposta que tenho repetido desde ontem, quando o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) acolheu decisão de primeiro grau, confirmando cassação e afastamento dela do cargo, ao lado do vice Wellington Filho (PMDB):

– Pode, sim.

Existe uma situação ambivalente, ou seja, com aspectos favoráveis e desfavoráveis ao retorno dela e do vice Wellington Filho (PMDB), através de liminar (decisão provisória).

Favoravelmente, temos o fato de ela ser prefeita de um município considerado de médio porte, com forte retaguarda política, sobretudo dos influentes senador José Agripino (DEM) e deputado federal Henrique Alves (PMDB).

Até aqui, no TRE, o que sustentava Cláudia e seu vice era tudo, menos o direito. Menos o direito, repito.

As forças políticas e a circulação de “operadores” determinavam essa sustentação que acontecia há vários meses, com nítida chicana (abuso de recursos, sutilezas e formalidades para atrasar uma decisão).

Uma liminar é possível. Caberá a um dos sete integrantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o despacho, quando houver apelação dos advogados dos cassados a essa corte.

Casos

Existem incontáveis exemplos de decisões dessa natureza. No próprio Rio Grande do Norte, temos casos recentes.

Negativamente, o que estaria complicando um retorno temporário de Cláudia e Wellington, até definição do mérito (decisão final de processo no TSE, quando não cabe mais qualquer tipo de recurso)?

O volume de cassações é assustador, um recorde nacional. O número “10” faz um barulho tonitruante.

Como diria os locutores de bingo… “de rombo!”

Pesa, também, o volume, diversidade e densidade de provas levantadas por Ministério Público Eleitoral (MPE) e Coligação Frente Popular Mossoró Mais Feliz, da adversária Larissa Rosado (PSB).

Advogados de defesa, de um conglomerado de escritórios, têm quebrado a cabeça para um arrazoado consistente em favor de prefeita e vice cassados e afastados.

Não deve ser ainda ignorado, que o caso passou a ganhar repercussão nacional através de influentes veículos de imprensa, como Folha de São Paulo e O Globo (veja postagens mais abaixo).

O que o Blog pode então afirmar sobre esse delicado episódio?

– A volta é possível, é provável, mas não será fácil.

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sexta-feira - 06/12/2013 - 07:06h
Jornal O Globo

Decisão do TRE determina cassação de prefeita “highlander”

Por Maria Lima – O Globo (Rio de Janeiro)

Chamada de “prefeita Highlander” (uma homenagem ao guerreiro imortal do cinema), por ter sido cassada 10 vezes em primeira instância, mas reconduzida ao cargo em todas as cassações por força de recursos e liminares, a prefeita de Mossoró (RN), Cláudia Regina (DEM), pode ter finalmente chegado ao fim da linha nesta quinta-feira.

Por 3 votos sim e um não, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN) determinou a manutenção da cassação e o afastamento definitivo de Cláudia Regina e de seu vice, Wellington Filho (PMDB) por abuso de poder político e econômico na campanha eleitoral.

Com o afastamento e a confirmação da cassação de Cláudia e seu vice, assume interinamente o presidente da Câmara de Vereadores Francisco José da Silveira Júnior (PSD) até que se realizem novas eleições. As 10 cassações em 11 meses de mandato foram resultado de ações impetradas pelo Ministério Público Eleitoral e pela coligação da deputada Larissa Rosado, do PSB , derrotada na disputa com Cláudia Regina.

As acusações vão de ‘Caixa 2’ ,compra de votos, abuso de poder econômico, abuso de poder político, uso da máquina pública e uso de aeronave cedida por um empresário sem a devida contabilização na prestação de contas à Justiça Eleitoral.

Em seu despacho apresentado semana passada pedindo ao TRE a cassação dos diplomas de Cláudia e do vice, a juíza Ana Clarisse Arruda , da 34ª Zona Eleitoral, foi dura :

“Tanto mais grave considero as irregularidades identificadas, posto que os representados, de forma vergonhosa e descarada, ludibriaram a fiscalização da Justiça Eleitoral, ao deixarem de registrar doações de bens/serviços estimáveis em dinheiro e, principalmente, apresentarem valores de avaliação de bens/serviços doados em montante consideravelmente aquém daqueles praticados pelo mercado, o que viola, no entendimento desta magistrada, não somente a literalidade da norma jurídica, mas, também, o próprio ordenamento jurídico eleitoral, e a seriedade que se deve imprimir nas prestações de contas”.

Veja matéria completa AQUI.

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