• Repet - material para campanha eleitoral - 16 de maio de 2024
quinta-feira - 03/03/2016 - 21:38h
Escândalo sem limites

Revelações explosivas num tempo de desqualificações

Vivemos o tempo da desqualificação: desqualificação do depoente, desqualificação do depoimento, desqualificação da publicação.

Tempos difíceis.

Antes de desqualificarmos o depoente, depoimento e a publicação, paremos para refletir sobre esse tempo.

Delcídio: explosivo (Foto: Senado)

Apesar da decepção, quero apuração.

Não sou petista nem anti-petista.

Não sou ‘coxinha’ ou coisa similar.

Sou brasileiro, com muito orgulho, apaixonado pelo meu sertão.

Votei em Lula, votei em Dilma.

Estou à vontade para testemunhar essa autópsia do poder.

As revelações feitas hoje pela revista IstoÉ, a partir do que seria depoimento do senador e ex-líder do Governo Dilma Rousseff no Senado, Delcídio Amaral, são devastadoras.

Veja AQUI o conteúdo explosivo da reportagem. Pelo o que é descrito, Dilma e Lula aparecem nitidamente como envolvidos nesse mar de lama que testemunhamos há vários meses.

Desqualificar tudo isso não será fácil. Precisarão de álibi verossímil. Pelo menos isso.

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quarta-feira - 23/12/2015 - 16:56h
Juiz substituto

Wlademir Capistrano é nomeado para compor o TRE do RN

Wlademir é filho do ex-deputado estadual Antônio Capistrano (Foto: Elpídio Júnior)

Do Jurisnews

O advogado Wlademir Soares Capistrano foi nomeado pela presidente Dilma Rousseff para compor o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE) no cargo de juiz substituto.

O ato de nomeação foi publicado na edição desta quarta-feira (23) do Diário Oficial da União.

Wlademir Capistrano assumirá a vaga da classe jurista, em decorrência do término do primeiro mandato de Luis Gustavo Alves Smith no biênio 2012-2014.

Ele foi o escolhido em lista tríplice que também era composta pelos advogados Pompílio Normando Pinto Rosado e Walter Soares Barbosa Rocha.

Graduado em Direito pela UFRN, Wlademir Capistrano tem 18 anos de experiência na advocacia, sendo 15 deles dedicados à área eleitoral.

Nota do Blog Carlos Santos – Parabéns, Wlademir.

Sucesso na nova empreitada.

Ele é filho do ex-deputado estadual, ex-reitor da Universidade do Estado do RN (UERN) e ex-vice-prefeito duas vezes de Mossoró Antônio Capistrano.

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terça-feira - 08/12/2015 - 22:54h
Contra impeachment

“Carta pela Legalidade” apoia Governo de Dilma Rousseff

Governadores do Distrito Federal e de 15 estados, entre eles Robinson Faria (PSD), assinaram e apresentaram hoje em Brasília a denominada Carta pela Legalidade. É um apoio formal a presidente Dilma Rousseff (PT), contra o impeachment.

Para eles, “o impeachment deve ser empregado somente se houver comprovação clara e inquestionável” de atos dolosos que atentem contra a Constituição.

“Compreendemos as dificuldades pelas quais o país atravessa e lutamos para superá-las. Todavia, acreditamos que as saídas para a crise não podem passar ao largo das nossas instituições e do respeito à legalidade. Por isso, ciosos do nosso papel institucional, conclamamos o país ao diálogo e à construção conjunta de alternativas para que o Brasil possa retomar o crescimento econômico com distribuição de renda”, concluem os governadores.

Veja os autores da Carta pela Legalidade:

Distrito Federal: Rodrigo Rollemberg (PSB) Estado do Acre: Tião Viana (PT) Estado das Alagoas: Renan Calheiros Filho (PMDB) Estado do Amapá: Waldez Góes (PDT) Estado da Bahia: Rui Costa (PT) Estado do Ceará: Camilo Santana (PT) Estado do Maranhão: Flávio Dino (PCdoB) Estado das Minas Gerais: Fernando Pimentel (PT) Estado da Paraíba: Ricardo Vieira Coutinho (PSB) Estado de Pernambuco: Paulo Câmara (PSB) Estado do Piauí: Wellington Dias (PT) Estado do Rio Grande do Norte: Robinson Faria (PSD) Estado do Rio de Janeiro: Luiz Fernando Pezão (PMDB) Estado de Roraima: Suely Campos (PP) Estado de Santa Catarina: Raimundo Colombo (PSD) Estado do Sergipe: Jackson Barreto (PMDB).

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segunda-feira - 07/12/2015 - 23:18h
Desconfiança

Temer envia carta à Dilma sinalizando para distanciamento

Presidente nacional do PMDB, o vice-presidente da República, Michel Temer, enviou uma carta à presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira (7) na qual apontou episódios que demonstrariam a “desconfiança” que o governo tem em relação a ele e ao PMDB.

A mensagem, segundo a assessoria da Vice-Presidência, foi enviada em “caráter pessoal” à chefe do Executivo e, nela, ele não “não propôs rompimento” com o governo ou entre partidos, mas defendeu a “reunificação do país”.

Num dos trechos da carta, Temer escreve que passou o primeiro mandato de Dilma como um “vice decorativo”, que perdeu “todo protagonismo político” que teve no passado e que só era chamado “para resolver as votações do PMDB e as crises políticas”. Depois, lista fatos envolvendo derrotas que sofreu com atos da presidente.

Leia abaixo a íntegra da carta obtida pela GloboNews:

São Paulo, 07 de Dezembro de 2.015.

Senhora Presidente,

“Verba volant, scripta manent” (As palavras voam, os escritos permanecem)

Por isso lhe escrevo. Muito a propósito do intenso noticiário destes últimos dias e de tudo que me chega aos ouvidos das conversas no Palácio.

Esta é uma carta pessoal. É um desabafo que já deveria ter feito há muito tempo.

Desde logo lhe digo que não é preciso alardear publicamente a necessidade da minha lealdade. Tenho-a revelado ao longo destes cinco anos.

Temer: distanciamento formalizado (Foto: Web)

Lealdade institucional pautada pelo art. 79 da Constituição Federal. Sei quais são as funções do Vice. À minha natural discrição conectei aquela derivada daquele dispositivo constitucional.

Entretanto, sempre tive ciência da absoluta desconfiança da senhora e do seu entorno em relação a mim e ao PMDB. Desconfiança incompatível com o que fizemos para manter o apoio pessoal e partidário ao seu governo.

Basta ressaltar que na última convenção apenas 59,9% votaram pela aliança. E só o fizeram, ouso registrar, por que era eu o candidato à reeleição à Vice.

Tenho mantido a unidade do PMDB apoiando seu governo usando o prestígio político que tenho advindo da credibilidade e do respeito que granjeei no partido. Isso tudo não gerou confiança em mim, Gera desconfiança e menosprezo do governo.

Vamos aos fatos. Exemplifico alguns deles.

1. Passei os quatro primeiros anos de governo como vice decorativo. A Senhora sabe disso. Perdi todo protagonismo político que tivera no passado e que poderia ter sido usado pelo governo. Só era chamado para resolver as votações do PMDB e as crises políticas.

2. Jamais eu ou o PMDB fomos chamados para discutir formulações econômicas ou políticas do país; éramos meros acessórios, secundários, subsidiários.

3. A senhora, no segundo mandato, à última hora, não renovou o Ministério da Aviação Civil onde o Moreira Franco fez belíssimo trabalho elogiado durante a Copa do Mundo. Sabia que ele era uma indicação minha. Quis, portanto, desvalorizar-me. Cheguei a registrar este fato no dia seguinte, ao telefone.

4. No episódio Eliseu Padilha, mais recente, ele deixou o Ministério em razão de muitas “desfeitas”, culminando com o que o governo fez a ele, Ministro, retirando sem nenhum aviso prévio, nome com perfil técnico que ele, Ministro da área, indicara para a ANAC. Alardeou-se a) que fora retaliação a mim; b) que ele saiu porque faz parte de uma suposta “conspiração”.

5. Quando a senhora fez um apelo para que eu assumisse a coordenação política, no momento em que o governo estava muito desprestigiado, atendi e fizemos, eu e o Padilha, aprovar o ajuste fiscal. Tema difícil porque dizia respeito aos trabalhadores e aos empresários. Não titubeamos. Estava em jogo o país. Quando se aprovou o ajuste, nada mais do que fazíamos tinha sequência no governo. Os acordos assumidos no Parlamento não foram cumpridos. Realizamos mais de 60 reuniões de lideres e bancadas ao longo do tempo solicitando apoio com a nossa credibilidade. Fomos obrigados a deixar aquela coordenação.

6. De qualquer forma, sou Presidente do PMDB e a senhora resolveu ignorar-me chamando o líder Picciani e seu pai para fazer um acordo sem nenhuma comunicação ao seu Vice e Presidente do Partido. Os dois ministros, sabe a senhora, foram nomeados por ele. E a senhora não teve a menor preocupação em eliminar do governo o Deputado Edinho Araújo, deputado de São Paulo e a mim ligado.

7. Democrata que sou, converso, sim, senhora Presidente, com a oposição. Sempre o fiz, pelos 24 anos que passei no Parlamento. Aliás, a primeira medida provisória do ajuste foi aprovada graças aos 8 (oito) votos do DEM, 6 (seis) do PSB e 3 do PV, recordando que foi aprovado por apenas 22 votos. Sou criticado por isso, numa visão equivocada do nosso sistema. E não foi sem razão que em duas oportunidades ressaltei que deveríamos reunificar o país. O Palácio resolveu difundir e criticar.

8. Recordo, ainda, que a senhora, na posse, manteve reunião de duas horas com o Vice Presidente Joe Biden – com quem construí boa amizade – sem convidar-me o que gerou em seus assessores a pergunta: o que é que houve que numa reunião com o Vice Presidente dos Estados Unidos, o do Brasil não se faz presente? Antes, no episódio da “espionagem” americana, quando as conversar começaram a ser retomadas, a senhora mandava o Ministro da Justiça, para conversar com o Vice Presidente dos Estados Unidos. Tudo isso tem significado absoluta falta de confiança;

9. Mais recentemente, conversa nossa (das duas maiores autoridades do país) foi divulgada e de maneira inverídica sem nenhuma conexão com o teor da conversa.

10. Até o programa “Uma Ponte para o Futuro”, aplaudido pela sociedade, cujas propostas poderiam ser utilizadas para recuperar a economia e resgatar a confiança foi tido como manobra desleal.

11. PMDB tem ciência de que o governo busca promover a sua divisão, o que já tentou no passado, sem sucesso. A senhora sabe que, como Presidente do PMDB, devo manter cauteloso silencio com o objetivo de procurar o que sempre fiz: a unidade partidária.

Passados estes momentos críticos, tenho certeza de que o País terá tranquilidade para crescer e consolidar as conquistas sociais.

Finalmente, sei que a senhora não tem confiança em mim e no PMDB, hoje, e não terá amanhã. Lamento, mas esta é a minha convicção.

Respeitosamente,

Michel Temer

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sexta-feira - 04/12/2015 - 07:48h
Dilma Rousseff

O intrincado duelo político do impeachment

Em Brasília, o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acatou pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

A partir de agora, testemunhamos um intrincado processo político, que terá influência decisiva das ruas.

O Congresso Nacional deverá ser vivamente afetado pelas vozes lá de fora.

A presidente Dilma Rousseff toca uma gestão turbulenta e sob turbulência, com frágil apoio parlamentar e crescente reprovação do povo decepcionado com o conflito entre seus discursos e a prática administrativa.

Seu discurso em contraponto, é gerar uma imagem no inconsciente popular, de confronto pessoal com Cunha, longe do cerne da discussão.

Seu partido, o PT, experimenta do coquetel peçonhento que sempre usou quando estava do outro lado. Quem não lembra da campanha pelo impeachment de Collor de Mello e o “Fora, FHC”?

Agora, tem que se virar.

Resta saber se vai encontrar antídoto a tempo de salvar o poder.

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quarta-feira - 02/12/2015 - 23:39h
Dilma Rousseff

Entenda passo a passo como ocorre processo de impeachment

João Fernando Lopes de Carvalho, especialista em direito eleitoral, falou em entrevista exclusiva à Jovem Pan sobre episódio tido por ele como histórica para o país: a decisão de acatamento de um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara Federal – veja AQUI.

Ele explicou o passo a passo do processo, que começa com uma comissão que terá a finalidade de encaminhar a denúncia para o plenário da Câmara Federal.

Dilma enfrenta agora um processo complicado na Câmara Federal (Foto: arquivo)

A partir daí, o plenário decide se será acolhida a denúncia e a presidente receberá uma notificação para a defesa. A próxima esfera a avaliar é o Senado – são necessários 342 votos. Segundo Carvalho, é importante que se tenha em mente que o voto é aberto, ou seja “o povo saberá o voto de cada um”.

O especialista reforça que não há um prazo determinado para o andamento do processo, mas ressalta que tudo indica que “deve ser realizado nas próximas semanas, apesar do recesso de fim de ano. “Ou antes do recesso ou de forma extraordinária durante”, explicou.

Para ajudar na compreensão do processo instalado, a Jovem Pan dividiu o processo em alguns passos. Confira:

Em primeiro lugar, o processo deve obedecer a Lei do Impeachment (Lei 1079, de 10 de abril de 1950).

1. Caracterização do crime
O pedido pode ser feito na Câmara por qualquer cidadão brasileiro. No entanto, ele precisa caracterizar o crime de responsabilidade, seja ele de improbidade administrativa, uso ilegal de dinheiro público etc.

2. Na Câmara
O presidente da Casa decide se pelo arquivamento ou encaminhamento do pedido a parlamentares.

3. Primeira votação
Se o presidente da Câmara dos Deputados optar por acolher o pedido de impeachment, este será analisado pelos deputados. Aos menos 342 parlamentares, ou seja, dois terços da Casa, deve aprovar para que o processo tenha continuidade.

4. No Senado
Caso seja aprovado na Câmara, o texto segue para o Senado. Lá precisa ser votado em um período máximo de 180 dias. Durante este período o presidente fica afastado do cargo.

5. Segunda votação
Comandada pelo presidente do STF, a sessão conta com discursos de acusação e defesa. Para que seja aprovado, o pedido deve contar com ao menos 54 votos, ou seja, dois terços da Casa.

6. Perda de mandato
Se o pedido for aprovado, o presidente perde o mandato e pode vir a ficar inelegível por oito anos.

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quarta-feira - 02/12/2015 - 22:46h
Hoje

Eduardo Cunha decide acatar pedido de impeachment de Dilma

Do Congresso em Foco

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou que dará início ao processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Eduardo: impeachment (Foto: Alex Ferreira)

Ele disse que rejeitou 34 pedidos, por não atenderem a diversos requisitos formais e legais, mas encontrou todas essas formalidades cumpridas no segundo pedido de impedimento presidencial assinado pelo jurista Hélio Bicudo – juntamente com outros dois juristas, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal (veja a íntegra).

“Essa decisão é uma decisão de muita reflexão e de muita dificuldade minha de proferi-la. Eu não quis ocupar a presidência da Câmara para ser o protagonista da aceitação de um pedido de impeachment, não era esse o meu objetivo”, disse Eduardo Cunha.

“Como volto a repetir, nunca na história de um mandato houve tantos pedidos de impeachment como neste mandato. Então é uma situação que precisa, de uma certa forma, ser atacada”, comentou Cunha aos jornalistas ao comunicar sua decisão.

Saiba mais AQUI.

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segunda-feira - 30/11/2015 - 18:29h
Corte orçamentário

Decreto de Dilma Rousseff reflete negativamente no RN

O Governo Dilma Rousseff baixou novo decreto que tem efeito e reflexo no Rio Grande do Norte. Ele determina corte de R$ 10,7 bilhões do Orçamento da União deste ano.

O Ministério das Cidades, comandado por Gilberto Kassab (PSD), aliado do governador Robinson Faria (PSD) e do prefeito local Francisco José Júnior (PSD), é o que perde mais recursos, com R$ 1,6 bilhão.

Kassab sempre foi tratado como um trunfo de Robinson e Francisco José Júnior em Brasilia, para obtenção de recursos.

Veja matéria completa AQUI.

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domingo - 11/10/2015 - 05:46h

Impeachment de Dilma: a paixão esconde a verdade

Por José Herval Sampaio Júnior

A peça inicial de impeachment traz fatos gravíssimos e objetivos que precisam ser investigados fora do eixo político-partidário!

O site/portal novoeleitoral.com, enquanto veículo de comunicação, tem pautado a sua atuação na discussão livre e plural dos fatos que circundam o direito eleitoral e partidário. E tanto é verdade que os leitores encontrarão neles artigos de opinião a favor e contra o Governo e o PT, pois possíveis paixões não conduzem nossa luta contra a corrupção.

A partir de matéria aqui publicada (Câmara dos Deputados recebe pedido de impeachment de Dilma Roussef), a qual tem como marca a total imparcialidade, trouxemos a íntegra da denúncia por crime de responsabilidade contra a Presidente Dilma Roussef que foi protocolizada na Câmara dos Deputados.

Analisamos, de modo superficial é claro, até mesmo porque não dispomos de acesso aos documentos supostamente comprobatórios da ilegalidade e o próprio conhecimento das técnicas contábeis e do direito orçamentário, e vimos que o pedido protocolado na semana passada se baseia em fatos graves e objetivos, não havendo no mesmo ilações subjetivas e sequer se faz menção aos escândalos da operação Lava-Jato.

Pelo conhecimento técnico do direito constitucional, sabemos que o processo de impeachment possui natureza político-jurídica, e que a história demonstra que a sua procedência ocorre quando o chefe de governo perde as condições políticas para a continuidade do exercício do cargo.

Defendemos, entretanto, que o processo formalmente em curso na Câmara dos Deputados, pela gravidade dos fatos ali descritos, como os amigos e amigas podem ver AQUI, seja analisado sob o prisma técnico, desconsiderando-se a mera discussão de politicagem que tradicionalmente envolve oposição e governo, mais precisamente PSDB e PT, bem como o patente problema pessoal que o Sr. Presidente da Câmara dos Deputados passou a despejar em cima do Governo e dos petistas, de modo que tais aspectos não influenciem o processo.

Dizemos isso porque a força dos fatos gravíssimos apontados na peça, com certeza, perderá envergadura, acaso a paixão passe a conduzir os trabalhos.

Temos que evitar que possa ocorrer, mais uma vez, o que houve com o ex-Presidente Collor, quando a composição política acabou ganhando corpo e os elementos jurídicos foram absorvidos. Isso não nos parece a melhor opção nesse peculiar momento vivido no país, em que além da crise ética e política, indiscutivelmente também atravessamos uma crise econômica, talvez sem precedentes e sem perspectivas, o que é pior ainda.

O presente texto não deve ser interpretado como sendo um prejulgamento da Presidente de nossa República. Pelo contrário, pretende assegurar à mesma que não saia do poder, senão com a garantia do devido processo legal substancial e como estamos vendo fatos objetivos que podem ser investigados sob o pálio técnico, este caminho assegura a todos que a paixão e politicagem partidária não conduza um processo previsto em nossa Constituição e que deve por óbvio ser instaurado e concluído, sob pena de mais uma vez os valores constitucionais não serem observados.

O que não podemos mais tolerar em um Estado Constitucional Democrático de Direito, é a prevalência da politicagem e da impunidade como marcas de um país que formalmente empunha a bandeira contra a corrupção.

Destarte, pedimos aos amigos e amigas que leiam a peça da denúncia e tirem suas próprias conclusões. A minha pessoal, como cidadão que sou e estou pronto para defender tal qualidade sem nunca abrir mão dessa condição, por ser também Juiz de Direito, assumindo desde já, os riscos de minha postura – já tirei e concluo agora objetivamente.

Os fatos precisam ser rigorosamente investigados, até mesmo porque se forem verdadeiros, a punição tem que ser exemplar a fim de que todos os governantes passem a não mais agir dessa forma, descumprindo os ditames de uma lei que apesar de ser bastante rígida, precisa ser observada, sob pena do próprio Estado falir como parece que muitos dos entidades de nosso país se encontram, justamente porque não observaram a responsabilidade fiscal inerente a atuação de um gestor, a qual a lição básica impõe a todos que não gaste mais do que arrecade.

E agora todos nós vimos que os ministros do TCU foram uníssonos em apontar muitas das irregularidades trazidas em tal peça, arrimados em análises técnicas de auditores concursados. Mesmo assim, os defensores do PT e do Governo estão a dizer que a decisão foi politica – ou melhor, de politicagem, e que antes não fora considerado errado.

Sobre tal fato tenho a dizer que não sei como era antes e se isso era considerado normal e agora não é. O erro está no passado e não na presente decisão que é um marco para que todos os agentes estatais passem a ter equilíbrio entre o ato de arrecadar e gastar, imperando-se a tônica de que os gastos são sempre limitados apesar das necessidades sempre sempre ilimitadas, principalmente em Governos que ainda teimam em serem assistencialistas.

E por fim, será que tudo que até agora foi apurado deve ser desprezado porque se for para frente será um golpe ante o resultado das urnas? É razoável que se descumpra a Constituição e as leis e simplesmente não dê em nada? E golpe às instituições, à democracia no sentido lato do termo e principalmente à Constituição não existe?

Com a palavra o povo brasileiro desapaixonado.

José Herval Sampaio Júnior é juiz de Direito, palestrante, professor e escritor forense

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quinta-feira - 08/10/2015 - 13:42h
Pobre Brasil

“Sindicato do Crime” pode garantir sobrevivência de Dilma

Governo Dilma Rousseff (PT) está nas mãos de um Sindicato do Crime que comanda o Congresso Nacional.

Se depender desses sócios, vai escapar do bota-fora.

Antes disso, já é refém de seus aliados mais poderosos, homiziados no PMDB – por exemplo.

Enfim, não governa.

Sobrevive.

É mantida viva artificialmente.

Pobre Brasil!

 

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quinta-feira - 08/10/2015 - 09:43h
Comemoração

Decisão de TCU mexe com alguns natalenses

A decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) à noite dessa quarta-feira (7), veja AQUI, de rejeitar contas da presidente Dilma Rousseff (PT), levou vários natalenses à porta da representação da autarquia em Natal.

Com sede à Avenida Rui Barbosa, Morro Branco, o TCU serviu de cenário para movimentação de vários carros e seus condutores.

Gritos, buzinaço e outras manifestações comemoravam a decisão histórica.

Mas o maior “barulho’ pode ser mesmo espreitado nas redes sociais. Por lá, o burburinho avançou pela madrugada.

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quarta-feira - 07/10/2015 - 20:54h
Daqui para frente

Dilma sente ausência da massa; esperança vem do esgoto

Mais do que sua base congressual, Dilma Rousseff (PT) perdeu amparo popular.

Dos rincões às metrópoles há desapontamento e revolta.

Divórcio sacramentado.

Dilma não desceu a rampa há mais tempo, porque antagonistas não são moralmente aptos ao seu lugar e ao julgamento de seu Governo.

Tamo frito.

Ela, ainda não.

É justamente essa esqualidez moral de boa parte dos congressistas, com a instabilidade do gosmento Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara Federal, que lhe dá um fio de esperança.

Ao brasileiro talvez não reste nem isso.

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sábado - 03/10/2015 - 14:24h
Números

Máquina ministerial é bem maior hoje do que ontem

No Governo João Batista Figueiredo (15.03.1979 a 15.03.1985) chegamos a ter 16 ministérios.

Foi o último Governo do Regime Militar, iniciado em 1964.

No primeiro Governo civil, pós-64, de José Sarney, 25 ministérios fizeram parte do leque de poder na Esplanada dos Ministérios.

No seu segundo governo consecutivo, Dilma Rousseff (PT) convive com grande crise econômica e perda de ascendência política. É refém de grupos e grupelos partidários.

Prometeu enxugar seu Ministério de 39 para 29. Não conseguiu.

O recuo foi para 31 (veja AQUI) e outras medidas que estão longe de representar mudança de rumo na gestão federal.

Impossível com esse modelo de poder, tido como “democrático”, avançarmos grande coisa. A máquina ministerial é bem maior do que possamos suportar.

Não temos qualquer critério técnico para nomeações. E, mesmo em meio a tamanha crise, tudo segue como dantes.

Os resultados devem ser os mesmos.

Pior para o Brasil.

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terça-feira - 22/09/2015 - 08:12h
Sem ministério

PMDB toma distância da presidente Dilma Rousseff

Da coluna Painel do Folha de São Paulo

Livre… A recusa de Michel Temer em indicar um nome para o ministério de Dilma Rousseff foi vista por peemedebistas como a consolidação do descolamento do vice em relação à presidente.

… leve e solto Sem um pedaço na Esplanada atribuído a ele, Temer fica “alforriado” para tomar as decisões que considerar convenientes, ponderam aliados próximos.

Piscada Temer aconselhou Dilma a discutir a indicação da Câmara com o líder Leonardo Picciani e Eduardo Cunha. A petista rebateu que o presidente da Câmara rompeu com o governo, mas o vice a convenceu a fazer o aceno.

Indisposto 1 Renan Calheiros (PMDB-AL) se recusou a participar da reunião para discutir com Dilma uma indicação para a Esplanada.

Indisposto 2 Chamado, o presidente do Senado foi até a petista para dizer que essa posição não cabia institucionalmente a ele, e que o assunto deveria ser tratado diretamente com a bancada.

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sexta-feira - 18/09/2015 - 05:20h
Dilma Rousseff

Um impeachment possível e até provável

A fragilização do Governo Dilma Rousseff (PT), imerso em corrução, desaprovado de forma esmagadora pela opinião pública e sem sustentação confiável no Congresso Nacional, produz a possibilidade de um impeachment.

Mas afinal de contas, é possível que a presidente Dilma seja afastada do poder?

É possível e até provável.

Por muito menos acusações, o então presidente Fernando Collor de Mello foi catapultado do poder no início dos anos 90.

Apesar de ser um processo que obedece a um trâmite legal, a partir da Câmara dos Deputados, ele se sustenta sobretudo em aspectos políticos.

Como se diz numa fábula muito antiga: “O rei está nu”. No caso, a presidente Dilma está despida de maior força política consistente, respaldo popular e uma conjuntura econômico-administrativa favorável.

Poderá resistir até o final do seu mandato, mas certamente “sangrando”.

Se o processo de impeachment não foi sacramentado ainda, é porque os próprios aliados e adversários não conseguiram ainda fechar a equação do poder pós-Dilma.

Nessa engenharia nos intramuros do Congresso Nacional, há de tudo, mas muito pouco de interesse público.

Da mesma forma, os escândalos revelam que o Estado brasileiro tem sido de muitos, menos dos brasileiros.

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quinta-feira - 13/08/2015 - 22:58h
No Planalto

Às armas!

Em defesa do Governo Dilma Rousseff (PT), o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, assegurou a ela em evento hoje no Palácio do Planalto, que é possível até “pegar em armas”.

Mais um porra-louca solto por aí.

Mas em seus endereços na Net, Freitas tentou remendar suas asneiras:

“Pegar nas armas é uma figura de linguagem que usamos em nossas assembleias. São as armas da democracia que sempre usamos. Greve geral é uma delas.”

Captei, companheiro.

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terça-feira - 11/08/2015 - 15:45h
Brasília

Henrique defende apoio ao Turismo em jantar com Dilma

O ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB) aproveitou o jantar nessa segunda-feira (10) da presidenta Dilma Rousseff (PT), com senadores da base aliada e outros 20 ministros, para sustentar que o Turismo deve entrar de vez na agenda econômica do país. Henrique Alves apontou o setor como uma alternativa para o Brasil fazer frente a crise econômica.

Dilma e Henrique: conversa sobre turismo ((Foto: Roberto Stuckert)

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, marcou uma agenda específica para tratar do assunto na próxima semana. A ideia é definir estratégias para desenvolver o setor de viagens no país.

“Quando fui convidado pela presidenta Dilma Rousseff para compor a equipe ministerial, ainda em dezembro de 2014, já enxergava todo o potencial o que turismo tem para dar sua contribuição ao desenvolvimento. Estamos falando de uma atividade que impacta 52 segmentos da economia, que vai desde a camareira até o grande empresário dono de um resort”, comentou Henrique Eduardo Alves.

Empregos

O setor turístico gera 3,1 milhões de empregos diretos, interiorizou US$ 6,9 bilhões na economia brasileira e 2014 (o equivalente a pouco mais de R$ 24 bilhões) e responde direta e indiretamente por 9,6% do PIB.

O jantar entre Dilma, ministros e parlamentares da base aliada ocorreu no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República. Na reunião individual com o ministro da Fazenda, Henrique Eduardo Alves vai tratar do reforço orçamentário ao Ministério do Turismo.

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quarta-feira - 05/08/2015 - 11:39h
Alvorada política

Henrique não é tão feio assim

A  presidente Dilma Rousseff (PT) deve estar com uma saudade daquelas do ex-presidente da Câmara Federal Henrique Alves (PMDB) nesse cargo.

Seu substituto, Eduardo Cunha (PMDB), tem-lhe causado os piores transtornos nas últimas semanas. Atormenta ainda mais sua vida e mandato.

Dilma, mais leve, em jantar no Alvorada, conversa com Henrique Alves (Foto: Roberto Stucker)

Promete tocar fogo no “circo”.

Agora ministro do Turismo, Henrique tem sido chamado a intervir nos bastidores, no papel de conciliador. Ele e o vice-presidente Michel Temer.

Segunda-feira (3), num jantar no Palácio da Alvorada, Dilma relaxou um pouco e sorriu numa prosa à parte com o ex-presidente.

Henrique não é tão feio assim, deve ter percebido.

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sábado - 18/07/2015 - 08:11h
Brasil hoje

Um país imerso na lama e sem comando

O “presidente” do Brasil, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB), resolveu romper com a presidente de direito – Dilma Rousseff (PT).

Tapem as ventas.

É lama para todos os lados.

Há muito a governante foi ejetada do comando.

Cunha e Renan Calheiros-PMDB (presidente do Senado) dividem o poder.

Ambos, a propósito, como a própria presidente, envoltos com denúncias seriíssimas de corrupção eleitoral ou não.

No campo do Judiciário, não faltam suspeições.

No Tribunal de Contas da União (TCU) aparece gente graúda imersa no pântano.

Do outro lado, na oposição, quase nada inspira confiança.

Que país é esse?

O de sempre, hoje exposto em suas vísceras.

O que virá adiante é hoje difícil de ser previsto.

Ao chutar o pau da barraca ontem, Eduardo Cunha pode ter levado o país, de vez, à queda livre na ribanceira. Consequências são imprevisíveis.

Eis um tempo de gangsterismo político, descrenças nas instituições de Estado, ausência de estadistas e a prosperidade dos partidos-quadrilhas.

O que ocorre em Brasília ressoa nos estados, nos municípios. No RN, de Natal a Bodó. Se está ruim, pode piorar. Espírito público, cadê tu?

Deus nos livre e guarde.

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog / Política
domingo - 12/07/2015 - 22:46h

Insustentável Governo Dilma Rousseff

Por Carlos Duarte

A imprensa e a oposição ainda não deram a importância devida à reunião clandestina de Dilma com o presidente do STF, Ricardo Lewandowiski, em Portugal, que teve como principal objetivo montar estratégias para proteger a presidente da Operação Lava Jato, do Eletrolão, das pedaladas fiscais do TCU e do impeachment. A podridão exala em meio à cumplicidade e à politização da Justiça na tentativa de tornar Dilma imune, enquanto o Brasil desce a ladeira, desgovernado.

Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, confirmou a doação de R$ 7,5 milhões do dinheiro sujo do petrolão, depois de ter sido pressionado pelo então tesoureiro da campanha de Dilma, Edinho Silva, hoje ministro.

A investigação aponta que, no mesmo dia, Edinho Silva transferiu alguns milhões de reais para a Polis Propaganda e Marketing, do marqueteiro João Santana, e para as gráficas fantasmas: VTPB, Rede Seg Gráfica e Editora Eireli, que sequer possuem maquinário para imprimir um ‘santinho’.

Há ainda fortes indícios de emissões de notas frias e ocultação de despesas. De acordo com a revista Isto É, as notas registradas no site do TSE apontam inconsistências, duplicações de valores e interrupção de sequencia.

Para animar a semana, a revista Veja detalha mais uma roubalheira articulada pelo PT de Lula e Dilma: o Eletrolão. Trata-se de outra operação criminosa, desta vez, no setor elétrico, em que foram cobradas propinas em troca de contratos, para abastecer os cofres do PT e da campanha de Dilma.

Os operadores do esquema fraudulento foram: o já conhecido João Vaccari Neto, então tesoureiro do PT; e o diretor da Eletrobras Valter Luiz Cardeal, considerado “o homem da Dilma” na estatal – um dos poucos do governo com livre acesso ao gabinete presidencial.

O encontro ‘secreto’ de dois chefes de poderes, no exterior, com o intuito de encontrar uma saída para salvar a pele de um deles, que está metido em suspeitas de desvio de dinheiro público e delicada situação política, permeada por uma crise econômica e gestão pífia, emporcalha ainda mais o governo e trai as instituições e a sociedade brasileira.

Por outro lado, a economia brasileira caminha à deriva, sem comando. A corrosão dos fundamentos macro e microeconômicos esgaçaram a sustentabilidade econômica do Brasil, consequência de uma ‘politica’ desastrosa dos governos Lula-Dilma. Agora, o ajuste nas contas públicas, defendido por Levy, poderá ter meta fiscal flexível – é o que propõe o Ministério do Planejamento.

Em lugar de uma reforma trabalhista, surge mais uma solução paliativa do governo petista: o PPE – Programa de Proteção ao Emprego. Trata-se de outro remendo de ajuda setorial, paternalista, que alimenta grupos de interesses. Será preciso barganhar a boa vontade do governo federal que definirá a misericórdia seletiva pública.

Os princípios econômicos de Dilma e o desespero em salvar a sua pele voltam a assustar o país.

Carlos Duarte é economista, consultor Ambiental e de Negócios, além de ex-editor e diretor do jornal Página Certa

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Categoria(s): Artigo
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terça-feira - 30/06/2015 - 23:01h
Natal

PT terá candidato a prefeito com Dilma bem ou mal

Do Blog de Túlio Lemos

Em entrevista ao Jornal das Seis, da 96 FM, nesta segunda-feira (29), o deputado estadual Fernando Mineiro, do PT, confirmou que o partido vai ter candidatura própria a Prefeitura de Natal no próximo ano, independentemente da situação do Governo Federal.

Com Dilma Rousseff (PT) bem ou mal, haverá candidatura própria.

O parlamentar é, hoje, um pré-candidato a prefeito pelo PT.

“Uma coisa é a disputa nacional e a outra e municipal”, afirmou Mineiro, negando que tenha discutido a situação da candidatura no próximo ano com o governador Robinson Faria, do PSD, que o lançou candidato no início do ano.

Mineiro disputou a eleição em 2012, contra Carlos Eduardo, mas acabou ficando em terceiro lugar. Apesar disso, o desempenho de Mineiro foi considerado “bom”, pois a candidatura dele não era vista como prioridade para o partido.

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Categoria(s): Política
domingo - 21/06/2015 - 16:26h

De semelhanças e memória

Por François Silvestre

Antes que os petistas me acusem de tucano ou os tucanos me acusem de petista, deixo claro que os dois apelidos não me acabrunham. Até por que também não sou diferente!

Mas vamos lá. Na última campanha eleitoral, o discurso vitorioso de Dilma Rousseff alertava os dependentes econômicos da política oficial sobre os riscos da vitória tucana.

Dizia ela que o adversário Aécio Neves iria promover arrocho econômico, com reflexo nocivo na vida social. Aécio negava. Dilma ganhou e está arrochando o parafuso. Com mais aperto do que acusara o adversário. Com o nome bonitinho de “ajuste fiscal”.

Dizia ela que a vitória tucana iria cortar recursos dos programas sociais. Aécio negava, mas o povo preferiu acreditar em Dilma. Ela ganhou e já fez o maior corte de recursos para programas sociais de que sem notícia nas últimas décadas.

Ela dizia que Aécio iria esvaziar o PAC. Aécio negava, mas Dilma ganhou. E com o arrocho do ajuste fiscal deixou o PAC mais raquítico do que os meninos pobres da Gurguéia do Piauí.

Dilma alertava para o risco de Aécio enfraquecer o programa da “pátria educadora”.  Aécio perdeu e Dilma cortou grana na educação; sem poupar sequer as escolas técnicas, menina dos olhos do aludido programa.

Dilma acusava o governo tucano de privatizações excessivas, favorecimento a banqueiros e retenção de empregos. Acusação verdadeira. Foi assim mesmo no tempo dos tucanos.

Só que o governo petista prometeu fazer diferente. Mudou o nome de privatização para concessão e a diferença ficou só na semântica. Nunca “na história deste país” banqueiro ganhou tanto dinheiro. Basta ver os balanços bancários, que nem os cavilosos esconderijos conseguem esconder a montanha de lucros. Duvidosos lucros. E desemprego.

O emprego dado, com a mão esquerda, no passado recente, foi agora tomado, com a mão direita, no presente. Tucanos e petistas são oradores de Esquerda e operadores de Direita. Ou vice-versa, invertido na mesma coisa.

“Nada se assemelha tanto a um Saquarema quanto um Luiza no poder”. Foi assim desde o Império.

Quem ouviu o discurso vitorioso da campanha, viajou depois, e chegou agora ao Brasil, certamente imaginará que esse não é o governo daquele discurso.

O governo Dilma executa o programa de governo que ela informava ser o programa de Aécio. Do ponto de vista programático, com base no discurso de campanha e na prática do governo vencedor, uma fusão entre o PT e o PSDB seria factível e coerente. Sem que nenhum deles abrisse mão dos principais aliados.

O PMDB continuaria aliado de ambos, entre um grupo de apoio e outro de contestação. Contestação no poder, oposição nunca.

Quando o povo amadurecido doará memória ao Brasil?

Té mais.

François Silvestre é escritor

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Categoria(s): Artigo
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