domingo - 07/12/2014 - 09:15h
Alex Moacir

Um incrível contorcionismo político

O contorcionismo político do vereador Alex Moacir (PMDB) – em curta carreira como detentor de mandato – começa a chamar a atenção.

Desembarcou na Câmara de Mossoró como integrante do esquema da então prefeita Fafá Rosado (PMDB) em 2013.

Saltou no início deste ano para o grupo da deputada federal Sandra Rosado (PSB), a ponto de virar candidato a vice-prefeito de sua filha e deputada estadual Larissa Rosado (PSB).

Agora, se aloja à sombra do prefeito Francisco José Júnior (PSD).

Tudo isso em menos de dois anos e antes de completar a metade do primeiro mandato como vereador.

Faltam mais dois anos e poucos dias pela frente, além de uma eleição municipal.

Haja fôlego!

Ô!

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domingo - 07/12/2014 - 07:31h
Ivanaldo Fernandes

Um nome que pode ser deslocado para cima

O webmaster e contabilista Ivanaldo Fernandes, que integra equipe da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Mossoró, tem crescido em cotação no Palácio da Resistência (sede da municipalidade).

Ninguém estranhe se nas primeiras semanas de 2015, ele desembarque na titularidade de uma pasta no Governo do prefeito Francisco José Júnior (PSD).

Ele já foi titular da então Gerência da Comunicação, no Governo Fafá Rosado (PMDB).

Aguardemos, pois.

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quinta-feira - 04/12/2014 - 22:55h
Fafá e seu esquema

O peso de ser caça no banco dos réus

De caçadores implacáveis, à caça.

Essa a mudança a que serão submetidos a ex-prefeita mossoroense Fafá Rosado (PMDB) e certos integrantes do seu grupo, a partir de 2015.

Os próximos meses e anos serão de muitos problemas no campo judicial para o esquema da ex-prefeita.

Sem mandatos, só não estarão fora de cena porque vão responder a muitos questionamentos judiciais.

Se no poder tentaram de todas as formas instrumentalizar o Judiciário, sobretudo na tentativa de calar setores da imprensa com avalanche de processos, agora precisarão de recursos próprios e serenidade à experiência como réus.

A Prefeitura de Mossoró e a Assembleia Legislativa não estarão mais à disposição para pagar – indiretamente – o custo de demandas judiciais.

Anote, por favor.

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domingo - 09/11/2014 - 13:27h

Só Rindo (Folclore Político)

Um “esconde-esconde” surpreendente

Apressada para ir à rua à cata de votos, Fafá Rosado (ex-prefeita de Mossoró) deixa para trás o marido e deputado estadual Leonardo Nogueira.

O ritmo dele, a ex-prefeita sabe, é aquele mesmo: lento… de olhar oblíquo… quase parando.

Contudo em trânsito, Fafá constata que algo imprescindível ficara em sua mansão. De imediato, orienta o motorista a retornar ao seu endereço.

Meia volta, volver.

Depois de pegar o que esquecera, procura sair de novo às pressas.

Nesse ínterim, chama o marido repetidas vezes. Ele não responde.

Ao passar por um dos compartimentos do seu labirinto familiar, ela vê um par de pés proeminentes saindo da base de uma longa cortina.

– Leonardo, deixe de brincadeira.

E insiste, já deixando desabrochar um sorriso brejeiro: “Leonardo, deixe de brincadeira!”

Sem observar qualquer movimento à sua provocação, Fafá resolve desfazer o “esconde-esconde” puxando a cortina com a mão em sentido horizontal.

Da camuflagem salta um desconhecido em disparada, que foge sem roubar nada, e a deixa paralisada ante à surpresa.

Não era brincadeira de Leonardo.

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terça-feira - 28/10/2014 - 07:13h
Francisco José Júnior

Prefeito articula liderança própria além dos limites de Mossoró

Olhares menos atentos podem imaginar que o prefeito Francisco José Júnior (PSD) fortaleceu sua imagem de liderança emergente, apenas com as vitórias superlativas de seus candidatos em Mossoró. Ledo engano.

Cláudia começou voo; Francisco sabe como fazer (Foto: arquivo)

Também pesa na contabilidade a seu favor, articulações além dos limites mossoroenses no segundo turno.

A atração do prefeito pau-ferrense Fabrício Torquato (DEM) para apoio ao governador eleito Robinson Faria (PSD) e, outras intervenções, mostraram sua destreza nos bastidores.

O prefeito “Silveira” avança para ser uma referência regional. Esforça-se para ir mais além, agora sob o incentivo incisivo de Robinson.

Faz exatamente o contrário do que teve oportunidade, nas mãos, mas não ousou em qualquer momento, a ex-prefeita Fafá Rosado (DEM, hoje no PMDB).

Ela ficou oito anos na prefeitura (dois mandatos), mas nunca conseguiu formar grupo próprio e não percebeu a necessidade de expandir eventual liderança para outros municípios.

Não é do ramo

Pagou caro pelo primarismo. Nitidamente não é do ramo.

Ficou no ramerrame paroquial cavilosamente “estatizando” boa parte da imprensa e vaquejando vereadores. Iludiu-se com a ideia de que era “líder”.

A prova da estratégia errada veio agora com eleição à Câmara Federal. Fafá não se elegeu e teve votação paupérrima dentro e fora de Mossoró. Seu marido e deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), da mesma forma.

A imprensa já não lhe fez mais tantos afagos como antes e dos vereadores, apenas Francisco Carlos (PV) a seguiu.

Quem começou a fazer diferente foi Cláudia Regina (DEM), prefeita cassada e afastada, que substituiu Fafá Rosado. Começou a mil, que se diga.

Revitalizou a Associação dos Municípios do Oeste do Rio Grande do Norte (AMORN), passou a presidi-la e maquinava voo mais alto, quando perdeu mandato. Com a maior parte da imprensa e vereadores fez o de sempre. Fora do poder, recebeu deles o de sempre: desprezo.

Francisco José Júnior, diante dos dois exemplos, já sabe exatamente o que fazer e o que não fazer.

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segunda-feira - 27/10/2014 - 09:07h
Óbvio ululante

Desmoronamento de Henrique em Mossoró “estava escrito”

Candidato derrotado ao Governo do Estado, o presidente da Câmara Federal Henrique Alves (PMDB) teve em Mossoró a dimensão da fragilidade de apoios que recebeu. Sua postulação nunca foi prioridade.

No segundo turno, ele ficou entregue à própria sorte e todo esforço para unificar trabalho em seu favor foi em vão. Deu no que  deu. Mais do que previsível o estrago.

Apesar de contar com duas ex-prefeitas (Fafá Rosado-PMDB e Cláudia Regina-DEM), dois deputados estaduais (Larissa Rosado-PSB e Leonardo Nogueira-DEM) e uma deputada federal e também ex-prefeita (Sandra Rosado-PSB) como referências, Henrique foi “presa” fácil para a candidatura do governador eleito Robinson Faria (PSD).

Ele teve 29.494 (32,25%) votos em Mossoró no primeiro turno e 31.484 (28,34%) no segundo.

Só aumentou seu capital eleitoral 1.990 votos de um turno para o outro.

Já Robinson Faria ampliou sua votação em 26.733 votos de uma eleição para a seguinte.

Desmoronamento

Teve 52.886 (57,82%) no primeiro turno, com maioria de 23.392 (25,57%) votos.

Agora, 79.619 (71,66%). Maioria de 48.135 (43,32%).

Em pelo menos duas postagens, o Blog antecipou que o desmoronamento seria ampliado.

Veja AQUI a matéria “Dimensão de disputa em Mossoró é em números”, no dia 22 deste mês.

Antes, matéria analítico-opinativa dizia no dia 9 de outubro, quatro dias após eleições do primeiro turno: “Mossoró pode causar outro estrago em candidatura” (veja AQUI).

Dava diagnóstico do que fora o primeiro turno no município:

O rosalbismo em parte considerável votou no que considera um “mal menor”: Robinson. Ou nulo/branco.

A campanha de Robinson imperou praticamente sozinha, sob as ordens do prefeito Francisco José Júnior (PSD).

A campanha de Henrique foi marcada pela ausência de comando central e fracionamento de forças, além de vaidade e litigância entre seus principais apoios – Fafá Rosado (PMDB), Cláudia Regina (DEM) e Sandra Rosado (PSB) -, que tangiam outras prioridades.

Os recursos também foram escassos. Chegou ao final catando centavos e cada um no seu quadrado, se lixando para a chapa majoritária, que quase não teve campanha a maior parte do tempo.

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sexta-feira - 24/10/2014 - 07:50h
Leonardo Nogueira e Fafá Rosado

Construtora adquire mansão de deputado e ex-prefeita

Rosário: negócio fechado

A Repav (Rosário Edificações e Pavimentação Ltda), uma das mais conceituadas empresas mossoroenses da área da construção civil, adquiriu a mansão do casal deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM)-ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB).

O endereço fica no bairro Santo Antônio.

Os números – vultosos – do negócio não foram revelados.

Acerto aconteceu antes das eleições do primeiro turno.

Por lá deverá ser erguido outro arranha-céu.

O projeto não tem pressa, pactuaram comprador e negociadores.

O engenheiro Jorge do Rosário – que também é dirigente esportivo, presidente do Potiguar – é o comandante-em-chefe da Repav.

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quinta-feira - 23/10/2014 - 10:29h
Fafá e Leonardo

Casal de deputado e ex-prefeita planeja “aposentadoria”

Fafá e Leonardo: exílio confortável

O casal deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM)-ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) está  com planos novos após as eleições de domingo.

Em breve, ambos estarão fixando residência em Tibau, a pouco mais de 42 quilômetros de Mossoró.

Investiram – há alguns meses – soma vultosa em reforma de casa que já possuíam nessa cidade-praia.

Mas nem tudo está perdido politicamente.

Os dois apostam ainda numa sobrevida política, via eleição do candidato ao Governo do RN pela Coligação União pela Mudança, Henrique Alves (PMDB).

Se ele for eleito, aí sim. Os chinelos da aposentadoria ficarão de lado por mais um tempinho.

Não sendo… o exílio à beira-mar estará de excelente tamanho.

Só para lembrar: Leonardo não se reelegeu para o terceiro mandato e Fafá não conseguiu se eleger à Câmara Federal.

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sexta-feira - 17/10/2014 - 15:54h
Mossoró

Garibaldi admite que trabalho é para diminuir “prejuízo”

Conversei hoje à tarde em Mossoró, com o senador Garibaldi Filho (PMDB). Está na cidade nos últimos dias, em campanha em favor de Henrique Alves (PMDB) ao Governo do Estado.

Encontramo-nos casualmente num restaurante da cidade, quando ele parava de jornada matutina. Tinha a companhia da ex-prefeita e ex-candidata à Câmara Federal Fafá Rosado (PMDB) à mesa do editor desta página, antes de almoçar ao lado de outras lideranças e aliados dela.

No corpo a corpo, comícios, carreatas e outras movimentações, o senador e ministro da Previdência Social vem constatando que é realmente considerável número de eleitores admitindo voto branco e nulo no primeiro turno.

– A gente sente, a gente ouve isso. As pessoas dizem – comentou.

Sinceridade

Com uma nítida sinceridade, ele acrescentou que o trabalho em Mossoró nesse segundo turno não é para ganhar o pleito no município.

– Não é isso. Trabalhamos para diminuir a diferença – falou sem rodeios.

No primeiro turno, Maioria de Robinson Faria (PSD) sobre Henrique foi de 23.392 (25,57%) votos.

De 160.013 eleitores aptos ao voto em Mossoró no último dia 5, a Justiça Eleitoral só totalizou 91.462 ao Governo do Estado.

Brancos, Nulos e Abstenção foram os grandes “vencedores”.

Veja abaixo o comportamento do eleitor de Mossoró no primeiro turno:

Governo do Estado (Mossoró)

Robinson Faria (PSD) – 52.886 (57,82%) – Maioria – 23.392 (25,57%)
Henrique Alves (PMDB) – 29.494 (32,25%)
Robério Paulino (PSOL) – 7.084 (7,75%)
Simone Dutra (PSTU) – 1.175 (1,28%)
Araken Farias (PSL) – 823 (090%)
Eleitorado – 160.013 eleitores
Válidos – 91.462 (64,18%)
Abstenções – 17.500 (10,94%)
Brancos – 14.633 (10,27%)
Nulos – 36.406 (25,55%)

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quinta-feira - 16/10/2014 - 06:45h
Segundo turno

Garibaldi reforça atuação pró-Henrique em Mossoró

O ministro da Previdência, Garibaldi Filho, se dedicará à campanha do candidato ao governo Henrique Eduardo Alves (PMDB) em Mossoró. O ministro inicia sua agenda visitando a Central de Abastecimento (Cobal), a partir das 07 horas. Às 08h30, concede entrevista ao programa de J. Nobre, na Rádio Difusora.

Ainda pela manhã, a partir das 09h30, fará caminhada no bairro de Quixabeirinha.

No período da tarde, ao lado da vereadora Izabel Montenegro, o ministro visita empresas de Mossoró.

Em seguida (17h), participa de carreata pelo Bairro Santo Antônio, encerrando a agenda com reunião de campanha em Barrocas.

Durante os três dias de atuação na cidade a começar de hoje, o ministro deverá contar com a presença da ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) e o deputado Leonardo Nogueira (DEM), além das deputadas federal e estadual, Sandra (PSB) e Larissa Rosado (PSB).

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sábado - 11/10/2014 - 18:46h
Segundo turno

Henrique divide responsabilidade de campanha em Mossoró

“Elas sabem, estão conscientes, de que a campanha em Mossoró é uma campanha delas”. O comentário foi ouvido pelo Blog Carlos Santos agora à tarde.

Henrique (de costas) convocou aliados à nova luta (Foto: Divulgação)

Foi emitido em Mossoró pelo candidato ao Governo do Estado pela Coligação União pela Mudança – Henrique Alves (PMDB). Referiu-se às principais lideranças políticas que estiveram apoiando seu nome no município, no primeiro turno, deputada federal Sandra Rosado (PSB), ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) e ex-prefeita cassada e afastada Cláudia Regina (DEM).

Em conversa com o Blog, no restaurante de um hotel da cidade, Henrique admitiu que o primeiro turno foi extremamente conturbado no município. Não deve ter estranhado, então, que seu adversário da Coligação Liderados pelo Povo, Robinson Faria (PSD), tenha vencido com maioria de 23.392 (25,57%).

Com cada liderança cuidando de seus próprios interesses, a campanha majoritária ficou em segundo plano. Ou nem isso.

Outra campanha

“A gente tem conversado, estamos fazendo uma avaliação de tudo, e acredito que o segundo turno será realmente outra campanha para nós em Mossoró”, estimou.

Henrique reuniu prefeitos, vice-prefeitos e lideranças do Vale do Açu, região Salineira, Alto e Médio Oeste hoje pela manhã em Mossoró.

“Elegemos 18 deputados estaduais e seis federais. Agora, no segundo turno, são apenas dois candidatos disputando o Governo. Aquele que ganhou com 80 mil votos de diferença e aquele que perdeu. Eu sou o que ganhou em todas as regiões do estado”, disse.

Entre os presentes, os senadores José Agripino (DEM) e Garibaldi Filho (PMDB), deputada federal Sandra Rosado, deputada estadual Larissa Rosado (PSB), Fafá Rosado e deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM).

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quinta-feira - 09/10/2014 - 11:44h
Prefeito é pressionado

Protesto cobra reabertura do “CEO” de Fafá Rosado e Cláudia

Odontólogos vinculados à Prefeitura de Mossoró fizeram protesto público hoje pela manhã, diante do prédio do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), na Praça Bento Praxedes/Rua Alfredo Fernandes, centro. Mobilização com palavras de ordem, faixas e outros tipos de manifestações.

Protesto mobilizou odontólogos e outros apoios à manhã de hoje (Foto: Blog Carlos Santos)

Cobram a reabertura do CEO, fechado há 500 dias.

Os vereadores Tomaz Neto (PDT) e Genivan Vale (PROS) participaram do ato público

O CEO foi fechado ainda durante a gestão da prefeita cassada e afastada Cláudia Regina (DEM), em 2013, com a promessa de que passaria por ampla reforma. No máximo, em seis meses, estaria novinho em folha.

Laudos técnicos condenaram o imóvel, o levando a ser interditado.

“O Ceo está em escombros. Sustenta-se em gambiarras, improvisos e na boa vontade de boa parte de seus servidores. Graças a manobras e arranjos de bastidores, com uso de influência política, continua aberto”, relatou este Blog em postagem no dia 30 de abril de 2013 (VEJA clicando AQUI).

A partir de matérias do Blog Carlos Santos, Cláudia resolveu fechar o CEO com promessa de restauração e seu funcionamento mais adequado. De lá para cá, servidores distribuídos em outros locais, nada foi feito no imóvel e muitos de seus serviços ficam comprometidos ou foram suspensos. Desde então, o prédio é valhacouto de consumidores de droga e “vaso sanitário público” improvisado.

Esse cenário é equivalente em descaso e cinismo à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), do Belo Horizonte, que fora inaugurada no final do governo de Fafá Rosado (PMDB), dia 28 de dezembro de 2012, com festa ruidosa. Em seguida, colocaram tapumes no prédio.

Covisa

O funcionamento de verdade da UPA só começou quase um ano e três meses depois, na gestão do então prefeito interino Francisco José Júnior (PSD).

A interdição do CEO já era para ter ocorrido durante o segundo governo da então prefeita Fafá Rosado. Manobras politiqueiras seguraram a decisão, apesar da Comissão de Vigilância Sanitária (COVISA) passar cerca de dois anos tentando fechá-lo.

O Blog foi uma das escassas fontes de notícias da imprensa que tocou no assunto, cobrou providências e denunciou as condições precárias de atendimento à população e péssima situação dos profissionais.

O CEO não é hoje, como não foi num passado recente, o nirvana. Nem CEO é mais.

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quarta-feira - 08/10/2014 - 11:45h
Francisco José Júnior

A vitória total do “inimigo” número 1 da oligarguia Rosado

Prefeito mossoroense comanda resultado eleitoral que amplia sua força e o deixa como "alvo" visado

Entre tantas derrotas acachapantes que marcaram as eleições de 5 de outubro, em Mossoró, há um vencedor quase solitário: o prefeito Francisco José Júnior (PSD). No inventário eleitoral, seu saldo é extremamente positivo e pode aumentar mais um pouco à frente.

Vem aí o segundo turno.

Prefeito eleito em disputa suplementar ocorrida em maio deste ano, após cassação e afastamento da então prefeita Cláudia Regina (DEM), “Silveira” enfileirou vitórias. Uma atrás da outra; cada uma mais expressiva do que outra, além de testemunhar adversários desabarem em queda livre.

Galeno, "Silveira", Fábio (atrás), Robinson e Fátima: vitória de ponta a ponta (Foto: Liderados pelo Povo)

Talvez a mais significativa seja a de deputado estadual, espécie de termômetro de sua capacidade de arregimentação de forças e foco no objetivo. Depois da frustrada tentativa de exumar politicamente seu pai, ex-deputado estadual Francisco José (PSD), para voltar à Assembleia Legislativa, ele apostou numa “importação” arriscadíssima.

Investiu na candidatura do médico e ex-prefeito de São Miguel Galeno Torquato (PSD). A promessa – segundo se comenta nos bastidores -, era de que lhe asseguraria votação da ordem de 10 mil votos em Mossoró. Foi mais além.

Torquato, um ilustre desconhecido em Mossoró, amealhou 12.306 (11,70%) votos. No estado, foi o segundo colocado geral, com 63.286 (3,82%).

Para se ter uma ideia da dimensão do êxito, o terceiro colocado foi o deputado estadual em segundo mandato Leonardo Nogueira (DEM), marido da ex-prefeita e candidata à Câmara Federal, Fafá Rosado (PMDB). Obteve sofríveis 9.111 (8,66%) votos. Não se reelegeu. A mulher, idem.

Larissa Rosado (PSB), deputada estadual em terceiro mandato e sua adversária à prefeitura em maio, ficou com 24.585 (23,38%). Porém não se elegeu.

Força federal

Com o deputado federal e candidato à reeleição Fábio Faria (PSD), o prefeito não deixou por menos. Seu trabalho empurrou o candidato para cima, num crescimento superlativo. Alcançou 12.423 (1,46%) votos, sendo o quarto colocado em Mossoró.

Ficou atrás apenas da deputada Sandra Rosado (PSB) – que não se reelegeu – com 18.271 (18,33%) votos e de Betinho Segundo (PP), que obteve 15.321 (15,37%) votos, conseguindo êxito. Betinho, importante ser assinalado, ganhou espaço no palanque majoritário do prefeito, que lhe cedeu essa visibilidade apesar de ter outro candidato a federal.

A ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) juntou 12.983 (13,02%), sendo a terceira mais votada, mas derrotada. Ficou apenas 560 votos à frente de Fábio, reeleito e terceiro mais votado no RN com 166.427 (10,53%) votos.

Betinho apoiou Robinson, mas prefeito cedeu palanque msjoritário

Em 2010, Fábio conseguiu 3.654 (3,19%) votos em Mossoró. Foi apenas o oitavo mais votado.

Os números impressionam mais ainda, num momento em que o prefeito enfrenta instabilidade administrativa. Convive com greve de servidores e uma metástase na Saúde.

Pegou bomba-relógio que explodiu em suas mãos, herança de descaso do Município e do Estado.

Na própria campanha majoritária, testemunhou os “companheiros” do PT debandarem e saírem da organização de trabalho que estava em suas mãos. Mesmo assim, é inequívoco que foi para as ruas e é um dos principais responsáveis pela vitória superlativa de Robinson Faria (PSD) ao Governo do Estado e Fátima Bezerra (PT) ao Senado, seus candidatos na Coligação Liderados pelo Povo.

Governo em Mossoró

Robinson Faria (PSD) – 52.886 (57,82%)
Henrique Alves (PMDB) – 29.494 (32,25%)
Maioria pró-Robinson – 23.392 (25,57%)

Senado em Mossoró

Fátima Bezerra (PT) – 59.726 (69,83%)
Wilma de Faria (PSB) – 23.512 (27,49%)
Maioria Pró-Fátima –  36.214 (42,34%)

No caso específico de Fátima, há uma dificuldade acessória: viu quase toda bancada governista na Câmara Municipal debandar para apoio à Wilma de Faria (PSB), principal adversária da senadora eleita.

Da Prefeitura, o prefeito experimenta o desafio de ser o primeiro governante do município nos últimos 42 anos, sem vinculação à oligarquia Rosado. Os poucos com influência e voz, na prefeitura, foram descartados há poucos meses.

POR isso mesmo, como exceção, o prefeito sabe que não pode errar. Mais do que nunca é alvo, um “inimigo” a ser destronado a qualquer preço, principalmente agora que quase todos os representantes do rosadismo se volatizaram nas urnas.

Sobrou apenas o agrônomo Betinho Rosado Segundo como eleito, sobrinho-afim da governadora Rosalba Ciarlini Rosado (DEM). Contudo a própria votação de Betinho, em Mossoró, foi esquálida.

Seu pai, deputado Betinho Rosado (PP), em 2010 somou 32.245 (28,17%) votos. Mais do que o dobro do filho, em 2014. Mais claro, impossível.

Liderança

O prefeito, em essência, soube liderar marcha para uma sonora vitória. Todos os seus candidatos saíram vitoriosos, sem exceção. Claro que não se pode esconder o peso de “estar prefeito”. Mas só isso não explica o resultado.

Vingt: liderança incontestável

Em Natal, o prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT), não conseguiu eleger seu candidato preferencial, ex-chefe de Gabinete Sávio Hackradt (PDT), a deputado federal.

Aos poucos, tem mostrado habilidade para vencer e constituir uma terceira via política em Mossoró, com influência além dos limites do município.

Se Robinson Faria vencer as eleições ao Governo do Estado, poucos estarão com tanto prestígio quanto ele. Porém essa formatação de espaço e sustentação de força, estão longe de representar uma liderança.

O resultado das eleições no segundo turno vão ajudá-lo a esquadrinhar e rabiscar o perfil de um grupo próprio, para não correr o risco de se tornar um “quase-líder”.  O grupo terá que ser seu.

Por pouco, ele não foi transformado em simples anexo ou biombo de outra banda Rosado, como tentou fazer o esquema de Fafá Rosado, sob a liderança do agitador cultural Gustavo Rosado (PV). Deram apoio à sua candidatura, mas queriam mais: o próprio governo municipal.

“Amigo meu não tem defeito; inimigo, se não tiver, eu mando botar“.  Conta a lenda, que essa frase resumia bem a cabeça política do grande líder político Vingt Rosado. É mais ou menos o que aguarda Silveira, o prefeito, daqui para frente.

É bom não se descuidar

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terça-feira - 07/10/2014 - 09:57h
Votos escassos

Tempos difíceis para Fafá e Leonardo longe da Prefeitura

A ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), candidata à Câmara Federal este ano, participou pela segunda vez de uma eleição sem a retaguarda da Prefeitura de Mossoró. Perdeu de novo.

Rosalba, Fafá e Leonardo quando a rota era para cima (Foto: Carlos Costa)

A primeira derrota foi em 2000, com apoio do grupo da prima Sandra Rosado (Hoje no PSB, mas no PMDB à época).

Nas vitórias à Prefeitura mossoroense, teve o apoio da então prefeita Rosalba Ciarlini (DEM) em 2004 e em 2008 já fora candidata à reeleição.

Situação também parecida vive o médico e deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), marido de Fafá, que tentou este ano – em vão – seu terceiro mandato consecutivo à Assembleia Legislativa.

Essa foi a primeira vez que ele participou de uma campanha sem retaguarda da prefeitura. Perdeu.

Nas outras eleições, Fafá era a prefeita.

Mesmo assim, seu desempenho revela queda livre dilacerante.

Em 2006, empalmou 25.166  votos (21,69%) em Mossoró.

Já em 2010, Leonardo obteve 20.049 (16,51%).

Agora em 2014, despencou para 9.111 (8,66%).

Em 2006, foi o quinto mais votado no Rio Grande do Norte, com 45.975.

Em 2010, ficou como o 13º mais votado no estado com 41.133.

Em 2014, não se reelegeu e agarrou-se na 29ª posição com 20.754 votos (1,25%).

Em sua coligação, a União pela Mudança, ficou como quinto suplente.

Para completar o inferno astral, foi o terceiro mais votado em Mossoró, onde nos pleitos de 2006 e 2010 fora campeão de votos com a mulher na prefeitura.

Quem mais empalmou votos foi Larissa Rosado, com 24.585 24,35%), seguida de Galeno Torquato (PSD) – apoiado pelo prefeito Francisco José Júnior (PSD), com 12.306 (12,19%).

Já Fafá Rosado, amargou a terceira colocação em Mossoró à Câmara Federal, com 12.983 (13,02%). Sandra Rosado foi a segunda com 18.271 (18,33%) e Betinho Segundo (PP) figurou na segunda colocação, amealhando 15.321 (15.37%).

Dentro de sua coligação, a União pela Mudança, a ex-prefeita estacou na quarta suplência.

Tempos difíceis.

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segunda-feira - 06/10/2014 - 10:37h
Henrique em Mossoró

Campanha fracionada termina aos pedaços

O candidato Henrique Alves (PMDB) teve uma “Vitória de Pirro”.

Chega ao segundo turno, onde não queria ir, juntando cacos.

Mossoró, então.

Fez três campanhas em separado na cidade.

Perdeu força, em vez de hipoteticamente se nutrir de apoios.

Sacrificou-se em casa dividida, convivendo com ciumeiras, intolerância e vaidades pueris.

Sua campanha fracionada terminou em pedaços: fracionada.

Sandra Rosado (PSB), Fafá Rosado (PSB) e Cláudia Regina (DEM) que o apoiaram, em separado, juntam cacos como ele. Cada uma no seu quadrado, lógico

Henrique somou o possível, mas não o necessário.

Deu no que deu.

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sexta-feira - 26/09/2014 - 16:54h
Eleições 2016

Fafá Rosado, a “candidata” a prefeito de Mossoró

Conversei com a candidata à Câmara Federal e ex-prefeito de Mossoró Fafá Rosado (PMDB), agora à tarde.

Foi durante programação política no Distrito Industrial de  Mossoró.

Dela, após cumprimentá-la, ouvi uma transpiração política além das urnas do próximo 5 de outubro.

– Oi, prefeita!

– Boa tarde! Estou até pensando em voltar – emendou logo.

E completou: “Onde chego me chamam de ‘prefeita’, ‘prefeita’…”

Para bom entendedor…

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quinta-feira - 25/09/2014 - 11:03h
Câmara Federal

Uma eleita, duas eleitas ou nenhuma eleita em Mossoró

Há projeções confiáveis que apontam a eleição iminente de três candidatos à Câmara Federal na Coligação Liderados pelo Povo.

Por lá, a reeleição com pinta de campeão de votos, de Fábio Faria (PSD).

Abaixo dele, Betinho Segundo (PP) e Adriano Gadelha (PT).

Daí, fácil de se perceber que o drama se vira para o outro lado do cabo-de-guerra.

Em particular, um drama familiar e político, com enredo mossoroense.

As primas e adversárias deputada Sandra Rosado (PSB) e ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) estão no páreo, mas uma pode sobrar.

As duas até.

Mas não tenho bola de cristal para asseverar que o final será assim ou daquele jeito.

Existem três hipóteses: eleição de ambas, de uma delas e de nenhum.

Façam suas apostas.

Vamos aguardar.

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sexta-feira - 19/09/2014 - 09:26h
Coisas de Mossoró!

Fafá pressiona majoritária por mais “mimos” para se eleger

A ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) continua amuada. Ensimesmou-se. Já não sorrir como há algumas semanas, abrindo os braços e gargalhando, como se fosse levantar voo celestial.

Tem evitado boa parte da programação da majoritária de sua coligação em Mossoró, para não se enroscar com adversárias que também possuem um quinhão de potenciais votos no município. Essa semana já dera chilique, pulverizando informação de que poderia “romper” (veja AQUI). Rompe não. Só moganga e lundu, como se diz na linguagem sertaneja.

Braços estendidos, Fafá tentava levantar voo há alguns dias, com a "companhia" impassiva da prima Sandra ao lado (Foto: União pela Mudança)

Nem com a prima e adversária Sandra Rosado (PSB) – veja foto tirada há quase um mês – tem dividido mais espaço. Não se falam, não se bicam; sequer trocam aceno com olhar ou gesto de assentimento com a cabeça.

Para piorar o quadro, Fafá ainda passou a ter “concorrência” da prefeita cassada e afastada Cláudia Regina (DEM), a quem apoiou à prefeitura – mas a descartou este ano, na campanha municipal suplementar. Cláudia mergulhou de cabeça na campanha do candidato a governador, Henrique Alves (PMDB). Mais uma a atrair holofotes.

Carência

O motivo desse desgosto crescente, da ex-prefeita, que é candidata à Câmara Federal, é mesmo carência. Muita.

Cláudia e Henrique (com vice-prefeito cassado Wellington Filho), num reforço que incomoda Fafá (Foto: União pela Mudança)

Ela quer “mimos” diferenciados.

Mais recursos financeiros, apoios estratégicos e prioridade em movimentações políticas em Mossoró.

Sua campanha não deslanchou como o esperado e, o que é pior: pode servir de esteira à eleição da prima e rival – deputada federal Sandra Rosado (PSB).

As duas disputam espaços na mesma coligação por uma das oito vagas à  Câmara Federal.

Enquanto isso, o candidato ao Governo do Estado – Henrique Alves – tem que se desdobrar para continuar acomodando tantos conflitos e beiços.

Mossoró é difícil.

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sexta-feira - 19/09/2014 - 08:50h
Eleições 2014

Convulsão política em Mossoró em plena campanha

Por Dinarte Assunção

A corrida pela sucessão estadual nunca esteve tão ligada ao segundo maior município do Rio Grande do Norte. Mossoró e as cidades de sua órbita deverão influenciar de maneira decisiva os resultados de 5 de outubro. Não por acaso, as campanhas dedicaram atenção especial ao colégio eleitoral do município, e o sucesso da empreitada está diretamente associado à menor quantidade de erros.

O quadro é tão confuso que coloca sob xeque até as pesquisas especialmente encomendadas para a cidade. Em Mossoró, as lideranças atendem à lógica do “tudo junto e misturado”, mas sem se misturar de verdade. “Mossoró é uma ciência”, resumiu uma fonte consultada pela reportagem.

Rosalba e Cláudia: uma sumiu; a outra apareceu fora da prefeitura (Foto: Raul Pereira)

Os quase 165 mil eleitores vinham habituados a participar das campanhas marcadas pela polarização, o que não acontece neste ano. Rivais históricos, os grupos da deputada Sandra Rosado (PSB) e Fafá Rosado (PMDB), por exemplo, estão no mesmo palanque da campanha de governador de Henrique Eduardo Alves (PMDB).

A elas se soma Cláudia Regina (DEM), a prefeita cassada que ainda tem uma militância fiel. As três mais se atritam do que se misturam, deixando quem as corteja à conclusão de que quem tem três palanques não tem nenhum.

Como não dá para colocar algodão para evitar atrito entre esses cristais, o cisma traz a público as contradições dos bastidores, e recorrentemente se tem notícia da ameça de ruptura de um ou outro grupo. A mais recente foi nesta semana, quando Cláudia Regina se irritou por ver seu processo no Tribunal Superior Eleitora (TSE), através do qual tenta voltar à prefeitura da cidade, continuar parado.

As dificuldades não são só políticas. Nos intramuros, os candidatos sentem os efeitos da falta de recursos. É que pela primeira vez após sucessivas eleições, o braço econômico das campanhas foi amputado. Com R$ 212 milhões indisponíveis, o empresário Edvaldo Fagundes sumiu das listas de doações eleitorais.

A esse quadro de convulsão se soma o fenômeno conhecido por Francisco Silveira Júnior (PSD). O prefeito da cidade tentou ganhar espaço e projetar-se além de sua passagem pela Câmara Municipal. Apresentou à cidade a candidatura do pai, Francisco Silveira, para a Assembleia Legislativa. Tendo esbarrado na legislação eleitoral, o plano fracassou, e Júnior manifestou apoio a um forasteiro – Galeno – a quem teria oferecido a promessa de oito mil votos.

Mas bairrista como é, o eleitor de Mossoró deverá rejeitar esse projeto. “Pessoas da cozinha do prefeito já me disseram que não votam em Galeno de jeito nenhum”, revelou à reportagem uma das fontes consultadas. Em Mossoró, até a disputa proporcional é tratada como majoritária.

Rosalba

As idiossincrasias mossoroenses não param por aí. A maior eleitora da cidade está fora da disputa pela primeira vez. Alijada de seu projeto de reeleição, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) assumiu de público neutralidade, mas não deixou a militância à deriva, orientada a se recordar que o mal que mais dói é o mais recente.

Por essa lógica, os anos de pregação do vice-governador Robinson Faria (PSD) contra Rosalba foram preteridos em favor de um movimento contra Wilma de Faria (PSB) e Henrique Eduardo Alves.

É fertilizando o terreno com essas sensações que o grupo da governadora se permitiu se reaproximar de Robinson. O mais recente gesto do tipo foi a desfiliação de Carlos Augusto Rosado, esposo da governadora, do DEM, presidido pelo senador José Agripino, a quem é atribuída a manobra que impediu Rosalba de disputar a reeleição.

Antes de tomarem qualquer decisão política, o casal que governa o Estado costuma lançar o deputado Betinho Rosado (PP) como balão de ensaio. Assim, ele foi enviado à convenção de Robinson Faria, em junho, junto com a irmã, Isaura Rosado, uma das financistas da família.

Agora, os planos passam por abrigar todo o grupo no PP, partido da base aliada da presidente Dilma Rousseff, em quem Rosalba deverá votar. A chefe do Executivo estadual pode até estar de fora da disputa, mas nunca deixou de considerar seu futuro político, que são dois: disputar a Prefeitura de Mossoró em 2016 ou consolidar a reaproximação com Dilma, através de Ideli Salvatti, e participar de um eventual segundo governo da petista. Há ainda uma terceira opção: os dois planos juntos. Afina, é preciso tem em mente que se fala de Mossoró, onde tudo é possível.

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quarta-feira - 17/09/2014 - 23:35h
Mossoró

Henrique apaga “incêndios” e se divide para somar

Hoje foi dia de intensa campanha do candidato Henrique Alves (PMDB) em Mossoró. Estava faltando sua presença física na cidade e o pleno envolvimento das lideranças locais em sua campanha ao Governo do Estado.

Mas o dia também foi para apagar “focos de incêndio”.

O principal, provocado pelo esquema da ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), candidata à Câmara Federal, que enviou sinais de amuo. Soltou boatos quanto a suposto rompimento. Tudo beiço.

A moganga foi desfeita e parcialmente aplacado o desapontamento.

Link permanente da imagem incorporada

Com Fafá e Leonardo, Henrique fez hora para aplacar amuo e evitar mais estresse (Foto: Twitter)

O candidato foi obrigado a lhe fazer mimos. Visitou-a em casa, posou para fotografias.

Todos sorriram. Ela, bem menos do que o habitual. Meia-boca (a foto acima não mente).

Fafá embirrou cobrando apoio da prefeita de Areia Branca, Luana Bruno (PMDB), à sua postulação, via indicação do próprio Henrique. De lá esperava ainda, renovação de apoio do ex-prefeito e pai de Luana, Bruno Filho (PMDB), ao marido e candidato a deputado estadual à reeleição, Leonardo Nogueira (PMDB).

Encafifou que a culpa de Luana ter anunciado apoio à deputada federal Sandra Rosado (PMDB), seria de Henrique, num favorecimento que queria para si.

Nada disso.

A opção do grupo de Luana e Bruno foi abraçar a candidatura de Sandra, sem qualquer interveniência de Henrique. Tratou-se de um entendimento direto, sem intermediários. Da mesma forma que optaram por apoio ao vereador “oposicionista” João de Beguinho (PROS) para deputado estadual, em vez de Leonardo.

“Unir Mossoró”

Fafá e Leonardo é que não descruzaram os braços à conquista.

Mesmo botando um pouco de juízo na cabeça de Fafá, Henrique Alves ainda não conseguiu uma meta que colocou para si na campanha, com expectativa também para um eventual governo: “Unir Mossoró”.

Até aqui, não une sequer seus principais baluartes locais.

As principais lideranças que lhe dão suporte, na cidade, não formam fileiras de forma uníssona em torno de sua candidatura. Obrigam-no a se desdobrar em três, lhe causando estresse e minando melhor performance, quando poderiam inflar com folga seu nome. Não dividem para somar, mas para fracionar.

Tornam a campanha mais cansativa e até contraproducente.

Fafá não aceita a presença de Sandra em determinadas programações. E vice-versa.

A prefeita afastada e cassada de Mossoró, Cláudia Regina (DEM), que se apresenta como “mãe” da empresa de “call center” instalada em Mossoró, que oferta milhares de empregos, só aceita Henrique por lá ao seu lado. Sandra e Fafá que fiquem longe.

Ufa!

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quarta-feira - 17/09/2014 - 04:08h
O que não está na história

A elegância da espera e o atraso dos deselegantes

Vi aqui e ali na Web, no curso da comoção pela morte do ex-governador e ex-vice-governador Iberê Ferreira (PSB), muitos relatos atestando um perfil inconteste: ele era um homem elegante. Polido.

Iberê: espera dispensável

Daí, recordei um episódio que o envolve diretamente com a política de Mossoró, ocorrido no dia 23 de janeiro de 2007.

Veio à mente, também, outra situação em que o personagem era o ex-prefeito mossoroense Dix-huit Rosado.

Os dois casos distintos eu postei em janeiro de 2007, no “Carlos Santos On Line“, página que foi protótipo deste Blog Carlos Santos.

Veja abaixo:

Iberê e um gesto

Vejo que setores da imprensa insistem em polemizar o fato do governador em exercício Iberê Ferreira (PSB) ter esperado por mais de meia hora, esta semana, no Aeroporto Dix-sept Rosado, pela prefeita mossoroense Fafá Rosado (PFL), antes de iniciar sua agenda na cidade e região.

Outra vez Iberê provou que é um homem-político cortês. Aguardou não apenas a maior autoridade municipal, mas a uma dama. Pela liturgia do cargo, não era necessário que ele agisse assim. A maior autoridade em solo local era ele e ponto final.

Precisamos entender que elegância maior está no gesto, nunca no vestuário ou modo de caminhar etc.

Dix-huit: deselegância do atrasado

Autoridade natural

Resgato um episódio que poderia ser banal, mas ilustra bem o que argumento acima. Em determinada ocasião, num restaurante de Mossoró, o prefeito Dix-huit Rosado (poliglota, ex-senador, vastíssima cultura etc.) chegou com um grupo de auxiliares e outros convidados. Sempre glutão, mandou logo servir a comida.

Sem conhecer a velha liturgia do poder, um garçom soprou ao seu ouvido: “Doutor, ainda está faltando gente…” Sem rodeios, o prefeito retrucou:

– A maior autoridade aqui sou eu. Ele está atrasado. Sirva o almoço!

Corretíssimo.

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sexta-feira - 12/09/2014 - 08:40h
5 x 3?

Disputa para Câmara Federal começa a ser definida

Cinco a três. Eis o placar mais provável. É o que tenho mais ouvido nos últimos dias entre pessoas que acompanham de perto pesquisas para consumo interno e utiliza outras referências, para dimensionar a disputa à Câmara Federal, este ano, no Rio Grande do Norte.

Walter: virtual eleito (Foto: João Gilberto)

Faz sentido.

Tenho a mesmo opinião.

A Coligação União pela Mudança, puxada pelo candidato ao Governo do Estado, Henrique Alves (PMDB), deverá fazer a maioria da bancada, com cinco eleitos.

Poderá chegar a seis, mas não é muito provável.

A Coligação Liderados pelo Povo, de Robinson Faria (PSD) ao Governo do Estado, elegeria de dois a três parlamentares.

E quem seriam esses nomes?

Virtuais eleitos

Na União pela Mudança, ninguém tem dúvidas quanto a Walter Alves (PMDB), Rafael Motta (PROS), Felipe Maia (DEM) e Zenaide Maia (PR). São virtuais eleitos.

No “engarrafamento”, tentando de uma a duas vagas, Rogério Marinho (PSDB), Sávio Hackradt (PDT), Antônio Jácome (PMN), Sandra Rosado (PSB) e Fafá Rosado (PMDB).

Já em relação à Coligação Liderados pelo Povo, o atual deputado federal Fábio Faria (PSD) navega em águas tranquilas à reeleição.

O segundo eleito caminha para ser Betinho Segundo (PP) e há forte possibilidade de Adriano Gadelha (PT) encaixar igual resultado.

Com menos de 25 dias para o pleito, a disputa está dramática.

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