terça-feira - 20/09/2016 - 12:22h
Mossoró

Depois de se balançar para Rosalba, PMN escolhe Tião

Apesar de ter apoio encaminhado à candidatura a prefeito da ex-governadora e ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP), o PMN decidiu agora pela manhã outro destino na sucessão mossoroense.

Nicodemos: reviravolta (Foto: arquivo)

Por 13 votos a sete, o partido resolveu que vai anunciar adesão à candidatura de Tião Couto (PSDB). O próprio Diretório Estadual já passou orientação nesse sentido – informou uma fonte credenciada do partido.

O PMN já tinha anunciado distanciamento da candidatura do prefeito e até então candidato à reeleição Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco” – veja AQUI.

Há dias que estava nesse movimento pendular entre Rosalba e Tião Couto. Lá e cá.

Carlos Augusto

O presidente da sigla na cidade, Nicodemos Fernandes, tinha informado que faria apresentação pública do apoio à Rosalba nesta terça-feira (20), às 17h, no Hotel VillaOeste.

Ficara tudo acertado com o líder do rosalbismo, Carlos Augusto Rosado, no último sábado (17).

Mas com a reviravolta em relação a Francisco, que já à tarde vinha sendo comentada, o PMN resolveu retroceder e repensar sua posição.

Agora, já tem seu norte. Vai de Tião Couto.

O PMN apresentou 23 nomes como candidatos a vereador. Não fez coligação com nenhuma outra sigla.

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terça-feira - 20/09/2016 - 12:15h
Pós-desistência

Coligação de Francisco tem 14 partidos e 184 candidatos soltos

A coligação Liderados Pelo Povo, que endossou a candidatura de Francisco José Júnior (PSD) – “Francisco, foi formada com quatro coligações proporcionais e três partidos com nominatas próprias, totalizando 184 candidatos a vereador.

Convenção da Liderados Pelo Povo juntou grande público, partidos e candidatos (Foto: Divulgação)

Todos estão agora “soltos” na sucessão mossoroense.

Os 14 partidos e 184 candidatos estão divididos assim:

– PSD, PPL e PEN terão 29 candidatos;

– PTC, PSC, PPS e PRTB contarão com 24;

– PTN e PROS vão somar 25, sendo que apenas o vereador Ricardo de Dodoca estará no PROS.

– Solidariedade e PMB apresentaram 29 candidaturas.

Já o PV, PRB e PMN possuem nominatas próprias e não se coligarão com nenhuma outra legenda. O PV com 20 candidatos, o PRB com 32 e o PMN somando 23.

PMN, PRB e PV já tinham reagido ao marasmo da campanha à reeleição de Francisco, antes mesmo de ele desistir da candidatura à noite passada.

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  • Repet
terça-feira - 20/09/2016 - 10:56h
Pós-desistência

Partidos e candidatos a vereador tomam novos rumos

Partidos e uma leva de candidatos a vereador ligados à Coligação Liderados Pelo Povo, que sustentava até há poucas horas a candidatura à reeleição do prefeito mossoroense Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco”, começam a decidir novo rumo.

Kelsen: democracia com partidos (Foto: reprodução)

Rosalba Ciarlini (PP) ou Tião Couto (PSDB)?

Eis a questão.

Por força da legislação eleitoral, as decisões tomadas pelos partidos em convenção, não podem transferi-los para nenhuma outra coligação. Mas os candidatos podem optar por adesão a qualquer nova candidatura, com endosso partidário.

Segundo o Artigo Primeiro da Lei dos Partidos Políticos, “o partido político, pessoa jurídica de direito privado, destina-se a assegurar, no interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender os direitos fundamentais definidos na Constituição Federal.”

Hans Kelsen, emblemático jurista de origem tcheca, em sua obra denominada de “A Democracia”, afirmava que “um dos elementos mais importantes da democracia real” são os partidos políticos, que “agrupam os homens de mesma opinião, para lhes garantir influência efetiva sobre a gestão dos negócios públicos”.

A lei e a visão do jurista ainda estão um pouco longe da realidade brasileira. E no caso de Mossoró, mais ainda.

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terça-feira - 20/09/2016 - 10:24h
Mossoró

Decisão de ‘Francisco’ mexe até com urnas eletrônicas

Do Blog Carol Ribeiro

A desistência do candidato Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco”, do pleito municipal, altera também a rotina da Justiça Eleitoral em Mossoró.

A carga das urnas, que é o processo no qual os dados dos candidatos são inseridos nas urnas eletrônicas, deveria começar nesta quarta-feira (21).

Porém, com a retirada do nome de Francisco José Júnior da disputa, o trabalho pode ser transferido para a próxima semana.

O adiamento da carga das urnas pode acontecer para que o nome do prefeito não apareça no dia da eleição.

Se a carga for feita antes do PSDista oficializar no TRE a sua renúncia, seu nome irá para as urnas.

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  • Repet
terça-feira - 20/09/2016 - 10:08h
Em família

Prefeito deixa partidos/candidatos zonzos com decisão isolada

O prefeito Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco”, que desistiu de sua candidatura à reeleição à noite passada, até o momento não comunicou a dirigentes dos 14 partidos coligados como será a campanha proporcional daqui para frente.

– Ninguém sabe de nada, ninguém foi informado. Fez o que sempre os outros políticos tradicionais de Mossoró fizeram, tomando decisão sem ouvir ninguém, conforme seus interesses – admitiu um líder partidário e candidato a vereador, em conversa agora há pouco com o Blog.

Na manhã de ontem, o prefeito já dera os primeiros sinais de mudança de planos à sua campanha e do vice Micael Melo (PTN). Os carros-de-som da majoritária não foram para as ruas em seu trabalho de divulgação.

Facebook

À tarde foi passada a informação de que a reunião com militância e candidatos em comitê alugado no  bairro Nova Betânia, não aconteceria. A informação era de que ele teria viagem para Natal e não tinha como retornar a tempo.

Mentira, claro.

O zunzunzum da desistência corria solto ainda à tarde e à noite o prefeito usou seu canal de comunicação com o mundo, aplicativo Face Live do Facebook, para avisar que estaria desistindo da candidatura.

De lá para cá, há um tumulto na vida de mais de duas centenas de candidatos a prefeito e de partidos que acreditaram em seu projeto.

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terça-feira - 20/09/2016 - 08:28h
Mossoró

Desistência de Francisco alimenta reaproximação de Robinson

A desistência do prefeito Francisco José Júnior (PSD) não foi uma decisão tomada de repente. Ela vinha sendo ruminada há bastante tempo. Parte de sua família, como seu irmão Miguel Silveira, defendia esse desfecho (veja AQUI).

Mas a hipótese era também rechaçada com vigor no mesmo círculo familiar, principalmente pela primeira-dama cibernética Amélia Ciarlini. Ela, paradoxalmente, apressou a rápida desnutrição da candidatura do marido com suas aparições no Facebook (veja AQUI e desdobramentos AQUI).

Francisco e Robinson: calma, agora (Foto: Web)

Entretanto é preciso que sejamos fiéis à realidade: a primeira-dama não destruiu a campanha do marido. Apressou o desfecho. O projeto de reeleição era natimorto.

Fosso

Uma voz que parecia ignorar o prefeito e se mantivera distante até agora, da campanha, foi a última a quem ele ouviu indiretamente: governador Robinson Faria (PSD).

O fosso entre ambos – desde que Amélia descabelou-se e chorou caudalosamente na Net – foi estreitado com essa decisão, mas se mantém.

O prefeito Francisco José Júnior conversou com um interlocutor de confiança do governador, para fazer a ponte. Robinson não teve encontro direto e pessoal com o “aliado”, que fique claro.

Na crise política desencadeada por Amélia, com endosso desconfortável do próprio Francisco, o governador em momento algum se pronunciou diretamente e bateu de frente com ele. Escalou outros agentes para ser escudado. Preservou-se.

Habilidade política

Hábil homem de bastidores, racional, Robinson Faria sabia que a candidatura de “Silveira” iria destroçar o próprio PSD, seu partido. Arrancaria completamente seu grupo do ambiente político do segundo maior colégio eleitoral do estado.

A saída de cena do prefeito e principal aliado em Mossoró e, região, é um estrago menor – como o Blog dissera há poucos dias (veja AQUI). Francisco José Júnior estava fadado a ter menos de 10 mil votos como candidato à reeleição.

Se tivesse ouvido bem antes o governador, Francisco José Júnior (que até de nome mudou na campanha, passando a ser chamado apenas por “Francisco”), não teria entrado nessa aventura tresloucada. Marchava para um resultado eleitoral vexatório, capaz de comprometer seu futuro político.

A retomada do diálogo com Robinson deve realimentar a esperança de ele ter futuro político, sob o mesmo apadrinhamento. A ponte está feita. Mas tudo que poderá ocorrer adiante estará bem abaixo dos delírios do passado recente.

Sua campanha e candidatura em si eram fracassos anunciados por este Blog desde o ano passado (veja AQUI). Entretanto ele custou a descobrir, haja vista que já planejara ser eleito senador em 2018 e em seguida, substituir Robinson no Governo do Estado (veja AQUI).

Depois trarei mais detalhes de bastidores.

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terça-feira - 20/09/2016 - 02:04h
Cenário difícil

Candidatos a vereador do “governismo” estão em desespero

Noite e madrugada de insônia para dezenas de candidatos a vereador e seus militantes/familiares em Mossoró.

Desistência de Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco” (veja AQUI), abre buraco no chão à grande maioria deles.

Há vários casos de candidatos a vereador pelo agora “governismo” que venderam imóveis e veículos. Outros recorrem a empréstimos financeiros, na ânsia de dar combustão à campanha.

Muitos compromissos assumidos com eles não foram honrados, a campanha majoritária não decolou e as postulações governistas a vereador foram afetadas diretamente.

Desespero deve aumentar à grande maioria.

Uns poucos ainda terão tratamento diferenciado, mas sem coligações fortes a vitória eleitoral passa a ser bem mais difícil.

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terça-feira - 20/09/2016 - 00:34h
Pós-desistência

“Apoio” de Francisco é arremessado de um lado para o outro

Os primeiros desdobramentos do anúncio de renúncia de candidatura à reeleição do prefeito mossoroense Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco”, começam a ser vistos nas redes sociais. O nível, claro, começa bem baixo.

Tag de adversários de Tião partiram na frente, o associando a Francisco (Foto: WhatsApp)

A tendência é que o enfrentamento desça mais ainda aos subterrâneos.

A guerra de informação e contra-informação, joga o “apoio” de Francisco de um lado para o outro e vice-versa.

Rosalba e Francisco é outra tag que começou a ser espalhada, logo após anúncio (Foto: WhatsApp)

Na verdade, nenhum participante do embate eleitoral o quer em palanque ou pelas redondezas.

A estratégia é arremessá-lo na direção do oponente.

É isso que instantaneamente começou a se verificar no mundo virtual, numa produção que se multiplica entre militantes cibernéticos de Rosalba Ciarlini (PP) e Tião Couto (PSDB), protagonistas da corrida eleitoral – como o Blog antecipou há tempos (veja AQUI).

Tags (artes/montagens para a Internet com palavras-chave etc) estão sendo pulverizadas nas redes sociais como Facebook e WhatsApp.

Nessas montagens, cada um empurra Francisco para o colo do oponente.

Os próximos dias prometem ser tensos.

A primeira grande vítima dessa guerra deve ser a própria verdade.

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  • San Valle Rodape GIF
segunda-feira - 19/09/2016 - 23:40h
Mossoró

Pesquisa do Seta/TCM é adiada devido retirada de candidatura

Do Blog Carol Ribeiro

A desistência do candidato “Francisco” (Francisco José Júnior-PSD) à reeleição altera o cenário da campanha eleitoral a partir de agora e, consequentemente, a pesquisa a ser realizada pelo Instituto Seta, contratada  pela TV Cabo Mossoró (TCM).

Com a retirada da candidatura, o nome deverá ser retirado do questionário, que seria realizado nestas terça e quarta. Portanto, um novo registro no TSE deverá ser efetuado nesta terça (20), com questionário e dados atualizados.

Diante disso, a divulgação do resultado só deverá ser efetuada na próxima semana.

A decisão atende à determinação da legislação eleitoral de divulgação de resultados das pesquisas cinco dias após o registro na Justiça Eleitoral.

A empresa divulgará nova data de divulgação logo que definido.

Nota do Blog Carlos Santos – Absolutamente coerente a decisão da TCM. A pesquisa sairia extremamente prejudicada quanto ao seu conteúdo, em face desse relevante “fato novo”.

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segunda-feira - 19/09/2016 - 19:26h
Entrevista

Francisco destaca “avanços importantes” em sua gestão

O candidato à reeleição em Mossoró, “Francisco”, Francisco José Júnior (PSD), concedeu na tarde desta segunda-feira, 19, entrevista ao RNTV 1ª edição da InterTV Cabugi. Ao longo de 12 minutos, Francisco “destacou avanços importantes na sua gestão em áreas como saúde, educação, mobilidade urbana, desenvolvimento econômico e segurança pública”, assinala sua assessoria.

Francisco foi entrevistado hoje e dissertou sobre sua gestão (Foto: cedida)

Francisco lembrou que, mesmo não sendo responsabilidade direta do Poder Executivo municipal, a segurança pública recebeu inúmeros investimentos durante os últimos dois anos. “Nós não cruzamos os braços. Investimentos na Guarda Municipal, que teve o seu efetivo praticamente dobrado”, disse.

Acrescentou que o setor “recebeu viaturas, pistolas taser. Ampliamos de uma para 11 o número de Bases Integradas Cidadãs na cidade, e onde tem BIC os índices de violência diminuem. São cerca de R$ 20 milhões investidos por ano na segurança”, informou.

Parcerias

A segurança pública na gestão de Francisco também ganhou o reforço de um novo sistema de videomonitoramento; a implantação do programa “Crack, é possível vencer”; idealização do “Operação Integração”; entre muitas outras ações que comprovam a atenção especial recebido pelo setor nos últimos dois anos.

Francisco ainda ressaltou que além do trabalho ostensivo é preciso também investir na prevenção. Nesse sentido, inúmeras parcerias e projetos com órgãos como o Ministério Público foram firmados. “Sem falar na questão do esporte, onde iluminamos campos de futebol amador tanto na zona urbana quanto na zona rural. Esporte é vida, é prevenção”, enfatizou o candidato.

Saúde

Sobre saúde, Francisco relembrou a parceria com a Junta Interventora que hoje administra o Hospital Maternidade Almeida Castro, antiga Casa de Saúde Dix-sept Rosado; a abertura da UPA do Belo Horizonte; ampliação do número de médicos e serviços nas outras duas UPAs da cidade; melhorias no PAM do Bom Jardim; abertura do CAPS AD 24 horas, entre outros avanços, reforçando ainda o seu compromisso em reestruturar a atenção básica no segundo mandato.

“Pegamos a pior crise na história, mas resolvemos problemas essenciais para a sociedade. Fizemos o melhor que pudemos em menos tempo e com menos recursos. Faço política por missão, não por um projeto de poder”, afirmou Francisco, que citou ainda na entrevista as melhorias no sistema de transporte coletivo municipal; as conquistas na educação e a viabilização de outras cadeias econômicas para o Município, como os polos cloroquímico, energético e o de importados.

“Cada nova oportunidade de prestar contas do nosso trabalho mostra o quanto estamos no caminho certo. Quero agradecer à InterTV Costa Branca pelo espaço democrático que nos foi concedido e à jornalista Ivanúcia Lopes pela condução da entrevista”, conclui Francisco.

Veja matéria na íntegra clicando AQUI.

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  • Repet
segunda-feira - 19/09/2016 - 10:38h
Inspirador...

Prefeito candidato à reeleição convoca “credores” em comícios

Candidato à reeleição em Catolé do Rocha, sertão da Paraíba, Leomar Benício Maia (PTB) faz comícios com um apelo incomum no palanque.

Ele sistematicamente provoca e mexe com os presentes.

Leomar inspira Mossoró (Foto: Web)

Confiante, pede que apareça à sua frente “pelo menos um credor da Prefeitura” que dirige.

Faz disso uma de suas principais peças de marketing eleitoral.

Presidente Dutra lotada ou não

Se o mesmo desafio for feito em Mossoró, pelo prefeito “Francisco”, ou Francisco José Júnior (PSD), teremos  uma boa dimensão da situação do erário na atualidade.

Vai lotar – ou não – a Avenida Presidente Dutra de terceirizados, fornecedores e prestadores de serviços no próximo dia 29, quando está definida sua “Descida do Alto de São Manoel”.

Vamos aguardar!

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domingo - 18/09/2016 - 14:24h
Mossoró

Conheça resultados e história de quase 50 anos de eleições

Trabalho do Blog ajuda webleitor a se situar no tempo e entender cada disputa municipal desde 1968

Blog Carlos Santos volta a publicar trabalho ímpar para servir aos seus webleitores, que tem se tornado referência em cada campanha eleitoral nos últimos anos. Trata-se de levantamento atualizado de resultado e cenário político das eleições municipais de Mossoró desde 1968.

Ao todo, damos um resumo de 11 eleições municipais – o que compreende quase 50 de história.

É um exaustivo levantamento sobre os pleitos municipais mossoroenses, tarefa que na verdade nunca está completa. Novos dados se incorporam, informações são ajustadas, leitura e releitura de fatos são feitas, bastidores e conjuntura de cada pleito são dissecados.

O esforço é no sentido de continuarmos ofertando produto diferenciado aos nossos webleitores. Ao mesmo tempo, reitero que no uso de dados parcial ou por completo, não esqueça de citar a fonte. É uma questão de ordem legal, mas principalmente respeito ao trabalho árduo que realizamos.

Aproveite!

Eleições de 1968 (Fonte:  Vingt-un Rosado, Coleção Mossoroense):

– Antônio Rodrigues (Arena 2/verde) – 11.132 votos;
– Vingt-un Rosado (Arena 1/vermelha) – 11.034 votos;
– Maioria – 98 votos a favor de Antônio Rodrigues.

O pleito municipal de 1968 foi emblemático. Quem viveu essa disputa testemunhou (participou) da mais renhida campanha municipal mossoroense de todos os tempos.

Antônio Rodrigues : 98 votos

A vitória de “Toinho do Capim” (Antônio Rodrigues) foi comandada nas últimas 72 horas pelo ex-governador Aluízio Alves, que fez mais de 170 comícios-relâmpagos, com resultado tida até então como improvável, sobre Vingt-un Rosado.

O líder enfrentou e contrariou grupo de aliados locais na escolha de Toinho, pois desejavam o médico Cid Duarte, filho do senador Duarte Filho, como candidato a prefeito.

Eleições de 1972 (Colaboração: Bruno Barreto):

– Dix-huit Rosado (Arena) – 16.194;
– Lauro Filho (MDB) – 11.995;
– Brancos – 205;
– Nulos – 296;
– Maioria Pró-Dix-huit Rosado –  4.199 votos.

O eleitorado habilitado ao voto era de 28.690. Dix-huit venceu as eleições tendo o professor Canindé Queiroz como vice, deixando para trás a chapa Lauro Filho-Emery Costa avalizada pelo aluizismo.

Os Rosado, com a vitória, retomavam o poder em Mossoró, após o hiato provocado pela vitória de Antônio Rodrigues de Carvalho em 1968, que suplantou Vingt-un Rosado nas urnas por apenas 98 votos de maioria.

Eleições de 1976 (Colaboração: Bruno Barreto):

– João Newton da Escóssia (Arena 1) – 20.165
– Leodécio Néo (MDB 1) – 10.840
– Assis Amorim (MDB 2) 6.970
– Antônio Rodrigues de Carvalho (Arena 2) – 1.327
– Maioria Pró-João Newton sobre a soma dos emedebistas  – 2.355 votos.

Neste ano, o regime militar em curso produziu o casuísmo da “sublegenda”, permitindo que o mesmo partido pudesse ter mais de um candidato. Vivíamos fase do bipartidarismo (Arena e MDB). A ideia era sufocar a “oposição consentida”, feita pelo MDB, que possuía bem menor representatividade em todo o país, com condições raquíticas de lançar mais de um candidato a prefeito.

Em Mossoró, com melhor representatividade oposicionista, o MDB chegou até a apresentar duas candidaturas, mas o cunhado do líder Vingt Rosado (Arena), João Newton da Escóssia, levou a melhor com folga – tendo o empresário Alcides Fernandes, o “Alcides Belo”, como vice.

Eleições de 1982:

Dix-huit: cartaz de campanha em 82 (Foto: Arquivo)

– Dix-huit Rosado (PDS) – 21.510 (41,68%);
– João Batista Xavier (PMDB) – 15.466 (29,97%);
– Canindé Queiroz (PDS) – 4.388 (8,50%);
– Mário Fernandes (PT) – 428 (0,83%);
– Paulo R. Oliveira (PTB) – 48 (0,09%);
– Brancos – 8.145 (15,79%);
– Nulos – 1.621 (3,14%);
– Abstenção – 15.435 (23,02%);
– Maioria Pró-Dix-huit – 6.044 (11,71%).

O eleitorado habilitado ao voto era de 67.041, em 275 secções. Compareceram 51.606 (76,98%) eleitores. A abstenção atingiu um recorde com 15.435 (23,02%) votantes.

Neste ano também ocorreram eleições para Governo do Estado, deputado estadual, deputado federal, além de uma vaga ao Senado e Câmara Municipal. Foram as primeiras eleições com a retomada do pluripartidarismo, na reta final do regime militar de 1964. O mandato dos prefeitos/vereadores foi de 6 anos em vez de 4, como temos desde o pleito de 1988.

Com a existência do casuístico instituto da sublegenda, cada partido poderia lançar mais de um candidato a prefeito, foi o que ocorreu em Mossoró. O grupo Rosado, unido, lançou Dix-huit Rosado pelo PDS.

Já o sistema Maia apresentou o jornalista Canindé Queiroz, pelo mesmo partido, para dar suporte à candidatura a governador do engenheiro e ex-prefeito indireto de Natal, José Agripino Maia (PDS). Agripino venceu seu principal adversário, o ex-governador Aluízio Alves (PMDB), com mais de 107 mil votos de maioria no estado.

Eleições de 1988:

– Rosalba Ciarlini (PDT) – 37.307 (49,7%);
– Laíre Rosado (PMDB) – 30.226 (40,2%);
– Chagas Silva (PT) – 2.507 (3,3%);
– Brancos – 3.594 (4.8%);
– Nulos – 1.503 (2%);
– Abstenção – 5.180 (…%);
– Maioria Pró-Rosalba – 7.081 (9,5%).

Rosalba foi eleita três vezes, a começar de 1988 (Foto: reprodução do Blog Carlos Santos)

O eleitorado habilitado ao voto era de 80.397, em 275 secções. Compareceram 75.217 eleitores. As abstenções foram de 5.180 votantes. Pela primeira vez na história, dois integrantes da família Rosado disputam o voto diretamente, na luta pela Prefeitura de Mossoró.

Rosalba, mulher do então deputado estadual Carlos Augusto Rosado (PFL), leva a melhor em chapa ao lado do empresário Luiz Pinto (genro do vice-prefeito à ocasião, empresário Sílvio Mendes).

O prefeito Dix-huit Rosado, só no mês final de campanha anuncia seu apoio à Rosalba, num momento em que ela já tinha dianteira em relação a Laíre Rosado (PMDB) e de sua vice Rose Cantídio (PMDB).

Eleições de 1992:

– Dix-huit Rosado (PDT) – 37.188 (47,79%);
– Luiz Pinto (PFL) – 32.795 (42,15%);
– Luiz Carlos Martins (PT)– 6.557 (8,43%);
– Paulo Linhares (PSB) – 1.273 (1,64%);
– Brancos – 5.669 (6,49%);
– Nulos – 3.913 (4,48%);
– Abstenção – 11.381 (…%);
– Maioria pró-Dix-huit Rosado – 4.393 (5,64%)

O eleitorado cadastrado à época era de 99.623. Compareceram 87.395, as abstenções chegaram a 11.381 e os votos nominais atingiram 77.813.

Tendo Sandra Rosado (PMDB) como vice, sua sobrinha e filha do irmão Vingt Rosado (deputado federal), Dix-huit retoma hegemonia política. Em 1988 os dois irmãos tinham rompido politicamente, devido o apoio de Dix-huit à Rosalba.

Eleições de 1996:

Sandra e Francisco José (pai): humilhação (Foto: reprodução)

– Rosalba Ciarlini (PFL) – 57.407 (52,64%);
– Sandra Rosado (PMDB) – 26.118 (28,50%);
– Jorge de Castro (PT) – 4.878 (5,32%);
– Valtércio Silveira (PMN) – 3.237 (3,53%);
– Brancos – 1.549 (1,69%);
– Nulos – 3.802 (…);
– Abstenção – 17.227 (15.08%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 31.289 (24,14%).

Existiam 114.218 eleitores aptos, mas compareceram 96.991. As abstenções atingiram 17.227 (15.08%), com 91.640 sendo a votação nominal.

Rosalba tem vitória acachapante, graças principalmente ao desgaste do prefeito Dix-huit Rosado, que lançou o engenheiro e seu ex-secretário de Obras Valtércio Silveira como candidato governista. Sandra Rosado, dissidente do prefeito e tio, enveredou por candidatura próprio com a companhia do deputado estadual Francisco José (pai), mas experimentou resultado humilhante também.

Eleições de 2000:

– Rosalba Ciarlini (PFL)– 57.369 (54,86%);
– Fafá Rosado (PMDB) – 42.530 (40,67%);
– Socorro Batista (PT) – 4.447 (4,25%);
– Mário Rosado (PMN) – 228 (0,22%);
– Brancos – 1.757 (1,59%);
– Nulos – 4.395 (3,97%);
– Abstenção – 17.168 (13.42%)
– Maioria pró-Rosalba Ciarlini de 14.839 (14,19%).

Existiam 127.894 eleitores aptos, mas compareceram 110.726. As abstenções atingiram 17.168 (13.42%), com 104.574 (94.44%) sendo a votação nominal em 358 urnas.

Rosalba foi candidata utilizando o novo instituto da reeleição. Enfrentou o grupo da adversária e prima Sandra Rosado, que temendo novo fracasso direto apostou no nome da enfermeira (e prima) Fafá Rosado, que nunca disputara uma campanha eleitoral.

Num comparativo com as eleições de 1996, esses números guardam uma preciosidade. Rosalba obteve menos votos do que na eleição anterior.

Enquanto em 96 tinham sido 57.407 em eleitorado de 114.218 aptos, em 2000 – contra Fafá, conseguiu 57.369 num contingente de 127.894 aptos. Ou seja, 38 votos a menos, apesar de aumento de 13.676 votantes.

Eleições de 2004:

– Fafá Rosado (PFL) – 57.743 (49,06%);
– Larissa Rosado (PMDB) – 34.688 (29,45%);
– Francisco José (PSB) – 21.210 (18,02%);
– Crispiniano Neto (PT) – 4.083 (3,47%);
– Brancos – 2.063 (…);
– Nulos – 5.708 (…);
– Abstenção – 17.376 (12%);
– Maioria pró-Fafá Rosado de 23.075 (19,61%).

Existiam 143.235 eleitores aptos, mas compareceram 125.475. As abstenções atingiram 17.376 (12%).

Nesta eleição, Fafá foi cooptada pelo primo Carlos Augusto para ser candidato do seu grupo, na sucessão de Rosalba. Venceu com relativa facilidade à deputada Larissa Rosado, filha de Sandra.

Eleições de 2008:

– Fafá Rosado (PFL) – 65.329 (53,01%);
– Larissa Rosado (PSB) – 46.149 (37,44%);
– Renato Fernandes (PR) – 11.306 (9,17%);
– Heronildes Bezerra, “Heró”  (PRTB) – 464 (0,38%);
– Brancos – 3.678 (2%);
– Nulos – 7.400 (5%);
– Abstenção – 18.701 (12%)
– Maioria pró-Fafá Rosado de 19.018 (16%).

Existiam 153.027 eleitores aptos, mas compareceram 134.326. Desse volume, 123.248 foram considerados válidos. As abstenções atingiram 18.701 (12%). Existiam 416 seções eleitorais.

Outra vez a força do rosalbismo e estrutura da Prefeitura deixaram a filha de Sandra Rosado, a deputada estadual Larissa Rosado, em segundo lugar.

Eleições de 2012:

Larissa e Cláudia: disputa acirrada (Foto: arquivo)

– Cláudia Regina (DEM) – 68.604 (50,90%);
– Larissa Rosado (PSB) – 63.309 (46,97%);
– Josué Moreira – 1.932 (1,43%);
– Raimundo Nonato Sobrinho, “Cinquentinha” (Psol) – 948 (0,70%);
– Edinaldo Calixto (PRTB) – 0 (0%);
– Brancos – 2.323 (1,61%);
– Nulos – 6.737 (4,68%);
– Abstenção – 21.122 (12,80%);
– Maioria pró-Cláudia Regina de 5.295 (3,93%).

Existiam 164.975 eleitores aptos. Desse volume, 134.793 (93,70%) foram considerados válidos a prefeito, 137.463 votos válidos à Câmara Municipal, entre votos diretos aos candidatos (283 ao todo) e os votos de legenda. O comparecimento ocupou 460 secções organizadas pela Justiça Eleitoral.

As abstenções atingiram 21.122 (12,80%).

A chapa Cláudia Regina-vice Wellington Filho (PMDB), apesar de eleita por pouca margem de votos em relação à Larissa Rosado (PSB)-vice Josivan Barbosa (PT), terminou sendo cassada em 4 de dezembro de 2013, quando faltava poucas semanas para completar o primeiro ano de gestão. Vereadora, recebera maciço apoio das estruturas da Prefeitura e do Governo do Estado, ocupados respectivamente pelas aliadas Fafá Rosado (DEM) e Rosalba Ciarlini (DEM).

Eleições de 2014 (Pleito Suplementar):

– Francisco José Júnior (PSD) – 68.915 (53,31%);
– Larissa Rosado (PSB) – 37.053 (27,55%);
– Raimundo Nonato Sobrinho, “Cinquentinha” (Psol) – 3.825 (4,90%);
– Josué Moreira (PSDC) – 3.025 (3,88%);
– Gutemberg Dias (PCdoB) – 2.265 (2,90%);
– Brancos – 4.428 (3,29%);
– Nulos – 15.000 (11,15%)
– Abstenção – 30.429 (18,45%);
– Maioria pró-Francisco José Júnior de 31.862 (25,76%).

A apuração apontou ao final o total de 134.511 (81,55%) votos válidos, no dia 4 de maio de 2014. Mossoró tinha 164.940 eleitores aptos ao voto.

Houve alto percentual de abstenção, com 30.429 (18,45%) votos. Foi a primeira eleição suplementar da história de Mossoró, em face da cassação e afastamento da prefeita eleita em 2012, Cláudia Regina (DEM), no dia 4 de dezembro de 2013. Ela ainda tentou concorrer no pleito suplementar, mas não obteve registro e seu partido não promoveu substituição.

A Justiça Eleitoral tinha colocou em funcionamento 514 urnas eletrônicas distribuídas pelos 72 locais de votação durante o pleito. Pela primeira vez, também, foi utilizado o sistema biométrico de identificação do eleitor. Foram juízes no pleito os magistrados Ana Clarisse Arruda (34ª Zona) e José Herval Sampaio Júnior (33ª Zona).

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sábado - 17/09/2016 - 19:48h
Campanha eleitoral 2016

Gravações mostram fanfarrice e estimulam distorção dos fatos

Como outra vez primeira-dama local aparece para protagonizar novo episódio lamentável da política

Webleitores perguntam: o que o Blog acha das gravações que vazaram na imprensa e redes sociais, desde ontem (veja AQUI), com novo protagonismo da primeira-dama de Mossoró, bacharela em direito Amélia Ciarlini?

Tudo indica que o material divulgado – e captado furtivamente – contém sua voz e de outras pessoas conhecidas do staff da campanha do seu marido, prefeito e candidato à reeleição Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco”.

Rosalba, um nome que segue favorito; Tião cresce na campanha e 'Francisco' cai velozmente (Foto: montagem)

Isso me parece inquestionável. Com corte ou não, é nítido que as pessoas identificadas, pelas vozes, participavam dessa polêmica reunião de campanha. A própria Coligação Liderados Pelo Povo (veja AQUI) admite, não obstante questionar suposta edição (cortes) nas gravações:

– “(…) Em primeiro lugar, é preciso chamar a atenção para o fato do áudio divulgado estar editado, o que por si só já remete para uma forte suspeita de desvirtuamento das falas, que se tratam apenas de comentários gerais sobre temas eleitorais. Em reuniões deste tipo, é absolutamente comum abordar hipóteses e cenários – disse nota da coligação.

Pouco crédito

Em relação ao conteúdo, o Ministério Público Eleitoral (MPE) certamente vai agir de ofício (por iniciativa própria, sem precisar ser provocado), para identificar se as palavras de Amélia são verídicas ou se tratam de pura fanfarrice, quando fala de entendimento entre seu grupo e do adversário Tião Couto (PSDB) da Coligação Unidos Por Uma Mossoró Melhor.

Cravo a primeira hipótese, sem titubear. Amélia tem antecedentes próximos, que lhe dão pouco ou nenhum crédito ao que fala ou supostamente encena (veja AQUI). Qualquer dúvida, é só perguntar à primeira-dama do Estado, Juliane Faria (veja AQUI). Ela matou a charada.

Existe uma obviedade que não precisa de acordo, acordão, entendimento, acerto explícito ou afinação subliminar na corrida eleitoral deste ano em Mossoró: o concorrente a ser derrotado é Rosalba Ciarlini (PP), da Coligação Força do Povo. Não é Francisco, que nunca esteve realmente em condições mínimas de vitória, ou mesmo Tião, que claramente cresceu dentro da própria campanha.

Rosalba é favorita antes mesmo de começar a campanha. Continua favorita, segue favorita e, dificilmente, pelo cenário de hoje – será derrotada.

Impossível? Não. Difícil, só!

Raciocínio lógico

A tese de conchavo entre as campanhas do prefeito e de Tião não se sustenta nos fatos visíveis da própria campanha e no que temos de informações de bastidores. Porém é claro que é espalhada como real, factível e incontestável pela campanha e militância de Rosalba.

Afinal de contas, a quem interessaria essa versão? Como as gravações caíram nas mãos da imprensa de Natal e, de lá, foram pulverizadas? Não interessaria ao próprio Francisco e muito menos a Tião Couto, claro. Então…

Para poder sonhar em vencer as eleições e atropelar de forma fantástica Rosalba, Tião necessariamente não precisa de Francisco. Com o esvaziamento continuado, veloz e insanável da candidatura do prefeito (veja AQUI), parcela considerável de seus potenciais eleitores migra para o candidato da Coligação Unidos Por Uma Mossoró Melhor.

Isso é um raciocínio lógico.

Uma hipotética desistência de Francisco, apenas sedimentaria e amplificaria esse deslocamento em massa. A manutenção da candidatura dele causa grande prejuízo à sua própria imagem, quanto a futuros projetos, além de funcionar como uma centrífuga em relação aos seus candidatos a vereador.

Isso também é um raciocínio lógico. Não há nada de genial nessa análise, como na assertiva anterior que exprimimos.

Subterrâneos sujos

Quem conhece o mínimo da história das campanhas e da política de Mossoró, sabe que em seus subterrâneos sempre passaram personagens e situações dignas da crônica policial e, não, da política. Alguns teimam em patinhar na lama, por vocação e sua própria natureza de vermículo humano.

Lembra-se do Caso do Capitão 40 nas eleições de 2008? Conheça um pouco desse submundo clicando AQUI.

Lembra-se do Caso Blog do Paulo Doido? Conheça ou lembre um pouco do caso clicando AQUI.

Lembra-se do caso de uma gravação na campanha de 2012, em que uma personagem fala de suposto serviço sujo a ser feito contra a candidatura da então candidata a prefeito Larissa Rosado (PSB)?

– “(…) Porque o serviço que eles estão fazendo eu não tenho coragem de fazer. Ave Maria! Se você não tem coragem de fazer, É DE MATAR PRA LÁ”! – atesta a gravação. Veja clicando AQUI.

A política de Mossoró casa com o que prega um slogan relativo ao ‘Mossoró Cidade Junina’: “É muito mais do que você imagina!” Acredite, se quiser.

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sexta-feira - 16/09/2016 - 20:03h
Apoio a Tião Couto

PV esvazia mais ainda candidatura à reeleição de ‘Francisco’

Depois do PMN (veja AQUI) e do PRB (veja AQUI), agora é o PV que se desmancha e se fraciona em plena campanha municipal de Mossoró.

O novo ciclo de debandada esvazia mais ainda a candidatura à reeleição do prefeito Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco”, que formou coligações com 14 partidos.

Hoje (sexta-feira,16), boa maior parte dos candidatos a vereador filiados ao PV – num total de sete – anunciou apoio à candidatura de Tião Couto (PSDB) da Coligação Unidos Por Uma Mossoró Melhor.

Sobraram 11 ainda com Francisco. Por enquanto.

No total, o PV apresentou nominata com 18 candidatos a vereador.

Desempenho

Em 2012, o partido elegeu três vereadores – Francisco Carlos, Alex do Frango e Celso Lanches.

Alcançou ainda o segundo melhor desempenho nas urnas entre os partidos, com 19.427 (14,13%) dos votos válidos (veja AQUI) a vereador. Só perdeu em performance nas urnas para o PMDB, que também elegeu três vereadores.

Para este ano, com mudança em sua direção, a aposta foi criar dificuldades para os eleitos em 2012, priorizando-se a montagem de  uma chapa inteiramente com candidatos sem mandato.

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sexta-feira - 16/09/2016 - 19:39h
'Vazamento de gravação'

Tião nega acerto com ‘Francisco’ e afirma que vencerá eleição

A Coligação União Por Uma Mossoró Melhor, do candidato a prefeito Tião Couto (PSDB), emite nota em contraponto à reportagem do Portal Noar, que revel áudio atribuindo a ele e ao candidato governista Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco”, acordo eleitoral escuso na atual campanha de Mossoró.

Veja a nota abaixo:

Em face de áudio publicado nas redes sociais hoje, em que supostamente a primeira-dama do município, Amélia Ciarlini, insinua haver acordo político entre os candidatos Tião Couto e Francisco José Júnior, entendemos tratar-se de versão, sem a menor consistência.

A campanha de Tião, desde o seu princípio, a partir do projeto Mossoró Melhor, é claramente de oposição, criticando com veemência a má administração pública e a conduta atrasada da classe política local, o que tem lhe rendido ataques gratuitos, inclusive no âmbito pessoal, ante a iminente derrota eleitoral dos que vivem à sombra do poder.

Inclusive, no próprio áudio, ouve-se reclamação de críticas feitas pelo programa eleitoral de Tião à gestão de Francisco José Júnior, o que motivou diversos pedidos de direito de resposta. Acordo na campanha há: com o povo.

Aproveitamos o ensejo para pedir o voto a todos àqueles que acreditam numa verdadeira mudança na gestão pública e na política com moral e ética.

Acelera Mossoró. Tião – Prefeito 45

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sexta-feira - 16/09/2016 - 18:32h
"Silveira" e Tião

Portal mostra gravação sobre suposta armação eleitoreira

Por Dinarte Assunção (Portal Noar)

Uma reunião entre a primeira-dama de Mossoró, Amélia Ciarlini, e correligionários de seu núcleo duro expôs as tratativas às quais recorreu a campanha para reeleição do prefeito Silveira Júnior (PSD).

Na conversa, gravada por um dos participantes, Amélia cita que existe um pacto político com a campanha adversária de Tião da Prest (PSDB) – Tião Couto, para que nem Silveira nem ele ataquem um ao outro.

Amélia e o marido, que em recente vídeo cobrou posicionamento do governador sobre apoio à sua campanha. (Foto: Facebook)

Para deixar claro os termos do acordo, ela ainda explica que Tião está agindo nas bases eleitorais diretamente com dinheiro.

O diálogo ocorreu dias após Amélia ir ao Facebook cobrar do governador Robinson Faria (PSD) apoio à campanha do marido. Segundo apurou a reportagem, o encontro que acabou gravado e vazado foi feito na residência do prefeito Silveira Júnior.

Além de Amélia, foram identificados na conversa Frederick Escóssia, um dos homens de confiança do prefeito e o jornalista Neto Queiroz, cuja agência de publicidade presta serviço à Prefeitura de Mossoró e à Câmara Municipal.

Todos os quatro foram procurados pela reportagem. Apenas Neto Queiroz concedeu entrevista e negou o teor da conversa, que foi a seguinte:

FREDERICK ESCÓSSIA […] Eu acho que é uma deixa.

AMÉLIA CIARLINI: Peraí, deixa eu dizer aqui uma coisa. Eu num vou bater em Tião também.

FREDERICK: Não é…

AMÉLIA: Nós vamos falar de Tião também. Porque a gente não falou de Tião e já tem quatro dias que ele tá na frente da UBS [unidade básica de saúde].

NETO QUEIROZ: Na frente da UBS?

MULHER NÃO IDENTIFICADA: No programa eleitoral dele

AMÉLIA CIARLINI: Eu não tenho pra que mentir e não minto pá [sic] ninguém, e é por isso fiz aquele vídeo. Existe um pacto entre Tião e Silveira, certo? Tanto jurídico como político. Esse pacto é… você… Quem tiver melhor, certo, faz a junção. Para não morrer e os Rosado não voltar [sic]. Não existe uma nem certa nisso. Tudo pode mudar.

NETO QUEIROZ: […] Nenhuma agressão entra. Nem nós batemos em Tião nem Tião bate na gente. Nem juridicamente a gente aciona eles em nada nem eles acionam a gente em nada. E nem a gente agride de lá e nem ele agride de cá. O nosso objetivo comum é Rosalba.

Em outro trecho da conversa, Amélia deixa ainda mais claro os termos do acordo:

AMÉLIA: Tião não está jogando com os vereadores. Tá jogando com as bases, indo direto pro dinheiro. Então, ou seja, a gente cresce no nosso discurso e ele cresce em cima de Rosalba. Ok?

Outro lado

Amélia Ciarlini, Frederick Escóssia e Tião da Prest foram procurados pela reportagem do portalnoar.com para comentar o assunto. Nem um dos três atendeu ou retornou às ligações.

A reportagem deixou mensagem em suas caixas postais.

Neto Queiroz negou o encontro. “Não, não tenho nenhum conhecimento sobre isso. É a primeira vez que ouço falar sobre isso. Você poderia ouvir Frederico. Mas não, não tenho conhecimento desse encontro. Precisaria ouvir para ter algum tipo de lembrança”.

Informado que a reportagem então poderia disponibilizar o áudio para que ele ouvisse, Neto aceitou, informando que, em seguida, retornaria.

Ele alegou posteriormente que o acordo mencionado não se sustenta. “Prova mais cabal disso são as ações ajuizadas um contra o outro, ou seja, fatos que demonstram que isso não existe”.

Neto Queiroz ainda criticou o áudio. Segundo afirmou, a peça é premeditadamente editada e “que se trata de peça de marketing de quem está querendo vender para opinião pública esse suposto fato, visando obter dividendos eleitorais.  Por fim, importante salientar que gravações de conversas em ambientes fechados, sem o conhecimento do gravado, constitui prova ilícita. Portanto a informação se baseia em gravação editada e colhida de forma ilícita”.

Veja gravações e reportagem original e na íntegra AQUI.

Nota do Blog Carlos Santos – Estou sentindo um forte odor, que tem sido comum às campanhas municipais de Mossoró nos últimos anos.

O marketing de esgoto continua prosperando por Mossoró e alguns personagens teimam em participar dele, de forma direta ou indireta.

Como é triste e nauseante.

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sexta-feira - 16/09/2016 - 11:33h
Mossoró

A herança maldita que espera o próximo prefeito

Cláudia Regina (DEM) teria recebido a Prefeitura de Mossoró com passivo da ordem de R$ 74 milhões;

Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco”, afirmou que teria constatado montante superior a mais de R$ 46 milhões de ‘rombo’no erário.

E quanto ele, Francisco, deixará pro seu sucessor a partir de 1º de janeiro de 2017?

Hein?

De quanto será essa herança maldita?

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sexta-feira - 16/09/2016 - 08:56h
Mossoró

“Conversa franca” com candidatos tem muita divagação

Pelo debate/sabatina dessa quinta-feira (15) à noite transmitido pela TV Cabo Mossoró (TCM) e FM 95, denominado de “Conversa Franca”, provocado pela classe produtiva do município, o quadro eleitoral não terá alterações.

Ninguém sobrou. Quase todos tergiversaram.

Sucessão municipal sem surpresa, assim continuará, se avaliarmos o cenário pelo programa e o desempenho dos candidatos.

Gutemberg Dias (PCdoB) e Francisco José Júnior (PSD) sobressaíram-se. O primeiro, didático e inteligível, dissertou sobre questões de forma pragmática e racional.

Sabatina ocorreu no estúdio da TCM à noite dessa quinta-feira (Foto: assessoria)

“Francisco”, por nítido domínio e compreensão da coisa pública, debulhou números e procurou justificar sua gestão, além de censurar opositores indiretamente.

Tião Couto (PSDB) parecia travado, arrimando-se em promessas vagas e na crítica às administrações tradicionais; Rosalba flutuou leve, mas sem ser incisiva nas abordagens.

Josué foi professoral apenas, mas longe de empolgar.

Os cinco candidatos a prefeito foram sabatinados sobre temas relacionados à economia mossoroense por representantes de entidades ligadas ao segmento.

Fizeram perguntas oportunas. Abriram o leque de apreensões do setor produtivo. Foram ouvidos, o que não é comum na história das gestões mais recentes em Mossoró.

Não sei se pelo formato, mas não há muito a ser juntado dessa sabatina, de forma prática, para aproveitarmos até à cobrança ao eleito (a).

Os candidatos divagaram muito, apostaram no genérico e soltaram críticas em contendores de forma subliminar.

Os prefeitos mossoroenses nos últimos 20 anos, quase sem exceção, não investiram em parcerias com universidades e entidades empresariais. Não pensaram o futuro da cidade.

Priorizaram eleições e a construção de imagem personalista em detrimento do cidadão e do bem-estar social como um todo.

Dificuldades

Anote: próximo prefeito adotará moratória, promoverá demissões e terá de ser administrador de folha de pessoal por longos e longos meses. Depois talvez faça algo, também bafejado por uma conjuntura que lhe seja favorável.

Aguardemos grandes cortes no custeio da máquina pública; decisões antipáticas. Isso nenhum candidato falou nem se propõe a falar.

Estamos muito atrasados com o que de moderno se faz em gestões vitoriosas, como as parcerias público-privada, consórcios intermunicipais e plena transparência e honestidade com a gestão do interesse coletivo.

Precisamos com urgência de mudança nesse modelo que se repete, na Prefeitura, gestões após gestões.

Estamos em busca de um novo paradigma que converta aspirações da coletividade em realidade e não sonhos em desastres.

Participaram da sabatina Michelson Frota, representando o Sindicato do Comércio Varejista (SINDIVAREJO), Getúlio Vale, em  nome da Câmara de Dirigentes Lojistas de Mossoró (CDL) e José Carlos Matos pela Associação Comercial e Industrial de Mossoró (ACIM), além de Sérgio Freire, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Mossoró (SINDUSCON).

O jornalista Tuca Viegas fez sóbria e segura mediação.

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quarta-feira - 14/09/2016 - 21:15h
Mossoró

Justiça não acata pedido de direito de resposta contra Tião

Do Blog Carol Ribeiro

Foram publicadas, agora à noite, duas decisões que negaram direitos de resposta pedidos pela coligação de “Francisco” (PSD), contra o candidato tucano Tião Couto (PSDB), da Coligação Unidos Por Uma Mossoró Melhor.

A Coligação Liderados Pelo Povo, na qual concorre à reeleição o prefeito Francisco José Júnior, questionou, em um dos pedidos, uma fala de Tião na qual o candidato do PSDB expõe sobre a situação de descaso com a poluição do Rio Mossoró e atribui a responsabilidade à ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) e ao prefeito ‘Silveira’.

Em outra petição, Silveira pede direito de resposta pelo fato de Tião criticar o saneamento e a coleta de lixo da cidade na sua gestão à frente da Prefeitura.

Nos pedidos de direito de resposta negados, o juiz eleitoral da 33ª Zona, Breno Valério, alegou não observar qualquer afirmação caluniosa, difamatória ou inverídica capaz de autorizar os direitos.

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quarta-feira - 14/09/2016 - 10:46h
Desistir ou continuar

O tempo está passando para ‘Francisco’ tomar decisão final

As próximas horas e dias dirão muito sobre o futuro político do prefeito mossoroense Francisco José Júnior (PSD). Seus planos se forem mais modestos e viáveis, como chegar à Assembleia Legislativa nas eleições de 2018, podem se tornar mais fáceis ou quase impossíveis.

Tudo depende de uma decisão. Na prática, ele já está fora do páreo (veja AQUI). Sua campanha desabou em queda livre irreversível faz tempo (veja AQUI).

No núcleo fechado de seu grupo, há vozes que se conflitam entre a ideia de retirada da candidatura e a sua manutenção até o fim.

Falta à maioria de seus interlocutores de confiança e, ao próprio prefeito, uma capacidade mínima de leitura racional da conjuntura e projeção do pós-eleições.

“Francisco”, nome político adotado para essa campanha, marcha para uma votação humilhante e capaz de causar estragos até em seus candidatos preferenciais à Câmara Municipal.

Indiferença glacial

Se desistir, tem o discurso da saída honrosa, liberando seus eleitores e candidatos à preferência majoritária que desejarem.

Terá pouco mais de três meses de gestão para tentar arrumar a “casa” naquilo que for possível e iniciar tessitura pro seu próximo salto político.

Se aguardar o cadafalso das urnas, provavelmente transformará o resto de capital político-eleitoral que lhe resta em moeda de baixíssima conversão para 2018.

Previsível, ainda, que em boa parcela dos aliados de hoje estimule o rancor e a antipatia. Pior: a indiferença glacial.

O tempo está passando…

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terça-feira - 13/09/2016 - 15:24h
Sucessão Municipal II

Gutemberg tenta marcar posição num cenário desvantajoso

Houve um tempo em que o mundo se dividia em dois blocos. Ocidente e Oriente viviam em choque em função das ideologias comunista e capitalista, num antagonismo marcado pela chamada “Guerra Fria” protagonizada por Estados Unidos e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas  (URSS).

Isso é passado.

Desse lado do planeta, no Hemisfério Sul, Ocidente, precisamente no Brasil, sobrevive o Partido Comunista do Brasil (PCdoB). É nas urnas que ele tenta fazer história em Mossoró, ladeado pelo PT – partido que vive momento delicado no plano nacional, depois do apogeu.

Pela segunda vez – num espaço de pouco mais de dois anos – o PCdoB disputa a Prefeitura de Mossoró com a Frente Mossoró Tem Jeito.

Gutemberg e Rayane têm missão eleitoral difícil e tarefas políticas que também não são fáceis (Foto: redes sociais)

Em 2014, na disputa de pleito suplementar, o geógrafo e empresário Gutemberg Dias já fora candidato a prefeito. Hoje, tenta outra vez, agora numa composição que até historicamente ocorreu em outras ocasiões no município, mas sempre com a sigla em posição secundária.

Dessa feita, o PT cedeu a cabeça de chapa ao PCdoB, oferecendo a jovem Nayane Andrade como vice.

Mas a tarefa de Gutemberg e Nayane não é fácil: chegar à Prefeitura. Não obstante ser o objetivo visível do partido e do seu companheiro de chapa, o PT, a prioridade mesmo é marcar posição no tabuleiro político em movimento no município, elegendo bancada à Câmara Municipal.

Uma boa votação a prefeito pode dar maior visibilidade a Gutemberg. Mas é imprescindível para PCdoB e PT ter um palanque como o Legislativo, de onde saiu o atual vice-prefeito dissidente Luiz Carlos Martins (PT), eleito ao lado do também vereador Francisco José Júnior (PSD), o “Francisco”, à Prefeitura,  em 2014.

Por coincidência, ou não, PCdoB e PT fizeram parte do Governo Francisco José Júnior até bem poucos meses, sem que esses laços até hoje pareçam completamente desfeitos. Daí, sofrerem parte desse desgaste avassalador do prefeito – candidato à reeleição – e da gestão.

Partidos governistas

Na propaganda em rádio e TV, Gutemberg talvez seja o que tenha melhor desenvoltura na apresentação de um conteúdo em tom professoral, que prioriza propostas e avaliação da gestão pública de forma genérica, no pequeno escasso disponível.

Sua atuação não o coloca em oposição ao governo atual nem em contraposição ao que pareça velho ou de fachada nova. Fica no limbo. Por vezes passa a ideia de ser uma peça auxiliar do governismo ou estrategicamente equidistante dele.

A candidatura de Gutemberg não é exatamente de oposição ao Governo Francisco José, ou governista. Flutua na abordagem temática da administração, sem efetivamente enfrentar o modelo que Francisco repete, copiado com esmero da oligarquia Rosado.

PCdoB e PT vivem momento delicado no plano nacional, que se reflete em Mossoró. Conseguiram chegar ao poder municipal como peças acessórias (Gutemberg foi secretário do Planejamento), sem conseguirem melhorá-lo e sem ganho no capital imagem perante a sociedade.

Se não conseguirem eleger  um único vereador, o que não pode ser descartado, enfrentarão um difícil recomeço. A experiência não será nova, mas se desenrolará dentro de um cenário diferente.

Há reorganização de forças e o surgimento de novos atores políticos em Mossoró, como é o caso do empresário e candidato a prefeito pela Coligação Unidos Por Uma Mossoró Melhor, Tião Couto (PSDB).

Gutemberg faz parte desse elenco de ‘novidades’, com presença relativamente nova na política local. Foi candidato a prefeito em 2014 (pleito suplementar) e novamente aparece agora buscando igual cargo.

Motivar militância, ganhar a confiança das lideranças mais antigas, atrair novos partisans à defesa de um projeto de poder e criar um bloco de esquerda eleitoralmente competitivo e dinâmico são tarefas complexas que se impõem ao candidato e seus aliados.

Votos em 2012

Com 18 candidatos a vereador (dez do PCdoB e oito do PT), a coligação PCdoB terá que desenvolver esforço concentrado para o pleito, que possa pelo menos eleger um vereador. Em 2012, os sete candidatos do PCdoB empalmaram 1.509 votos cumulativamente. Já os quatro do PT obtiveram 4.058 e elegeu Luiz Carlos Martins.

Em termos de eleição majoritária, a experiência de Gutemberg em 2014 acabou dando visibilidade a seu nome, mas ofuscado pela vitória acachapante do então prefeito interino Francisco José Júnior (PSD), hoje denominado de “Francisco”.

Ele foi o quinto (último) colocado com 2.265 (2,90%) votos, numa chapa “puro sangue” do seu partido, haja vista que o PT tinha Luiz Carlos Martins como vice de Francisco José Júnior.

O que esperar das urnas agora?

Ser uma surpresa e evitar um vexame, em momento delicado da política local e da nacional.

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terça-feira - 13/09/2016 - 09:10h
PRB de Mossoró

Partido se fraciona em apoio a três candidatos a prefeito

Fernandinho: decisão (Foto: Jornal das Cinco)

O Partido Republicano Brasileiro em Mossoró (PRB) está fracionado em três frentes na campanha municipal de Mossoró. Após ter fechado apoio à candidatura à reeleição do prefeito Francisco José Júnior  (PSD), o “Francisco”, o partido rachou em plena corrida eleitoral.

A dispersão empurra uma parte dos 32 candidatos a vereador para a candidatura de Tião Couto (PSDB) e também para a de Rosalba Ciarlini (PP).

Outra porção ainda permanece com Francisco.

João Fernandes de Medeiros (Fernandinho da Casa das Padarias), presidente da Executiva estadual do PRB no Rio Grande do Norte, está convencido à garantia de liberação dos candidatos.

Nomes

Deverá formalizar decisão partidária liberando opção individual dos seus candidatos, temendo maiores prejuízos à agremiação, que trabalha com hipótese de eleger de dois a três vereadores.

O partido não fez coligação proporcional com qualquer outro. Marcha em faixa própria com seus candidatos.

Há nomes tidos como de bom potencial eleitoral como Gérson Nóbrega (com Tião), Gilson Cardoso (com Tião), Arlindo Fulgêncio (com Rosalba), Raério Dantas (Raério Cabeção, com Francisco) e Átillas Jales (com Tião), entre outros.

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