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domingo - 16/07/2017 - 08:40h
Mossoró

Prefeitura atrasa relatórios obrigatórios sobre a Saúde

A Prefeitura de Mossoró está com pelo menos dois relatórios quadrimestrais da Saúde em atraso. Um ainda derivado da gestão Francisco José Júnior (PSD), outro já da administração Rosalba Ciarlini (PP).

O que o Relatório Quadrimestral deve apresentar:

I – montante e fonte dos recursos aplicados no período; II – auditorias realizadas ou em fase de execução no período e suas recomendações e determinações; III – oferta e produção de serviços públicos na rede assistencial própria, contratada e conveniada, cotejando esses dados com os indicadores de saúde da população em seu âmbito de atuação.

Segundo a Lei Complementar 141/2012, o Relatório deverá ser enviado ao Conselho Municipal de Saúde para apreciação e apresentado na Câmara Municipal pelo gestor do Sistema Único de Saúde (SUS), a cada quatro meses.

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Categoria(s): Administração Pública / Saúde
sexta-feira - 14/07/2017 - 15:50h
Mossoró

Garis param por falta de salários, apesar de contrato milionário

A empresa Vale Norte Construtora Ltda., responsável pelo serviço terceirizado de limpeza urbana/domiciliar de Mossoró, conseguiu contornar pelo menos parcialmente, a revolta de seus garis. Houve paralisação de serviços. A insatisfação está à flor da pele.

Garis começaram a parar no dia passado e divulgaram greve em redes sociais em fotos e vídeos (Foto: cedida)

A greve começou no final do dia passado e se alastrou para hoje. A direção local da empresa procurou agir, assegurando que faria o pagamento do atraso salarial de junho. Busca alternativa a partir daí em outras fontes, para efetuar a quitação de débitos.

Hoje pela manhã, apenas dois caminhões saíram à coleta com equipe completa.

A queixa é que a prefeitura não repassa transferência de recursos contratuais em tempo hábil para a cobertura salarial. Daí o mal-estar e vexame, que se reflete no próprio atendimento à cidade.

A Vale Norte obteve gordo contrato com a gestão Rosalba Ciarlini (PP) em maio deste ano. A governante não agilizou licitação e assegurou nova dispensa que manteve a empresa a serviço da municipalidade, com contrato mais cevado ainda.

Reajuste milionário e sem licitação

Do primeiro contrato da Vale Norte – em maio do ano passado  – para maio deste ano houve um sobrepreço (reajuste) endossado por Rosalba de 45,05%.  São R$ 4.317,604,08 a mais em relação à primeira dispensa de licitação realizada pelo ex-prefeito Francisco José Júnior (PSD), há um ano. O serviço, em apenas 12 meses com uma conjuntura de recessão, obteve ‘engorda’ contratual que saltou de R$ 9.582.519,36 para R$ 13.900,123,44 na administração Rosalba.

Ela desembarcou na cidade na gestão passada e em um ano empalmou um aditivo e mais três contratos (todos com dispensa de licitação), com a Prefeitura Municipal de Mossoró.

A cidade continua coberta de lixo, com reclamações que podem ser testemunhadas em fotos e vídeos nas redes sociais ou num simples passeio por suas ruas e avenidas, sobretudo na periferia.

Garis, em áudios postados em redes sociais, chegam a citar nominalmente a prefeita e cobram dela responsabilidade pelo pagamento.

Leia também: Prefeita mantém serviço milionário e “suspeito” sem licitação (AQUI).

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Categoria(s): Administração Pública
  • Repet
quinta-feira - 13/07/2017 - 15:08h
Eleições 2018

Ex-prefeito Francisco José Jr. planeja mudança de partido

De camisa em cor rosa, o ex-prefeito falou de desfiliação (Foto: cedida)

O ex-prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior (PSD), foi entrevistado nesta quinta-feira (13) pelo jornalista Saulo Vale, no Jornal da Tarde, transmitido pela Rádio Rural de Mossoró.

Ele afirmou que se dedica agora a novos projetos empresariais e à família.

Disse em primeira mão ao programa, que recebeu convite para se filiar a dois partidos: o PSC, encabeçado em Mossoró pelo empresário Renato Fernandes, e o PMN, presidido pelo comerciante Nicó Fernandes.

Segundo o ex-prefeito, a desfiliação ao PSD deve acontecer até o próximo mês, com vistas às eleições de 2018.

Mas não adiantou a que cargo poderá concorrer.

Nota do Blog – O ex-prefeito voltou a ser chamado de “Francisco José Júnior”. Na campanha 2016 – que ele desistiu – adotou apenas o prenome “Francisco”. Coisa de marketing.

Compareceu à entrevista envergando uma reluzente camisa gola polo em cor rosa-choque, simbologia que remete à prefeita Rosalba Ciarlini (PP). Coisa de marketing?

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Categoria(s): Política
quarta-feira - 05/07/2017 - 12:44h
Rosalba de ontem

Para situações excepcionais, medidas excepcionais

Parece sem fim a “crise de gestão” na Prefeitura Municipal de Mossoró. Fatores internos, componentes externos, conjuntura nacional, tudo concorre para piorar esse quadro.

No caso de Mossoró, a maior crise continua sendo mesmo decorrente da gestão. Sim, de gestão. Não é apenas econômico-financeira, como gestores costumam se lamuriar defensivamente, justificando sua falta de ousadia, velhos costumes e tentações ocultas.

Sai governo, entra governo, não muda o tom. Do amarelo ao rosa-choque.

Era com Francisco José Júnior (PSD), repete-se com Rosalba Ciarlini (PP). Por isso é fácil entender uma cidade coberta por lixo, com iluminação pública de filme de terror, pavimentação de solo lunar e precários serviços da educação à saúde.

Qual a fórmula mágica, a panaceia, para sairmos desse caos? Nada se materializará por decreto ou a partir de uma ideia genial, com resultado instantâneo.

É questão de ação enérgica; coragem para alterar o curso do rio. Fazer diferente.

Na campanha municipal do ano passado, Rosalba adotou o slogan “Ela faz Mossoró dar certo”, sustentando a crença de que seria aquela pessoa que administrou a prefeitura três vezes e não a que passou pelo governo estadual de forma sofrível.

Os tempos mais se assemelham à sua estada na Governadoria (2011-2014) do que à ocupação do Palácio da Resistência em outros mandatos (1989-1992, 1997-2000 e 2001-2004).

Promover o ramerrame de sempre e esperar resultados de sempre, em momento de crise, é patinhar em areia movediça. Os resultados não serão os de sempre. Não tem sido, sublinho. Continuarão assim.

Isso é tão lógico que chega a ser pueril como alegoria argumentativa.

“Para situações excepcionais, medidas excepcionais”, tenho repetido como mantra e postado aqui também.

Se Rosalba não pensar e agir assim, será devolvida àquela imagem que construiu como governadora do Rio Grande do Norte. Todos lembram bem, não temos dúvidas.

Vai continuar espremendo o cofre público para pagar folha de pessoal, propagando isso como feito hercúleo de sua gestão.

Com mais de 60% da receita líquida (veja AQUI a aberração) da prefeitura sendo devorada pela folha de servidores, até que faz sentido ela se jactar da “realização”.

É pouco para quem disse que ia “fazer acontecer” no governo estadual e… fez o que fez. O mossoroense pode ao final se lembrar, amargamente, de um bordão que Rosalba repetiu inúmeras vezes na campanha de 2016 para estigmatizar a gestão de Francisco José Júnior, em seu favor:

Minha Mossoró, o que fizeram com você?

Saberemos adiante, se tudo continuar como antes. Ainda há tempo de sobra para mudança de rota e de procedimento.

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Categoria(s): Política
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segunda-feira - 03/07/2017 - 10:34h
Constatação

Robinson identifica pecado do seu ex-aliado “Francisco”

Em conversa com um interlocutor em sua estada em Mossoró no final de semana, em pleno Mossoró Cidade Junina (MCJ) 2017, o governador Robinson Faria (PSD) desabafou:

– Silveira entregou a condução política dele à cunhada. Deu no que deu.

Referia-se ao ex-aliado e ex-prefeito mossoroense Francisco José Lima Silveira Júnior (PSD), que na campanha municipal do ano passado foi levado a adotar o novo nome político de “Francisco”, numa alusão ao Papa Francisco, mas desistiu da disputa.

Sua cunhada, a jornalista e marqueteira Mirella Ciarlini, foi a responsável também por esse mimetismo político.

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Categoria(s): Política
quinta-feira - 15/06/2017 - 09:51h
Só Pra Contrariar

Incoerência só na casa alheia

Incoerência só na casa alheia.

O “Mossoró Cidade Junina” com vários equipamentos interditados pelo Corpo de Bombeiros em 2015, era culpa do prefeito Francisco José Júnior (PSD).

Este ano, a culpa pelos mesmos problemas (veja AQUI) é da empresa contratada: a mesma Ferdebez Produções e Eventos Ltda.

E ninguém mais, claro.

Entendi, entendi.

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terça-feira - 13/06/2017 - 12:06h
Opinião

“Rosalba está dando atestado de honestidade a Francisco José Jr.”

Francisco tem 'redenção' na gestão de Rosalba (Montagem: meme que se espalhou na campanha do ano passado)

“O governo de Rosalba está dando um atestado de honestidade ao ex-prefeito Francisco José Júnior”.

A assertiva foi de Carlos Santos no programa “Cidade em Debate”, hoje às 7h, na Rádio Difusora de Mossoró.

Para ele, ao manter uma empresa sem licitação para limpeza urbana (Vale Norte), com aumento contratual “criminoso” de 45,56% (veja AQUI), Rosalba Ciarlini (PP) ratifica o que de errado combatia em Francisco antes e na campanha 2016.

“Até agora ela não fez uma auditoria nas contas dele, certamente porque vê como tudo certo”, disse o jornalista ao Cidade em Debate.

Entrevistado por Carlos Cavalcante, Carlos Santos estranhou outros atos da gestão de Rosalba. Repete ações de “Francisco” e não é criticada por imprensa e militantes. “Antes viam tudo como desonesto nele”.

Nota do Blog Carlos Santos – Obrigado a Christianne Alves, do “Blog da Chris”, pela generosidade do espaço e à audiência. Paralelamente, minha gratidão a Carlos Cavalcante e à Difusora. Abração.

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domingo - 11/06/2017 - 14:37h
Francisco José Júnior diz:

Rosalba faz gestão “mesquinha” e “medíocre” em Mossoró

Na série de entrevistas que abriu à semana passada, em secção denominada de “6eis Perguntas”, o Blog da Chris destaca neste domingo (11) um pingue-pongue com o ex-prefeito mossoroense Francisco José Júnior (PSD).

Ele não poupa críticas à administração da atual prefeita, Rosalba Ciarlini (PP). Entre outras coisas, diz que a gestão é “medíocre”. Faz um balanço de sua passagem pela gestão municipal, sobre suas atividades atuais, projetos,  perseguição que teria sofrido da imprensa e a relação com o governador Robinson Faria (PSD).

Leia abaixo:

– A prefeita Rosalba tem dito insistentemente, em seus discursos e entrevistas, que vai reconstruir Mossoró. O senhor acha que depois de sua passagem pela prefeitura, Mossoró precisa ser reconstruída?

Ex-prefeito justifica que não foi até o fim da disputa à reeleição por perseguição da imprensa (Foto: arquivo)

Como todos sabem a prefeita Rosalba costuma governar com um discurso de terra arrasada. Foi assim quando assumiu a Prefeitura de Mossoró em seu primeiro mandato, quando retornou à prefeitura, quando chegou ao Governo do Estado e agora não está sendo diferente. Ela faz isso para se apresentar como uma boa gestora, que resolveu os problemas da cidade. No governo do Estado, essa estratégia não deu certo tanto que ela é apontada como a pior governadora da história do RN. Quanto a Mossoró, enfrentamos sérias dificuldades financeiras, mesmo assim conseguimos avançar em vários pontos que julgo cruciais, principalmente na área da saúde. Basta ver a questão da maternidade. Avançamos também no transporte público, nas UPAs, nas cirurgias ortopédicas, na segurança, no meio ambiente, com o Parque Municipal. Na educação, investimos em tecnologia… Pena que nada disso está tendo continuidade simplesmente por capricho da prefeita em não reconhecer que uma pessoa sem o sobrenome Rosado possa gerir Mossoró. A cidade não precisa ser reconstruída de maneira alguma. Precisa ser melhorada, pois sempre precisamos buscar melhorias no serviço público.

– Como o senhor analisa a administração da atual prefeita? Faça um paralelo com a sua gestão.

A prefeita ainda não conseguiu dar uma cara à sua gestão. É uma gestão medíocre, a começar pelo pensamento mesquinho de acabar com tudo que foi implementado em outras gestões por pura picuinha política. Não sabemos suas prioridades e até agora não conseguiu implementar nenhum projeto. Nos primeiros seis meses de nossa gestão, nós já tínhamos colocado a UPA do Belo Horizonte para funcionar, tínhamos ampliado as Bases Integradas Cidadãs, tínhamos conseguido ambulância para o SAMU, reduzimos custos devolvendo veículos de luxo que serviam aos secretários, comprando a mesma insulina por preço mais barato… Não nos preocupamos com a gestão anterior, mas em moralizar o serviço público e resolver os principais problemas que atingiam a nossa população. Rosalba, por sua vez, só sabe lamentar a falta de recursos, os problemas que existem, e não apresenta nenhuma ação, no máximo, lança projetos que já existiam com outros nomes como se fossem novidade, além de fechar os serviços que conseguimos implementar, como as BICs, que colocava 140 policiais a mais em Mossoró, sem falar na ortopedia, na usina de oxigênio e no atendimento no PAM aos sábados. Além disso, é uma gestão que pouco conversa, principalmente com o funcionalismo público.A cidade está cada vez mais violenta, sem avanços na educação e com vários serviços na saúde fechados.

– O senhor exerceu vários mandatos de vereador, inclusive foi presidente da CMM, e depois prefeito eleito de Mossoró. Desistiu da política ou está pensando em voltar em 2018, e a qual cargo?

Não me afastei da política. Continuo acompanho a política de Mossoró, do Rio Grande do Norte e do país e dou minha contribuição de outras formas. Os últimos três anos foram muito intensos. Trabalhava 18 horas por dia, abandonei minha família, meus filhos por entender que Mossoró precisava de um prefeito presente, capaz de tomar decisões. Nesses seis meses, estou curtindo minha família e cuidando de outros projetos. Quanto a 2018, ainda é cedo para falar. O político hoje precisa entender que estamos vivendo um novo momento.

– Quando terminou seu mandato de prefeito o senhor mudou-se para Natal. Por que esse distanciamento de Mossoró?

Como disse estou me dedicando à minha família. Meu filho mais velho já cursa medicina em Natal e estávamos afastados há quatro anos. Tenho dois filhos muito pequenos ainda, Gabriel com pouco mais de um ano e Guilherme, que acabou de nascer, e decidimos reunir a família. Quase metade da minha vida foram dedicados a Mossoró, à vida pública, e a gente acaba dando mais atenção para as outras famílias que para a nossa própria família. Chega um momento em que é necessário parar pois a família é o maior patrimônio que nós temos. Mas não estou distante de Mossoró. Praticamente toda semana estou na cidade, continuo em contato com amigos, contribuindo com o Portal RN Mais, e continuarei dando minha contribuição a Mossoró, independente de cargo público.

– O senhor foi um dos principais responsáveis pela vitória de Robinson Faria (PSD) na disputa para governo do Estado, dando-lhe inclusive uma expressiva vitória de mais de 30 mil votos. Após eleito, contudo, o governador virou as costas para o senhor. A que ou a quem atribuir esse comportamento?

O governador decepcionou não apenas a mim, mas a todos os mossoroenses. Mossoró deu a vitória a Robinson, uma vitória que ninguém acreditava, já que Henrique Alves era o governador de férias, no entanto, ele não soube reconhecer depois que foi eleito. Como prefeito, sempre cobrei benefícios para a minha cidade, e acredito que essa insistência em cobrar mais saúde, segurança, educação, geração de emprego, o próprio aeroporto, tenha desgastado a relação. Não fui, nem nunca serei um político submisso. Desejo sucesso e sorte ao governador, e como sempre digo, o reconhecimento é de Deus.

– Em que o senhor errou a ponto de ficar impossibilitado de ir à disputa da reeleição nas urnas?

Tenho a consciência de que tudo o que fizemos foi pelo bem de Mossoró e que poucos prefeitos conseguiram fazer tanto em tão pouco tempo. Mas não ser Rosado em Mossoró é difícil. Não ser submisso à Lei dos Rosado é complicado e enfrentamos a pior oposição que esta cidade já viu, e não falo somente em relação à Câmara Municipal, mas em tudo. Sabemos que 90% da mídia mossoroense pertence à família Rosado, que se uniu para gerar uma onda negativa em relação à nossa gestão.  Todos os dias as rádios, os jornais, os blogs encampavam uma luta diária para denegrir nossa gestão, com falsas verdades, com insinuações e espalhando boatos somente para desestabilizar a gestão. Como já disse, enfrentamos a pior crise financeira que essa cidade já viu, e não foi fácil atravessar este período sem apoio de ninguém. Fizemos muito, em muitas áreas. Foram mais de 170 ações, entre obras e serviços. Desafio qualquer político que tenha feito mais, em tão pouco tempo e tão poucos recursos. Hoje, recebo diariamente mensagens de pessoas que já reconhecem o nosso trabalho e sabem que os problemas que enfrentamos iriam acontecer, independente de quem fosse o gestor.

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sexta-feira - 09/06/2017 - 21:06h
Pingo da Mei Dia

Robinson Faria vai prestigiar o Mossoró Cidade Junina

O governador Robinson Faria (PSD), um dos principais apoiadores do “Mossoró Cidade Junina” (MCJ) 2017, através do Governo Estadual, desembarcará nesse sábado (10) em solo mossoroense.

Prestigiará o “Pingo da Mei Dia” (que começará ao meio-dia no Corredor Cultural da Avenida Rio Branco).

Ano passado, Robinson se esquivou do MCJ tocado pelo então prefeito Francisco José Júnior (PSD), seu aliado – ainda – à época.

Na prática, Robinson e a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) mantêm alinhamento político-partidário, haja vista que várias pessoas do seu partido e da família compõem seu governo.

Paralelamente, ela é aliada do grupo Alves, adversário político de Robinson com vistas à campanha sucessória em 2018.

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Categoria(s): Política
quinta-feira - 25/05/2017 - 10:57h
Vamos pressionar

Insulina que falta, drama que continua em Mossoró

Em meio ao burburinho do iminente Mossoró Cidade Junina (MCJ) 2017, muitos pacientes e seus familiares seguem na incerteza: não sabem quando haverá insulina para continuado tratamento.

Mutilações e mortes espreitam essa gente.

Municipalidade prometeu no início do mês que investirá cerca de R$ 3,7 milhões na aquisição do produto, para normalizar abastecimento.

Ainda bem que Francisco José Júnior (PSD) não é mais o prefeito.

Fosse, as redes sociais estariam funcionando como espaço para seu linchando moral.

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quinta-feira - 11/05/2017 - 09:20h
Mossoró

Prefeita mantém serviço milionário e ‘suspeito’ sem licitação

Limpeza urbana já mexeu com mais de R$ 250 milhões e tem reajuste de 45,05 por cento em um ano

O Jornal Oficial do Município (JOM) de Mossoró publicou em sua edição de número 406, de 5 de maio, “extrato contratual da dispensa de licitação nº 04/2017”, que se refere ao contrato nº 15/2017, com valor globalizante de quase R$ 14 milhões. Na verdade, R$ 13.900,123,44. O contribuinte, via Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM), vai pagar mais de R$ 2,316 milhões pelo serviço mensalmente.

A empresa beneficiada é a Vale Norte Construtora Ltda (CNPJ 09.528.940/0001-22), que terá a obrigação de realizar “serviços de limpeza urbana, visando cumprir as premissas estabelecidas pelo Plano de Gerenciamento e Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos da Cidade de Mossoró”. Empalmará esse montante milionário em 180 dias, ou seja, seis meses.

Rosalba garantiu à Vale Norte mais um contrato de custo milionário e de novo sem concorrência (Foto: reprodução)

Apesar do arrimo legal, o contrato caminha para ser objeto de investigação pelo Ministério Público do RN (PMRN). A razão é simples, mas imprescindível: é quarto (isso mesmo) vínculo consecutivo e milionário da empresa com a Prefeitura de Mossoró, sem nunca ter precisado participar de qualquer concorrência. Os três anteriores foram na gestão do então prefeito Francisco José Júnior (PSD), entre maio e novembro do ano passado.

Umas dessas dispensas levou até a promotora de Justiça, Micaele Fortes Caddah, da 11ª Promotoria de Justiça da Comarca de Mossoró, a instaurar o Inquérito Civil nº 06.2016.00003785-0 (veja AQUI). Ela foi impelida a apurar minudências suspeitas da dispensa de licitação nº 05/2016, para mesma finalidade da atual e também com prazo de 180 dias, que tinha valor global de R$ 9.582.519,36.

O MPRN deflagrou esse Inquérito Civil Público (ICP), a partir de matérias publicadas no Blog do Magnos e no Jornal de Fato que revelaram a presença de caminhões coletores da Vale Norte em Mossoró desde janeiro de 2016, antes, portanto, do Processo nº 38/2016, com vigência de 08/04/2016 a 05/10/2016, decorrente da Dispensa nº 05/2016. Era o “Luxo do lixo”, tratava o Jornal de Fato à época, emparedando o prefeito.

A promotora também atentou para  a existência de aspectos insondáveis numa dívida de quase nove milhões de reais do município de Mossoró com a empresa Saneamento Ambiental Ltda. (SANEPAV), que desde 2005 era detentora de contrato com a municipalidade para os mesmos fins.

Promessa de Rosalba

Além disso, a contratação emergencial da Vale Norte era, em si, suspeitíssima. Segue nesse diapasão na gestão da sucessora Rosalba Ciarlini (PP), que em campanha e após eleita, garantiu que iria “revisar” todos os contratos e pagamentos “suspeitos” feitos pelo adversário. Iria, diga-se.

Rosalba Ciarlini e Francisco José Júnior: o mesmo 'norte' e milhões sem rumo (Foto: arquivo)

Mas esse enredo de forte odor não para por aí. O prefeito Francisco José Júnior tentou empurrar goela abaixo e nos últimos meses de sua gestão, uma licitação que teria duração de 36 meses (três anos) com valor limite estipulado em quase R$ 150 milhões (R$ 149.943.311,28). Foi freado por decisão (veja AQUI) do conselheiro Renato Costa Dias do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que atendeu à petição do Ministério Público de Contas (MPC).

Em sua decisão, o conselheiro levou em conta principalmente a prática de possível sobrepreço em relação aos demais municípios. O impedimento se formalizou no dia 25 de outubro, no dia em que aconteceria a licitação.

Além de pedir a suspensão da licitação do serviço de limpeza urbana de Mossoró, o Ministério Público de Contas requereu ao Tribunal de Contas do Estado que fossem auditados os contratos firmados pela Prefeitura de Mossoró com a Sanepav e a Vale Norte.

Sobrepreço

No entendimento do MPC, considerando comparação com o contrato emergencial assinado com a Vale Norte e com o contrato de limpeza urbana assinado pela Prefeitura de Natal em período similiar, havia sobrepreço no “acerto” mossoroense.

No contrato emergencial assinado por seis meses com a Vale Norte, o valor per capita referente ao serviço de limpeza urbana é de R$ 5,47/habitante/mês, enquanto que na licitação que estava prevista para o dia 25 de outubro de 2016 chegava a R$ 14,27/habitante, quase o triplo.

O valor per capita que seria cobrado em Mossoró é mais do que o dobro do que é cobrado em Natal: R$ 6,73/habitante/mês. “O valor do orçamento estimativo aponta para um sobrepreço de 112,03%”, observa o MPC em seu pedido de suspensão da licitação.

Antes de deixar o governo, Francisco José Júnior assinou um aditivo e uma dispensa de licitação para beneficiar a Vale Norte. Depois de ser contratada sem licitação em maio de 2016 – valor de R$ 9.582.519,36 -, a Vale Norte ganhou aditivo de R$ 2.395.629,84 em setembro, por um contrato com duração de um mês e dois dias, de 6 de outubro de 2016 a 10 de novembro de 2016. Total: R$ 11.978,149,20.

O novo compromisso com a Vale Norte e que estava em vigor até à semana passada, 4 de maio de 2017, foi garantido pelo então prefeito em novembro de 2016, contrato de seis meses, no valor total de R$ 12.252.217,20. Com dispensa de licitação, claro.

Resumindo, em 12 meses de Mossoró, sem participar de qualquer concorrência, a Vale Norte empalmou mais de R$ 24 milhões  (R$ 24.230,366,40). Com essa dinheirama seria possível a PMM manter as três Unidades de Pronto-Atendimento (UPA’s) da cidade por pelo menos um ano, sem quebrar compromisso com plantões médicos ou deixar faltar qualquer remédio.

Desonestidade, incapacidade ou desleixo

Do primeiro contrato da Vale Norte – publicado em 8 de abril do ano passado – para maio deste ano houve um sobrepreço (reajuste) endossado por Rosalba de 45,05%.  São R$ 4.317,604,08 a mais em relação à primeira dispensa de licitação realizada pelo ex-prefeito, há um ano. O serviço, em apenas 12 meses de crise e recessão, obteve ‘engorda’ contratual que saltou de R$ 9.582.519,36 para R$ 13.900,123,44.

O pouco caso com o dinheiro alheio é tão flagrante e pernicioso, que só existem três explicações para ele: é resultado de desonestidade programada e continuada, de incapacidade gerencial inata ou desleixo. Para não exercitarmos a leviandade, adotaremos a terceira hipótese. Por enquanto.

Carros da Vale Norte chegaram à cidade, segundo o Jornal de Fato, antes mesmo do início contratual em 2016 (Foto: arquivo)

“A última vez que teve licitação em Mossoró foi em 2005 (gestão Fafá Rosado-DEM, hoje no PMDB). Ou seja, há 11 anos, que vemos apenas contratos diretos e aditivos, sem que haja licitação, uma disputa pelo menor preço”, ressaltou (veja AQUI) em sessão na Câmara Municipal de Mossoró no dia 25 de outubro de 2016, o então vereador Lahyrinho Rosado (PSB), que atualmente é secretário municipal do Desenvolvimento Econômico.

Lixo, Cidade Junina, Sal Grosso e fetiche

Desde que a Sanepav desembarcou em Mossoró, seguido pela Vale Norte, números atualizados apontam para contratos que passam dos R$ 250 milhões, mais de um terço do orçamento geral da Prefeitura de Mossoró para o exercício 2017 (R$ 674 milhões). São volumes bem inferiores aos movimentados em 20 anos no “Mossoró Cidade Junina” e ao escândalo de “ponta de lenço” da “Operação Sal Grosso” (veja AQUI) na Câmara Municipal de Mossoró, que levou promotores e polícia a ocuparem esse poder, quebrando portas a pontapés.

Pelo visto, vereadores e MCJ são dois fetiches do Ministério Público em Mossoró. Até hoje, o lixo é tratado a distância. É, realmente fede.

O monturo só aumenta, com preço caríssimo à população inerte e indefesa, que convive com serviço precário e agora também com ameaça ambiental de grande dimensão no Aterro Sanitário (veja AQUI), denunciado ano passado por este Blog.

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terça-feira - 09/05/2017 - 14:06h
Mossoró

Prefeitura prepara organização legal do Parque Municipal

Segundo informação da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Mossoró, “está em fase de elaboração, através do Conselho Municipal de Meio Ambiente (CONDEMA), a minuta do regimento interno do Parque Municipal Maurício de Oliveira. As reuniões iniciaram em março e o documento vai determinar regras de funcionamento do equipamento”.

Ano passado o Parque Municipal era assim... (Foto: arquivo)

O Condema é um órgão consultivo e deliberativo que tem por finalidade definir diretrizes e políticas voltadas ao meio ambiente. Participam das reuniões representantes do IBAMA, ICMBio, UERN, UFERSA, Ministério Público Estadual, Polícia Ambiental, Câmara Municipal e Prefeitura de Mossoró, além de representações da sociedade civil.

A presidente é a titular da Secretaria Executiva de Meio Ambiente e Urbanismo, Doriana Burlamaqui.

Criado em 2016, o Parque Municipal sequer possuía regimento, salienta a municipalidade.

Foi obra articulada pelo então prefeito Francisco José Júnior (PSD), com recursos da iniciativa privada (empresa A&C).

Nos últimos meses têm sido objeto de intensas críticas de usuários, em face do abandono a que o local foi condenado.

Nota do Blog – Importante iniciativa da prefeitura. Mas isso não a impede de tomar providências mais urgentes como garantia de limpeza, desobstrução de pista para caminhadas, segurança e retirada do mato que avança célere.

...e agora é assim: abandono (Foto: cedida)

A estrutura disponível na municipalidade pode realizar isso, sem maior dispêndio. Basta iniciativa e boa vontade, pois o equipamento é público e não do ex-prefeito.

Repetindo: iniciativa e boa vontade. O patrimônio é dos mossoroenses.

Vamos lá!

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quinta-feira - 04/05/2017 - 09:04h
Mossoró

IPTU marcha para causar grande perda ao cofre municipal

Há uma conjuntura nacional e local pouco favorável para que a Prefeitura Municipal de Mossoró amplifique sua arrecadação direta em 2017. No caso do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), o cenário é ainda mais tenebroso.

O exercício 2016 do IPTU apresentou inadimplência da ordem de 55%, último ano da administração Francisco José Júnior (PSD). Em 2017 são cerca de 101 mil contribuintes. Em 2016, esse número era mais reduzido, atingindo algo em torno de 91 mil.

Para 2017, o percentual tende a ser ainda maior. Prefeitura convive com descontentamento generalizado do contribuinte.

Nesse início da gestão Rosalba Ciarlini (PP), a grita é geral em face de aumentos estratosféricos nos valores, como o próprio Blog Carlos Santos reportou esta semana (veja AQUI), justificados pela municipalidade (veja AQUI).

Foram lançados R$ 46 milhões em cobrança desse tributo, num cenário recessivo, queda vertiginosa no número de imóveis alugados/vendidos e no preço final de mercado.

Ano passado, segundo a municipalidade, houve arrecadação de pouco mais de R$ 11,6 milhões em IPTU e Taxa de Limpeza Pública. O Blog não obteve detalhamento oficial de quanto representou cada um.

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terça-feira - 02/05/2017 - 18:30h
Operação Vulcano

Ex-prefeito, ex-presidente de Câmara e empresário viram réus

Do Jornal de Fato e Blog Carlos Santos

O ex-prefeito Francisco José Júnior (PSD) passa a figurar como réu em ação movida pelo Ministério Público do RN acerca da “Operação Vulcano”, realizada em Mossoró (no dia 30 de maio de 2012), pela Polícia Federal e que visava descobrir indícios de formação de quadrilha (cartel) relacionada à elaboração de lei que contemplaria o que a Justiça chama de cartel de combustíveis de Mossoró.

A ação é do tempo em que “Silveira” presidia a Câmara Municipal, antes de assumir a Prefeitura Municipal de Mossoró interinamente em dezembro de 2013 e posteriormente ser eleito prefeito para mandato suplementar, em maio de 2014.

Francisco José Júnior e Jório Nogueira eram vereadores à época do caso desencadeado pela "Operação Vulcano" (Foto: arquivo)

Ele foi denunciado ao lado do seu primo e empresário Otávio Augusto Ferreira da Silva, do Grupo FAN, e o ex-vereador e presidente da Câmara Municipal de Mossoró Jório Nogueira (PSD).

O processo estava no âmbito do Tribunal de Justiça do RN (TJRN), em face de Francisco José Júnior e Jório terem mandato eletivo até 31 de dezembro do ano passado. Mas a demanda desceu para  3ª Vara Criminal, que tem como titular o juiz Cláudio Mendes Júnior, que acatou a denúncia.

Crimes

O prefeito e o vereador responderão por crime de abuso do poder econômico, eliminando total ou parcialmente a concorrência mediante ajuste ou acordo de empresas) e corrupção passiva (aceitar promessa de e receber vantagem indevida, em razão de função pública). Já Otávio, é denunciado por corrupção ativa (oferecer vantagem indevida para determinar funcionário público a praticar ato de ofício).

A denúncia do Ministério Público informa que, após o Supermercado Atakadão ter noticiado à Prefeitura sua intenção de abrir posto de revenda de combustíveis em suas instalações, o Poder Executivo enviou à Câmara de Vereadores Projeto de Lei Complementar que, na prática, impedia a consecução de tal objetivo, modificando o art. 122 do Código de Obras, Postura e Edificações da cidade.

A peça acusatória afirma, que Otávio Augusto Ferreira da Silva agiu perante os vereadores como representante de diversos outros empresários alinhados com o mesmo propósito (Sérgio Leite de Sousa – Posto Olinda; Robson Paulo Cavalcante – Posto Nacional; Pedro Edílson Leite Júnior – Posto Santa Luzia; José Mendes da Silva – Postos 30 de setembro e Belo Horizonte; e Edvaldo Fagundes de Albuquerque – Posto Líder).

Na Câmara, ainda segundo a inicial acusatória, coube ao denunciado Silveira Júnior a articulação e formação de acordo para a rápida aprovação do referido projeto de lei.

Otávio teve denúncia aceita (Foto: arquivo)

O resultado da aprovação conjunta dos dois projetos de lei viabilizou o PLC (Projeto de Lei Complementar) nº 057/2011, que erigiu impedimento legal à entrada do Supermercado Atacadão no segmento de revenda de combustíveis.

Existe uma planilha que foi apreendida na casa dele, pela Polícia Federal, em que detalha quanto teria recebido: R$ 200 mil e Jório Nogueira empalmado R$ 50 mil.

Várias interceptações telefônicas foram feitas pela Polícia Federal, por solicitação do Ministério Público, e em algumas conversas interceptadas com autorização da Justiça, a rede de corrupção se evidenciaria por meio de falas entre Francisco José Júnior e alguns empresários, bem como entre ele e vereadores.

Uma das provas apreendidas pela Polícia Federal e que comprovariam a participação do ex-prefeito no esquema montado pelos empresários do ramo de combustíveis de Mossoró, estava em um notebook apreendido na residência dele, no qual existia uma planilha que confirmava o recebimento de R$ 200 mil em 25 de abril de 2012.

Denúncia no TJRN

O MPRN protocolou a denúncia no Tribunal de Justiça no dia 2o de dezembro do ano passado (veja AQUI), em desfavor do então prefeito prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior (PSD); Jório Nogueira e Otávio.

Na Operação Vulcano foram realizadas oito prisões e e cumpridos 20 mandados de busca e apreensão (veja AQUI).

O então presidente da Câmara, Francisco José Júnior, só não foi preso porque estava em viagem com a sua mulher, Amélia Ciarlini, pelo Caribe.

Caso condenados, os acusados estão sujeitos a penas que variam de dois a cinco anos, no caso do crime previsto na Lei 8.137/90, e de 2 a 12 anos, em relação aos crimes dos arts. 317 e 333 do Código Penal.

Outros envolvidos no caso deverão ser processados.

À época da denúncia, ano passado, o então prefeito Francisco José Júnior (PSD) negou qualquer envolvimento com trama para beneficiamento de suposto cartel (veja AQUI).

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quinta-feira - 27/04/2017 - 08:50h
Câmara Municipal de Mossoró

Juiz mantém condenações contra envolvidos na “Sal Grosso”

Se decisão for confirmada no TJ, vereadores Izabel Montenegro e Manoel Bezerra devem ser afastados

O juiz Cláudio Mendes Júnior, da 3ª Vara Criminal da Comarca de Mossoró, não acolheu os Embargos de Declaração interpostos pelos ex-vereadores Daniel Gomes e Júnior Escóssia, condenados por crimes de corrupção passiva e peculato. A decisão do juiz Cláudio Mendes foi publicada nessa segunda-feira (24).

Cláudio Mendes acabou não revendo sua sentença condenatória, na Ação Penal de número 0004515-44.2008.8.20.0106, movida pelo Ministério Público do RN (MPRN). A demanda trata da denominada “Operação Sal Grosso”, desencadeada em novembro de 2007, que envolveu vários vereadores da legislatura que estava em vigor na Câmara Municipal de Mossoró, presidida por Júnior Escóssia.

Cláudio Mendes tem sido rigoroso em sentenças contra vereadores e ex-vereadores na "Sal Grosso" (Foto: Costa Branca News)

Cláudio Mendes condenou ano passado os atuais vereadores Izabel Montenegro (PMDB) e Manoel Bezerra de Maria (PRTB). Izabel, a propósito, é quem preside a Câmara Municipal na legislatura iniciada dia 1º de janeiro deste ano. Os demais condenados foram os  ex-vereadores Claudionor dos Santos, Júnior Escóssia, Daniel Gomes, Gilvanda Peixoto, Aluizio Feitosa, Benjamim Machado e “Sargento” Osnildo Morais.

Na mesma decisão, Cláudio Mendes absolveu o ex-vereador Renato Fernandes, o então prefeito e ex-vereador Francisco José Junior e o também ex-vereador Francisco Dantas (“Chico da Prefeitura”).

Modus operandi

Entre 2005 e 2007 teria ocorrido um esquema de apropriação indevida de recursos públicos no âmbito da Câmara Municipal de Mossoró. Segundo o Ministério Público, o esquema seria fruto de um acordo entre o presidente da Câmara (Júnior Escóssia) e os demais implicados, visando sua reeleição para o cargo de presidente da Casa Legislativa.

Escóssia: embargos rejeitados (Foto: arquivo)

Funcionava através da contratação de empréstimos consignados por parte dos vereadores junto à Caixa Econômica Federal (CEF).

Na ação, o Ministério Público Estadual atesta que estes empréstimos eram pagos pela Câmara Municipal, embora não fossem descontados das remunerações dos vereadores requeridos, de maneira a permitir que os réus aumentassem suas rendas às custas do Erário de Mossoró.

Nos Embargos de Declaração, Daniel Gomes e Júnior Escóssia alegaram suposto conflito entre a absolvição de Renato Fernandes, Chico da Prefeitura e Francisco José Júnior e condenação deles e dos demais réus. Mendes desconsiderou o arrazoado deles.

A sentença a que se refere essa modalidade de recurso freada pelo magistrado foi prolatada no dia 7 de novembro de 2016 (veja AQUI).

Embargos de Declaração – Refere-se a um instrumento jurídico (recurso) pelo qual uma das partes de um processo judicial pede ao juiz (ou tribunal) que esclareça determinado(s) aspecto(s) de uma decisão proferida quando há alguma dúvida, omissão ou suposta contradição

A Operação Sal Grosso foi realizada em 14 de novembro de 2007 pelo Ministério Público com o objetivo de apurar irregularidades no pagamento de diárias, empréstimos consignados e uso de verbas de gabinete. Mandados de busca e apreensão e de prisão foram cumpridos àquela data, a ponto da sede do legislativo ser ocupada por forças policiais sob a batuta do MP.

Foram mais de vinte mil documentos e 40 computadores aprendidos.

Ao longo de quase dez anos (isso mesmo!) três sentenças condenatórias já foram proferidas pela Justiça contra nove réus da Operação Sal Grosso.

A Câmara Criminal do TJRN chegou a derruba no dia 8 de outubro de 2013 (veja AQUI) a sentença condenatória do 1º grau por entenderem que ocorrera cerceamento de defesa aos acusados, negando, assim, o direito constitucional do “contraditório” e da “ampla defesa”. Mas processo retornou e teve sentença reiterada pelas mãos de Cláudio Mendes.

Essa posição do TJRN era em relação à primeira sentença do caso, emitida no dia 16 de fevereiro de 2012 por Cláudio Mendes (veja AQUI). Em março do mesmo ano, Mendes reformulou a própria sentença, ampliando penalidades para alguns réus (veja AQUI).

Izabel e Manoel: mandatos em xeque (Foto: arquivo)

Perda de mandatos

Izabel Montenegro e vereador Manoel Bezerra, únicos remanescentes daquela legislatura que estão na Câmara Municipal, hoje, podem perder mandato caso se confirme penas impostas por Cláudio Mendes Júnior, no âmbito do Tribunal de Justiça do RN (TJRN).

Além disso, as punições que também alcançaram os demais condenados: cinco anos e quatro meses de reclusão e vinte e seis dias multa no valor de dois salários mínimos cada, valor que deverá ser atualizado, quando da execução, pelos índices de correção monetária (art. 49, § 2º).

Caso ocorra uma confirmação de sentença em segundo grau (Tribunal de Justiça do RN-TJRN), já resultará no afastamento.

Novos vereadores

Numa hipotética perda de mandato, assumiria o suplente Genivan Vale (PDT) em lugar de Izabel e Ramilson Mendonça Martins, “Mimiu” (PSC), substituindo Manoel Bezerra.

Em relação a Júnior Escóssia existe o sobrepeso da perda do cargo público que exerce como servidor de carreira da Secretaria Municipal da Fazenda da Prefeitura Municipal de Mossoró, no cargo de auditor fiscal.

Outra sentença

Em 2014, no âmbito da Vara da Fazenda Pública, já saíra decisão desfavorável a alguns vereadores e ex-vereadores (veja AQUI) em outro processo.

A sentença fora do juiz Airton Pinheiro, precisamente no dia 7 de janeiro de 2014.

No enunciado, o juiz Airton Pinheiro afirmou que “indubitavelmente, o caso versado nos autos consistiu em um engendrado atentado à integridade do dinheiro público, no qual se fez uso, inclusive, do expediente da contratação dos empréstimos consignados como um meio de ‘maquiagem contábil’, a fim de travestir a apropriação dos recursos da Câmara Municipal por parte dos demandados acima mencionados”.

* VEJA NOS LINKS a seguir, entrevista dada pelo promotor Eduardo Medeiros ao Jornal Página Certa, em 2 de julho de 2008, discorrendo sobre vários aspectos da Operação Sal Grosso, que ele comandou: Link 1AQUI; Link 2AQUI; Link 3AQUI.

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quinta-feira - 20/04/2017 - 16:20h
Lúcia Bessa

Mãe de ex-prefeito deverá ser substituída em cargo público

Mãe do ex-prefeito mossoroense Francisco José Júnior (PSD), a diretora do Departamento Administrativo/Financeiro do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), Lúcia Bessa, não deve demorar muito mais no cargo.

Ela tem procurado agilizar providências à formalização de aposentadoria, nos labirintos da burocracia da governo estadual.

Tem sido mantida no cargo, não obstante o rompimento político do governador Robinson Faria (PSD) com seu filho, ainda ano passado.

A orientação que emana da Governadoria é para que o processo do interesse dela seja agilizado.

É também do interesse do governante.

Esta semana, a sogra de “Francisco”, Rina Márcia Ciarlini, foi exonerada da Educação no âmbito de Mossoró (veja AQUI).

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quarta-feira - 19/04/2017 - 04:20h
Em Mossoró

Sogra de ex-prefeito é exonerada de cargo por Robinson

Rina Márcia Benigno e Silva Ciarlini, sogra do ex-prefeito mossoroense Francisco José Júnior  (PSD), foi exonerada pelo governador Robinson Faria (PSD).

Publicação da portaria está no Diário Oficial do Estado (DOE).

Ela ocupava o comando da 12º Diretoria Regional de Educação (DIREC) no âmbito de Mossoró.

No mesmo DOE de  hoje (quarta-feira, 19), há nomeação de sua substituta, Maria Consuelo de Almeida Costa.

Governador e prefeito entraram em choque no ano passado, configurando distanciamento político. Mas Robinson preservou vários empregos de aliados de Francisco José Júnior no estado.

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segunda-feira - 17/04/2017 - 23:54h
Nas redes sociais

Ao defender Robinson, primeira-dama gera mais embaraços

Na ótica de Julianne Faria, primeira-dama do Estado e titular da pasta social da gestão Robinson Faria (PSD), a delinquência moral é uma chaga circunscrita àqueles que não vêm de boa extração social e não nasceram ricos. Foi o que implicitamente falou, ao defender seu marido-governador, em relação a noticiário que o envolve com a Operação Lava Jato (veja AQUI).

Postagem de Julianne foi hoje e tem gerado muita polêmica e prejuízo à imagem do seu marido (Foto: reprodução)

Segundo ela, “o governador não precisa nem nunca precisou se sujar com R$ 100 mil. Nasceu em berço de ouro! A família sempre teve condições (…).”

Também atestou que assumiu a pasta social “com os mais variados esquemas de corrupção”. Não cita nomes, mas é bom lembrar que a gestão que antecedeu de Robinson foi de Rosalba Ciarlini (PP).

Nota do Blog – Enfim, a primeira-dama poderia ter sido mais cautelosa com as palavras.  Não ajudou em nada a quem quis defender.

Na vez anterior em que também resolveu tomar a frente do marido, ano passado, gerou polêmica e precipitou racha política entre Robinson e o então prefeito mossoroense Francisco José Júnior (PSD). Veja AQUI.

Àquela ocasião, acertou em cheio. Agora, não.

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  • Repet
segunda-feira - 17/04/2017 - 16:28h
Absurdo

Mossoró tem 21 obras federais paralisadas

Mossoró contabiliza atualmente o total de 21 obras paralisadas ou quase parando, com recursos de origem federal.

Culpa de quem?

Da atual prefeita Rosalba Ciarlini (PP)? Do antecessor Francisco José Júnior (PSD)?

Culpa de um modelo político de dependência da União, sem um planejamento e recursos que proporcionem a cobertura dessas obras.

São aditivos e mais aditivos encarecendo as construções e assim mesmo não são concluídas.

Há poucos dias publicamos um desses casos, escola que se arrasta há anos no Conjunto Vingt Rosado (veja AQUI).

Mais do que viajar a Brasília para obter “mais recursos”, agentes públicos municipais precisam se empenhar para que esses empreendimentos sejam concluídos.

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sexta-feira - 14/04/2017 - 08:56h
O céu é o limite

Sob pressão, Rosalba abre portas para mais comissionados

Em pouco mais de 100 dias de gestão, a prefeita mossoroense Rosalba Ciarlini (PP) toma nova decisão administrativa que mexe outra vez com a estrutura de cargos comissionados na Prefeitura Municipal de Mossoró. Deve afetar, para cima, os gastos do erário.

É um paradoxo em tempos bicudos choramingados pelo próprio governismo. Ela edita novo dispositivo que altera o decreto de número 5.025/2017, publicado no início do governo em janeiro. Nele, o total de comissionados era limitado “em até 50% dos cargos em comissão previstos em lei”.

Em vez de reduzir despesas em meio à crise, esse novo decreto é um atalho à decisão anterior e amplia espaços para mais e mais contratações sem concurso, privilegiando aliados políticos. A manobra, “legal”, tem razão de ser na política e não nos princípios da administração pública.

Atende às pressões de partidos que a apoiaram na campanha eleitoral do ano passado, além de sua numerosa bancada na Câmara Municipal, que também dá sinais de insatisfação.

O decreto 5.025/2017 de seu governo, editado ainda no início da gestão em janeiro (veja AQUI), já foi burlado pela própria prefeita que nomeou para postos comissionados um número maior de pessoas que essa normatização estabelecia. Enfim, é “letra morta”.

Além da conta

No novo decreto baixado esta semana, “os cargos de diretor e vice-diretor de escolas para as unidades de maior porte, que funcionam em dois turnos, e diretor de Unidades de Saúde” ficam de fora da exigência de nomeação de no máximo 50% dos cargos comissionados previstos em lei.

O art. 11 do Decreto N. 5.025/2017  de janeiro determinava que o secretário municipal de Administração e Finanças fizesse um estudo acerca do quadro de pessoal, e que, durante esse estudo, não fosse nomeado mais de 50% dos cargos em comissão previstos em lei. Esse ‘estudo’ parece infindável.

A Lei Complementar n. 122/2016 (gestão Francisco José Júnior-PSD) estabeleceu total de 702 cargos para a estrutura administrativa da Prefeitura de Mossoró. Desse total, 186 são funções gratificadas que devem ser ocupadas por servidores públicos municipais de carreira. A lei foi publicada no Jornal Oficial do Município (JOM). Segue em vigor, não foi revogada.

Pelo decreto de janeiro de Rosalba, ela só poderia ter nomeado no máximo 367,5 pessoas à ocupação de cargos comissionados. Porém os números passam até agora de 400 (veja postagem a seguir), que devem ser engordados ainda mais como suas novas medidas, como a recriação da Secretaria Municipal de Cultura.

Enfim, o céu é o limite. Enquanto a “viúva” (apelido sarcástico dado ao cofre público) aguentar.

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quinta-feira - 06/04/2017 - 10:46h
Abandono

“Coleção Mossoroense” retrata face real da “Capital da Cultura”

Por Caio César Muniz

Conheci a Fundação Vingt-un Rosado um ano após a sua criação. Fui levado por Cid Augusto para iniciar o processo de publicação do meu primeiro livro. Naquele ano também surgiriam para a nossa literatura os poetas Marcos Ferreira e Genildo Costa, Cid Augusto já estava na seara, já era gente grande.

Em 1999 fui procurado por Vingt-un Rosado para digitar UM livro, depois, sem uma conversa prévia, digitei dois, três, mil livros… Me tornei um auxiliar próximo de Vingt-un. Que sorte a minha! Não pelo emprego, mas pela oportunidade da convivência. De 1999 a 2005 tive um aprendizado sem igual.

Acervo da "Coleção Mossoroense", um trabalho de muitas décadas, virou amontoado de papel e caixas (Foto: Caio César Muniz)

O dinheiro da Fundação vinha de pequeno convênio quase permanente com a Prefeitura Municipal de Mossoró. Nos tempos de Vingt-un ele comprava de papel, de insumos gráficos, depois, com a necessidade de sairmos do ambiente familiar da casa de Vingt-un e ocuparmos um espaço mais neutro, este pequeno convênio servia para pagar o custeio da Fundação: (aluguel, água, luz, telefone, funcionários).

Nunca foi pago em dia, mas saía. Firmamos convênios paralelos, mas específicos para fins de publicação, não podiam ser aplicado e outros fins.

Desde o final do último mandato da prefeita Fafá Rosado (PMDB) a coisa começou a ganhar conotações catastróficas. Os atrasos se tornaram muito grandes e as renovações não aconteceram. Também foram ignorados por Cláudia Regina (DEM) e por Francisco José Júnior (PSD).

Com isto, há cerca de quatro anos, a coisa se tornou insustentável. Era preciso Reduzir custos ao máximo e a Fundação deixou uma sede ampla e acolhedora para ganhar rumos incertos.

Uma organização do acervo, realizado por professores e alunos do curso de História da UERN, foi por água abaixo. Três ano de trabalho e recursos jogados fora.

Aquela mudança dividiu o acervo: uma parte para o Museu do Sertão, na comunidade de Alagoinha, mal acondicionado, empilhado, exposto à umidade e poeira. Outra parte foi para uma residência em um bairro de Mossoró.

Nestas mudanças, sem pessoas qualificadas para tal, só Deus sabe o quanto foi perdido de obras raras da biblioteca particular de Vingt-un, de documentos, de obras da Coleção.

No final do mandato de Francisco José Júnior, para dar uma resposta, mesmo que rasa e paliativa, os acervos foram novamente transferidos de ambiente, agora para o piso superior do Museu Lauro da Escóssia.

Empilhado, empoeirado, sem acesso ao público. Novamente imagine-se no quanto se perdeu do acervo pela má condução.

Nós, os funcionários, fomos dispensados, não havia mais como arcar com a bola de neve que estava se tornando o atraso de salários. A gráfica foi desativada.

Há de se ressaltar aqui o empenho do diretor-executivo Dix-sept Rosado Sobrinho. Somos testemunha do seu esforço, até aqui em vão para erguer a Fundação.

Retirou do seu próprio bolso, comprometendo inclusive seu patrimônio pessoal, recursos consideráveis até aqui.

Agora o acervo faz a sua quarta mudança de local. Vai para a Biblioteca Pública Ney Pontes Duarte. Confio na inteligência e experiência de pessoas como Eriberto Monteiro e Maurílio Carneiro, além de Raniele Costa,que continua realizando o seu trabalho junto à Fundação.

Acho que, enquanto a Fundação Vingt-un Rosado não tiver uma sede própria, ela não estará segura. Assim, mesmo sem apoios financeiros, ela estará guardada em definitivo em local apropriado.

Aos chefes da política e da da cultura de Mossoró, só um pedido: não deixem este patrimônio se perder (mais ainda), tenham sensibilidade para com o nosso passado para que tenhamos um futuro mais digno.

PS: Hoje (06 de abril) a Fundação Vingt-un Rosado completa 22 anos. Em sua história, nada, nunca foi fácil, mas agora está muito, mas muito pior.

Nota do Blog – Em Mossoró, há a disseminação errônea de que vivemos numa “Capital da Cultura”. O epiteto não lhe cabe. É outra falácia, outra mentira deslavada que faz parte da construção de um imaginário de poder, carregado de personalismo politiqueiro.

Na verdade, Mossoró é cemitério da cultura. Os casos se multiplicam, com destruição do seu corredor cultural arquitetônico – também por muitos Rosado, que se apresentam em propaganda como seus guardiões.

E tudo pode ficar ainda pior, pois a prioridade é a “política de eventos”, para parecer que se faz cultura e continuar mitificando gente que entende e gosta de cultura, tanto quanto eu de física nuclear.

Pobre Mossoró!

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segunda-feira - 03/04/2017 - 21:48h
Mossoró

“Parque Municipal” é abandonado por nova gestão

Do Blog Carol Ribeiro

Parque tem pista tomada pelo mato (Foto Carol Ribeiro)

Dentre as muitas promessas de melhoria para Mossoró feitas por Rosalba Ciarlini (PP), o Parque Municipal não está entre elas. Desde que foi eleita, incluindo a mensagem anual, a gestora não mencionou nem o equipamento, nem o meio ambiente de uma forma geral.

Nesse período de chuvas é visível a falta de manutenção no parque, que também não conta mais com segurança do município. O matagal acumulado já chega até a fechar parte da pista destinada à prática de esportes.

O que deveria ser estacionamento é tomado por uma lagoa de água da chuva acumulada. Algumas placas de marcação de quilometragem já não existem mais.

Gestão passada

Localizado em uma área do IBAMA, o Parque Municipal Maurício de Oliveira foi entregue pela gestão passada, após uma parceria com a AeC (ainda da gestão Claudia Regina-DEM, quando a empresa se instalou na cidade), que construiu o que existe hoje do parque, com o valor de R$ 500 mil.

As outras etapas do parque – que, segundo propaganda inicial,  deveria contemplar estacionamento, quadras poliesportivas, minicampo de futebol de areia, trilhas ecológicas e de bicicleta, praça de convivência e alimentação – seriam construídas pela Prefeitura, e estavam orçadas em R$ 2 milhões.

Obviamente, a gestão Francisco José Junior (PSD) não saiu dos primeiros passos, e o que se encontra hoje são ruínas das construções que foram iniciadas.

Nota do Blog Carlos Santos – A iniciativa do ex-gestor, que esta página chegou a desacreditar, foi um profundo acerto e merece cuidado por ser um bem coletivo e abraçado instantaneamente pelo mossoroense.

Abandoná-lo à própria sorte é desabonador para nova gestão e, em essência, uma forma de negar o empreendimento como acerto do antecessor.

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