domingo - 01/08/2021 - 22:20h
Amigos e política

Henrique Alves volta à estrada e é recepcionado na região Seridó

Por Jenully Cristiano (Rádio Cabugi do Seridó)

O ex-deputado federal Henrique Eduardo Alves pegou a estrada neste domingo (01). Desembarcou na região do Seridó. A primeira parada foi em Jardim do Seridó.

Henrique foi recepcionado por amigos em Jardim do Seridó (Foto: cedida)

Henrique foi recepcionado por amigos em Jardim do Seridó (Foto: cedida)

Ele foi recepcionado por amigos de longas datas e históricas campanhas políticas.

Na Rádio Cabugi do Seridó, Henrique recebeu uma homenagem dos diretores Ângelo Fernandes e Rodrigo Fernandes.

“Viver o que vivi ao lado de vocês, a saudade não poderia fazer outra coisa, senão, me trazer de volta” disse o deputado emocionado.

Caicó

Os ex-prefeitos de Parelhas e Acari, Dr. Antônio Petronilo e Isaías Cabral, respectivamente, cumprimentaram o ex-deputado em Jardim do Seridó. Além disso, vereadores do MDB de vários municípios do Seridó também prestigiaram a visita de Henrique.

Na sequência, o ex-parlamentar foi prestigiar o encerramento da festa de Santana em Caicó, ao lado de vários amigos e correligionários caicoenses e da região.

“A festa de Santana é um diferencial na vida religiosa do Seridó, e como sempre fiz, estou aqui pra me juntar ao povo de Caicó e do Seridó e agradecer a Santana por tudo” finalizou Henrique Alves.

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terça-feira - 20/07/2021 - 21:14h
Eleições 2014

TRE/RN julga que processo penal deve seguir trâmite normal

Henrique: ação que segue (Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)

Henrique: ação que segue (Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)

Na sessão plenária da última quinta-feira, a Corte Eleitoral potiguar iniciou o julgamento do pedido de habeas corpus do ex-ministro Henrique Alves, em um processo que investiga crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Após o voto do relator, desembargador Claudio Santos, pela denegação do pedido, o Juiz Carlos Wagner pediu vista dos autos.

Nesta terça-feira (20), o colegiado deu continuidade ao julgamento, acompanhando o relator à unanimidade dos votos. Assim, a Corte Eleitoral entende que a Ação Penal Eleitoral, que tramita na 1ª Zona Eleitoral, preenche os requisitos legais para seguir o trâmite regular para instrução processual.

Defesa

O pedido foi feito em uma Ação Penal Eleitoral que tramita na 1ª Zona Eleitoral. Movido pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), o processo nº 0600011-12.2020.6.20.0002 investiga a prática de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral nas Eleições Gerais de 2014.

A defesa de Henrique Alves pediu a inépcia da denúncia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, prosseguindo apenas a ação por falsidade ideológica eleitoral. No habeas corpus, argumentou ausência de descrição de promessa ou ato de contrapartida em troca das doações de campanha e o não esclarecimento do ato de ofício praticado pelo denunciado a justificar o recebimento de propina, “o qual seria necessário para configurar o delito de corrupção passiva”, dessa forma, apontando também inexistência de crime antecedente que configurasse lavagem de dinheiro.

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terça-feira - 08/06/2021 - 04:38h
Eleições 2022

Ou um ou outro na Câmara Federal

No passado era assim a relação entre Henrique e Walter: só sorrisos (Foto: web)

No passado era assim a relação entre Henrique e Walter: só sorrisos (Foto: web)

Na próxima disputa à Câmara Federal no Rio Grande do Norte, outra vez com oito vagas disponíveis, é muito difícil que tenha espaço ao sucesso de dois Alves.

Se o ex-deputado Henrique Alves resolver ser outra vez candidato para chegar ao 12º mandato, talvez o primo Walter Alves (MDB) acabe sobrando.

Está aí uma parte da carregada atmosfera familiar no clã Alves.

Foi-se o tempo em que elegia pai e filho (Aluízio Alves e Henrique Alves) à Câmara Federal, como em 1990.

Ou os irmãos gêmeos Henrique e Ana Catarina Alves, em 1998.

Acompanhemos.

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domingo - 23/05/2021 - 09:32h

2022 no Brasil e no RN

Por Ney Lopes

Para 2022, formulam-se os mais variados cenários na turbulenta política brasileira e especialmente o RN. Sempre se repete o velho jargão de que ainda é cedo. Mas, para quem é do ramo, sabe que não é.

As 24 horas dos dias estão sendo usadas nas articulações de bastidores, hipóteses, estratégias, em todos os níveis.

Uma das situações mais urgentes é a do presidente Bolsonaro. Ele está sem partido, até hoje.

Businessman touching the screen in the office

Businessman touching the screen in the office

A hipótese mais viável de filiação do presidente era ao “Republicanos”, partido do bispo Macedo, da Igreja Universal. Entretanto, governo de Bolsonaro vê crescer a ameaça de perder o apoio da Igreja Universal do Reino de Deus.

A causa do desgaste entre evangélicos e o governo foi a alegada inação das autoridades brasileiras à ordem de deportação de 34 brasileiros do país africano.

A medida foi imposta depois que a instituição religiosa disse ter identificado comportamento impróprio de angolanos e afastado essas pessoas do comando da Igreja Universal do Reino de Deus, naquele país africano.

Diante desse imprevisto, o presidente tende a disputar a reeleição no PP, de Ciro Nogueira e Artur Lira.

A dúvida é sobre como ficará o partido no RN, com a chegada de Fábio e Robinson Faria.

Fala-se que Rosalba Ciarlini e Beto Rosado se aproximarão da governadora Fátima Bezerra.

Mas, certamente, dependerá dos “agrados”.

Bom lembrar, que em 2014, Rosalba votou em Fátima Bezerra, para o Senado.

A primeira “dor de cabeça” é como Bolsonaro e o PP resolverão as ambições, tanto de Fábio Faria, quanto do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Ambos planejam ingressar no PP para disputar a vaga ao Senado do Rio Grande do Norte em 2022.

Se Fábio não for chamado para ser o candidato a vice-presidente da república (como ele próprio propaga) haverá disputa entre os dois.

Entre as múltiplas variáveis, que poderão influir na montagem dos palanques no RN, está a posição a ser assumida pelo MDB.

O deputado Walter Alves apressou-se em lançar o seu pai para o senado. Mas, ao que comenta, é “para inglês ver”.

O que ele quer é ser vice-governador de Fátima Bezerra.

Essa pretensão do MDB estadual encontra lógica nos fatos políticos nacionais.

Com a maior bancada do Senado e uma das maiores da Câmara, o MDB virou o fiel da balança tanto para Bolsonaro, quanto para Lula, na composição de alianças na sucessão presidencial.

Para os analistas, o MDB caminha para apoiar Lula, embora desfrute das benesses do governo, através dos líderes senador Fernando Bezerra, líder no Senado e Eduardo Gomes, líder no Congresso.

Os caciques peemedebistas fizeram as contas. Têm votos na Executiva: Eduardo Braga, quatro votos; Renan Calheiros, quatro; Jader Barbalho três; Roberto Requião dois e Garibaldi Alves um voto.

Esse grupo, embora desminta, estaria já unido no apoio ao ex-presidente Lula.

Caso se confirme o prognóstico de alinhamento com o PT, a pretensão do deputado Walter Alves de ser o vice de Fátima torna-se possível.

Dessa forma, poderá ser indicado vice-governador; o pai deputado estadual (para presidir a Assembleia a partir de 2023) e Henrique deputado federal. Quanto a Henrique, não há nenhum impedimento legal e terá reais chances de eleger-se.

A posição tucana do PSDB-RN é incógnita e se circunscreve aos deputados estaduais e aos seus cativos colégios eleitorais, cuja influência em eleição majoritária é muito duvidosa.

O ex-senador José Agripino pela sua militância no passado terá inegável presença no processo eleitoral. Não pode ser subestimado.

Mas, ele se mantém calado. Dizem que aposta numa candidatura de Ciro Gomes à presidente, apoiada pelos Democratas. Em tal situação disputaria o senado.

Post scriptum – Como analisei várias hipóteses, esclareço que pela militância e experiência que adquiri na vida pública estadual, também tenho pretensões de ser candidato a Senador, em 2022.

Porém, conheço as limitações de não ter ainda o apoio de uma legenda, compatível com o que penso.

Não se pode ser candidato de si próprio.

Mas, se conseguir esse partido, disputarei a vaga do senado, cuja única promessa ao eleitor será o compromisso de “de ser como senador, o mesmo deputado que fui durante seis legislaturas”.

A principal meta será lutar pela volta do crédito educativo que criei em 1976, hoje limitado aos estudantes de Universidades particulares.

A minha ideia original concedia também ajuda mensal ao estudante de Universidade pública, em torno de dois salários, para manutenção, transporte, transporte, livros, pesquisa etc. Isso precisa voltar.

Um sonho? Talvez!

Mas, vou tentar torna-lo realidade.

Ney Lopes é jornalista, ex-deputado federal e advogado

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  • Repet
sábado - 15/05/2021 - 19:28h
Política

Walter admite Garibaldi ao Senado; Henrique veste “esperança”

Garibaldi e Henrique: mais de 50 anos de campanhas Foto: arquivo)

Garibaldi e Henrique: mais de 50 anos de campanhas (Foto: arquivo)

Em entrevista ao jornal Agora RN, o deputado federal Walter Alves (MDB) levantou hipótese de que seu pai e ex-senador Garibaldi Alves (MDB) volte a concorrer ao Senado.

“Sinto nas bases, com quem eu converso, um desejo sim que Garibaldi se candidate ao Senado. Porém, a candidatura depende muito da vontade do candidato para leva-la à frente”, disse Walter.

Na rede social Twitter, em endereço próprio, o primo e ex-deputado federal Henrique Alves acenou positivamente:

– Li que Garibaldi poderá ser candidato ao Senado! Na torcida! Temos 51 anos de lutas no MDB, tantos desafios nessa construção! Estaremos juntos, Gari, e será o meu voto mais feliz! Irmandade, lealdade e coerência que o RN conhece! E a camisa verde, Esperança, já está pronta.

Nota do Blog – Há alguns meses o nome de Garibaldi era ventilado como possível candidato a deputado estadual. Mas, é nítido que há um vácuo ao Senado e nenhum nome até aqui se apresenta sequer como razoável em termos de potencial de votos. O ex-senador pode e deve sonhar em ir à disputa.

Mas, vale ser dito: as relações entre Henrique e Walter são as piores possíveis, política e familiarmente.

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quinta-feira - 06/05/2021 - 19:32h
Justiça

Duas decisões favorecem políticos do MDB, como Henrique Alves

Henrique e Cunha: sentenças (Foto: O Globo/arquivo)

Henrique e Cunha: sentenças (Foto: O Globo/arquivo)

Duas decisões judiciais essa semana favorecem especialmente dois políticos que estiveram no epicentro de operações ruidosas, sob acusação de corrupção: os ex-presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha (MDB) e Henrique Alves (MDB):

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou, por unanimidade, uma ação penal que Eduardo Cunha respondia na Operação Lava-Jato.

Os ministros votaram para mandar o processo para a Justiça Eleitoral. A demanda de suposta captação irregular de recursos para a campanha o governo estadual do RN, em 2014, de Henrique Alves.

O outro caso, é de absolvição de Cunha, Henrique, ex-presidente Michel Temer (MDB) e outros políticos no que ficou conhecido como “Quadrilhão” do MDB. Sentença do juiz Marcus Vinícius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal de Brasília.

O magistrado foi mais além da sentença. “A denúncia apresentada, em verdade, traduz tentativa de criminalizar a atividade política. Adota determinada suposição – a da existência de organização criminosa que perdurou entre meados de 2006 até os dias atuais apresentando-a como sendo ‘a verdade dos fatos’, sequer se dando ao trabalho de apontar os elementos essenciais à caracterização do crime de organização criminosa”, afirmou o magistrado.

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quarta-feira - 21/04/2021 - 22:28h
Em Natal

Memorial Aluízio Alves é arrombado, roubado e depredado

Memorial ficou bastante avariado internamente (Foto: Henrique Alves)

Memorial ficou bastante avariado internamente (Foto: Henrique Alves)

O Memorial Aluízio Alves, localizado à rua Raimundo Chaves, no bairro Candelária em Natal, foi arrombado, roubado e depredado. Só nessa quarta-feira (21) houve descoberta dessa violação. Fechado em face da pandemia da Covid-19, não se sabe ainda quando ocorreu essa situação.

Criado em 2006 para homenagear o ex-governador Aluízio Alves, esse equipamento guarda acervo de peças variadas que mostram a trajetória do homenageado. Ele faleceu em 8 de maio de 2006, aos 84 anos, de isquemia cerebral.

“Esperei atenuar a tristeza para registrar esse fato. O assalto ao Memorial Aluízio Alves, fechado na pandemia. A história do RGN mostrada com o ardor da luta, a alegria das vitórias, a generosidade dos abraços, o iluminar da Esperança! Tudo ali com tanto amor, carinho e saudade”, lamentou o ex-deputado federal Henrique Alves, filho de Aluízio, em suas redes sociais..

“Fiz o registro policial junto com Aluízio Neto, e aguardaremos as corretas providências”, acrescentou.

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terça-feira - 24/11/2020 - 23:00h
Justiça

Ex-deputado federal vira réu em mais uma ação

Por Mariana Muniz (coluna Radar/Veja)

O ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves, o empresário Joesley Batista e o ex-executivo da J&F Ricardo Saud, viraram réus por corrupção, lavagem de dinheiro e caixa dois eleitoral – no caso que veio a tona em 2017, após a declaração premiada de Saud.

A justiça eleitoral do Rio Grande do Norte recebeu a denúncia apresentada pelo Ministério Público eleitoral no último dia 23 de outubro. A decisão é da juíza eleitoral Hadja Holanda de Alencar, da segunda zona eleitoral de Natal.

Segundo a denúncia, o ex-deputado Federal solicitou a empresa dos irmãos Batista o pagamento de vantagens indevidas para custeio de sua campanha eleitoral ao Governo do RN em 2014, tendo recebido R$2.936.000,00 milhões de reais.

Nas palavras da promotora eleitoral Iara Pinheiro de Albuquerque, que assina o documento, os crimes foram cometidos por Henrique Eduardo Alves “motivado pela ganância de ser eleito Governador do Rio Grande do Norte”.

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quinta-feira - 03/09/2020 - 11:48h
O tempo urge

Carlos Augusto bate à porta de Henrique Alves

Do Blog da Chris

O ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado andou batendo à porta do apartamento do ex-deputado federal Henrique Alves, no Edifício Bellomonte em Areia Preta (Natal).

Foi uma visita inesperada.

O líder rosalbista não costuma aparecer, a menos que esteja precisando do interlocutor. Foi o caso mesmo.

Carlos Augusto reconhece o prestígio de Henrique.

Pelo visto, aquele mar de rosas que se vende nas redes sociais e no tititi de comissionados, é só para inglês ver.

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terça-feira - 14/07/2020 - 13:26h
2020

Campanha mostrará peso de velhas lideranças políticas

Qual o papel que as antigas lideranças políticas do Rio Grande do Norte vão ter na campanha municipal 2020?

É uma interrogação, mas podemos começar a ajudar na discussão do tema, para que cada um tenha seu próprio raciocínio, juntando seus próprios argumentos, apresentando teses de contraponto ou confirmação.

Fátima, em posse ao lado de Ezequiel, encobre vice Antenor Roberto; na campanha pode ser encoberta (Foto: arquivo)

As principais lideranças políticas do RN foram derrotadas nas urnas de 2018. O pleito de 2020 em 167 municípios é uma oportunidade para que possam renascer ou tentar uma sobrevida.

Mas é pouco provável que elas sejam representativas e decisivas nas eleições municipais deste ano, na enorme maioria dos municípios potiguares.

Os ex-senadores José Agripino (DEM) e Garibaldi Filho (MDB) perderam em 2018. O ex-deputado federal Henrique Alves (MDB) está fora de combate. Adotou reclusão pessoal e distancia da vida partidária.

O ex-governador Robinson Faria (PSD) também saiu derrotado das urnas há dois anos. Tenta se refazer de forma muito modesta, nos bastidores.

A ascensão de seu filho e deputado federal Fábio Faria (PSD) ao ministério do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), é uma luz. Porém, ainda muito tímida. A princípio, não representa uma retomada de fôlego e espaços do seu grupo no RN.

Ezequiel

A ex-governadora Wilma de Faria (já falecida) não deixou herdeiros. Seu grupo foi sepultado com ela em 15 de junho de 2017.

Um nome que se projeta nesse vácuo, como liderança, é do presidente do PSDB no RN e presidente da Assembleia Legislativa do RN, Ezequiel Ferreira de Souza.  Ele tem estendido sua presença políticas nos mais variados municípios e regiões.

Está em ascensão e poderá ter peso em diversas eleições municipais, sobretudo em pequenos municípios.

Os demais políticos que já deram as cartas e decidiam em que direção o vento deveria soprar, provavelmente não terão representatividade como antes. Nada que seja capaz de determinar mudança de rumo numa campanha ou enseje vitória de A ou de B.

Quanto à governadora Fátima Bezerra (PT), é algo a ser discutido. Seu governo anda em baixa, com pouca possibilidade de chegar com força de transferência de votos até às eleições em novembro.

Claro que eu não tenho bola de cristal. Não tenho o poder de preconizar nada. Essa é uma análise sujeita a muitas variáveis e à própria realidade.

Veremos.

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quinta-feira - 02/07/2020 - 16:26h
Covid-19

Morre Wanderley Mariz e um pouco da política do RN

Morreu o ex-deputado federal Wanderley Mariz, 79. Estava internado na Casa de Saúde São Lucas, em Natal, com Covid-19. Nessa quinta-feira (2), já ocorrera constatação de morte cerebral pela manhã (veja AQUI). À tarde, veio o desfecho de seu óbito.

O jornalista Cassiano Arruda, no blog Território Independente, escreve sobre sua trajetória. Reproduzimos abaixo:

Por Cassiano Arruda (Território Independente)

Nos anos 60′ e 70′, em pleno “Milagre Brasileiro”, nosso Rio Grande do Norte era unânime com os governos militares, mas mantinha uma arenga interna, cada lado com uma bandeira própria.

Mariz: ontem e hoje (Fotomontagem Território Livre)

A bandeira verde de Aluízio Alves e a bandeira vermelha de Dinarte Mariz.

As duas bandeiras cabiam na legenda da Arena (Aliança Renovadora Nacional), o partido governista, quando a Arena-verde, perdeu a expressão, com a cassação de Aluízio Alves, Garibaldi Alves e Agnelo Alves, único caso de uma mesma família ter sido toda cassada.

A Arena-verde virou MDB, e o partido que cabia num fusca recebeu os estudantes Henrique Eduardo e Garibaldi Filho, que se elegeram com grande votação e levaram a mensagem da oposição ao povão, já em 1970, quando a Arena teve seu melhor desempenho.

Outra disputa

Faltava um nome novo para enfrentar o MDB.

E a Arena vermelha atraiu o filho mais novo de Dinarte, que estudava no Rio de Janeiro, Titi, que tinha 34 anos.  Vigolvino Walderley Mariz, o filho mais novo de Dinarte que fez dobradinha com Moacyr Duarte, um dos parlamentares mais experientes, genro de Dinarte Mariz.

Wandeley elegeu-se Deputado Federal em 74 e 78, pela Arena, e, em 1982 pelo PDS. Em 1986 foi candidato a Senador, mas não se elegeu.

Wanderley não voltou mais para o Rio, ficou em Natal e ganhou a missão de preservar “Solidão“, a fazenda do pai, em Serra Negra palco de muitos acontecimentos da política potiguar.

O menino do Rio virou um seridoense de Natal.

Do Rio, manteve uma única paixão, o Fluminense, o seu time. E daqui acompanhou de longe, o êxito dos filhos, Wanderley, que elegeu-se Vereador, Vitor, Procurador da República e o advogado Rubem Mariz.

Ainda foi Secretário da Justiça no Governo Geraldo Melo, e depois mesmo sem ocupar nenhum cargo não perdeu a ligação com a política.

Em 2008 disputou – também sem êxito – a Prefeitura de Caicó. Na última campanha, apoiou Bolsonaro, falando aos dinartistas…

Hoje à tarde, depois de ter comprovada a morte cerebral,  o coração de Titi parou de bater. Foi mais um derrotado pelo terrível Covid-19.

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quinta-feira - 23/01/2020 - 19:18h
Eveline Guerra

Ex-vice-prefeita de Natal assume secretaria no estado

Eveline, Fátima e Arméli (Foto: Demis Roussos)

A governadora Fátima Bezerra (PT) anunciou nesta quinta-feira (23) o nome da ex-vice-prefeita de Natal, Eveline Guerra, como nova titular da Secretaria de Estado das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (SEMJIDH).

A atual titular, a promotora de Justiça aposentada Arméli Brennand, solicitou a saída do cargo para cuidar da saúde.

“Disse à governadora que neste momento preciso diminuir meu ritmo de trabalho, mas disse também que continuo à disposição para colaborar com o Governo.” Arméli aceitou o convite de Fátima Bezerra para permanecer no Executivo, para atuar ao lado do vice-governador no assessoramento do Plano Estadual de Segurança Pública.

Eleições 1992

Funcionária pública aposentada, Eveline Guerra foi eleita vice-prefeita de Natal em 1992, em chapa encabeçada pelo engenheiro sanitarista Aldo Tinoco (PSB) na coligação Frente Popular de Natal. A chapa foi apoiada pela então prefeita Wilma de Faria (PSB).

Venceram a chapa Henrique Alves (PMDB)-Rosário Cabral da coligação Natal Feliz Cidade, por 961 votos de maioria no segundo turno.

Seu pai foi Alírio Guerra, militante comunista que morreu em acidente de carro no dia 26 de julho de 1990, quando buscava vaga à Assembleia Legislativa do RN. Com ele também faleceu Glênio Sá, também do PCdoB, que disputava o Senado.

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segunda-feira - 18/11/2019 - 11:46h
A politica e suas circunstâncias

Refém de Ezequiel, Fátima pode repetir Rosalba adiante

Entre petistas históricos e muitos outros próximos à governadora Fátima Bezerra (PT), há um misto de alívio e angústia com a influência e poder cada dia maiores, no governo, do presidente do PSDB no RN e da Assembleia Legislativa – deputado Ezequiel Ferreira.

Esse estado de espírito ambivalente tem explicação fácil.

Sem Ezequiel, o governo da professora Fátima já tinha praticamente fenecido. A governadora é refém de sua liderança na Casa e fora dela.

Fátima sabe que Ezequiel tem bancada numerosa, que não é "governista", mas está com o governo (Foto: Elisa Elsie)

Sem sua influência, sendo o real líder da bancada dita “governista”, a governadora não teria mais do que uns três deputados (e olhe lá) para chamar de “meus”.

Até quando Ezequiel Ferreira vai topar ser muro de arrimo do Governo Fátima Bezerra?

Eis a questão.

Ele não o é por identidade ideológica ou espírito público.

Ezequielzinho tem um projeto próprio, todo particular, de poder. Por circunstâncias políticas no segundo turno do pleito do ano passado, ele endossou a candidatura de Fátima Bezerra.

Já o deputado Gustavo Carvalho, também figura de expressão no PSDB, foi escalado para ‘cobrir’ a outra banda da contenda – apoiando o ex-prefeito natalense Carlos Eduardo Alves (PDT). Ou seja, fecharam em 100% as chances de serem governo.

No primeiro turno, o PSDB deu aval ao nome natimorto à reeleição do então governador Robinson Faria (PSD).

Rosalba como exemplo

Rosalba, em junho de 2014, até chorou em reunião do DEM, mas não foi candidata (Foto: arquivo)

Só para lembrar, sem necessariamente ser cassandra de uma história que pode se repetir: Rosalba Ciarlini (DEM, hoje no PP) era governadora (2011-2014) e refém do PMDB (hoje, MDB) dos primos Henrique Alves (deputado federal) e Garibaldi Filho (senador), além do senador José Agripino (DEM).

No dia 30 de agosto de 2013 (veja AQUIAQUI e AQUI), pouco mais de um ano e um mês das eleições sucessórias de 2014, o MDB anunciou rompimento com a governadora.

No dia 2 de junho de 2014, o DEM reuniu seu Diretório Estadual e decidiu que faria apenas coligação na chapa proporcional. Não teria nome próprio ao governo estadual. Ou seja, descartou a tentativa de reeleição de Rosalba, que chegou a chorar no evento politico (veja AQUI).

Ela ignorava a rejeição estelar ao seu governo, apostando que poderia ser reeleita. O que tornou seu fim de governo menos desastroso foi a recomposição com seu vice dissidente e governador eleito – Robinson Faria.

Eleições 2020

“O homem é o homem e suas circunstâncias”, definiu o filósofo espanhol José Ortega y Gasset. Ezequiel e sua bancada trabalham com circunstâncias favoráveis, mesmo com alguns sobressaltos.

Adiante, tudo pode ser desfavorável e pouco interessante à manutenção do apoio. As eleições municipais de 2020 ainda colocam Ezequiel e Fátima com muitos pontos convergentes. Mais na frente, é provável que não.

E, se o governo continuar sem fôlego, como está até o momento, o presidente da Assembleia Legislativa não precisará fazer qualquer esforço para dar um passo atrás. É a vida!

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quinta-feira - 07/11/2019 - 22:28h
Henrique Alves

“Bacurau, sempre bacurau!”

No Encontro Estadual do MDB e Encontro Estadual do MDB Mulher nesta quinta-feira (7), no Hotel Praiamar em Natal, o ex-deputado federal Henrique Alves até tentou ser, como disse há poucos dias, um “simples militante”.Não conseguiu.

Entre vários nomes assediados por filiados e militantes, ele foi disparadamente o campeão nos quesitos abraço e selfie.

Eclipsou gente da ativa.

Nem o atual presidente nacional emedebista, deputado federal Baleia Rossi (SP), foi páreo para ele.

A presença do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, também não.

“Bacurau, sempre bacurau! Obrigado a todos! Matei a saudade”, postou Henrique Alves em suas redes sociais.

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quarta-feira - 30/10/2019 - 09:04h
Fim e começo

Para ex-governador, MDB morreu no Rio Grande do Norte

O desabafo é do ex-senador e ex-governador Geraldo Melo (PSDB), egresso do velho MDB.Em seu endereço no Facebook, ele enxerga dificuldades para o partido no Rio Grande do Norte.

Aponta falta de identidade do emedebismo de agora com a liderança e símbolos de ontem, numa referência ao ex-governador Aluízio Alves (já falecido) e outras marcas.

O MDB de hoje, em sua ótica, é um “MDB sem aluizismo, sem a cor verde e sem os bacuraus”. É o MDB do deputado federal Walter Alves, que nasce com a morte do anterior.

Leia também: MDB vai à outra campanha em busca de votos e comando;

Leia também: Henrique Alves se despede do MDB de Walter Alves.

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quarta-feira - 30/10/2019 - 07:52h
RN

MDB vai à outra campanha em busca de votos e comando

O MDB comandado pelo deputado federal Walter Alves, que no último dia 21 (veja AQUI) assumiu sua presidência no RN, terá um desafio hercúleo pela frente.

Será a segunda campanha em que mergulhará (2020) sem o comando do ex-deputado federal Henrique Alves, hoje um simples filiado sem qualquer cargo no diretório (veja AQUI).

E será a primeira grande missão do próprio “Waltinho”.

Ano passado, acéfalo, o MDB saiu com resultados pífios das urnas, como a não reeleição do senador Garibaldi Filho, pai do novo presidente.

Juntar os cacos desse MDB não é tarefa das mais fáceis em 167 municípios.

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terça-feira - 22/10/2019 - 10:50h
Bye

Henrique Alves se despede do MDB de Walter Alves

Ex-dirigente e um dos principais nomes do MDB do RN durante décadas, o ex-deputado federal Henrique Alves resolveu ensarilhar armas.

Essa segunda-feira (21), em Convenção Estadual do partido em Natal, a sua passagem fugaz foi em tom de despedida, cumprimentando convencionais e antigos correligionários.

Posou para fotografia com alguns, mas não com o novo presidente eleito – que o evitou -, seu primo em segundo grau Walter Alves, deputado federal.

No seu Twitter (rede social), Henrique Alves não deixou dúvidas de que está fora da legenda e da política partidária.

“Estive na Convenção Estadual-MDB. Cumpri como sempre o meu dever partidário; 49 anos assim. Eu e Garibaldi (seu primo, ex-senador). Agradeço carinho de tantos amigos. Evento prossegue. Mas agora apenas na torcida”, escreveu.

Este ano, Walter Alves abriu clara divergência e distanciamento de Henrique, numa posição que ficou em evidências nas redes sociais (veja AQUI e AQUI).

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sexta-feira - 18/10/2019 - 09:10h
Mossoró

Henrique Alves participa do “Campanhas Memoráveis”

O ex-deputado federal Henrique Alves (MDB) prestigiou o evento “Campanhas Memoráveis” (veja AQUI) em Mossoró, à noite dessa quinta-feira (17), no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Subseccional local.

Henrique e Carlos Augusto conversam, sob presença de Izabel e Rosalba (Foto: Carlos Costa)

Chegou até a fazer pergunta aos participantes da mesa redonda.

Depois, jantou em restaurante no centro da cidade, ao lado da prefeita Rosalba Ciarlini (PP), ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, ex-candidata a vice-prefeito Rose Cantídio (MDB), ex-vereador e atual presidente do Instituto Municipal de Previdência Social dos Servidores do município de Mossoró (Previ-Mossoró) Elviro Rebouças e a presidente da Câmara Municipal Izabel Montenegro (MDB).

O Campanhas Memoráveis é uma iniciativa do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RN) e teve como mediador o professor e escritor David Leite.

O presidente dessa corte, desembargador Glauber Rêgo, prestigiou o evento.

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segunda-feira - 29/07/2019 - 05:56h
Previdência

Henrique Alves acha que estados ficarão fora de reforma

Com mais de 40 anos de atuação na Câmara dos Deputados, o ex-deputado federal e ex-presidente desse poder Henrique Alves (MDB) considera que a Reforma da Previdência deverá deixar de fora os estados federados.Em sua ótica, manifestada em rede social sua, os parlamentares vão incluir municípios; estados, não.

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terça-feira - 16/07/2019 - 11:08h
Futuro do pretérito

Sucessão testará peso de Carlos Eduardo como apoiador

Ex-prefeito já demonstrou força político-eleitoral pessoal, mas transferir votos é mais complexo

O ex-prefeito natalense (quatro vezes) Carlos Eduardo Alves (PDT) não poderá participar diretamente do pleito sucessório deste ano, em Natal, por injunção legal: estaria caracterizado o terceiro mandato consecutivo, o que a legislação veda.

Entretanto é certo que ele terá participação na campanha, até pela representatividade que seu nome tem no cenário político da capital, realçado mais ainda com as eleições do ano passado. Carlos foi candidato a governador (sem êxito), vencendo os dois turnos em Natal.

Carlos deu demonstração de força ano passado, na capital, mas transferir votos é desafio maior (Foto: arquivo)

Quem Carlos Eduardo apoiará e que peso pode ter seu apoio à campanha municipal?

A princípio, há um hiato entre ele e o seu ex-vice-prefeito e sucessor Álvaro Dias (MDB). Esse distanciamento pode se alargar ou ser tamponado, o que só os próximos meses dirão com segurança.

Em 2018, Carlos Eduardo venceu em Natal o primeiro turno ao governo estadual com 70.478 votos de maioria sobre Fátima Bezerra (PT). Teve 47,65 % dos votos válidos, contra 29,05% da petista.

No segundo turno, o a diferença foi mais esticada, chegando a 90.064 votos de dianteira. Alcançou 60,76% dos votos válidos dos natalenses, enquanto Fátima somou 39,24%.

Transferência de votos

Ninguém tem dúvidas, mesmo os mais ferrenhos adversários do ex-prefeito, que ele é individualmente o maior eleitor da capital na atualidade. Candidato, ostentaria novamente o favoritismo, deduz-se.

A força eleitoral de Carlos em favor próprio já está provada em Natal, mesmo na derrota ao governo estadual, em 2018. Transferir votos é algo bem mais delicado e sujeito a uma série de fatores.

Tê-lo como reforço é expectativa de maior capitalização de votos, sobretudo se houver sinergia entre apoiado e apoiador, o que a princípio existe – mesmo com as rusgas pós-campanha estadual – entre Carlos Eduardo e o prefeito Álvaro Dias.

Para Álvaro Dias, é muito mais prudente tê-lo ao lado e no seu palanque, do que na companhia de algum adversário competitivo. Mesmo assim, o ex-prefeito não é-lhe garantia de vitória. “Ajudaria” – cabe o futuro do pretérito.

História

Natal aqui e ali se rebela contra conchavos e alianças de ocasião, ou nomes em desacordo com seu pensamento majoritário. Em 2008, por exemplo, a deputada estadual Micarla de Sousa (PV) ganhou eleições à prefeitura logo em primeiro turno, dia 5 de outubro, com 50,84% dos votos – equivalente a 193.195 votos.

Obteve uma maioria de 53.249 votos sobre a então deputada federal Fátima Bezerra, que empalmou 139.946 votos (36,82%), apoiada pela então governadora Wilma de Faria (PSB), o prefeito Carlos Eduardo e o presidente Lula da Silva (PT). No mesmo palanque, ainda estavam o senador Garibaldi Alves (PMDB) e o deputado federal Henrique Alves (PMDB).

Natal preferiu Micarla; não teve jeito.

Em 2020 veremos a nova escolha.

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  • Repet
segunda-feira - 01/07/2019 - 11:14h
Sem política

Henrique Alves estará em Mossoró no próximo dia 20

O ex-presidente da Câmara Federal Henrique Alves (MDB) estará em Mossoró no próximo dia 20.

Participará na condição de padrinho, de liturgia religiosa e evento social de casamento de uma filha da presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Izabel Montenegro (MDB).

Portanto, nada de política na agenda.

Ah, tá!

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sexta-feira - 28/06/2019 - 21:30h
Federal

Justiça rejeita recurso do MPF contra Henrique Alves

Do Tribuna do Norte

O Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, com sede em Brasília, rejeitou um recurso do Ministério Público Federal (MPF) contra decisão favorável ao ex-deputado Henrique Eduardo Alves (MDB). Com isso, foi mantido o acórdão que trancou a ação penal, diante do reconhecimento de que não foram cometidas ilegalidades na conduta do parlamentar.

Ex-deputado Henrique Alves teve segunda decisão favorável neste mês, em demandas delicadas (Foto: Web)

Nessa decisão, o vice-presidente do TRF1 Kássio Marques, no exercício da Presidência, não admitiu, na análise de admissibilidade, o recurso especial contra a deliberação anterior tomada por unanimidade na Terceira Turma do Tribunal.

A ação envolvia um questionamento do MPF sobre uso de passagens áreas pelo então parlamentar. Em primeira instância, a decisão foi favorável ao ex-deputado, ao apontar que a ação penal deveria ser trancada, uma vez que não foram mostrados elementos que comprovassem ter havido cometimento de crime.

“Trata-se de recurso especial, contra acórdão da Terceira Turma deste Tribunal, que por unanimidade deu provimento no sentido de conceder de ofício a ordem de habeas corpus para trancar a ação penal em face da atipicidade de conduta”, afirmou o desembargador, ao apresentar o pedido feito pelo MPF.

Acórdão

Em seguida, apontou que o Ministério Público se limitou a repetir questões já enfrentadas no acórdão.

Com isso, destacou o vice-presidente do TRF 1, “o recorrente (o MPF) não logrou comprovar qualquer afronta à lei federal, repetindo os mesmos assuntos já enfrentados no acórdão, não demonstrando, no entanto, ofensa a qualquer a questão de direito. Cuida-se, na verdade, de simples inconformismo do recorrente com o julgado que lhe foi desfavorável”.

O advogado Esequias Pegado Cortez lembra que essa é a segunda decisão importante favorável ao ex-deputado neste mês. No início de junho, a 10ª Vara Criminal da Justiça Federal de Brasília rejeitou denúncia contra Henrique Eduardo Alves que citava acusação de lavagem de dinheiro investigada na Operação Sepsis.

Na decisão, publicada no dia 6, o juiz federal Vallisney de Souza Oliveira aceitou o argumento segundo os quais a ação movida pelo Ministério Público Federal foi indevida. O juiz acatou os fundamentos da defesa que negou a prática do crime.

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Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público / Política
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