quinta-feira - 20/12/2012 - 23:54h
Presidência da Câmara de Mossoró

Vereadora garante esforço, mas pré-candidato faz acordo

Caro jornalista,

Primeiro quero esclarecer para essa pessoa que fez um comentário sob o pseudônimo de “Calibre 50” o seguinte: ninguém calou a minha matraca, até porque nunca me vendi ou troquei de posição por qualquer favorecimento pessoal.

Aceitei ser secretária porque o meu partido precisou do meu nome e também terei a oportunidade de fazer um trabalho em prol da minha cidade, maior e melhor do que poderia fazer como Vereadora.

Continuo trabalhando, nos bastidores, para que o meu partido eleja o Presidente da Câmara Municipal, disso não abro mão. Não compactuo com negociatas!

Como Vereadora apresentei vários projetos que sequer chegaram ao plenário, nunca passaram pela CCJ, outros tantos que consegui colocar em votação e aprovar foram vetados.

A população deveria acompanhar mais de perto o trabalho do Legislativo, deixar de se enganar com algumas figuras que pulam de galho em galho, a cada eleição, e que passam o tempo todo fazendo apologia, às custas do erário publico, ao seu próprio nome.

Os déspotas que pregam o discurso de líder democrático podem enganar a muitos, não a mim. Honrarei cada voto que recebi, quer seja como secretária, quer seja como Vereadora.

No momento que sentir que não tenho condições de realizar um bom trabalho no primeiro escalão da Prefeita retornarei para o meu mandato de Vereadora.

Izabel Montenegro (PMDB) – Vereadora eleita de Mossoró

Nota do Blog – A vereadora, apesar do esforço, chega atrasada. O pré-candidato do seu partido a presidente da Câmara Municipal de Mossoró, vereador eleito Alex Moacir, já se compôs com o atual presidente Francisco José Júnior (PSD). Não será candidato.

Portanto, desnecessário qualquer esforço com tal fim.

O Blog tinha “cantado a pedra”.

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quarta-feira - 19/12/2012 - 22:57h
Câmara de Mossoró

Francisco José Jr. pode ter candidatura única

A formação inicial da equipe de governo da prefeita diplomada de Mossoró, Cláudia Regina (DEM), fez pelo menos uma vítima na Câmara de Mossoró: o campeão de votos a vereador, Alex Moacir (PMDB).

Sua pré-candidatura a presidente da Casa sofre desnutrição instantânea, sobretudo porque o próprio PMDB local deixou de vê-la como interessante.

O atual presidente do Legislativo, Francisco José Júnior (PSD), o “Silveira”, caminha para ter candidatura única, com apoio da prefeita Cláudia, o atual prefeito de direito Gustavo Rosado (PV) e a grande maioria dos seus pares.

Essa acomodação de interesses parte da migração da vereadora eleita Izabel Montenegro (PMDB) para o secretariado de Cláudia, abrindo vaga na câmara para o suplente Zé Peixeiro (PMDB). Izabel é quem mais lutava por candidatura do partido a presidente, contra Silveira. Lutava.

A “mexida” atendeu a apelo e pressão de Zé Peixeiro, deixou a vereadora eleita satisfeitíssima e a liderança estadual do partido afagada, por espaço peemedebistano governo.

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terça-feira - 18/12/2012 - 21:56h
Câmara de Mossoró

Cláudia esvazia candidatura contra “Silveira”

A convocação da vereadora eleita Izabel Montenegro (PMDB) para ser a futura secretária de Desenvolvimento Econômico e Ambiental, vai ensejar a convocação do primeiro suplente José Peixeiro (PMDB) à Câmara Municipal, na próxima legislatura.

Peixeiro não conseguiu se reeleger para o segundo mandato. Ele obteve 2.212 votos.

A manobra tem outra consequência também, que é quase imperceptível: praticamente mata a articulação para se viabilizar o vereador eleito e campeão de votos, Alex Moacir (PMDB), à presidência da Câmara Municipal.

As costuras de bastidores esvaziam essa mobilização.

O atual presidente da Casa, Francisco José Júnior (PSD), é o nome da preferência de Cláudia Regina (DEM). Mesmo tendo atuado em campanha na coligação que apoiou a adversária à prefeitura, deputada estadual Larissa Rosado (PSB), ele tem a confiança do governismo para ser outra vez presidente.

Izabel era a principal entusiasta de uma postulação em contraponto à de “Silveira”, como Francisco José Júnior é conhecido.

Não deve ser esquecido, que Alex Moacir fez parte de quase todo o Governo Fafá Rosado (DEM), como secretário de Serviços Públicos. Candidato a cargo eletivo pela primeira vez, foi o vereador mais votado, com 4.701 votos.

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terça-feira - 11/12/2012 - 20:08h
Câmara de Mossoró

Alex Moacir passa a disputar presidência

Um almoço hoje no Thermas Hotel e Resort reuniu uma série de pessoas em torno do vereador eleito Alex Moacir (PMDB).

Em pauta, um projeto irremovível: uma candidatura alternativa à postulação à presidência da Câmara de Mossoró, do atual presidente Francisco José Júnior (PSD).

Alex assumiu a postulação a presidente.

No almoço, entre outros, o vice-prefeito eleito Wellington Filho (PMDB) e vereadores eleitos como Izabel Montenegro (PMDB), Tassyo Mardoni (PSDB), Tomaz Neto (PDT), Genilson Alves (PTN), Lahyrinho Rosado (PSB) e Claudionor dos Santos (PMDB).

Ontem, a reunião decisiva ocorreu na casa de Izabel.

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domingo - 18/11/2012 - 09:23h
Dados oficiais

Disputa a vereador movimentou mais de R$ 2,2 milhões

Por Bruno Barreto (O Mossoroense)

De acordo com dados oficiais da prestação de contas divulgados no site do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e pesquisados pela reportagem do O Mossoroense, a soma dos gastos declarados pelos candidatos a vereador atingiu R$ 2.280.547, 75.

Foi esse volume que, segundo os dados oficiais, movimentou a economia de Mossoró durante as eleições. Levando-se em conta que 137.463 eleitores foram às urnas votar em algum candidato da disputa proporcional, conclui-se que foi gasto R$ 16,59 para cada sufrágio.

Em média, cada um dos 283 candidatos gastou R$ 8.058,47. Quem mais gastou entre os eleitos foi Izabel Montenegro (PMDB), que declarou ter desembolsado R$ 208.408,19, seguida por Lairinho Rosado (PSB) com R$ 165.659,69. O pessebista gastou R$ 42.748,5 a menos.

O terceiro que gastou mais foi Alex Moacir (PMDB) com R$ 157.685,54 seguido por Francisco José Junior (PSD) com R$ 151.066 e Tássyo Mardonni (PSDB) com R$ 117.888,64.

O partido que mais gastou foi o PMDB que movimentou R$ 620.903,57. O segundo foi o PSD com R$ 285.514,06 e PSB com R$ 228.622,36.

Já entre as coligações, quem mais gastou foi o a Força do Povo II formada por PMDB e PSC que desembolsou R$ 622.153,57 seguida pelo agrupamento que reuniu PSB, PT, PDT, PTB e PPL que desembolsou R$ 481.190,07 e a PSD, PP, PPS, PHS, PRB e PTC que movimentou R$ 352.924,07.

Já num comparativo entre os aliados das principais candidatas conclui-se que os partidos aliados da prefeita eleita Cláudia Regina (DEM) gastaram R$ 1.324.427,04, enquanto os apoiadores de Larissa Rosado (PSB) desembolsaram R$ 940.139,99.

O primeiro agrupamento gastou R$ 16,66 para cada um dos R$ 79.486 votos conquistados. Um média de R$ 11.036 gasto por candidato.

Já o segundo grupo gastou R$ 17,04 para cada dos 55.164 votos obtidos, mas com uma média de gasto por candidato inferior: R$ 7.122,27.

Essa diferença na média de gastos por candidatos se explica pelo fato de a oposição ter tido 132 candidatos a vereador contra 120 do governismo e ter gasto um volume menor de recursos.

Já na questão dos votos houve um maior gasto, mas também um maior retorno para os governistas que tiveram 24.322 sufrágios a mais.

Dos 283 candidatos a vereador, 120 deixaram de prestar contas. Isso corresponde a 42,40% sem apresentar os dados na data limite de 7 de novembro.

O PT do B é a legenda com o maior número de candidatos que deixaram de apresentar os dados: 17. O PSD vem em segundo com 13 candidatos. Já o PRP conseguiu um feito: todos os sete candidatos não apresentaram seus números à Justiça Eleitoral.

O PC do B seguiu o cominho inverso e é o único partido com 100% de apresentação das contas.

O advogado Naerton Soares afirma que para as eleições deste ano a Justiça Eleitoral se tornou mais rigorosa com relação à prestação de contas. Agora quem tem as contas reprovadas poderá se enquadrado na Lei da Ficha Limpa. “Quem não apresentou as contas terá muito problemas para disputar as eleições seguintes”, explica.

Todos os 21 eleitos em 7 de outubro prestaram contas e aguardam a aprovação para saberem se podem ou não ser diplomados em dezembro.

Veja abaixo os gastos de cada candidato eleito, votos obtidos, média e custo de cada voto.

Candidato – Gastos – Votos – Média:

Alex Moacir (PMDB) – 157.685,54 – 4.701 – R$ 33,54
Francisco Carlos (PV) – 86.816,60 – 4.452 – R$ 19,50
Ricardo de Dodoca (PTB) – 73.904,19 – 2.928 – R$ 25,24
Lairinho Rosado (PSB) – 165.659,69 – 2.662 – R$ 62.23
Manoel Bezerra (DEM) – 25.444,00 – 2.658 – R$ 9,57
Fco José Junior (PSD) – 151.066,00 – 2.586 – R$ 58,41
Genivan Vale (PR) – 91.920,00 – 2.568 – R$ 35,79
Jório Nogueira (PSD) – 89.738,06 – 1.923 – R$ 46,66
Alex do Frango (PV) – 23.737,60 – 1.880 – R$ 12,62
Soldado Jadson (PT do B) 36.038,88 – 1.732 – R$ 20,80
Celso Lanches (PV) – 8.829,50 – 1.717 – R$ 5.14
Narcízio Silva (PTN) – 18,247,68 – 1.655 – R$ 11,02
Genilson Alves (PTN) – 13.490,55 – 1.344 – R$ 10,03
Izabel Montenegro (PMDB) – 208.408,19 – 2.484 –  R$ 83,90
Flávio Tácito (DEM) – 35.736,99 – 2.391 –  R$ 14,94
Claudionor dos Santos (PMDB) –  93.874,47 –  2.315 – R$ 40,55
Heró (PT do B) – 7.063 –  2.243 –  R$ 3,14
Luiz Carlos (PT) – 27.316,22 –  2.186 – R$ 12,49
Vingt-un Neto (PSB) – 42.423,55 – 2.139 – R$ 19,83
Tomaz Neto (PDT) – 42.172,44 –  2.074 –  R$ 20,33
Tássyo Mardonny (PSDB) – 117.888,64 –  1.940 – R$ 60,76.

Veja matéria completa clicando AQUI.

Nota do Blog – Ótima reportagem, Bruno. O bom jornalismo é isso: conteúdo de alto valor à sociologia política e ao debate sadio com informações densas, extraídas de fontes credenciadas.

Agora, cá para nós e o povo da rua: os números “oficiais” deveriam constar de algum romance de Gabriel Garcia Marquez e seu “realismo fantástico”. É um faz-de-conta despudorado.

Vivemos ainda um simulacro de democracia, mesmo com considerável avanço nos últimos anos.

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quarta-feira - 10/10/2012 - 06:42h
"Izabel da Caixa"

Uma conquista suada com apoio relevante

A ex-vereadora Izabel Montenegro (PMDB), a “Izabel da Caixa”, está com retorno garantido à Câmara Municipal de Mossoró. Mas, admite, a conquista não foi fácil. Enfrentou dificuldades asfixiantes.

Ela narra que houve uma concorrência muito difícil e, por vezes, desleal. Mas poupa nomes do relato.

Só não se omite na hora de agradecer a um reforço especial:

– O deputado Henrque Alves (PMDB) foi muito importante em minha conquista.

Segundo ela, o parlamentar federal e dirigente estadual do peemedebismo foi muito presente na campanha mossoroense.

Já os vereadores derrotados Zé Peixeiro (PMDB) e Daniel Gomes (PMDB) resmungam e buscam culpados para o insucesso.

O PMDB, por sua vez, manteve as três cadeiras na casa parlamentar à próxima legislatura, com o vereador reeleito Claudionor dos Santos e o estreante e campeão de votos Alex Moacir (ex-secretário de Serviços Urbanos do município), além da própria Izabel.

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quarta-feira - 22/08/2012 - 08:41h
Na pressão

Coligação cobra recursos à campanha ao PMDB

O senador-ministro Garibaldi Filho (PMDB) passou momentos de constrangimento em sua estada fugaz em Mossoró, há poucos dias. Bem que ele tentou se esquivar e não pode.

Cobraram-lhe recursos para a campanha majoritária da Coligação Força do Povo.

Quem o escudou, tirando-lhe do sufoco, foi a candidata a vereador e ex-dirigente do PMDB na cidade, Izabel Montenegro.

Ela ponderou que a presença do próprio Garibaldi e o tempo de rádio e TV do partido, na aliança com o DEM, eram contribuições consideráveis. Fez lembrar, também, que a chapa majoritária encabeçada pela vereadora Cláudia Regina (DEM) é apoiada por Governo do Estado e Prefeitura de Mossoró.

Os candidatos a vereador do próprio PMDB e outros partidos, estão ficando indóceis. A queixa é que o comando de campanha só irriga – e fartamente – as campanhas dos seus ‘queridinhos’ à Câmara Municipal, ex-secretários Chico Carlos (PV) e Alex Moacir (PMDB).

Nota do Blog – O coordenador da campanha da Força do Povo, agitador cultural Gustavo Rosado (PV), precisa cortar o próprio pulso se quiser realmente levar a candidatura de Cláudia Regina à vitória.

A priorização de campanha a vereador prejudica sobremodo a candidata, que é um nome forte, mas necessitada de “combustão” mais volumosa.

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domingo - 19/08/2012 - 19:39h
Crise

Garibaldi mostra sua insatisfação à própria Rosalba

As relações entre o PMDB dos primos deputado federal Henrique Alves e senador-ministro Garibaldi Filho com o Governo Rosalba Ciarlini (DEM) estão bastante deterioradas. Os dois políticos têm queixas e censuras incisivas à postura política do governismo.

Na quinta-feira (16), Garibaldi Filho recebeu Rosalba em Brasília. Evitou rodeios e saiu de seu estilo manso e avesso a entrechoques, para uma declaração que dimensiou o tamanho de sua insatisfação com a governante e seu marido, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM).

– Só continuo apoiando seu governo, porque não quero brigar com meu primo (Henrique) novamente – atirou Garibaldi.

Rosalba ficou ruborizada. Faltou-lhe a fala por alguns segundos e não conseguiu reordenar raciocínio para continuar entabulando diálogo com o senador-ministro.

Importante salientar, que na campanha de 2010 o senador rachou o PMDB para apoiá-la ao governo, enquanto Henrique endossou postulação – derrotada – do então governador Iberê Ferreira (PSB).

Garibaldi anda enfezado sobretudo com os rumos do governo no tratamento a alguns correligionários seus. Também está submesso de desapontamento com rumos do processo licitatório à propaganda governista. Há uma guerra de odor fortíssimo por esse bolo milionário. Os bastidores do caso chegam a ser impublicáveis.

Veja adiante, mais um ângulo dessa crise que deixa bastante delicada a relação entre PMDB e DEM no Rio Grande do Norte.

Nota do Blog – Garibaldi esteve em Mossoró no sábado (18), quando participou de campanha ao lado do primo Henrique, em favor da vereadora Cláudia Regina (DEM), que disputa a prefeitura com apoio de Rosalba.

A aposta do PMDB, em Cláudia, mais do que um reforço à aliança com o rosalbismo, é compromisso com a própria vereadora e com o senador José Agripino (DEM). Os Alves acreditam que eleita, Cláudia terá autonomia para dar rumos próprios à política local, tendo o PMDB como um aliado e não um mero penduricalho como fora até aqui no esquema da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”.

A candidata a vereador e ex-vereadora Izabel Montenegro ouviu certas recomendações do senador-ministro, antes dele desembarcar na cidade.

 

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terça-feira - 17/07/2012 - 16:41h
No governismo

Candidata a vereador reage a “fogo-amigo”

Estão pisando nos sensíveis calos da ex-vereadora Izabel Montenegro (PMDB), outra vez candidata à Câmara Municipal de Mossoró. E não é gente “do outro lado”.

O “fogo-amigo” queima a postulação de Izabel, que é dirigente local do seu partido e até bem poucos meses fora titular da Gerência de Emprego e Renda do Município.

Ela resolveu reagir à invasão de suas bases por outros candidatos incrustados no próprio bloco governista. Queixou-se ao coordenador da campanha majoritária, o prefeito de fato e agitador cultural Gustavo Rosado (PV).

Sua revolta não é por acaso. Além do assédio a cabos eleitorais seus, há prioridade do Palácio da Resistência no apoio a apenas dois candidatos – Alex Moacir (PMDB) e Chico Carlos (PV), ex-secretários municipais.

Nota do Blog – Seus “amigos” adversários estão ao requinte da baixaria: recomendam a potenciais eleitores de Izabel a mudança de voto, porque ela seria “ficha suja”, envolvida na “Operação Sal Grosso” (escândalo com irregularidades na legislatura passada na Câmara Municipal).

O modelo infame de fazer política, para se obter eleição a qualquer custo, tem causado mais cizânia no governismo.

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quinta-feira - 05/07/2012 - 11:06h
Análise

Quem tem chances na proporcional

Por Bruno Barreto (O Mossoroense)

Esta semana a coluna analisou o potencial das coligações proporcionais para as eleições deste ano, mas a partir de uma solicitação de comentário para o Observador Político do blogueiro “Tio Colorau”, a coluna faz uma projeção acerca dos nomes. Não fizemos no programa por conta de restrições da lei eleitoral que não alcançam os jornais.

De antemão afirmo que a análise é com base do potencial eleitoral dos candidatos a vereador e na estrutura financeira de cada um. Vamos começar pela oposição.

Na coligação PSB, PT, PTB, PDT e PPL vejo com mais chances: Ricardo de Dodoca (PTB), Lairinho Rosado (PSB), Vingt-un Neto (PSB), Pedro Eugênio (PTB), Tomaz Neto (PDT) e Luís Carlos (PT). Quem pode surpreender: Gérson Nóbrega (PTB), “Fuxiquinho” (PTB), Gilson Cardoso (PSB), Gilberto Diógenes (PT) e o empresário Lucélio Filho (PTB).

Na coligação PT do B, PC do B e PRP não há favoritismo para a vaga que deve ser conquistada. Difícil citar um nome. Na coligação PSD, PPS, PP, PHS, PTC e PRB aposto em Francisco José Junior, Jório Nogueira, “Tia Cícera” e Wellington Barreto. Os três primeiros do PSD e o último do PPS. Não vejo outro nome capaz de surpreender.

Governismo

Na chapa governista vejo a coligação DEM, PR, PMN bastante congestionada, mas acredito nas reeleições de Manoel Bezerra (DEM) e Genivan Vale (PR). As outras duas vagas devem ser ocupadas por “Dão Dantas” e Arlene Souza, ambos do DEM.

Os vereadores Flávio Tácito (DEM) e Maria das Malhas (DEM) devem ampliar as votações, mas correm por fora.

No PMDB/PSC Alex Moacir (PMDB) e vereador Zé Peixeiro (PMDB)  devem ser eleitos. A terceira vaga deve ser disputada por ex-vereadores Izabel Montenegro, Aluízio Feitosa, Benjamim Machado, “Cheque” e vereador Daniel Gomes, todos do PMDB.

No PV/PSL o ex-secretário Francisco Carlos (PV) e o jornalista Carlos Scarlack (PV) devem ser os eleitos, mas não se deve descartar Alex do Frango e Cícero Ramalho.

No PTN/PSDB, Narcízio Silva (PTN), Adriano Gesso (PTN), Tássio Mardoni (PSDB) e Gilvan Carlos (PSDB) disputam duas vagas. Vale lembrar que outros nomes podem surgir tendo em vista que o PTN é o espólio do antigo PSL que sempre elegeu vereadores com baixas votações. Portanto: nomes menos conhecidos podem aparecer.

No entanto, dificilmente os 21 vereadores que tomarão posse em 1° de janeiro serão diferentes dos nomes citados. Tudo dependerá do desempenho do candidato na disputa eleitoral e como ele vai administrar os recursos da campanha. Repito: esta análise não é definitiva nem nomeação de seu ninguém. O (e)leitor pode discordar. O espaço está aberto.

Nota do Blog do Carlos Santos – Meu caro Bruno, muito bacana sua contribuição à discussão sadia e ao debate construtivo na campanha deste ano em Mossoró. Valeu, garoto! Isso é jornalismo político dos bons.

A grosso modo, até porque não mergulhei mais amiúde nesse campo de estudo proporcional, concordo contigo. Mas assinalo pelo menos de saída, um nítido esquecimento seu: o vereador  Claudionor dos Santos (PMDB) deve se reeleger, assim penso no momento.

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sexta-feira - 01/06/2012 - 20:20h
Mossoró

Governo obtém recursos para pavimentar 169 ruas e avenidas

A Prefeitura de Mossoró, em parceria com a Caixa Ecômica Federal (CEF), investirá R$ 37.911.021,74 em novas obras de calçamento à paralelepípedo e de asfalto de 169 ruas e avenidas, de todos os bairros da cidade.

O contrato para a liberação dos recursos foi assinado na tarde desta sexta-feira (1/6), às 15h, no Salão dos Grandes Atos do Palácio da Resistência, sede do governo municipal, pela prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, e o superintendente da CEF, Roberto Sérgio Linhares.

Posse

Já às às 17h, no Salão dos Grandes Atos do Palácio da Resistência, aconteceu a posse do novo comandante da Guarda Civil, major reformado da Polícia Militar, José Deques da Silva, e da gerente de Apoio à Geração de Emprego e Renda, Vera Lúcia Cantídio Fernandes.

Vera é cunhada da prefeita Fafá, esposa do empresário Edmur Rosado e sobrinha de Rose Cantídio, peemedebista histórica. Ela substitui a pré-candidata a vereador Izabel Montenegro (PMDB),  que renunciou ao cargo para se viabilizar legalmente a essa disputa eleitoral.

O major reformado da Polícia Militar, José  Deques da Silva, entra no lugar do Sargento Osnildo Morais (DEM), que se desincompatibilizou do cargo para novamente ser candidato a vereador (já cumpriu um mandato). Deques passou mais de uma década na Coordenação Administrativa Penitenciária do Estado; foi diretor da Penitenciaria Estadual do Seridó, em Caicó, além de comandar o presídio de Parnamirim.

Com informações adicionais da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Mossoró.

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segunda-feira - 07/05/2012 - 13:34h
Sucessão mossoroense

Gustavo Rosado ‘ajeita’ PMDB para indicar Alex a vice

O chefe de Gabinete da Prefeitura de Mossoró, agitador cultural Gustavo Rosado (PV), desceu do seu pedestal à semana passada para assumir um enorme sacrifício: fingir que é humilde. Mas, lógico, para atender a seus interesses.

Ele conversou com a ex-vereadora e dirigente local do PMDB, Izabel Montenegro. Pediu sua intervenção para desobstruir entraves à escolha do ex-secretário de Urbanismo de Mossoró, Alex Moacir (PMDB), como indicação a vice, na chapa governista à prefeitura no pleito deste ano.

Izabel saiu há cerca de um mês da Fundação de Geração de Emprego e Renda (FUNGER), órgão da esfera municipal, sem garantir qualquer tratamento diferenciado ou o privilégio de apenas indicar alguém de sua confiança à sua substituição. Como tem projeto de ser candidata a vereador ou mesmo a vice, precisou se desincompatibilizar do cargo.

Agora, Gustavo tenta – com o regular atraso que lhe caracteriza – ser ‘justo’, em face de um objetivo específico que persegue: precisa fazer de Alex o vice, na chapa possivelmente a ser encabeçada pela vereadora Cláudia Regina (DEM). Izabel, ele percebeu, não pareceu empolgada com seu assédio e ‘desprendimento’ pontual.

Na verdade, está nas mãos do deputado federal Henrique Alves (PMDB) e do senador-ministro Garibaldi Filho (PMDB), o poder da escolha do vice. O DEM, via o líder Carlos Augusto Rosado, passou ao partido a primazia da indicação.

No PMDB mossoroense, ala tida como histórica, o nome de Alex é reprovado com veemência, por ele não representar o partido, mas apenas outra banda da própria família de Gustavo.

O ex-secretário de Urbanismo é sobrinho-afim da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”. É casado com uma sobrinha da prefeita, filha do também secretário municipal, da Controladoria, Noguchi Rosado.

Nota do Blog – Tem vereador do PMDB – que tem bancada com três parlamentares – abrindo diálogo, na surdina, com o grupo da deputada estadual Larissa Rosado (PSB).

O partido tem bolsões de insatisfações com o tratamento recebido pelo governo do DEM ao longo dos últimos anos.

Nada mais posso adiantar, apesar da vontade.

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quinta-feira - 19/04/2012 - 22:59h
Sucessão municipal

Henrique recebe lista para indicar vice em Mossoró

O deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), comandante-em-chefe do seu partido no Rio Grande do Norte, está com uma lista com 15 nomes, opções à chapa majoritária em aliança com o DEM, em Mossoró, este ano.

A presidente do PMDB em Mossoró, ex-vereadora Izabel Montenegro, foi quem apresentou as sugestões ao parlamentar.

Henrique cobrou essa lista na última sexta-feira (13), em Mossoró, durante jantar na mansão da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, após inauguração na cidade de nova agência da Previdência Social.

A princípio, o nome do ex-secretário de Urbanismo da prefeitura, Alex Moaciar (PMDB), era apontado como indicação sacramentada.

Mas Henrique Alves não gostou da engenhosidade do esquema de Fafá. Alex é casado com uma sobrinha da própria prefeita, filha do secretário da Controladoria Municipal, Noguchi Rosado (irmão da governante).

O parlamentar deseja ter mais opções à escolha e alguém que realmente tenha maior identificação com a cúpula do partido e não apenas uma inscrição partidária.

Na listagem encaminhada por Izabel estão os três vereadores da sigla, Daniel Gomes, Zé Peixeiro e Claudionor dos Santos.

Também aparecem os empresários Segundo Paula e Vilmar Pereira, que se filiaram no ano passado. O ex-vereador Almeida Sobrinho.

São apontados o próprio Alex Moacir e a nutricionista Jarda Jacinta, além do seu marido e ex-deputado estadual Jota Belmont.

Uma indicação que parece ter atraído a atenção de Henrique foi a do médico hematologista Cure de Medeiros, do Hospital do Câncer. Seria um “nome novo”, perfil que mais atrai o presidente da sigla.

Cite-se, também, o advogado e vice-presidente local da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Aldo Fernandes.

Nota do Blog – Existem rumores, indicando, que o esquema de Fafá insiste em impor postulação de sua confiança, com o ‘escudo’ do PMDB, para ser vice.

Depois trago detalhes.

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terça-feira - 03/04/2012 - 18:51h
Comando único

Equipe ‘nova’ de Fafá revela centralismo de Gustavo

O esquema da prefeita de direito de Mossoró, Fátima Rosado (DEM), resolveu fechar-se mais ainda em copa, formando em torno de si uma espécie de armadura política. A formação de sua equipe de auxiliares para os últimos meses de governo, é assim.

Hoje, no final da tarde, no Palácio da Resistência, o “fafaísmo” deu outra demonstração de que vai ficar ainda mais centralizador, nas mãos do prefeito de fato, o chefe de Gabinete e agitador cultural Gustavo Rosado (PV), seu irmão.

As mudanças feitas no governo, para que quatro auxiliares possam sair candidatos a vereador, ensejou uma série de ‘arrumações’ internas, que em momento algum prestigiam os partidos da base ou lideranças políticas que dão suporte ao governo. A ordem é se fechar ao máximo, mesmo num ano eleitoral.

O perfil do governo não é político, nem muito menos técnico: é hermeticamente fechado nas mãos de Gustavo, ou seja, “personalista”. A equipe definida cumpre ordens. Tão somente.

Outro detalhe: há uma série de acumulações de cargos, o que denota falta de quadros políticos e técnicos que cumpram as exigências do comando político do fafaísmo, concorrendo para emperramento da máquina pública.

Saíram os seguintes auxiliares: Chico Carlos (Cidadania), Alex Moacir (Urbanismo), Izabel Montenegro (Funger) e sargento Osnildo Morais (Defesa Social e Guarda Municipal). Eis as modificações feitas, formalizadas à tarde de hoje:

Jaqueline Amaral passa a substituir o professor Chico Carlos (PV) na Secretaria da Cidadania. Ela estava na Gerência do Planejamento, mas já foi titular da Saúde e outros postos como uma diretoria do Abatedouro Frigorífico e Industrial de Mossoró (AFIM). Chico será candidato a vereador, com pesado investimento do fafaísmo em sua eleição.

Fátima Marques, que é bancária aposentada e estava como subcontroladora do Município, é içada para o Planejamento no lugar de Jaqueline.

Noguchi Rosado, irmão de Fafá e Gustavo, é mantido na Controladoria, acumulando com a Subcontroladoria, que tinha Fátima como titular.

Edwar Smith, que já fora diretor-executivo da Secretaria de Defesa Social e respondia pela chefia de gabinete do deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), ascende à titularidade da Secretaria de Urbanismo. Ele é pessoa de confiança para substituir Alex Moacir (PMDB), genro de Noguchi Rosado, que será candidato a vereador e é ainda citado como vice numa chapa à prefeitura, encabeçada por candidato (a) do DEM.

Nilson Brasil, titular da Gerência do Desenvolvimento Econômico, assumirá também a titularidade da Fundação de Geração de Emprego e Renda (FUNGER). Quem sai do cargo de direção na Funger é Izabel Montenegro (PMDB), ex-vereadora e economiária aposentada, que tentará novo mandato à Câmara Municipal de Mossoró.

Manoel Bizerra, há tempos como secretário de Administração e Recursos Humanos, ele acumula o cargo com o de secretário da Defesa Social e comando da Guarda Municipal. Substituirá ao sargento Osnildo Morais (DEM), que já tivera um mandato de vereador e tentará novamente espaço no Legislativo de Mossoró. O ex-vereador acumulava Defesa Social e Guarda Municipal.

Nota do Blog – Vale ressaltar que Ieda Chaves (Educação) acumula há anos a sua pasta com a Gerência de Esporte.

Faltam nomes e nomes que Gustavo confie. A “manada” de partidos, vereadores, lideranças não tem peso algum, influência nenhuma nas indicações.

 

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quinta-feira - 08/03/2012 - 11:02h
Operação Sal Grosso

Juiz reformula decisão e é mais rigoroso com corruptos

Por Edilson Damasceno (Jornal de Fato)

O juiz da 3a. Vara Criminal de Mossoró, Cláudio Mendes Júnior, reformulou a sentença relacionada à “Operação Sal Grosso”, atendendo pedido do Ministério Público. Com a alteração, Cláudio Mendes determinou que os vereadores envolvidos no esquema de corrupção na Câmara Municipal de Mossoró percam seus mandatos de imediato.

A medida também atinge ex-vereadores que ocupam cargos na Prefeitura de Mossoró. O juiz quer que Izabel Montenegro (PMDB), Osnildo Morais e Benjamin Machado (PMDB) sejam exonerados pela prefeita Fafá Rosado (DEM).

No caso do ex-presidente do Legislativo ex-vereador Júnior Escóssia (DEM), que é funcionário efetivo do Município, no qual atua como fiscal da Secretaria de Tributação, Cláudio Mendes quer que ele perca o cargo.

Na sentença, o juiz informa que todos devem ser afastados até que o processo transite em julgado. Ele também determinou a emissão dos mandatos de prisão.

Além de incluir a perda dos cargos de vereadores e dos que ocupam funções comissionadas na Prefeitura Municipal de Mossoró, o juiz aumentou o tempo de prisão estabelecido pela prática de corrupção na Câmara Municipal.

Júnior Escóssia, que havia sido condenado a cinco anos e dois meses de prisão, teve a pena aumentada em um ano. Sobre Júnior Escóssia, Cláudio Mendes dissertou, na sentença: “… demonstrou não honrar o nome da instituição a que pertencia, pondo em risco a imagem da Administração Pública perante a sociedade, notadamente por exercer à época cargo de representante popular, e presidente da Câmara Legislativa municipal revelando maior reprovabilidade e falta de comprometimento ético com a coisa pública, suficientes a impor a perda do cargo que ocupa na administração pública local. Dessarte, os argumentos expostos e os elementos de convicção acostados aos autos tornam imperiosa a medida extrema com o que decreto a perda do cargo de auditor fiscal do Município de Mossoró”.

Já, para o também ex-presidente da Casa vereador Claudionor dos Santos (PMDB), que havia sido condenado a cumprir quatro anos e dois meses de prisão, a pena foi acrescida de mais um ano. O juiz também afirmou que o parlamentar não teria honrado a Câmara Municipal e determinou que o atual presidente do Legislativo, vereador Francisco José da Silveira Júnior (PMN), casse o mandato de Claudionor.

A pena relacionada a Claudionor foi a mesma aplicada para os vereadores Daniel Gomes (PMDB) e Manoel Bezerra de Maria (DEM). Com relação aos ex-vereadores Izabel Montenegro e Osnildo Morais, Cláudio Mendes decretou que eles devem ser exonerados dos cargos de presidente da Fundação Municipal de Geração de Emprego e Renda (FUNGER) – no caso de Izabel – e da Secretaria Municipal da Defesa Social – com relação a Osnildo.

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segunda-feira - 27/02/2012 - 14:11h
Ser ou não ser

Condenados do “Sal Grosso” repensam candidatura

Alguns pré-candidatos a vereador este ano, em Mossoró, têm sérias razões para desistência desse projeto político. Tem uma “Operação Sal Grosso” no meio do caminho, no meio do caminho tem uma “Operação Sal Grosso”.

A sentença do juiz titular da 3ª Vara Criminal de Mossoró, Cláudio Mendes, anunciada no dia 16 passado, que condenou alguns ex-vereadores e vereadores por crimes de peculato e corrupção passiva, se confirmada em segunda instância (Tribunal de Justiça do RN-TJRN), implicará em perda de mandato – casos sejam vitoriosos nas urnas, em outubro deste ano.

Alguns desses políticos, em discussão com familiares e colaboradores, pesam os prós e contras da jornada. Podem investir consideráveis somas no financiamento de campanha, para adiante ficaram de mãos abanando, sem o mandato.

Os condenados são estes: João Newton da Escóssia Júnior-DEM, ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal (6 anos e 4 meses); Aluízio Feitosa-PMDB, ex-vereador (5 anos e 4 meses); Ângelo Benjamim de de Oliveira Machado-PMDB, ex-vereador (5 anos e 4 meses); Claudionor Antônio dos Santos-PMDB, vereador e ex-presidente da Câmara Municipal (5 anos e 4 meses); Daniel Gomes da Silva-PMDB, vereador (5 anos e 4 meses); Gilvanda Peixoto Costa-DEM, ex-vereadora (5 anos e 4 meses); Manoel Bezerra de Maria-DEM, vereador (5 anos e 4 meses); Maria Izabel Araújo Montenegro-PMDB, ex-vereadora (5 anos e 4 meses); e Osnildo Morais de Lima-PSL, ex-vereador.

Dúvida cruel: ser ou não ser candidato.

Nota do Blog – Os condenados, que têm ainda os princípios do amplo direito à defesa e o devido processo legal para reverterem a decisão, são atingidos pela Lei da Ficha Limpa.

Pela Lei, só a condenação confirmada num colegiado (o caso do TJRN) é que os atinge em termos de direitos à candidatura.

 

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sábado - 18/02/2012 - 09:13h
É a lei

Ficha Limpa não impede candidaturas de condenados

Alguns webleitores têm dificuldade de entendimento sobre a Lei da Ficha Limpa aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) há dois dias.

Gente, para ler a matéria postada por este blog, com o mínimo de atenção, que tudo fica mais do que claro.

Nem é preciso esforço de interpretação do texto, como fazíamos na escola.

Está tudo lá, translúcido.

“A Lei da Ficha Limpa prevê a proibição da candidatura de políticos condenados pela Justiça em decisões colegiadas ou que renunciaram a cargo eletivo para evitar processo de cassação”, diz a matéria. Ou seja, os condenados em primeira instância na “Operação Sal Grosso” podem ser candidatos a vereador em 2012.

Se tivesse acontecido uma decisão em segundo grau, ou seja, Tribunal de Justiça do Estado (TJRN), eles não poderiam ser candidatos. Estariam impedidos.

Veja a postagem AQUI.

Esses são os condenados pela Operação Sal Grosso, que apurou denúncias de corrupção na Câmara de Mossoró, gestão do então presidente Júnior Escóssia (DEM): João Newton da Escóssia Júnior-DEM, ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal (6 anos e 4 meses); Aluízio Feitosa-PMDB, ex-vereador (5 anos e 4 meses); Ângelo Benjamim de de Oliveira Machado-PMDB, ex-vereador (5 anos e 4 meses); Claudionor Antônio dos Santos-PMDB, vereador e ex-presidente da Câmara Municipal (5 anos e 4 meses); Daniel Gomes da Silva-PMDB, vereador (5 anos e 4 meses); Gilvanda Peixoto Costa-DEM, ex-vereadora (5 anos e 4 meses); Manoel Bezerra de Maria-DEM, vereador (5 anos e 4 meses); Maria Izabel Araújo Montenegro-PMDB, ex-vereadora (5 anos e 4 meses); e Osnildo Morais de Lima-PSL, ex-vereador.

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quinta-feira - 16/02/2012 - 19:09h
Mossoró

Juiz dá sentença a réus da “Operação Sal Grosso”

A rumorosa “Operação Sal Grosso”, desencadeada pelo Ministério Público do Estado (MPE), em 2007, comandada pelo promotor Eduardo Medeiros, tem um desfecho. Pelo menos em sua primeira fase judicial, a primeira instância.

O resultado da decisão do juiz da 3ª Vara Criminal de Mossoró, Cláudio Mendes Júnior, foi anunciado em primeira mão pela jornalista Fávila Maia (Rádio Difusora AM), hoje à tarde.

Na sentença, o magistrado condenou alguns ex-vereadores e atuais vereadores, por crimes de peculato e corrupção passiva.

Os condenados são estes: João Newton da Escóssia Júnior-DEM, ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal (6 anos e 4 meses); Aluízio Feitosa-PMDB, ex-vereador (5 anos e 4 meses); Ângelo Benjamim de de Oliveira Machado-PMDB, ex-vereador (5 anos e 4 meses); Claudionor Antônio dos Santos-PMDB, vereador e ex-presidente da Câmara Municipal (5 anos e 4 meses); Daniel Gomes da Silva-PMDB, vereador (5 anos e 4 meses); Gilvanda Peixoto Costa-DEM, ex-vereadora (5 anos e 4 meses); Manoel Bezerra de Maria-DEM, vereador (5 anos e 4 meses); Maria Izabel Araújo Montenegro-PMDB, ex-vereadora (5 anos e 4 meses); e Osnildo Morais de Lima-PSL, ex-vereador.

Todos têm direito a recorrer à segunda instância (Tribunal de Justiça do RN-TJRN). Caso seja mantida a condenação nas instâncias superiores, eles podem cumprir suas penas em regime semi-aberto.

Na sentença, os réus Francisco Dantas da Rocha, o “Chico da Prefeitura” (DEM), que está em novo mandato; Francisco José Lima Silveira Júnior (PSD), atual presidente da Câmara Municipal e o ex-vereador Renato Fernandes da Silva (PR) foram inocentados. O Ministério Público já pedira a absolvição dos dois primeiros.

A Operação Sal Grosso foi deflagrada em novembro de 2007 e desvendou esquema de corrupção na Câmara de Vereadores de Mossoró.

Entre os principais pontos de irregularidades apontados pelo MP estão: gastos com diárias não comprovadas; empréstimos consignados pagos pela Câmara Municipal à Caixa Econômica Federal, em nome de vereadores e alguns servidores da Casa; despesas realizadas sem licitação e uso das verbas de gabinete de maneira irregular.

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terça-feira - 07/02/2012 - 20:48h
Mossoró

Auxiliares devem se afastar visando pleito municipal

Pelo menos quatro nomes que compõem a equipe do alto escalão da prefeita de direito de Mossoró, Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, deverão se afastar espontaneamente do governo.

Devem se desincompatibilizar dos cargos para disputa de postos eletivos nas eleições deste ano.

É provável, a propósito, que todos estejam sob o comando de novo executivo. A vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM) deverá substituir Fafá – em face de sua renúncia iminente.

Os auxiliares em vias de exoneração são Izabel Montenegro (Fundação de Geração de Emprego e Renda-FUNGER), Alex Moacir (Secretaria de Urbanismo), Chico Carlos (Secretaria da Cidadania) e Osnildo Moraes (Defesa Social).

Izabel (PMDB), Chico Carlos (PV) e Osnildo (DEM) sairiam candidatos a vereador. Alex (PMDB) faz pré-campanha a vereador, mas tem seu nome comentado nos bastidores como opção a vice.

Pela legislação eleitoral, a desincompatibilização deverá acontecer até seis meses antes do pleito, ou seja, início de abril.

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segunda-feira - 10/10/2011 - 08:48h
Flávio Tácito

Vereador diz que se elege no DEM e critica ex-vereadores

Do Blog do Gutemberg Moura:

Em entrevista ao Blog de Gutemberg Moura, o vereador Flávio Tácito, o “Flavinho”, que saiu do PSL para o DEM, transbordou de autoconfiança quanto à sua reeleição na nova sigla.

Garante que vai mostrar como se vence uma eleição a vereador pelo DEM.

Mas também soltou a língua:

– Se dinheiro ganhasse campanha, Isabel Montenegro (PMDB), Aluízio Feitosa (PMDB), Arlene Souza (DEM) e Júnior Escóssia (DEM) – derrotados nas eleições de 2008 – ainda eram vereadores.

Nota do Blog – Flavinho recupera-se de uma cirurgia bariátrica (redução de estômago) e retirada de nódulo do esôfago.

Garante que já perdeu 16 quilos, dos 100kg que o mantinham bem cevado.

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