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quinta-feira - 21/11/2024 - 23:54h
Tentativa de golpe

PF indicia Bolsonaro, Braga Netto e mais 35 em inquérito

Mauro Cid e Bolsonaro, ligação explosiva (Foto: Dida Sampaio/Estadão/Arquivo)

Mauro Cid e Bolsonaro: ligação explosiva (Foto: Dida Sampaio/Estadão/Arquivo)

Do G1

A Polícia Federal indiciou nesta quinta-feira (21) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ex-integrantes de seu governo por abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado e organização criminosa (veja abaixo as penas para cada um desses crimes).

O indiciamento ocorre no inquérito que investiga a tentativa de golpe de estado para manter Bolsonaro no poder mesmo após a derrota para Lula (PT) nas eleições de 2022.

O relatório final do inquérito, que tem mais de 800 páginas, foi concluído no início da tarde e vai ser entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Caberá à Procuradoria Geral da República (PGR) denunciar ou não os indiciados e à Corte, julgá-los.

Além de Bolsonaro, foram indiciados pelos 3 crimes:

o general da reserva do Exército Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa do governo Bolsonaro e candidato a vice na chapa que perdeu a eleição de 2022;

o general da reserva Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);

o policial federal Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin);

e Valdemar da Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), legenda de Bolsonaro.

Veja as penas previstas:

Golpe de estado: 4 a 12 anos de prisão;

Abolição violenta do Estado Democrático de Direito: 4 a 8 anos de prisão;

Integrar organização criminosa: 3 a 8 anos de prisão.

Ao todo, 37 pessoas foram indiciadas pelos crimes de abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado e organização criminosa. Veja a lista:

AILTON GONÇALVES MORAES BARROS

ALEXANDRE CASTILHO BITENCOURT DA SILVA

ALEXANDRE RODRIGUES RAMAGEM

ALMIR GARNIER SANTOS

AMAURI FERES SAAD

ANDERSON GUSTAVO TORRES

ANDERSON LIMA DE MOURA

ANGELO MARTINS DENICOLI

AUGUSTO HELENO RIBEIRO PEREIRA

BERNARDO ROMAO CORREA NETTO

CARLOS CESAR MORETZSOHN ROCHA

CARLOS GIOVANI DELEVATI PASINI

CLEVERSON NEY MAGALHÃES

ESTEVAM CALS THEOPHILO GASPAR DE OLIVEIRA

FABRÍCIO MOREIRA DE BASTOS

FILIPE GARCIA MARTINS

FERNANDO CERIMEDO

GIANCARLO GOMES RODRIGUES

GUILHERME MARQUES DE ALMEIDA

HÉLIO FERREIRA LIMA

JAIR MESSIAS BOLSONARO

JOSÉ EDUARDO DE OLIVEIRA E SILVA

LAERCIO VERGILIO

MARCELO BORMEVET

MARCELO COSTA CÂMARA

MARIO FERNANDES

MAURO CESAR BARBOSA CID

NILTON DINIZ RODRIGUES

PAULO RENATO DE OLIVEIRA FIGUEIREDO FILHO

PAULO SÉRGIO NOGUEIRA DE OLIVEIRA

RAFAEL MARTINS DE OLIVEIRA

RONALD FERREIRA DE ARAUJO JUNIOR

SERGIO RICARDO CAVALIERE DE MEDEIROS

TÉRCIO ARNAUD TOMAZ

VALDEMAR COSTA NETO

WALTER SOUZA BRAGA NETTO

WLADIMIR MATOS SOARES

Veja íntegra da nota da PF sobre o indiciamento:

A Polícia Federal encerrou nesta quinta-feira (21/11) investigação que apurou a existência de uma organização criminosa que atuou de forma coordenada, em 2022, na tentativa de manutenção do então presidente da República no poder.

O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal com o indiciamento de 37 pessoas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

As provas foram obtidas por meio de diversas diligências policiais realizadas ao longo de quase dois anos, com base em quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo poder Judiciário.

As investigações apontaram que os investigados se estruturaram por meio de divisão de tarefas, o que permitiu a individualização das condutas e a constatação da existência dos seguintes grupos:

a) Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral;

b) Núcleo Responsável por Incitar Militares à Aderirem ao Golpe de Estado;

c) Núcleo Jurídico;

d) Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas;

e) Núcleo de Inteligência Paralela;

f) Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas

Com a entrega do relatório, a Polícia Federal encerra as investigações referentes às tentativas de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Leia também: PF desvenda trama para matar Lula, Moraes e Alckmin em 2022.

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quarta-feira - 20/11/2024 - 21:50h
Golpe de Estado

PF desvenda trama para matar Lula, Moraes e Alckmin em 2022

Lula, Geraldo e Alexandre: os alvos (Reprodução)

Lula, Geraldo e Alexandre: os alvos (Reprodução)

Do Canal Meio e outras fontes

Brasília acordou terça-feira (19) com um cataclisma político. Nas primeira horas da manhã, a Polícia Federal deu início à “Operação Contragolpe” e prendeu o general de brigada da reserva Mário Fernandes, os tenentes-coronéis Helio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra Azevedo e Rafael Martins de Oliveira — todos ligados à tropa de elite apelidada de “kids pretos” — e o agente da própria PF Wladimir Matos Soares.

Eles são suspeitos de planejarem assassinar o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que na época presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O objetivo era dar um golpe de Estado para manter no poder o presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas eleições.

Após os crimes, diz o relatório da PF, um “gabinete de crise” seria montado para dar respaldo ao golpe, tendo à frente os generais da reserva Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, e Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice de Bolsonaro. As investigações se basearam em arquivos de texto e áudio encontrados no celular de Mauro Cid e do general Fernandes, que atuou como ministro substituto da Secretaria-geral da Presidência da República e é apontado como um dos militares mais radicais no entorno de Bolsonaro.

A ordem para as prisões foi emitida pelo próprio ministro Moraes. (g1)

A trama começou a ser planejada em 12 de novembro de 2022, na casa de Braga Netto, em Brasília. Dali em diante, o grupo passou a monitorar os movimentos de Moraes. Um documento impresso pelo general Fernandes no próprio Palácio do Planalto detalhava inclusive o armamento que seria usado contra o ministro. (Globo)

General de brigada Mário Fernandes foi preso (Reprodução)

General de brigada Mário Fernandes foi preso (Reprodução)

O general Fernandes chegou a atuar como secretário-executivo da Secretaria Geral da Presidência da República entre outubro de 2020 e janeiro de 2023. Ele também foi assessor do ex-ministro da saúde, Eduardo Pazuello, atualmente deputado federal. (Leandro Demori)

Enquanto isso, o agente da PF Wladimir Soares, que atuava na segurança do presidente eleito, compartilhava com o grupo informações sobre os movimentos de Lula. (Globo)

Em mensagem obtida pela PF, Fernandes disse no dia 8 de dezembro ao tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro, que o então presidente deu aval ao golpe e estabeleceu um prazo para que fosse executado. “Durante a conversa que tive com o presidente, ele citou que o dia 12, pela diplomação do vagabundo [Lula], não seria uma restrição, que isso pode, que qualquer ação nossa, pode acontecer até 31 de dezembro e tudo”, escreveu o militar.

Em áudio para Cid em 9 de dezembro, ele também elogiou o fato de o presidente ter aceitado “o nosso assessoramento” e de ter falado com apoiadores no cercadinho do Alvorada naquele dia. (UOL)

Assassinato

De acordo com a PF, o plano de sequestrar e possivelmente matar Moraes chegou a ser posto em prática no dia 15 de dezembro de 2022, mas foi abortado pelo adiamento de uma sessão do STF. Em um grupo de mensagens no aplicativo Signal chamado “Copa 2022”, um dos golpistas, usando o codinome “Áustria”, disse estar “em posição”, próximo ao apartamento funcional do ministro.

Porém, ao saberem que a sessão do Supremo fora adiada e que Moraes não passaria por ali, o líder da operação avisou: “Abortar… Áustria… volta para local de desembarque… estamos aqui”. (Folha)

Enquanto isso… A PF enviou ao STF um relatório avaliando o que considera descumprimento por parte de Cid do acordo de delação premiada por ele não ter relatado o plano para assassinar Lula, Alckmin e Moraes. O antigo ajudante de ordens de Bolsonaro prestou novo depoimento nesta terça-feira, após agentes terem descoberto arquivos deletados em seu celular e computador.

Moraes, que homologou o acordo de Cid, marcou um novo depoimento do militar para sexta-feira. (Poder360)

Lula e Bolsonaram falam

Surpresa e indignação. Foi dessa forma que Lula reagiu ao saber do plano para assassiná-lo, segundo o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues. “Comuniquei ao presidente, por volta das 6h30, após o cumprimento das medidas, dada a gravidade dos fatos e as ameaças à sua vida e ao vice-presidente. Também comuniquei ao Alckmin. Reação do presidente foi de surpresa e indignação”, disse o chefe da PF.

Moraes, por sua vez, já havia revelado a existência de um plano golpista para matá-lo e mencionou o assunto em entrevista ao Globo em janeiro deste ano.

Já Bolsonaro pescava em São Miguel dos Milagres, em Alagoas, quando soube da operação, conta Bela Megale. Segundo aliados, o ex-presidente, que está com a família na casa de seu ex-ministro do Turismo Gilson Machado, minimizou a investigação. E disse que a operação da PF teria a função de impressionar os chefes de Estado do G20, mostrando que Lula é um democrata e prende golpistas. (Globo)

STF se pronuncia 

O decano do Supremo, Gilmar Mendes, destacou que o plano foi “de preparação e execução.” Para ele, não pode ser interpretado como “mera cogitação”. “A mera cogitação, em princípio, não é punível. Atos preparatórios, por muitas vezes, se confundem com a execução. Em se tratando de crimes contra segurança do Estado ou nacional, a legislação muitas vezes é mais severa quanto a isso. De modo que não se pode banalizar, não se trata de mera cogitacium, nós estamos já num plano de preparação e execução.”

GIlmar Mendes foi convencido, digamos, que tudo deve ser como antes (Foto: Arquivo)

GIlmar Mendes: “preparação e execução” (Foto: Arquivo)

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, classificou como “estarrecedoras” as informações que vieram a público com a Operação Contragolpe. “As investigações ainda estão em curso e é preciso aguardar a sua evolução. Mas tudo sugere que estivemos mais próximos do que imaginávamos do inimaginável.” (g1)

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sexta-feira - 08/11/2024 - 06:24h
2026

Êxito de Trump leva Bolsonaro a ter esperança em ser candidato

Ex-presidente não pagou multas, fez investimento e não detalhou nada publicamente (Foto: Wilton Júnior/Estadão)

Ex-presidente aposta em saída para poder ser candidato em 2026 (Foto: Wilton Júnior/Estadão)

Do Canal Meio e outras fontes

Enquanto o mundo tenta entender o que levou Donald Trump de volta à Casa Branca mesmo com 34 acusações criminais, uma condenação e dois processos de impeachment, o Brasil começa a ter os primeiros sinais de como a consagração de Trump pode ecoar na extrema direita por aqui. Jair Bolsonaro (PL) está inelegível até 2030 e ainda é investigado por tentativa de golpe e por ter surrupiado e vendido as joias sauditas, podendo ser condenado a até 23 anos de prisão.

Mas a vitória expressiva do republicano alimenta nele a esperança de retornar ao poder já nas eleições presidenciais de 2026. E o caminho para se candidatar no próximo pleito seria uma anistia do Congresso, que Bolsonaro considera capaz de conseguir para reverter sua situação jurídica.

“O Congresso é o caminho para quase tudo. O poder mais importante é o Legislativo”, afirmou em entrevista ao Globo. Ele nega participação na tentativa de ruptura democrática de 8 de janeiro de 2023 e alega que apenas procurou “remédios constitucionais” para “buscar uma maneira de questionar o processo eleitoral”. Também afirma que os atos golpistas foram orquestrados pela esquerda. (Globo)

Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, ainda não oficializou a criação do grupo de trabalho que discutirá o projeto de lei que pretende anistiar os condenados pelos ataques golpistas em Brasília. No último dia 28, Lira retirou o projeto da Comissão de Constituição e Justiça e anunciou a criação da comissão especial. Na prática, a discussão do projeto recomeçará do zero. (Folha)

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quinta-feira - 05/09/2024 - 16:44h
Eleições 2024

Grupo TCM faz debate a prefeito de Mossoró; Allyson faltará

Debate TCM-Telecom juntou os seis candidatos a prefeito de Mossoró no dia 22 de outubro de 2020 (Foto: Arquivo BCS)

Debate TCM-Telecom de 2020 foi no dia 22 de outubro (Foto: Arquivo BCS)

O projeto Eleições 2024 do grupo de comunicação TCM Telecom fecha nesta quinta-feira (05) o seu ciclo de debates com candidatos a prefeito de importantes municípios da região. Nessa semana, ocorreram debates com concorrentes de Pau dos Ferros, Assú e Apodi. Chegou a vez de Mossoró.

A partir das 20h15, em seu estúdio central em Mossoró, a TV Cabo Mossoró (TCM Telecom), Canal 10, receberá quatro dos cinco concorrentes à prefeitura mossoroense. Candidato à reeleição, Allyson Bezerra (UB) é o único que não comparecerá, segundo comunicou sua coordenação de campanha.

Os demais estarão presentes: Lawrence Amorim (PSDB), Genivan Vale (PL), Irmã Ceição (PRTB) e Victor Hugo (UP).

A mediação será do jornalista e diretor de Jornalismo do grupo, Moisés Albuquerque, com retransmissão ao vivo ainda do Canal 14.1 da TCM, das Rádios da Rede TCM (90, 95 e 98 FM), Canal TCM10 HD no YouTube e site www.tcmplay.tv.br.

Em 2020

Veja AQUI como foi o debate à Prefeitura de Mossoró em 22 de outubro de 2020, último pleito municipal.

Nota do Blog Carlos Santos – A decisão da campanha do prefeito Allyson Bezerra é compreensível. Com quatro pesquisas lhe dando ampla folga contra adversários que não crescem nem fazem ele desabar, a decisão segue a lógica: só quem pode perder algo é ele mesmo. Para a imprensa, é muito ruim. Bom é o circo pegando fogo, o que também agrada o público.

Essa não é uma posição isolada na atual campanha e país. FHC (PSDB), Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) já adotaram essa cautela. Vários candidatos a prefeito agem assim no RN e Brasil afora. Fátima Bezerra em 2022, por exemplo (veja AQUI, AQUI e AQUI), faltou acertadamente a três debates. Um deles, na TCM.  Os adversários é que precisam mostrar algo a mais. Aproveitem. Até o momento, a ‘parceria’ de um por todos e todos contra o prefeito não decolou.

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sexta-feira - 16/08/2024 - 17:22h
Rota 22

Enxame de abelhas acaba com discurso de Bolsonaro no RN

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e comitiva enfrentaram imprevisto delicado nesta sexta-feira (16), em Macaíba-RN.

Um enxame de abelhas atacou aglomeração e na hora que Bolsonaro falava, em comício, teve que interromper presença.

Por questão de segurança, a recomendação foi sair do local. O vídeo não tem identificação de autoria, mas a informação é de que ninguém se feriu.

Desde ontem, o ex-presidente está em agenda política no RN, em defesa de candidatos do seu partido, em movimentação denominada de “Rota 22.”

Natal, Parnamirim, Macaíba, Extremoz e Mossoró fazem parte da programação. Mas, também com paradas em Santa Maria, Lajes e Assú, antes de conclusão em Mossoró já à noite dessa sexta-feira.

Leia tambémEntrevista de Jair Bolsonaro à 96 FM tem grande repercussão

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sexta-feira - 16/08/2024 - 11:30h
Disputa municipal

Campanha em Mossoró começa em ritmo forte logo na madrugada

Movimentação de Allyson e vice começou no início da madrugada (Foto: redes sociais)

Movimentação de Allyson e vice começou no início da madrugada (Foto: redes sociais)

A campanha municipal 2024 começa oficialmente nesta sexta-feira (16), perdurando por 45 dias até as eleições do dia 6 de outubro. Precisamente, a zero hora e quatro minutos de hoje, o prefeito mossoroense Allyson Bezerra (UB) e seu vice Marcos Medeiros (PSD) deram início à mobilização de militância e seus eleitores em Mossoró.

A exemplo do que fez em 2020, quando era deputado estadual com menos de dois anos de mandato e foi eleito, à municipalidade, Allyson deu partida na maratona 2024 sem perda de tempo. Foi realizado um ‘desivaço’ que avançou pela madrugada, fixando material de propaganda em carros e motos, dando destaque à identidade visual com número 44 e a cor azul.

Genivan Vale-Nayara Gadelha

A campanha de Genivan Vale (PL) e Nayara Gadelha (PL) à Prefeitura de Mossoró começará com passeata/carreata na ‘descida do Alto de São Manoel’, programação que contará com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que desde ontem está no RN em agenda político-eleitoral denominada de “Rota 22,”, alusão ao número do partido.

Genivan (segundo nas fotos embaixo) convoca para evento hoje (Reprodução de redes sociais)

Genivan faz convocação para evento hoje (Reprodução de redes sociais)

A concentração está marcada para às 18h30 no Posto do Ceguinho, na Avenida Presidente Dutra. De lá, os participantes seguirão em caminhada até o Centro, onde será realizado um comício no cruzamento da Avenida Santos Dumont com Rua Coronel Vicente Saboia.

A organização aguarda caravanas de bolsonaristas de diversos municípios da região e até do Ceará e Paraíba. Devem participar ainda dessa largada da campanha, o senador licenciado Rogério Marinho (PL), deputados federais General Girão (PL) e Sargento Gonçalves (PL), deputado estadual Coronel Azevedo (PL) e ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP).

Lawrence Amorim-Carmem Júlia

Já a chapa Lawrence Amorim (PSDB)-Carmem Júlia (MDB) começou dia com caminhada em comércios do Abolição 1 e 2, a partir das 16 horas estará percorrendo ruas do bairro Santo Antônio e às 19 horas no comitê do candidato a vereador Miranda (PT), no bairro Boa Vista.

Lawrence esteve em visita na região do Abolição I e II (Foto: reprodução)

Lawrence esteve em visita na região do Abolição I e II (Foto: reprodução)

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sexta-feira - 16/08/2024 - 07:02h
RN e Brasil

Entrevista de Jair Bolsonaro à 96 FM tem grande repercussão

Ex-presidente catapultou endereço da emissora para números estelares (Foto: reprodução do BCS)

Ex-presidente catapultou endereço da emissora para números estelares (Foto: reprodução do BCS)

A 96 FM de Natal teve audiência estelar em suas várias plataformas, com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em seu estúdio principal, nessa quinta-feira (15). Ele participou do programa “Meio Dia RN” da emissora.

Até às 7h54 desta sexta-feira (16), vídeo no YouTube já tinha ultrapassado 551 mil visualizações. Trechos da entrevista também foram aproveitados por veículos de mídia de alcance nacional, como UOL e Folha de São Paulo.

Bolsonaro chegou ao RN ontem e participa de programações políticas na capital, além de outras cidades, como Mossoró.

Ele foi entrevistado por Bruno Giovanni, Ênio Sinedino, Gustavo Negreiros e Dinarte Assunção.

Além da entrevista à 96 FM, Bolsonaro teve encontro com candidatos, militantes e apoiadores no Hotel Holiday Inn em Natal. Foi recebido por grande número de populares, em caravanas de diversos municípios do estado.

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quarta-feira - 14/08/2024 - 04:52h
Em Mossoró

Bolsonarismo trabalha presença de caravanas de outros municípios

Movimentação desceu a Avenida Presidente Dutra para o Centro da cidade (Foto: Blog Ismael Sousa)

Carreata/passeata em Mossoró na campanha presidencial de 2022 na Presidente Dutra (Foto: Blog Ismael Sousa/22/10/2022)

O Partido Liberal (PL) trabalha a logística para estimular e facilitar a presença de caravanas bolsonaristas de vários municípios da região Oeste, Costa Branca, Sertão Central e Vale do Açu, na programação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Mossoró. Bolsonaro estará em Mossoró na próxima sexta-feira (16).

Com estada de dois dias no RN, a partir da quinta-feira (15), o ex-presidente reservou para Mossoró a participação na abertura da campanha a prefeito e vice de Genivan Vale (PL) e Nayara Gadelha (PL).

A programação denominada de “Descida do Alto de São Manoel”, percorrendo trecho da Avenida Presidente Dutra, terá início às 18h30. Será concluída com comício no cruzamento da Avenida Santos Dumont com Rua Coronel Vicente Saboia, Centro.

Leia tambémDefinida programação completa de Bolsonaro no RN

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quarta-feira - 14/08/2024 - 04:00h
Poder supremo

Moraes usou atalho não oficial para investigações de bolsonaristas

Do Folha de São Paulo

Eduardo Tagliaferro, então chefe da AEED (Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação) do TSE, e o ministro Alexandre de Moraes

Eduardo Tagliaferro, então chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) do TSE, e o ministro Alexandre de Moraes (Reprodução da Folha)

O gabinete de Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF) ordenou por mensagens e de forma não oficial a produção de relatórios pela Justiça Eleitoral para embasar decisões do próprio ministro contra bolsonaristas no inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal durante e após as eleições de 2022.

Diálogos aos quais a reportagem teve acesso mostram como o setor de combate à desinformação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), presidido à época por Moraes, foi usado como um braço investigativo do gabinete do ministro no Supremo.

As mensagens revelam um fluxo fora do rito envolvendo os dois tribunais, tendo o órgão de combate à desinformação do TSE sido utilizado para investigar e abastecer um inquérito de outro tribunal, o STF, em assuntos relacionados ou não com a eleição daquele ano.

Folha teve acesso a mais de 6 gigabytes de mensagens e arquivos trocados via WhatsApp por auxiliares de Moraes, entre eles o seu principal assessor no STF, que ocupa até hoje o posto de juiz instrutor (espécie de auxiliar de Moraes no gabinete), e outros integrantes da sua equipe no TSE e no Supremo.

Em alguns momentos das conversas, assessores relataram irritação de Moraes com a demora no atendimento às suas ordens. “Vocês querem que eu faça o laudo?”, consta em uma das reproduções de falas do ministro. “Ele cismou. Quando ele cisma, é uma tragédia”, comentou um dos assessores. “Ele tá bravo agora”, disse outro.

O maior volume de mensagens com pedidos informais –todas no WhatsApp– envolveu o juiz instrutor Airton Vieira, assessor mais próximo de Moraes no STF, e Eduardo Tagliaferro, um perito criminal que à época chefiava a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) do TSE.

Tagliaferro deixou o cargo no TSE em maio de 2023, após ser preso sob suspeita de violência doméstica contra a sua esposa, em Caieiras (SP).

Procurados por meio da assessoria do STF e informados sobre o teor da reportagem, Moraes e o juiz Airton Vieira não responderam. Tagliaferro afirmou que não se manifestará, mas que “cumpria todas as ordens que me eram dadas e não me recordo de ter cometido qualquer ilegalidade”.

As mensagens mostram que Airton Vieira (STF) pedia informalmente via WhatsApp ao funcionário do TSE relatórios específicos contra aliados de Bolsonaro. Esses documentos eram enviados da Justiça Eleitoral para o inquérito das fake news, no STF.

Em nenhum dos casos aos quais a Folha teve acesso havia informação oficial de que esses relatórios tinham sido produzidos a pedido do ministro ou do seu gabinete do STF. Em alguns, aparecia que o relatório era “de ordem” do juiz auxiliar do TSE. Em outros, uma denúncia anônima.

As mensagens abrangem o período de agosto de 2022, já durante a campanha eleitoral, e maio de 2023.

Folha obteve o material com fontes que tiveram acesso a dados de um telefone que contém as mensagens, não decorrendo de interceptação ilegal ou acesso hacker.

Pedidos extraoficiais

O conjunto de diálogos mostra ao menos duas dezenas de casos em que o gabinete de Moraes no STF solicita de maneira extraoficial a produção de relatórios pelo TSE.

Ao menos parte desses documentos foi usada pelo ministro para embasar medidas criminais contra bolsonaristas, como cancelamento de passaportes, bloqueio de redes sociais e intimações para depoimento à Polícia Federal.

O controverso inquérito das fake news, aberto em março de 2019, tornou-se um dos mais polêmicos em tramitação no Supremo, tendo sido usado por Moraes nos últimos anos para tomar decisões de ofício (sem provocação), sem participação do Ministério Público ou da Polícia Federal.

Dois pedidos de monitoramento e produção de relatórios sobre postagens do jornalista Rodrigo Constantino, apoiador de Jair Bolsonaro, mostram como se dava a dinâmica.

Um deles ocorreu em 28 de dezembro de 2022, a quatro dias da posse de Lula, quando, em tese, já não havia mais motivo para o TSE atuar.

O juiz auxiliar do gabinete de Moraes no STF pergunta a Tagliaferro, do TSE, se ele pode falar. “Posso sim, posso sim, é por acaso [o caso] do Constantino?”.

Depois desse áudio, os dois iniciam uma conversa sobre um pedido de Moraes para fazer relatórios a partir de publicações das redes de Constantino e do também bolsonarista Paulo Figueiredo, ex-apresentador da Jovem Pan e neto do ex-presidente João Batista Figueiredo, o último da ditadura militar.

À época, os dois entraram na mira de Moraes porque reverberaram em suas redes sociais ataques à lisura da eleição e a ministros do STF, além de incitar os militares contra o resultado das urnas.

Depois de Tagliaferro (TSE) encaminhar uma primeira versão do relatório sobre Constantino, Airton Vieira (STF) manda prints de postagens do jornalista e cobra a alteração do documento para inclusão de mais manifestações.

Pelas mensagens, fica claro que o pedido para produção do relatório partiu do próprio Moraes.

Quando ele (Moraes) cisma…

“Quem mandou isso aí, exatamente agora, foi o ministro e mandou dizendo: vocês querem que eu faça o laudo? Ele tá assim, ele cismou com isso aí. Como ele está esses dias sem sessão, ele está com tempo para ficar procurando”, diz Airton Vieira em áudio enviado a Tagliaferro às 23h59 daquele dia.

“É melhor por [as postagens], alterar mais uma vez, aí satisfaz sua excelência”, completa Vieira.

O assessor do TSE então responde, já na madrugada do dia 29 de dezembro, e afirma que o conteúdo do relatório enviado anteriormente já seria suficiente, mas que iria alterar o documento e incluir as postagens indicadas por Moraes por meio do juiz instrutor.

“Concordo com você, Eduardo [Tagliaferro]. Se for ficar procurando [postagens], vai encontrar, evidente. Mas como você disse, o que já tem é suficiente. Mas não adianta, ele [Moraes] cismou. Quando ele cisma, é uma tragédia”, responde o juiz Airton Vieira.

O ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE, Eduardo Tagliaferro (de terno), e Airton Vieira, juiz instrutor de Alexandre de Moraes no STF – Reprodução/Reprodução

O ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE, Eduardo Tagliaferro (de terno), e Airton Vieira, juiz instrutor de Alexandre de Moraes no STF (Foto: Reprodução)

Dias depois dessa conversa, em 1º de janeiro de 2023, Airton Vieira manda para Tagliaferro cópia de duas decisões sigilosas de Moraes tomadas dentro do inquérito das fake news produzidas com base no relatório enviado de maneira supostamente espontânea.

“Trata-se de um ofício encaminhado pela Assessoria Especial de Desinformação Núcleo de Inteligência do Tribunal Superior Eleitoral”, diz o início da decisão, sem citar que o material havia sido encomendado em seu nome pelo auxiliar em uma conversa via WhatsApp.

Entre as postagens de Constantino que entraram na mira estavam duas: “O que se passava na cabeça de Gilmar Mendes na festa da impunidade ontem, festejando a nomeação de Lula pelo sistema? Que será o primeiro aqui a ganhar um habeas corpus?”. E a outra “é a primeira vez na história do crime organizado que as vítimas assistem, em tempo real, (sic) a quadrilha se preparando para lhes roubar, conhecem os criminosos, e não podem fazer nada porque a Justiça a quem poderiam recorrer faz parte da quadrilha.”

Nas decisões, Moraes ordena a quebra de sigilo bancário de Constantino e Figueiredo, bem como o cancelamento de seus passaportes, bloqueio de suas redes sociais e intimações para que fossem ouvidos pela Polícia Federal.

Cerca de um mês antes, em 22 de novembro de 2022, outro pedido de Moraes sobre Constantino mostra o próprio ministro efetuando as solicitações que chegaram ao órgão de combate à desinformação do TSE.

Naquele dia, às 22h49, Airton Vieira manda o print de uma conversa com Moraes em um grupo do WhatsApp chamado Inquéritos.

A mensagem mostra o ministro enviando postagens de Constantino, uma delas questionando o fato de o partido de Bolsonaro, o PL, não ter feito um questionamento ao TSE —não fica claro sobre qual tema.

“Peça para o Eduardo analisar as mensagens desse [Constantino] para vermos se dá para bloquear e prever multa”, diz a mensagem de Moraes, cujos prints foram enviados a Eduardo Tagliaferro. “Já recebi” e “Está para derrubada”, responde o assessor do TSE em duas mensagens.

Após pedir para Tagliaferro produzir um relatório “como de praxe”, Airton Vieira e o assessor do TSE discutem sobre se as decisões seriam pelo STF ou pelo TSE.

Em um primeiro momento, Airton Vieira diz que o bloqueio seria dado pelo TSE e a multa pelo STF. Em poucos minutos, no entanto, ele informa que tudo será pelo STF e pede para Tagliaferro caprichar.

“Eduardo, bloqueio e multa pelo STF (Rodrigo Constantino). Capriche no relatório, por favor. Rsrsrs. Aí, com ofício, via e-mail. Obrigado”, afirma.

Já na madrugada do dia 23, à 1h06, Tagliaferro envia o relatório atribuindo a informações recebidas de parceiros do setor de combate à desinformação.

“Através de nosso sistema de alertas e monitoramentos realizados por parceiros deste Tribunal, recebemos informações de frequentes postagens realizadas pelo perfil @Rconstantino, esse em uso na plataforma Twitter, no qual informam existir diversas postagens ofensivas contra as instituições, Supremo Tribunal Federal e Tribunal Superior Eleitoral”, diz o documento.

Em uma outra conversa, no dia 4 de dezembro de 2022, os próprios assessores de Moraes manifestam receio sobre o modo não convencional que vinha sendo usado.

Às 12h daquele dia, Marco Antônio Vargas, juiz auxiliar de Moraes no TSE, pergunta a Tagliaferro: “Dr. Airton está te passando coisas no privado?”.

Após o chefe do órgão de combate à desinformação responder que sim, o juiz do TSE faz uma brincadeira sobre a possibilidade de o modelo implicar em nulidade das provas. “Falha na prova. Vou impugnar”, disse ele.

Tagliaferro então fala da sua apreensão com o modelo de envio de relatórios por meio do TSE a pedido de Airton Vieira. “Temos que tomar cuidado com essas coisas saindo pelo TSE. É seu nome”, diz ele. Em seguida, chega a sugerir um possível caminho para “aliviar isso”.

“Nem que crie um e-mail para enviar para nós uma denúncia.”

A atuação de Moraes à frente do TSE e dos inquéritos no STF rendeu críticas e elogios ao longo do tempo. Um dos períodos mais tensos para o ministro ocorreu recentemente, em abril, quando Elon Musk passou a contestar as decisões do magistrado brasileiro.

Neste contexto, uma comissão do Congresso dos EUA publicou uma série de decisões sigilosas de Moraes sobre a suspensão ou remoção de perfis nas redes sociais.

Turbinando inquéritos

Com base nesse material, a Folha revelou naquele mesmo mês de abril que o órgão do TSE de enfrentamento à desinformação havia ajudado a turbinar inquéritos do STF. O que não se sabia, no entanto, é que o grupo produzia esses relatórios a pedido do próprio gabinete de Moraes, o que agora é possível saber com base nas mensagens.

O inquérito das fake news foi aberto em março de 2019, logo nos primeiros meses do governo de Jair Bolsonaro (PL), por ordem do ministro Dias Toffoli, que indicou Moraes como relator.

O objetivo, divulgou o STF à época, era “apurar fatos e infrações relativas a notícias fraudulentas (fake news) e ameaças veiculadas na Internet que têm como alvo a Corte, seus ministros e familiares”.

Desde o início, quando censurou a revista Crusoé, o inquérito tem sido alvo de críticas por juristas, mas foi considerado constitucional pelo plenário do STF, em junho de 2020.

A PGR, ainda sob Raquel Dodge, pediu mais de uma vez o arquivamento do caso. Na gestão de Augusto Aras, a Procuradoria defendeu sua participação no inquérito, que deveria mirar apenas fatos relacionados a garantia da segurança dos integrantes do tribunal.

Nota do Blog Carlos Santos – Surpresa nenhuma com a prospecção desse assunto e o poder supremo de Alexandre de Moraes.

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terça-feira - 13/08/2024 - 10:26h
Sítio Cantópolis

Rosalba pede “força maior” para eleição de Genivan e Nayara

Candidatos a vereador, militantes e lideranças de bairros saúdam Rosalba e chapa majoritária (Foto: Divulgação)

Candidatos a vereador, militantes e lideranças de bairros saúdam Rosalba e chapa majoritária (Foto: Divulgação)

A ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP) recebeu os candidatos que vai apoiar na campanha municipal de Mossoró este ano, no Sítio Cantópolis.  O evento ocorreu à noite dessa segunda-feira (12).

O Cantópolis é desde 1988, quando ganhou a primeira das quatro eleições municipais, um símbolo do seu grupo político. Nesse espaço com atmosfera de endereço rural em pleno Centro da cidade, a ex-prefeita convocou sua militância à luta em favor do ex-vereador Genivan Vale (PL) e da ex-vice-prefeita (PL) da própria Rosalba em 2016, Nayara Gadelha (PL), candidatos a prefeito e vice.

Mesmo com presença modesta de público, Rosalba – que não concorrerá a qualquer cargo – tentou motivar os presentes: “Tem que ser uma força maior, uma dedicação maior, uma luta maior. Nenhuma caminhada é fácil. Nós vamos encontrar muitas pedras no caminho, mas vamos estar com a mesma garra, mesma raça e mesma disposição.”

“Estar ao lado de Rosalba, desses pré-candidatos, me energiza, me conforta em saber que terei um exército para caminhar pelas ruas de Mossoró. Os soldados estão aqui e o Capitão vem aí!”, declarou Genivan, numa alusão ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Sexta-feira (16), Bolsonaro comandará passeata/carreata ao lado de Genivan e de Nayara, na “descida do Alto de São Manoel (veja AQUI).

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quinta-feira - 01/08/2024 - 20:52h
Crise interna

Opção bolsonarista de Rosalba divide grupo e convenção é adiada

Rosalba abraça o 'mito' Bolsonaro, dia 21 de agosto de 2020, em Mossoró (Foto: arquivo)

Rosalba, então prefeita de Mossoró, recebeu efusivamente Bolsonaro no 21 de agosto de 2020 (Foto: arquivo)

O rosalbismo entrou em parafuso. Além de não ter candidato a prefeito ou vice no pleito deste ano em Mossoró, o grupo da ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP) também não se entende na escolha de apoio a um nome à prefeitura. Está rachado.

Por isso, ela se viu obrigada a adiar convenção partidária para domingo (4), às 9 horas,  na sede do Progressistas (PP), à Rua Mário Negócio, Centro.

A convenção aconteceria nesta quinta-feira (1º), às 15h. Mas, o presidente estadual do partido, deputado federal João Maia, ponderou para mudança de data e horário. Quer ganhar tempo à pacificação e à definição do caminho a seguir, evitando mais prejuízos.

Rosalba tenta convencer sua militância e alguns aliados influentes a seguirem o acordo praticamente fechado com o bolsonarismo, para fazer campanha pro ex-vereador Genivan Vale (PL), candidato a prefeito. O Blog Carlos Santos noticiou o assunto dia passado: Oposição tem proposta para contar com apoio do rosalbismo.

Existe resistência ao nome de Genivan Vale. A ex-prefeita ouviu manifestações contrárias à opção, ontem e hoje, no Sìtio Cantópolis, residência da sua família e área de encontros políticos. Muitos rosalbistas deixaram claro que vão estar com a postulação do presidente da Câmara Municipal de Mossoró, vereador Lawrence Amorim (PSDB).

Direita, esquerda

A revolta preocupa Rosalba e o ex-deputado federal Beto Rosado (PP), também defensor do apoio ao ex-vereador. Ele não aceita relação política com o PT, principal avalista do nome de Lawrence Amorim.

Em 2018, Rosalba apoiou a candidatura de Jair Bolsonaro a presidente. Identificação com o bolsonarismo, não falta. Mas, em 2022, fez uma inclinação à esquerda, apoiando a candidatura à reeleição de Fátima Bezerra (PT). Meia boca, mas valeu, faltando dez dias para as eleições do primeiro turno (veja AQUI).

Dia 22 de setembro, faltando dez dias pro pleito do 1º turno, Rosalba foi anunciada como apoio à Fàtima (Foto: arquivo)

Dia 22 de setembro de 2022, o pêndulo de Rosalba se movimentou à esquerda, num apoio meia boca à Fátima (Foto: arquivo)

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sexta-feira - 26/07/2024 - 11:26h
Mossoró

Ex-vice-prefeita de Rosalba é escolhida para vice do bolsonarismo

Bolsonaro, Nayara, deputado federal General Girão e Rogério Marinho: PL/direita (Foto: divulgação)

Bolsonaro, Nayara, deputado federal General Girão e Rogério Marinho: PL/direita (Foto: divulgação)

O Partido Liberal (PL) de Mossoró definiu a escolha da cirurgiã-dentista Nayara Gadelha (PL) para compor a chapa ao lado do pré-candidato Genivan Vale (PL) na corrida pela Prefeitura de Mossoró. Chapa puro sangue.

O anúncio oficial será feito durante a convenção do partido, marcada para esta sexta-feira (26), às 18h, no Hotel Villa Oeste (veja AQUI).

Nayara Gadelha, formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), foi vice-prefeita de Mossoró entre 2017 e 2020, gestão Rosalba Ciarlini (PP). Era filiada ao PP. Na campanha à reeleição em 2020, ela foi substituída pelo engenheiro e empresário Jorge do Rosário (PL), hoje presidente local do Avante.

Seu nome conta com forte apoio da direita mossoroense. Ela é sobrinha do ex-ministro da Defesa do Governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, general de Exército Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

Coincidentemente, Nayara e Genivan foram dois dos nomes apresentados pelo presidente estadual do PL, senador Rogério Marinho, como opções para o prefeito Allyson Bezerra (União Brasil) decidir seu vice. Sem aceitar a imposição nem a data de 15 de fevereiro para anúncio, Bezerra levou Rogério a anunciar Genivan Vale como pré-candidato à prefeitura no dia 23 de março (veja AQUI).

Veja o que o Blog Carlos Santos antecipou no dia 11 de junho, há cerca de 45: Chapa ‘puro sangue’ pode ser solução para bolsonarismo.

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sexta-feira - 12/07/2024 - 10:30h
Investigação

‘Abin paralela’ espionou autoridades e favoreceu clã Bolsonaro, diz PF

Abin é órgão para cumprir papel apenas institucional (Foto: Marcelo Ferreira/Estado de Minas)

Abin é órgão para cumprir papel apenas institucional (Foto: Marcelo Ferreira/Estado de Minas)

Do Canal Meio e outras fontes

O monitoramento ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL) incluiu políticos, magistrados e jornalistas, segundo as investigações da Polícia Federal. A chamada “Abin paralela” também produzia dossiês e disseminava notícias falsas contra adversários. Na decisão que autorizou a Operação Última Milha da PF, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes diz que as investigações mostraram que a “utilização dos recursos da Abin” teve o objetivo de “obter vantagens políticas”.

Entre as autoridades monitoradas estão o próprio Moraes, Arthur Lira (PP-AL), que preside a Câmara dos Deputados, e o senador Renan Calheiros (MDB-AL), assim como as jornalistas Mônica Bergamo e Vera Magalhães. A Abin utilizou um programa chamado FirstMile para monitorar a localização de alvos pré-determinados por meio dos aparelhos celulares. (Globo)

E a PF encontrou o áudio de uma reunião em que Bolsonaro, o general Augusto Heleno, então chefe do Gabinete de Segurança Institucional, ao qual a Abin é subordinada, e o ex-chefe da Abin Alexandre Ramagem discutem um plano para anular o inquérito das “rachadinhas” contra o senador Flávio Bolsonaro. Segundo aliados, o ex-presidente está furioso por Ramagem ter mantido no celular um áudio tão comprometedor. (Estadão e Globo)

A estrutura da “Abin paralela”, segundo a PF, mandava marcar o vereador Carlos Bolsonaro em postagens nas redes sociais com fake news que miravam adversários políticos. Também foi utilizada para produzir provas a favor de Jair Renan, que era alvo de um inquérito pela suspeita de tráfico de influência. (Globo)

Os detalhes do caso foram divulgados depois que Moraes levantou o sigilo da quarta fase da Operação Última Milha, realizada ontem. A PF cumpriu cinco mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão em Brasília, Curitiba, Juiz de Fora, Salvador e São Paulo. (UOL)

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quarta-feira - 10/07/2024 - 20:30h
ALRN

Bolsonaro e Tarcísio de Freitas têm cidadania do RN

Tarcísio e Bolsonaro: cidadãos do RN (Foto: Alan Santos/PR)

Tarcísio e Bolsonaro: cidadãos do RN (Foto: Alan Santos/PR)

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) aprovou nesta quarta-feira (10), por 18 votos a 2, a concessão do título de Cidadão Norte-rio-grandense para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e para o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos).

O deputado estadual Coronel Azevedo (PL) é o autor das duas proposições.

Além deles dois, mais 47 títulos semelhantes foram aprovados em sessão plenária extraordinária e secreta.

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quinta-feira - 20/06/2024 - 16:50h
Ajuste político

Lawrence apaga vídeo de apoio a Bolsonaro e ataque a governos do PT

Do Blog Saulo Vale

Pré-candidato a prefeito de Mossoró pelo PSDB, o presidente da Câmara Municipal Lawrence Amorim excluiu de sua rede social Instagram o vídeo que havia publicado no dia 12 de outubro de 2022, com ataque aos governos do PT.

Na longa mensagem, de três minutos e cinco segundos, ele também pediu votos para o então candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).

O vídeo estava disponível na rede social de Lawrence até a manhã da terça-feira passada (18). Ou seja, foi excluído 615 dias depois de postado.

No discurso, Lawrence disse que “nos governos do PT os municípios viviam com pires na mão” e que votaria em Bolsonaro porque “acredito que ele vai estar mandando recursos para Mossoró, para o RN e melhorando a vida do nosso povo”.

Lawrence elencou uma série de ações que atribuiu a Bolsonaro em Mossoró, até mesmo recursos para o Anel Viário, obra que o PT local atribui em partes ao presidente Lula (PT).

Nota do Blog Carlos Santos – Lawrence não deveria ter tirado o vídeo e apagado esse capítulo de sua história. Pelo menos em termos de registro documental.

Qual o problema de mudar?

Agora ele está do outro lado, com o PT da deputada estadual Isolda Dantas e da governadora Fátima Bezerra. E daí?

A opinião pública que julgue e os julgue.

Com sua atitude, é que os aliados de agora podem começar a ficar apreensivos. E, até deduzam, que adiante ele fará o mesmo com eles: dará sumiço em vídeos, fotos, áudios e textos onde existam manifestações de suas escolhas e suas companhias, considerando conveniente se livrar de todos, por perderem o ‘prazo de validade.’

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terça-feira - 18/06/2024 - 18:42h
Fim de papo

Executiva Nacional do PT se apressa em avalizar apoio a Lawrence

PT - Partido dos TrabalhadoresDo Blog Carol Ribeiro/Diário do RN

A decisão do Partido dos Trabalhadores (PT) de Mossoró de não lançar candidatura própria à sucessão municipal, além de apoiar a pré-candidatura do vereador Lawrence Amorim (PSDB),  está homologada pela Executiva Nacional da sigla. Fim de papo.

No sábado (15), em plenária de “Tática Eleitoral” ocorrida no Hotel VillaOeste, o Diretório Municipal do partido decidiu por 19 votos a 5 que seriam essas suas posições quanto à chapa majoritária. Nem mesmo posição de defesa para indicação do vice de Amorim, atual presidente da Câmara Municipal de Mossoró, foi colocada como ponto pacífico.

Lawrence, com Bolsonaro, em 2022, não é problema para o PT (Foto: Reprodução)

Lawrence com Bolsonaro, em 2022, não é problema para o PT (Foto: Reprodução de vídeo)

Revolta

“Já tinha a reunião da Executiva Nacional agendada. A data desse encontro no último sábado já tinha sido ‘planejada’ para a Nacional bater logo o martelo. ‘Tática’ para não estender o debate”, contou ao Diário do RN Íbero Hipólito, membro da direção da corrente “Militância Socialista Mossoró (MS).

A própria tendência MS emitiu nota antecipadamente contra a posição partidária (veja AQUI), na quinta-feira (13).

A revolta de setores do partido é, sobretudo, porque o PT terceiriza candidatura a prefeito no momento mais incomum de sua história, tendo o domínio do governo estadual e presidência da república. O agravante, é o fato de que o escolhido como pré-candidato a prefeito votou e apoiou a candidatura à reeleição de Jair Bolsonaro (PL), em 2022.

Bolsonaro, diz o petismo, é inimigo público número 1 do partido e do país.

Uma das vozes dissidentes é da secretária estadual da Juventude do PT, Ana Flávia Lira (veja AQUI), ao lado da própria MS e da tendência Articulação de Esquerda. Segundo ela, a postura do partido “é um absurdo.”

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quinta-feira - 06/06/2024 - 08:38h
Brasil, Brasil...

Arthur Lira desenterra projeto do PT que pode salvar Bolsonaro

Bolsonaro apoio Lira (Foto: Web)

Jair Bolsonaro e Arthur Lira tiveram afinação durante gestão presidencial (Foto: Arquivo)

Do Canal Meio, BCS e outras fontes

A política brasileira segue seu enredo cheio de voltas e reviravoltas. O mundo não gira no meio, mas capota. Eis mais um caso inimaginável para muitos. Em uma manobra que pode abrir caminho para anular a delação do tenente-coronel Mauro Cid, que envolveu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em diversas investigações da Polícia Federal, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), desenterrou o projeto de um ex-deputado petista para invalidar colaborações de réus presos.

O texto, conta Bernardo Mello Franco, foi apresentado em 2016 pelo então deputado Wadih Damous (PT-RJ), atual secretário Nacional do Consumidor, para anular delações de empreiteiros presos pela Lava-Jato. Se antes o principal beneficiário seria Lula, agora quem tem a ganhar é Bolsonaro, delatado por Cid. Surpreendidos com a manobra, deputados do PT tentam convencer Lira a adiar a votação da urgência. Mas o presidente da Câmara ironizou: “Vocês eram a favor disso… agora são contra?”. (Globo)

A urgência acabou não sendo votada ontem porque a sessão foi suspensa depois de a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) passar mal e ser hospitalizada na UTI. (UOL)

Autor do projeto

Segundo Damous, o texto está sendo usado “oportunisticamente”. “Eu pensei que tudo isso já tivesse arquivado. É de se perguntar ao atual presidente da Câmara por que na época ele não assinou um requerimento de urgência, como agora está assinado”, indagou.

Mas, para Damous, mesmo se aprovado, o projeto só vale para casos novos. “Isso é uma matéria processual, só vale dali para frente, caso vire lei. Mas efetivamente é um projeto apresentado dentro de um contexto, o da Lava Jato, que não tem nada a ver com o contexto atual.” (Folha)

Paralelamente, o PL se mobiliza para reverter a inelegibilidade de Bolsonaro, determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Como revela Malu Gaspar, o partido, que tem a maior bancada da Câmara, condiciona seu apoio a qualquer candidatura à presidência da Casa à aprovação de uma anistia a ele e a todos os presos e réus ligados à tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023.

Até o momento, apenas Elmar Nascimento (União Brasil-BA) sinalizou que aceitaria o acordo, mas a expectativa dos bolsonaristas é que os demais candidatos à sucessão de Lira vão aderir. (Globo)

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segunda-feira - 13/05/2024 - 13:48h
Presidência

Pesquisa põe em xeque uma reeleição de Lula, mas falta adversário

Ilustração da Freepik

Ilustração da Freepik

Do Canal Meio e outras fontes

Candidato ainda não declarado a permanecer no cargo, o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) tem uma perspectiva de reeleição em 2026 no mínimo ambígua, como mostra pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira.

Para 55% dos entrevistados, ele não merece, no momento, um novo mandato, enquanto 42% acham que ele deveria ser reeleito. Por outro lado, se as eleições fossem hoje, nenhum outro candidato teria condições de derrotá-lo.

Apresentados a uma lista de nove nomes, 47% disseram que votariam em Lula, contra 49% que não votariam. O mais próximo é o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível por decisão do TSE: 39% votariam nele, e 54% não votariam.

Governadores

Os governadores que disputam o espólio de Bolsonaro têm um desempenho tímido, mas contam com espaço para crescer: Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, é desconhecido para 39% dos entrevistados em todo o país; Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, tem 50% de desconhecimento; Romeu Zema (Novo), de Minas, tem 57%; e Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, 60%. (Globo)

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segunda-feira - 22/04/2024 - 08:42h
Copacabana, RJ

Bolsonaro defende anistia para presos de 8 de janeiro

Concentração aconteceu nesse domingo (Foto: Reprodução CNN)

Concentração aconteceu nesse domingo (Foto: Reprodução CNN)

Do Canal Meio e outras fontes

Elon Musk e Alexandre de Moraes. Esses foram os dois nomes mais citados na manifestação em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), organizada pelo pastor Silas Malafaia, na praia de Copacabana, no Rio, nesse domingo (21). Em seu discurso, Bolsonaro exaltou Musk, dono do X, que definiu como “um homem que teve a coragem de mostrar para onde a nossa democracia estava indo” e a quem pediu uma salva de palmas.

O ex-presidente não mencionou Moraes diretamente. Repetindo o que falou na Av. Paulista há dois meses, negou responsabilidade pela minuta para um golpe de Estado e defendeu anistia a quem participou dos atos de 8 de janeiro.

“Anistia é algo que sempre existiu na história do Brasil”, disse ele. “Não queiram condenar um número absurdo de pessoas porque alguns erraram invadindo e depredando patrimônio como se fossem terroristas ou golpistas”, afirmou depois.

Os ataques ao ministro do Supremo Tribunal Federal ficaram por conta de Malafaia. “Alexandre de Moraes é uma ameaça à democracia”, afirmou o pastor, que chamou o inquérito das fake news de “aberração jurídica”.

Malafaia ainda criticou Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, chamando-o de “frouxo, covarde, omisso” por não abrir um processo de impeachment contra Moraes. Além disso, defendeu que os chefes de Exército, Marinha e Aeronáutica deveriam renunciar a seus cargos até que o Senado fizesse “uma investigação profunda” sobre a tentativa de golpe.

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sábado - 20/04/2024 - 08:30h
Campanha municipal

Petismo e bolsonarismo querem seus semideuses em Mossoró

Nacionalização de discurso interessa aos dois lados; um se alimenta do outro (Montagem de Brenda Silva)

Lula e Bolsonaro em Montagem de Brenda Silva, em luta de esgrima 

Mossoró poderá ter este ano, em sua campanha presidencial, a presença de dois protagonistas da política brasileira nos últimos anos. Um, ex-presidente da República. Outro, o atual presidente.

Isso mesmo.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente Lula (PT) podem participar de campanha municipal pelas ruas de Mossoró.

Bolsonaro já tem pré-candidato definido: o ex-vereador Genivan Vale (PL).

O petismo, ainda não.

Procura alguém que se disponha a participar da disputa com a legenda ou noutra legenda a ser apoiada.

As duas correntes políticas querem seus respectivos demiurgos puxando votos.

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terça-feira - 26/03/2024 - 11:00h
Polêmica

PF investiga presença de Bolsonaro em Embaixada da Hungria

Imagens do jornal dos EUA mostram Bolsonaro em embaixada (Arte de O Globo)

Imagens do jornal dos EUA mostram Bolsonaro em embaixada (Arte de O Globo)

Do Canal Meio e outras fontes

Apenas quatro dias após ter seu passaporte apreendido pela Polícia Federal, em meio às investigações de tentativa de golpe, Jair Bolsonaro (PL) passou duas noites na Embaixada da Hungria em Brasília, onde não poderia ser preso, pois a lei internacional classifica representações diplomáticas de um país como território daquela nação. Segundo imagens das câmeras de segurança obtidas pelo New York Times, o ex-presidente ficou na representação diplomática entre 12 e 14 de fevereiro, acompanhado aparentemente por dois seguranças, sendo recepcionado pelo embaixador húngaro, Miklós Halmai, e sua equipe.

No dia 12, ele postou, às 20h34, o vídeo em que convocou seus apoiadores para um ato em sua defesa, em 25 daquele mês, na Avenida Paulista, e, às 21h37, entrou na embaixada. Segundo o jornal americano, a permanência na representação diplomática sugere uma aproximação com o premiê da Hungria, Viktor Orbán, numa tentativa de escapar da Justiça brasileira. Os dois políticos são próximos há anos, tendo em comum a agenda de extrema direita. (New York Times e Folha)

Bolsonaro admitiu a Igor Gadelha que ficou na embaixada. “Não vou negar que estive na embaixada, sim. Não vou falar onde mais estive. Mantenho um círculo de amizade com alguns chefes de Estado pelo mundo. Estão preocupados. Eu converso com eles assuntos do interesse do nosso país. E ponto final. O resto é especulação”, afirmou. Em nota, sua defesa disse que “o ex-presidente brasileiro conversou com inúmeras autoridades do país amigo atualizando os cenários políticos das duas nações”. (Metrópoles)

O Itamaraty não gostou e convocou Halmai para explicar a situação. A reprimenda foi transmitida pela secretária de Europa e América do Norte, embaixadora Maria Luisa Escorel de Moraes. Por cerca de 20 minutos, o embaixador ouviu as queixas e tratou os pernoites como corriqueiros. Na conversa, ela reiterou os problemas de Bolsonaro com a Justiça e que ele tem amplo direito de defesa. (Globo)

Já o ministro Alexandre de Moraes deu 48 horas para que Bolsonaro explique a visita. A Polícia Federal vai investigar o que ocorreu. (CNN Brasil)

Sem motivo para prisão

Eliane Cantanhêde: “Sempre tão implacável, Xandão está numa semana que não chega ao extremo de ser paz e amor, mas de esclarecer circunstâncias e reduzir confrontos e tensões. Informou a seus pares no Supremo que não dá bola para o ‘asilo’ de Bolsonaro, não vê elementos para prisão preventiva por risco de fuga e obstrução de Justiça. Confirma-se a previsão de que Bolsonaro só será preso se for condenado e depois do trâmite em julgado, sabe-se lá quando”. (Estadão)

João Paulo Charleaux: “Nos dois dias em que esteve abrigado na embaixada, Bolsonaro estava inalcançável pela Justiça de seu próprio país. Se a Justiça foi atrás dele nessas 48 horas ou não, isso é apenas um detalhe. No que diz respeito à oferta de proteção internacional, ela ocorreu na prática.” (Folha)

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quarta-feira - 20/03/2024 - 11:46h
Investigação

PF indicia Bolsonaro por fraude em cartão de vacinação

Mauro Cid prestou depoimento detalhando o caso que envolve Bolsonaro (Foto: Dida Sampaio/Estadão/Arquivo)

Mauro Cid prestou depoimento detalhando o caso que envolve Bolsonaro (Foto: Dida Sampaio/Estadão/Arquivo)

Do Canal Meio e outras fontes

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público, revela Daniela Lima. O caso se refere à falsificação de certificados de vacinação contra a covid-19 para ele, a filha Laura e outras pessoas, para que pudessem entrar nos Estados Unidos. Foram indiciadas outras 16 pessoas, incluindo o tenente-coronel Mauro Cid, que admitiu ter organizado a fraude e, em depoimento, afirmou que a ordem partiu de Bolsonaro.

Segundo a PF, o então ajudante de ordens encaminhou os dados falsos ao ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros, que os repassou a João Carlos de Sousa Brecha, secretário de Governo de Duque de Caxias (RJ) e responsável por inserir as informações no sistema do SUS.

Os certificados, relatou Cid, foram impressos no Palácio da Alvorada e entregues em mãos ao ex-presidente. Fabio Wajngarten, advogado de Bolsonaro, classificou o indiciamento como “lamentável” e “absurdo” e disse não ter tido acesso ao inquérito, que vê como “perseguição política e tentativa de esvaziar o enorme capital político que só vem crescendo”.

O inquérito da PF vai ser analisado pelo Ministério Público, a quem cabe transformar ou não o indiciamento em denúncia. (g1)

EUA

A PF aguarda informações do governo americano para determinar se Bolsonaro e outros investigados utilizaram os certificados falsos de vacinação para entrar no país em 30 de dezembro de 2022. Na época, os EUA exigiam a comprovação de vacinação. Em caso de resposta afirmativa, podem ser identificadas “novas condutas ilícitas”. (Globo)

O relatório da PF indica que as adulterações dos documentos nos sistemas do Ministério da Saúde podem ter sido realizadas durante o planejamento da suposta tentativa de golpe de Estado para permitir que os integrantes tivessem os documentos necessários para entrar ou permanecer no exterior após o desfecho do 8 de janeiro. (Metrópoles)

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