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quinta-feira - 30/10/2014 - 20:02h
Mossoró

Governismo faz nova mesa diretora e amplia a sua força

Definido. A partir do dia 1º de janeiro de 2015, a Câmara Municipal de Mossoró terá nova mesa diretora. Pleito antecipado à manhã de hoje assegurou a nova formação.

O vereador governistaJório Nogueira (PSD) foi eleito para ser o futuro presidente, em substituição ao presidente tampão Francisco Carlos (PV), que ficará até o dia 31 de dezembro deste ano. A chapa de Jório obteve 16 votos. O vereador Tomaz Neto (PDT) apresentou candidatura própria e empalmou apenas quatro votos. Houve uma abstenção: o vereador Lahyrinho Rosado (PSB).

Jório e prefeito (ao centro): nova mesa e força ampliada para próximo biênio (Foto: divulgação)

A Mesa Diretora para o biênio 2015/2016 ficou constituída da seguinte forma: Presidente – Jório Nogueira; 1º Vice-Presidente – Alex do Frango (PV); 2º Vice-Presidente – Nacízio Silva (PTN); 1º Secretário – Genilson Alves (PTN); 2º Secretário – Heró Alves (PROS); 3º Secretário – Vingt-Un Neto (PSB); 4º Secretário – Cícera Nogueira (PSD).

O presidente eleito agradeceu os votos recebidos, e emocionado, relembrou de seus pais, o ex-vereador Aldenor Nogueira e sua mãe, falecida na véspera de sua candidatura a vereador, em 2012.

“Meu pai é o meu exemplo nesta Câmara. Quando decidi a seguir a vida pública, ele me disse que sempre procurasse ser correto como ele foi. E é isso que tenho procurado fazer”, afirmou em seu discurso de agradecimento.

Reforço da “oposição”

Já Tomaz Neto, lamentou que a montagem da chapa não tivesse respeitado uma tradição do Legislativo e da natureza republicana, que é a composição entre oposicionistas e governistas. Citou, ainda, que a chapa tinha méritos, mas seus ocupantes tinham permitido que fosse decidida fora da Câmara, numa reunião no apartamento do prefeito Francisco José Júnior (PSD), à noite da última terça-feira (28).

Após a eleição, os membros da nova mesa diretora fizeram uma visita ao prefeito Francisco José. Estiveram no Palácio da Resistência, sede da Prefeitura.

Além dos eleitos, os vereadores governistas Manoel Bezerra (DEM), Soldado Jadson (SDD), Celso Lanche (PV), Ricardo de Dodoca (PTB), Narciso Silva (PTN), Claudionor dos Santos (PMDB).

Alex Moacir (PMDB) e Izabel Montenegro (PMDB) também somaram votos para os eleitos, mesmo tidos como “oposicionistas”. Vingt-un Neto até fez parte da chapa vencedora.

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quinta-feira - 30/10/2014 - 08:22h
Câmara de Mossoró

Após duas exclusões, Jório deve ser eleito presidente

A Câmara Municipal de Mossoró realiza antecipação das eleições à sua mesa diretora, para biênio 2015-2016, à manhã de hoje (10 horas). O vereador governista Jório Nogueira (PSD) deverá ser eleito presidente, em lugar de Francisco Carlos (PV), que cumpre mandato tampão até o dia 31 de dezembro deste ano.

Jório (quinto da esquerda para direita) e o prefeito (o sexto) finalmente afinam sintonia (Foto: divulgação)

Jório consolida seu nome com apoio uníssono do governismo com 13 votos e deve ter também votos da oposição. Dois nomes corriam por fora, como o líder da bancada governista Soldado Jadson (Solidariedade) e Alex do Frango (PV), mas recuaram.

A intervenção direta do prefeito Francisco José Júnior (PSD) nos últimos dias, em favor de Jório, pacificou o governismo. Ao mesmo tempo, ratificou maior fortalecimento e iminente ampliação da base do seu governo na Câmara Municipal, pós-eleições estaduais, em que saiu  muito fortalecido.

Na terça-feira (28), o prefeito “Silveira” recebeu os 13 vereadores à noite em seu apartamento. Agradeceu apoio aos seus candidatos eleitos e articulou montagem da mesa diretora.

Ontem (quarta-feira, 29) à noite, foi a vez do próprio Jório reunir seus apoiadores diretos na Casa para afinar discurso. O encontro foi num sítio de sua família, na área urbana da cidade.

A eleição iminente de Jório é uma espécie de “remissão de pecados” do prefeito em relação ao próprio vereador. Em pelo menos dois momentos, nos últimos meses, o rechaçou.

Galeno Torquato

Na eleição que consagrou Francisco Carlos, ele impôs o nome do vereador do PV, ligado ao esquema da ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), mesmo com a contrariedade praticamente unânime de sua bancada.

Jório tinha aceno positivo dos vereadores e a simpatia de segmentos da oposição, mas foi preterido.

O próprio prefeito, com o desenrolar do tempo e o distanciamento político do esquema de Fafá, chegou a confessar a alguns interlocutores, que tinha errado ao preterir Jório.

Agora, fez o mesmo de antes em seu favor. Evitou defecções na bancada e colocou Jório como seu candidato.

Outro episódio em que Jório tinha sobrado, recentemente, foi na escolha do candidato a deputado estadual do prefeito. Silveira descartou o deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), marido de Fafá, que o apoiara nas eleições suplementares a prefeito.

Apostou no próprio pai e ex-deputado estadual Francisco José (PROS), mas o nome não vingou porque ocorreu  impedimento legal. Aí Jório Nogueira chegou a sonhar em ser ungido. Tinha apoio do então candidato a governador Robinson Faria (PSD).

Porém o prefeito surpreendeu novamente. Importou o ex-prefeito de São Miguel Galeno Torquato (PSD). Mobilizou militância e apoios na bancada de vereadores, proporcionando votação expressiva para seu ungido.

Agora é Jório. Parece que valeu os sacrifícios, renúncias e amuos.

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quarta-feira - 29/10/2014 - 14:34h
Mossoró

Câmara Municipal definirá nova Mesa Diretora

Com a assinatura de 13 dos 21 vereadores, a maioria absoluta da Câmara Municipal de Mossoró convocou para esta quinta-feira (30), às 10 horas, a realização da eleição da Mesa Diretora correspondente ao biênio 2015-2016.

Os pedidos de registro de candidatura, individual ou por chapa, de candidatos escolhidos pelas bancadas dos partidos ou blocos parlamentares devem ser entregues à secretaria da Câmara até uma hora antes do horário previsto para o início da votação.

A eleição da Mesa Diretora é efetuada através do voto aberto, sendo considerada vencedora a chapa que obtiver a maioria simples dos votos, ou seja, o maior resultado de votação, dentre os presentes na eleição.

O edital de convocação foi assinado pelos vereadores Soldado Jadson, Heró Alves, Flávio Tácito, Alex do Frango, Celso Lanches, Claudionor dos Santos, Cícera Nogueira, Genilson Alves, Jório Nogueira, Manoel Bezerra, Ricardo de Dodoca, Nacízio Silva e Tassyo Mardonny, e está publicado no mural da Câmara Municipal de Mossoró.

Com informações da Câmara Municipal.

* Depois Blog vai postar bastidores das eleições, que apontam nome de Jório Nogueira (PSD) como eventual eleito.

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terça-feira - 28/10/2014 - 06:15h
Mossoró

Câmara deve definir nova mesa com bastidores intensos

Esta semana, hoje ou amanhã, a Câmara Municipal de Mossoró poderá definir a sua nova mesa diretora para biênio 2015-2016.

As conversas para disputa interna estão na pauta há meses, mas esta semana terá desfecho.

O vereador Jório Nogueira (PSD) aparece como favorito, mas dentro da sua própria bancada (governista), outros nomes surgem para o desafio, como Alex do Frango (PV) e Soldado Jadson (Solidariedade), líder do governo.

Na oposição, que tem bancada minoritária, existe a velha “disposição para o diálogo”. Pode ajudar a fazer o próximo presidente, mas também pode promover a derrota de alguém.

Precavido, Jório abriu diálogo com vereadores ligados a deputada federal Sandra Rosado (PSB), casos de Lahyrinho Rosado (PSB) e Vingt-un Rosado Neto (PSB).

Robinson Faria

A eleição de Robinson Faria (PSD) para o Governo do Estado é um ingrediente a mais para a contenda institucional. Passa a reforçar o interesse do prefeito Francisco José Júnior (PSD), seu principal aliado na região à vitória do último domingo (26), em ter um vereador aliado na presidência.

Jório, aí novamente, aparece mais ainda como favorito. Tem a simpatia de Robinson, nome que apostou desde o começo para o governo estadual.

O atual presidente, Francisco Carlos (PV), que está com mandato tampão no cargo até 31 de dezembro deste ano, não parece com fôlego à disputa. Foi eleito por imposição do prefeito, mas entrou em conflito político com ele. Tem arestas na oposição e governismo.

Tradicionalmente, eleição na Câmara Municipal é sempre muito tensa e sujeita a muitas reviravoltas.

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sexta-feira - 17/10/2014 - 17:57h
Jório Nogueira

Prefeito tem nome para presidir Câmara Municipal

O vereador Jório Nogueira (PSD) é o nome do prefeito Francisco José Júnior (PSD) à presidência da Câmara Municipal de Mossoró, biênio 2015-2016.

Jório, Francisco pai e o prefeito: agora vai (Foto: Divulgação)

Seria um prêmio e compensação ao vereador, por ele ter sido preterido antes, quando o prefeito montou barricadas, instalou casamatas e abriu guerra para fazer Francisco Carlos (PV) presidente interino.

Jório também foi ignorado em apoio à Assembleia Legislativa, quando o prefeito não viabilizou legalmente o pai e ex-deputado estadual Francisco José (PROS), preferindo investir em Galeno Torquato (PSD), ex-prefeito de São Miguel.

“Cavalheiros”

Hoje, Francisco José e Francisco Carlos não fazem parceria política nem formam dupla sertaneja. Há um fosso entre ambos.

Eles mantêm acordos de “cavalheiros”, em interesses que aplacam maiores conflitos e atendem certas necessidades de parte a parte.

A eleição caminha para acontecer à próxima semana, reta final da campanha eleitoral no segundo turno, que tem absorvido sobremodo a atenção do prefeito.

A oposição também se mexe (veja AQUI).

SAIBA MAIS informações de bastidores clicando AQUI, nossa página no TWITTER.

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quarta-feira - 24/09/2014 - 14:38h
Mossoró

Governistas abandonam Câmara em protesto contra vídeo

Vereadores governistas abandonaram o plenário da Câmara Municipal de Mossoró hoje, em plena sessão. Motivo: porque a mesa diretora da Casa permitiu que o vereador Tomaz Neto (PDT) apresentasse um vídeo com relato dramático da médica Cibelle Danielle, sobre o Hospital da Mulher Parteira Maria Correia.

Plenário ficou quase vazio: vídeo afuguentou vereadores (Blog Carlos Santos)

Plenário ficou quase vazio: vídeo afuguentou vereadores (Blog Carlos Santos)

Houve acirrado debate antes do abandono e da exibição do vídeo ao vivo, com transmissão pela TV Mossoró para toda a cidade (veja AQUI).

A tese dos governistas, era de que não havia amparo no Regimento Interno da Casa utilização de recurso audiovisual durante qualquer pronunciamento.

O vereador governista Jório Nogueira (PSD) ponderou, que não era contra o vídeo, mas a falta de poderes da própria mesa diretora, que estaria se rendendo a pareceres jurídicos, em detrimento da própria força deliberativa do plenário.

Desculpas

O oposicionista Genivan Vale (PROS) asseverou: “Esses vereadores devem um pedido de desculpas à sociedade”.

O presidente da Câmara, Francisco Carlos (PV), justificou que a concessão de espaço ao vereador para apresentar o vídeo, de interesse público, não era uma posição favorável ou contrária a ele. “Trata-se de uma prerrogativa”.

Aconselhou que os oposicionistas, caso queiram, formulem matéria (projeto de resolução) para deixar textualizado que é expressamente proibido a utilização desse recurso.

Tomaz Neto abriu apartes para governistas e oposicionistas, mas fincou pé até exibir o vídeo. Antes disso, a bancada do governo bateu em retirada.

– Eu não vou trair minha consciência e ficar em silêncio para ser cúmplice desse crime – alardeou Tomaz.

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terça-feira - 02/09/2014 - 14:59h
Polêmica que segue

Vereador diz que não agrediu Uern e reage às redes sociais

O vereador Jório Nogueira (PSD), nesta terça (2), usou o Plenário da Câmara para esclarecer o teor de suas declarações sobre a Universidade do Estado do RN (UERN). O edil foi enfático ao afirmar ser mentirosa a frase que lhe foi atribuída há alguns dias (veja AQUI), na qual supostamente poria em cheque a validade educacional da Uern.

Jório diz ter sido tratado como "bandido" (Foto: CMM)

Jório Nogueira manifestou estar plenamente seguro de que são mentirosas as falas polêmicas a ele atribuídas pelas redes sociais. “Eu peço desculpas de joelhos se alguém provar que eu disse isso (…) eu desafio quem puder provar que eu disse isso”, declarou o edil.

O vereador acusou as redes sociais de, muitas vezes, servirem de cenário para que indivíduos repercutam informações sobre as quais não possuem comprovação alguma. Jório Nogueira lembrou que sequer a Justiça é capaz de atribuir a responsabilidade de algo a alguém sem que, para isso, possua provas. “Isso é um crime”, protestou o edil.

Reitor

As críticas do vereador não se estenderam à Uern. Ao contrário, Jório Nogueira parabenizou o reitor da universidade, Pedro Fernandes, por este ter divulgado uma nota (veja AQUI) sem agressão em resposta à repercussão em torno do caso. O vereador lembrou que, em nenhum momento, o reitor manifestou considerar factual a suposta fala atribuída ao vereador. Este lembrou que o reitor “em nenhuma hora foi omisso”, conforme disse o edil.

O vereador declarou entender a reação de alguns, pois ele “faria o mesmo se agredissem à Câmara”, disse.

Porém, fez questão de explicar que esse entendimento não justificaria uma fala sua que correspondesse às informações que percorreram as redes sociais nos últimos dias. “Tenho irmãos que trabalham na Uern”, lembrou o edil, reafirmando seu respeito pela UERN em vista da instituição contar com “uma história de luta de 46 anos”, segundo as próprias palavras do edil.

Bandido

Jório Nogueira externou de forma emocionada seus sentimentos em relação ao caso, alegando que o fizeram de “bandido”.

“Não estou querendo dizer que sou santo, estou querendo esclarecer uma maldade que fizeram (…) pode ser que eu tenha me expressado mal, mas eu jamais falaria para agredir a universidade”, declarou o vereador. Dirigindo-se às pessoas das redes sociais, esclareceu: “eu escolhi a Tribuna para pedir desculpas àqueles que não entenderam a minha mensagem”, disse o edil, relatando a ocorrência de agressões a ele e sua família, bem como o uso do episódio por adversários políticos.

O vereador foi incisivo ao afirmar que, diante da história deste, o episódio não consistirá de uma derrota.

“A nossa história é uma história de respeito (…) para você ser um grande homem não precisa ter um diploma, precisa ter caráter e responsabilidade, precisa ser um bom moço, precisa aprender a respeitar”, disse o edil, que complementou: “tem tanta gente que se formou e esta aí para fazer o mal, não é culpa da universidade, que ensina você a ser um grande cidadão”. Após relatar já ter recebido telefonemas com pedidos de desculpas, o vereador encerrou sua fala de modo emocionado. “Tem pessoas que vem para este mundo fazer o mal, mas Jório Nogueira está aqui para fazer o bem”, afirmou o vereador.

Com informações da Assessoria de Comunicação da Câmara de Mossoró.

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sábado - 30/08/2014 - 07:25h
Contra "um ó com uma quenga"

Câmara Municipal emite nota realçando importância da Uern

A própria Câmara Municipal de Mossoró, através de nota oficial, se posiciona frontalmente contra declarações recentes em plenário, do vereador governista Jório Nogueira (PSD) – veja AQUI -, que desdenhou da importância da Universidade do Estado do RN (UERN).

Segundo dimensionou Jório, a Uern tem muito diplomado “que não sabe nem fazer um ó com uma quenga” (sic), dando ainda avaliação de demérito ao professorado da instituição.

Presidente é professor da própria Uern (Foto: CMM)

Jório tentou frear pedido de apresentação de cópia de auditoria na folha de pessoal da Prefeitura de Mossoró, solicitada pelo vereador Tomaz Neto (PDT). O trabalho fora realizado pela Uern.

A bancada governista conseguiu derrubar a proposição, desqualificando a Uern. Jório foi incisivo. Veja vídeo AQUI.

Desgaste

Houve início de articulação para que a Câmara fizesse uma defesa do vereador, mas não vingou. A grande maioria não quis dividir o desgaste e insistir numa estupidez.

O próprio presidente da Câmara, Francisco Carlos, é professor da Uern.

Veja a nota na íntegra, abaixo:

A Câmara Municipal de Mossoró vem, de público, reconhecer o valor e a importância da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte não apenas para Mossoró, mas para todo o Estado.

Há 46 anos, a Instituição contribui para o desenvolvimento do interior do Rio Grande do Norte, formando profissionais em mais de 80 cursos nos 17 municípios nos quais está presente, com uma vocação especial para a formação de professores, mas contribuindo também em outras áreas, como medicina, odontologia, direito, enfermagem, economia, comunicação, entre outras.

A avaliação dessa instituição é feita não apenas pelos altos índices alcançados pelos cursos e seus egressos nas avaliações do Ministério da Educação, mas principalmente, pela competência dos profissionais ali formados, desde o professor das séries iniciais até os gestores de vários municípios do Rio Grande do Norte.

Pelo próprio plenário da Câmara, vários edis, ao longo da história, deram sua contribuição ao município a partir dos conhecimentos adquiridos nos bancos da UERN.

Em parceria com a Universidade, a Câmara Municipal de Mossoró colocou em prática várias atividades, e se prepara para mais uma que irá resgatar a história da política mossoroense, baseada em uma pesquisa séria, tomando como base a documentação arquivada no Poder Legislativo.

Em momento algum a Câmara Municipal põe em dúvida o valor e a competência da Instituição UERN, ao contrário, se coloca à disposição para contribuir com a Universidade.

Esse é sentimento compartilhado pelos 21 vereadores que compõem a 17ª Legislatura da Câmara Municipal de Mossoró.

Francisco Carlos Carvalho de Melo – Presidente

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sexta-feira - 29/08/2014 - 23:48h
Auditoria

Prefeito reprova vereador Jório e enaltece trabalho da Uern

Em entrevista hoje ao programa Cenário Político, da TV Cabo Mossoró (TCM), o prefeito Francisco José Júnior (PSD) desabonou o vereador Jório Nogueira (PSD), no julgamento que ele fizera quanto à Universidade do Estado do RN (UERN).

– A Uern é o maior patrimônio que nós (mossoroenses) temos – disse o prefeito.

Sobre o trabalho de auditoria realizado pela instituição, na folha de pessoal da Prefeitura de Mossoró, ele dimensionou-o como “sério” e que “não deixa nada a dever” à nenhuma empresa especializada do país.

Ressaltou que se sente orgulhoso de  ter formação acadêmica (ciências contábeis) na Uern, além de destacar que cerca de 50% de seu secretariado advém da instituição.

No plenário da Câmara Municipal, esta semana, Jório desdenhou a Uern (veja vídeo, clicando acima) e afirmou que muitos de seus diplomados “não sabe nem fazer um ó com uma quenga” (sic).

Francisco José Júnior também prometeu que na segunda-feira (1º), “vamos adiantar informações” sobre a auditoria.

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quinta-feira - 28/08/2014 - 18:59h
Réplica

Reitor da Uern emite nota sobre auditoria de folha

Nota de Esclarecimento

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN assinou contrato com a Prefeitura Municipal de Mossoró, para o fim de realizar um estudo de conformidade da sua Folha de Pessoal. Durante período definido, uma equipe constituída por professores e alunos tecnicamente capacitados, provenientes da Faculdade de Ciências Econômicas – FACEM, executou o trabalho com dedicação. No dia 13 de junho de 2014, o resultado dessa análise foi entregue ao Excelentíssimo Senhor Prefeito do Município, Francisco José da Silveira Júnior. Desde então, a UERN foi convocada, oficialmente, apenas uma vez, para prestar esclarecimentos técnicos sobre o trabalho em referência, o que foi prontamente respondido pela equipe.

Quanto à capacidade institucional, no que diz respeito à formação técnica e científica de professores e alunos, podemos confirmar, sem contestação, o ensino de excelência ofertado nesta instituição. Prova disso é o sucesso profissional de quantos passaram pelos seus bancos, ou seja, a conquista de destaque em âmbito local, estadual e nacional.

Lamentamos, portanto, que, por desconhecimento dessa realidade, em momentos de embates políticos, seja obscurecida, ou posta em dúvida, a formação acadêmica na UERN, consequentemente, o papel que lhe cabe no desenvolvimento do Rio Grande do Norte.

Assim, a UERN, como uma instituição pública, encontra-se, como sempre esteve, à disposição para mostrar o seu trabalho à comunidade em geral.

Mossoró-RN, 28 de agosto de 2014.

Prof. Dr. Pedro Fernandes Ribeiro Neto

Nota do Blog – A nota assinada pelo reitor é uma réplica a pronunciamento dos vereadores Soldado Jadson (Solidariedade) e Jório Nogueira (PSD), na Câmara Municipal de Mossoró, nessa última quarta-feira (27).

O líder da bancada governista, Jadson, alegou que existiam “incongruências” no trabalho da Uern e por esse motivo a auditoria não seria divulgada.

Jório foi mais inclemente com a instituição, dizendo que existiam “erros” no relatório e a Uern “forma cidadãos que não sabem fazer um ó com uma quenga” (sic)”.

Após cerrado debate, a bancada do prefeito Francisco José Júnior (PSD) derrubou pedido de apresentação da auditoria, que tinha sido promessa de sua campanha, trabalho orçado em quase R$ 300 mil.

Veja AQUI.

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quarta-feira - 27/08/2014 - 17:35h
Supremo mistério

Governo segura auditoria e sua bancada culpa a Uern

Trabalho especial custou quase 300 mil reais e prefeitura engaveta resultado culpando universidade

Sobrou para a Universidade do Estado do RN (UERN). A culpa pela não divulgação até hoje da auditoria realizada na folha de pessoal da Prefeitura de Mossoró, terminou recaindo sobre a instituição.

Jório diz que Uern não é infalível. Existem erros (Foto: reprodução)

Em debate acirrado hoje no plenário da Câmara Municipal,  a bancada governista rejeitou requerimento para apresentação da auditoria, alegando que o trabalho está “com erros”.

A proposição foi do vereador Tomaz Neto (PDT). Contudo bem antes, no dia 27 de julho, há um mês (veja AQUI), ele já pedira cópia através de ofício protocolado no Palácio da Resistência, sede da Prefeitura. Até hoje, sem resposta.

Escudando o governo, o vereador Jório Nogueira (PSD) foi cortante em seus argumentos contrários à apresentação pública da auditoria, realizada pela Uern.

Segundo ele, a Uern é passível de falhas e, por isso, seria prudente não apresentar o relatório do que foi levantado. Para ser mais convincente, foi mais incisivo.

No calor da altercação com os vereadores Tomaz Neto e Genivan Vale (PROS), principalmente, assinalou: “Tem gente que se formou lá (na Uern) e não sabe nem fazer um ó com uma quenga” (sic). Portanto, pode errar, “não é perfeito” (sic).

O líder da bancada governista, Soldado Jadson (Solidariedade), foi mais polido e erudito, ponderando que a auditoria continha algumas “incongruências” (absurdos, desarmonias etc.).

Reitor silente

O Blog ligou para o celular institucional do reitor da Uern, professor Pedro Fernandes Neto, mas ele não atendeu. Não conseguiu ouvir sua versão sobre o caso.

O relatório da auditoria na folha de pessoal foi entregue ao prefeito Francisco José Júnior (PSD) no dia 13 de junho último. Faz, portanto, quase dois meses e meio que está guardado.

Esse trabalho foi visto por ele como “fundamental” para poder administrar o município com informações seguras. Foi assim que justificou a medida quando era prefeito interino e durante campanha eleitoral suplementar, quando apresentou a ideia como uma bandeira de “transparência”.

Francisco José Júnior chegou a ponto de gracejar durante debate promovido pela TV Cabo Mossoró (TCM) no dia 28 de abril passado, com os candidatos à prefeitura. Disse para a concorrente Larissa Rosado (PSB), que ao receber a auditoria enviaria até uma cópia para ela.

Reforma Administrativa

O documento tem cerca de 250 páginas e foi entregue numa reunião com o prefeito e outros auxiliares, em meio a uma explanação dos auditores da Uern, durante quase três horas. O material investigou a situação funcional  um contingente da ordem de 6.300 servidores, entre comissionados, terceirizados e efetivos.

A Prefeitura de Mossoró chegou a anunciar em sua própria página na Internet, que a auditoria “serviria” para nortear sua reforma administrativa. A reforma foi aprovada pela Câmara Municipal e, pelo visto, ignorando o estudo científico da Uern, que custou R$ 299.600,00 mil aos cofres públicos. A Previ-Mossoró, autarquia que administra a previdência própria dos servidores municipais, assegurou pagamento de 50% do custo.

Enfim, dinheiro público e dinheiro do próprio servidor investido. Até aqui, para continuar engavetado, envolto em seus próprios mistérios.

Mais derrubada

A bancada governista da Câmara Municipal de Mossoró derrubou também o requerimento do vereador Genivan Vale que pedia esclarecimentos sobre débitos da Prefeitura com cooperativas médicas. O parlamentar solicitava que o Executivo encaminhasse à Casa Legislativa o relatório com o total de débitos com as cooperativas dos anestesiologistas e obstetras.

O requerimento tinha como objetivo esclarecer o impasse que fez com os serviços de anestesiologia e obstetrícia fossem suspensos no município. “O prefeito diz que não deve e os médicos dizem que a PMM deve. O relatório possibilitaria à Câmara ajudar a encontrar uma solução para o problema”, declarou Genivan, lamentando o posicionamento da bancada.

Nota do Blog – A auditoria na folha da Prefeitura de Mossoró lembra a “Caixa de Pandora”, da mitologia grega.

Ela carregava todas as desgraças terrenas em seu interior, mas continha um bem precioso em contraponto: “a esperança”.

Em Mossoró, ter esperança em mudança de hábitos na política e na administração pública, é sonhar demais.

Sobram as desgraças.

Pobre Mossoró!

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quarta-feira - 20/08/2014 - 12:45h
Mossoró

Câmara não tem sessão por falta de vereadores

A Câmara de Mossoró não teve sessão ordinária hoje, no horário regimental das 9h. Faltou quorum. Faltou vereador em número suficiente para abertura dos trabalhos.

O vereador Tomaz Neto (PDT) assumiu a  presidência para abertura da sessão, mas ela foi prejudicada por falta de quorum. Com isso, ele proclamou o fim da sessão após duas chamadas.

Estavam presentes, além de Tomaz, Alex Moacir (PMDB), Soldado Jadson (Solidariedade), Celso Lanches (PV), Nacízio Silva (PTN) e Vingt-un Rosado Neto (PSB).

Após o encerramento das segunda chamada, apareceram o próprio presidente da Casa – Francisco Carlos (PV), Izabel Montenegro (PMDB) e Jório Nogueira (PSD).

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quarta-feira - 06/08/2014 - 16:59h
Exclusão

Vereador é “esquecido” por prefeito em substituição

Com nome constante na nominata do PSD como candidato a deputado estadual, o vereador mossoroense Jório Nogueira não está nos planos do prefeito Francisco José Júnior (PSD). Não deve ser apoiado por ele.

Jório parece não ser do "grupo" do prefeito (Foto: Câmara Municipal de Mossoró)

A impugnação da candidatura do pai do prefeito, ex-deputado estadual Francisco José (PROS), poderia viabilizar o nome de Jório. Entretanto o prefeito admitiu hoje em nota, que “seu grupo” resolveu não apresentar substituto (veja AQUI).

“Eu lamento o que ocorreu com o ex-deputado Francisco José, mas acho que deveríamos ter um nome para ajudar à chapa majoritária em Mossoró”, comenta Jório.

Robinson

Para ele, o candidato a deputado estadual é como o candidato à vereador em relação à chapa de prefeito:

– “É um puxador de votos, fica mais próximo do eleitor”.

O nome de Jório foi listado como candidato, por decisão do deputado federal Fábio Faria (PSD) e do candidato a governador Robinson Faria (PSD). Ele acatou.

O vereador – pelo visto – não faz parte do que o prefeito define como seu “seu grupo”.

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sexta-feira - 01/08/2014 - 00:39h
Vereador prevê:

“Sobrinho” de Rosalba pode substituir nome de Fco. José

“Eu não vou ser candidato só por ser.” A frase foi dita à noite dessa quinta-feira (31), ao Blog, pelo vereador mossoroense Jório Nogueira (PSD).

Cientificado da suspensão dos atos de campanha do ex-deputado estadual Francisco José (PROS), por decisão própria, conforme “comunicado” emitido à imprensa (veja AQUI), Nogueira até desdenhou uma hipotética candidatura sua: “Eu lá quero ser candidato”.

O vereador deduziu, que o prefeito Francisco José Júnior (PSD), filho de Francisco José, deve ter “um plano B”, para o caso do pai não ganhar deferimento de candidatura. “Não deve ser eu”.

Até arriscou um palpite: “Pode ser Betinho Segundo (PP)”.

Ele não descartou que o prefeito possa buscar esse atalho, apoiando o filho do deputado federal Betinho Rosado (PP), que é também sobrinho-afim da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). “Eu não duvido”, fermentou.

Formalmente, Jório Nogueira é candidato. Seu nome foi incluído na nominata do PSD como tal. Mas ele se apressou em dizer que a decisão foi do deputado federal Fábio Faria (PSD) e do candidato a governador Robinson Faria (PSD).

– “Silveira” (prefeito Francisco José Júnior) não indicou meu nome. Botou o pai dele – esclareceu Jório.

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quinta-feira - 24/07/2014 - 21:52h
Jório Nogueira

Vereador pode substituir candidato a deputado estadual

Apesar de ter manifestado apoio à candidatura do ex-deputado Francisco José (PROS) a deputado estadual, o vereador mossoroense Jório Nogueira (PSD) pode ser uma surpresa na chapa proporcional.

– Tem umas pessoas me incentivando, estou ouvindo – disse ele numa roda de bate-papo em que o Blog estava presente, no início desta semana.

Francisco José enfrenta problemas com seu pedido de registro.

Se não passar, Jório seria um nome “natural” do seu grupo, em Mossoró.

O deputado federal Fábio Faria (PSD) há tempos bota “fogo” em Jório para tê-lo como candidato.

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domingo - 22/06/2014 - 20:21h
Em Mossoró

Fábio Faria reforça “pressão” por candidatura a estadual

Em sua curta estada em Mossoró nesse sábado (21), o deputado federal Fábio Faria (PSD) reiterou uma cobrança ao vereador Jório Nogueira (PSD). Deseja-o como candidato a deputado estadual.

Jório segue reticente, mas não indócil.

– Sou de partido e de grupo, mas não posso ser candidato sem o próprio incentivo e apoio do prefeito (Francisco José Júnior-PSD) – comenta ele em conversa com o Blog.

Nota do Blog – Fábio Faria é o candidato preferencial do prefeito Francisco José Júnior em Mossoró e espera contar com um nome local a deputado estadual, para fazer dobradinha.

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segunda-feira - 09/06/2014 - 21:58h
Jório Nogueira

Vereador é incentivado a ser candidato a estadual

O vereador mossoroense Jório Nogueira (PSD) foi “cantado” para sair como candidato a deputado estadual este ano.

O deputado federal Fábio Faria (PSD) incentiva-o. O vice-governador dissidente e pré-candidato a governador, Robinson Faria (PSD), também.

Os dois estiveram sábado (7) em Mossoró, participando de parte da programação organizada pela prefeitura, denominada de “Pingo da Mei Dia”.

Robinson deixou claro que o PSD lhe dará os meios à candidatura.

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terça-feira - 03/06/2014 - 11:20h
Mossoró

Discursos pregam pacificação de Câmara Municipal

Os bastidores da Câmara Municipal de Mossoró ferveram nos últimos dias, mas a sessão de hoje que elegeu Francisco Carlos (PV) a presidente e Genilson Alves (PTN) como terceiro-secretário, está sendo o inverso desse estágio “químico”.

Ânimos serenados.

O vereador Genivan Vale (PROS), que concorreu à presidência para o mandato tampão até 31 de dezembro deste ano, admitiu que sua candidatura era na verdade uma “anticandidatura”. Seria “antimáquina pública e anti-força bruta”.

Sabia que iria perder, mas tinha sido estimulado por colegas da oposição e até do governo, caso de Jório Nogueira (PSD), que no domingo (1º) o incentivara. “Mas houve quebra de compromisso”, lamentou.

Também pediu desculpas, em pronunciamento, aos vereadores governistas Flávio Tácito (DEM) e Genilson Alves (PTN), por mal-estar nos intramuros das discussões.

Por fim, desejou boa sorte aos eleitos, mas salientando que “a Câmara Municipal precisa ser dos vereadores”, com respeito a todos.

Jório diz esquecer divergência

Jório Nogueira também se pronunciou. Salientou que a vitória de Francisco Carlos “são por seus méritos”.

Lembrou, sem entrar em detalhes, de arranca-rabo que tiveram no passado, quando o vereador era secretário municipal da Cidadania (gestão Fafá Rosado-DEM, hoje no PMDB). Para Jório, assunto superado.

Garantiu que tem divergido, inclusive do prefeito Francisco José Júnior (PSD), mas “para consertar”.

Parabenizou ainda mais o eleito, admitindo que tem o mesmo desejo, “não vou mentir”. Entretanto, tem a expectativa de que ele conduza a Casa com equilíbrio.

– Mostre que você tem humildade para assumir a presidência – destacou.

Francisco Carlos obteve 13 dos 14 votos da bancada governista. Apenas Heró Silva (PROS) não votou nele, preferindo Genivan Vale (PROS), por orientação de partido.

* Sob a presidência de Francisco Carlos, a sessão foi suspensa por meia hora. Sugestão de Lahyrinho Rosado (PSB), para que seja feita eleição à parte do 1º secretário para o período tampão.

Há necessidade dessa nova eleição interna, porque o vereador eleito presidente exercia esse cargo na mesa.

P.S (11h34, 03-06-2014) – Procedida a eleição para escolha do 1º secretário, houve escolha de Heró Silva (PROS) para o cargo.

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sábado - 31/05/2014 - 22:25h
Mossoró

Francisco Carlos está confirmado para presidir Câmara

Fechado. Fechadíssimo. O presidente da Câmara Municipal de Mossoró para o período “tampão” de terça-feira (30 até 31 de dezembro deste ano, será o vereador Francisco Carlos (PV).

Francisco Carlos: apoio e ação decisivos do prefeito (Foto: arquivo)

Nesse domingo (1º de junho), na casa do ex-presidente do Legislativo, Claudionor dos Santos (PMDB), no Sítio Rincão, a bancada governista (14 componentes) estará sacramentando a decisão em prol de Francisco Carlos.

À tarde de hoje, em chácara de propriedade do vereador governista Jório Nogueira (PSD), a composição entre oposição (sete vereadores) e governistas (cinco) volatizou-se com bate-bocas e troca de acusações. Racha sem emenda.

Na próxima terça-feira (3), a Câmara elegerá o presidente, além do 3º secretário, que substituirão respectivamente os vereadores Francisco José Júnior (PSD) e Luiz Carlos Martins (PT), que foram eleitos prefeito e vice em pleito suplementar ocorrido no dia 4 deste mês.

Racha na oposição

A princípio, houve confronto até áspero entre os vereadores Jório Nogueira, Soldado Jadson (Solidariedade), Cícera Nogueira (PSD), Ricardo de Dodoca (PTB) e Nacízio Silva (PTN), que emparedaram o prefeito. Queriam seu apoio para Jadson na presidência tampão e Jório Nogueira pro biênio 2015-2016.

Francisco José não aceitou. Cobrou postura homogênea da bancada em favor de Francisco, seu candidato.

Como não houve consenso, o prefeito passou a trabalhar nos bastidores. Rachou a própria oposição e deixou os dissidentes de sua bancada sem saída.

Na sexta-feira (30) à noite, com intermediação de Claudionor (num restaurante do centro da cidade) e um grupo de advogados, o prefeito – por telefone – fechou os últimos detalhes da montagem da estratégia. Prego batido, ponta virada.

Provavelmente, o vereador governista Heró Silva (PROS) será o primeiro-secretário eleito na terça-feira, com o deslocamento de Francisco (que é atual primeiro-secretário) para a presidência.

O atual presidente interino da Câmara é o vereador Alex Moacir (PMDB), que na verdade é vice-presidente eleito no dia 1º de janeiro de 2013.

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sexta-feira - 30/05/2014 - 11:04h
Mal-estar

Relações entre prefeito e Jório Nogueira estão deterioradas

Francisco: indignação e desapontamento (Foto: Ricardo Lopes)

Ficaram esgarçadas e com profundo fosso, as relações entre o prefeito Francisco José Júnior (PSD) e o vereador Jório Nogueira (PSD). Discutiram feio ontem.

Reunião entre o prefeito e cinco vereadores dissidentes, entre eles o próprio Jório (veja postagem AQUI), abalaram a convivência do prefeito com o vereador e outros parlamentares da base de apoio do governo mossoroense.

A própria postulação de Jório para presidência da Câmara Municipal, biênio 2015-2016, “subiu ao telhado”. Terá enormes dificuldades para se sustentar.

Arenga

Nunca foi prioridade do prefeito. Hoje, menos ainda.

Na reunião de ontem houve dedo em riste, ameaças de rompimento, troca de acusações, mão na mesa e outros sinalizadores de tensão e enfrentamento. No corredor onde fica o gabinete de Jório, em que acontecia o bate-boca, era possível se ouvir a arenga.

Ontem mesmo, o prefeito começou trabalho mais contundente para eleger o vereador Francisco Carlos (PV) para a presidência em mandato tampão até 31 de dezembro deste ano.

Em relação ao biênio, um nome já se sabe que dificilmente terá apoio do Palácio da Resistência: Jório Nogueira.

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quinta-feira - 29/05/2014 - 15:32h
Eleição na Câmara Municipal

Prefeito impõe nome de Fco. Carlos e enfrenta rebelados

Gustavo Rosado pode ser diretor de Câmara Municipal com a eleição de vereador do seu esquema

Virou ponto pacífico para o prefeito eleito, a ser diplomado e empossado hoje, Francisco José Júnior (PSD): a ordem é eleger Francisco Carlos (PV) para presidente da Câmara Municipal.

O prefeito quer ele como presidente da Casa no mandato tampão até o dia 31 de dezembro deste ano.

Francisco Carlos e prefeito: eleição a qualquer preço (Foto: arquivo)

A reunião de Francisco com cinco vereadores governistas que se rebelaram contra essa sua orientação, hoje, teve momentos de profundo mal-estar.

Jório Nogueira (PSD), Ricardo de Dodoca (PTB), Cícera Nogueira (PSD), Soldado Jadson (Solidariedade) e Nacízio Silva (PTN) mantiveram-se firmes. Não abrem mão do que está praticamente selado.

Eles possuem apoio uníssono da bancada da oposição (sete votos) para eleição de Jadson ou mesmo de Ricardo de Dodoca, que também apresentou seu nome à presidência.

– Eu respeito a preferência do prefeito, mas considero essa relutância em respeitar a vontade da maioria uma forma de veto a mim e aos demais colegas, que estiveram com ele antes e durante sua campanha – resmungou Jadson.

– Nós fomos excluídos de qualquer conversa sobre essa eleição por um grupo de nossa bancada, inexplicavelmente. Na oposição encontramos apoio irrestrito, que cobra apenas respeito à bancada e tem interesse em uma Câmara pacificada e não marcada por desavenças – ponderou ao Blog o vereador Jório Nogueira, que tem apoio para eleição de presidente no biênio 2015-2016.

A entronização de Chico Carlos seria uma forma do prefeito compensar e “prestigiar” o esquema da ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) e do atual secretário municipal da Cultura, Gustavo Rosado (PV). O “fafaísmo” não deve obter alguns cargos no governo, como pretendia. Vai influir menos do que imaginava.

A Câmara, pelo visto, pode se transformar num “puxadinho” do Palácio da Resistência (sede da prefeitura), para acomodar os “desassistidos” do esquema da ex-prefeita.

Tudo pode acontecer

Ontem à noite, a própria ala que defende um nome diferente para à presidência tampão, não selecionou Francisco Carlos. Em reunião na casa do vereador Claudionor dos Santos (PMDB) – veja AQUI -, o preferido foi Alex do Frango (PV). Teve oito dos nove votos à mesa. Carlos saiu antes do término da reunião.

Na próxima terça-feira (3), a Câmara Municipal, por força do seu Regimento Interno, deverá eleger o presidente e o 3º secretário para o mandato tampão, devido renúncia dos vereadores Francisco José Júnior e Luiz Carlos Martins (PT), que hoje tomam posse como prefeito e vice de Mossoró.

Até lá, tudo pode acontecer.

Os cinco rebelados somam doze votos, com os sete da oposição. O governismo estaria hoje com nove, mesmo assim dividido entre Alex do Frango e Francisco Carlos.

O enfrentamento adotado pelo prefeito, em nome do esquema de Fafá, pode lhe trazer consideráveis dissabores. Muitos.

Os governistas rebelados temem que, na presidência da Casa, Francisco Carlos ganhe musculatura e apoio do próprio prefeito, para alterar acordos pactuados até o momento, assumindo o perfil que o caracterizou no período de Governo Fafá Rosado, quando se indispôs com meio-mundo de gente. Nunca foi símbolo de humildade e de coabitação respeitosa com contrários à sua vontade.

A cruz de Cristo

Há informação corrente, ainda, que Gustavo pode recuar do cargo menor a que parece destinado no novo governo (veja AQUI),  passando a compor com Francisco Carlos a dupla toda-poderosa que pontificou na prefeitura até final de 2012. Agora, com Francisco Carlos como presidente e ele na Direção-Geral do Legislativo.

A própria eleição da mesa diretora para o biênio 2015-2016 caminha para uma reviravolta. Jório, com eleição assegurada na atualidade, não pode acreditar em tamanho prazo de validade. “Sabe de nada, inocente”, diria um bordão de propaganda que se popularizou no Brasil.

A antecipação do pleito marcado para dezembro deste ano e a possibilidade de reeleição do presidente, que não é permitida na atualidade, seriam obtidas por Francisco com apoio do prefeito, frustrando Jório e seus aliados.

Com 14 votos, muda tudo num piscar de olhos. O Regimento Interno da Casa faz milagres, conforme a força de quem tem o poder na mão.

Veja mais bastidores políticos em nosso Twitter AQUI.

Enfim, mesmo antes da posse, o prefeito consegue algo inusitado para quem até bem poucos dias simbolizava esperança e era uma espécie de signo de mudanças. Ele mete medo nos próprios aliados.

A Câmara Municipal pode ser o seu calvário. Difícil será, depois, encontrar alguém para representar Simão Sirineu, o humilde judeu que ajudou a carregar a cruz de Cristo.

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quinta-feira - 29/05/2014 - 12:53h
Crise em bancada

Prefeito se reúne em Câmara com cinco vereadores

Neste momento, o prefeito eleito Francisco José Júnior (PSD) está reunido a portas fechadas com cinco vereadores de sua bancada.

A reunião inesperada ocorre no gabinete do vereador Jório Nogueira (PSD). Não estava agendada.

O prefeito reúne-se, após formalizar sua renúncia do mandato de vereador (veja postagem mais abaixo).

Na mesma sala ainda estão os vereadores Cícera Nogueira (PSD), Soldado Jadson (Solidariedade), Ricardo de Dodoca (PTB) e Nacízio Silva (PTN).

Em pauta, impasse na bancada governista para formação de chapa à disputa de duas eleições internas na Casa (veja AQUI).

Prefeito teme um racha acentuado, que reflita na própria atuação de seus vereadores na Câmara Municipal.

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