quinta-feira - 06/10/2016 - 16:07h
Mossoró

Após derrota, Jório Nogueira trabalha para ter espaço de prefeito

Com resultado eleitoral bastante adverso (veja AQUI), o presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Jório Nogueira (PSD), tratou de se apressar em pensar o futuro político que se avizinha – sem mandato. Nessa quarta-feira (5) desembarcou em Natal.

Jório não conseguiu ser recebido na Governadoria pelo presidente estadual do seu partido, governador Robinson Faria (PSD). A conversa entre ambos foi vapt-vupt durante evento do qual o governante participava, na inauguração na “Sala do Empreendedor” no shopping Via Direta do Natal.

Foto-divulgação de Jório foi em reunião vapt-vupt com governador e procura atingir resto de força de "Francisco"

A assessoria de Jório tratou de rapidamente divulgar e superdimensionar o encontro através de redes sociais, com uso de foto.

Durante a campanha municipal, quando houve burlesco episódio do chororô da primeira-dama Amélia Ciarlini (veja AQUI), rebatido pela primeira-dama do Estado Juliana Faria (veja AQUI), Jório teve reunião em Natal com o governador. O encontro era para ser secreto, mas foi noticiado por este Blog (veja AQUI).

Jório X Francisco

A tropa de choque do presidente da Câmara tentou desqualificar a postagem. Mas a reta final de campanha, o resultado das urnas e o pós-eleições atestam que não mentimos nem exageramos. Fomos até comedidos nos detalhes, evitando conotação panfletária.

Em parte considerável, o núcleo central da campanha do presidente da Câmara credita sua derrota a manobras do prefeito “Francisco”, que teria fomentado candidaturas concorrentes em seus redutos. Faz mais do que sentido e depois o Blog dará mais detalhes.

Jório trabalha há tempos para em presidir o PSD em Mossoró e desbancar o prefeito Francisco José Júnior (PSD) da presidência. As relações entre prefeito e o vereador esgarçaram-se depois das eleições, sendo impossível de ser mantida a aparência de antes, baseada em sincera hipocrisia.

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quarta-feira - 05/10/2016 - 23:34h
Adjunto

Escolha na Segurança causa embaraços na Polícia Militar

A ascensão do tenente-coronel Raimundo Florêncio da Silva Júnior à condição de adjunto da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESAP) causa mal-estar na Polícia Militar. Entre os oficiais que lhe são superiores hierárquicos, a sua nomeação no final de semana foi vista como esdrúxula.

Florêncio: superior a seus superiores (Foto: Assecom/Estado)

A escolha de um subordinado que pode se dirigir a seus superiores como superior, é de uma bizarrice sem similar na Segurança Pública do Rio Grande do Norte. A propósito, na gestão Robinson Faria (PSD) a segurança tem sido um dos seus pontos mais fracos e vexatórios.

A escolha do tenente-coronel Florêncio já provocou uma baixa. O coronel Araújo Lima, corregedor, sinalizou para abandono desse cargo.

Dimensionar

Natural de Natal, o tenente-coronel Florêncio tem 41 anos e é do quadro da Polícia Militar do Rio Grande do Norte desde 1994. O oficial estava atualmente no cargo de subcomandante de Policiamento do Interior (CPI).

Sua nomeação para adjunto do secretário Caio Bezerra, delegado da Polícia Federal, foi indicação do próprio titular da pasta. Ele não dimensionou o embaraço que iria produzir com a escolha.

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quarta-feira - 21/09/2016 - 17:40h
Agora vai!?

Robinson anuncia o terceiro titular para Segurança Pública

O governador Robinson Faria (PSD) anuncia mais um titular para a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SESED). A nomeação recai sobre o o delegado Caio César Marques Bezerra, oriundo da Polícia Federal. É o terceiro ocupante da pasta em menos de um ano e dez meses.

Caio: na equipe desde o começo (Foto: arquivo)

Ele é secretário-adjunto de Segurança desde o início do atual governo, quando a titularidade estava com a delegada da Polícia Civil Kalina Leite.

Caio Bezerra tem 42 anos, é natalense e é delegado da Polícia Federal desde 2003. Antes da polícia, foi servidor público federal por 10 anos. Já na PF, foi chefe da Delegacia de Crimes Previdenciários em Belém (PA); chefe da Delegacia de Crimes Fazendários, em Natal e Delegado Regional de Combate ao Crime Organizado da Superintendência Regional da Polícia Federal, em Brasília.

Desculpas

O novo secretário foi também professor da Academia Nacional de Polícia nas disciplinas Investigação de Crimes Previdenciários e Investigação de Desvios de Recursos Públicos. É pós-graduado pela Escola da Magistratura do Rio Grande do Norte (Esmarn) e atualmente é aluno de Especialização em Criminologia, Política Criminal e Segurança Pública.

Caio substitui o general do Exército brasileiro Ronaldo Lundgren, que fora empossado no dia 13 de maio deste ano.

“Não há mais tempo para desculpas e quem não tiver talento para cumprir essas metas vai sair”, alertou Robinson Faria ao empossar Lundgren e outros auxiliares à ocasião.

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terça-feira - 20/09/2016 - 08:28h
Mossoró

Desistência de Francisco alimenta reaproximação de Robinson

A desistência do prefeito Francisco José Júnior (PSD) não foi uma decisão tomada de repente. Ela vinha sendo ruminada há bastante tempo. Parte de sua família, como seu irmão Miguel Silveira, defendia esse desfecho (veja AQUI).

Mas a hipótese era também rechaçada com vigor no mesmo círculo familiar, principalmente pela primeira-dama cibernética Amélia Ciarlini. Ela, paradoxalmente, apressou a rápida desnutrição da candidatura do marido com suas aparições no Facebook (veja AQUI e desdobramentos AQUI).

Francisco e Robinson: calma, agora (Foto: Web)

Entretanto é preciso que sejamos fiéis à realidade: a primeira-dama não destruiu a campanha do marido. Apressou o desfecho. O projeto de reeleição era natimorto.

Fosso

Uma voz que parecia ignorar o prefeito e se mantivera distante até agora, da campanha, foi a última a quem ele ouviu indiretamente: governador Robinson Faria (PSD).

O fosso entre ambos – desde que Amélia descabelou-se e chorou caudalosamente na Net – foi estreitado com essa decisão, mas se mantém.

O prefeito Francisco José Júnior conversou com um interlocutor de confiança do governador, para fazer a ponte. Robinson não teve encontro direto e pessoal com o “aliado”, que fique claro.

Na crise política desencadeada por Amélia, com endosso desconfortável do próprio Francisco, o governador em momento algum se pronunciou diretamente e bateu de frente com ele. Escalou outros agentes para ser escudado. Preservou-se.

Habilidade política

Hábil homem de bastidores, racional, Robinson Faria sabia que a candidatura de “Silveira” iria destroçar o próprio PSD, seu partido. Arrancaria completamente seu grupo do ambiente político do segundo maior colégio eleitoral do estado.

A saída de cena do prefeito e principal aliado em Mossoró e, região, é um estrago menor – como o Blog dissera há poucos dias (veja AQUI). Francisco José Júnior estava fadado a ter menos de 10 mil votos como candidato à reeleição.

Se tivesse ouvido bem antes o governador, Francisco José Júnior (que até de nome mudou na campanha, passando a ser chamado apenas por “Francisco”), não teria entrado nessa aventura tresloucada. Marchava para um resultado eleitoral vexatório, capaz de comprometer seu futuro político.

A retomada do diálogo com Robinson deve realimentar a esperança de ele ter futuro político, sob o mesmo apadrinhamento. A ponte está feita. Mas tudo que poderá ocorrer adiante estará bem abaixo dos delírios do passado recente.

Sua campanha e candidatura em si eram fracassos anunciados por este Blog desde o ano passado (veja AQUI). Entretanto ele custou a descobrir, haja vista que já planejara ser eleito senador em 2018 e em seguida, substituir Robinson no Governo do Estado (veja AQUI).

Depois trarei mais detalhes de bastidores.

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quarta-feira - 14/09/2016 - 21:36h
Hoje

Tropa da Força Nacional se apresenta oficialmente a Robinson

Os 116 militares da Força Nacional que atuarão pelos próximos 60 dias na Segurança Pública do Rio Grande do Norte foram recebidos oficialmente pelo governador Robinson Faria (PSD) em solenidade realizada nesta quarta-feira, 14, no quartel da Polícia Militar.

O reforço, que já está operando nas ruas de Natal e região Metropolitana, foi autorizado pelo Ministério da Justiça em resposta a uma solicitação do Executivo estadual do último 23 de agosto.

Governador falou para a tropa da Força Nacional (Foto: Ivanízio Ramos)

“A ordem é não recuar. Vamos em frente e vamos vencer. Quero aqui lembrar do primeiro momento, no qual observamos a integração de nossos homens e o comprometimento das polícias militar e civil do estado. Agora, entramos em uma nova fase e, com a Força Nacional, vamos continuar nossa missão”, ressaltou Robinson, após dar boas-vindas à equipe.

Ações pontuais

A Força Nacional atuará em parceria com as forças policiais potiguares, no policiamento ostensivo e patrulhamento diário em Natal e Região Metropolitana, podendo atuar também em áreas próximas às unidades prisionais, além de ações pontuais no interior do estado.

A portaria que autorizou o emprego da Força Nacional no RN foi publicada na última terça-feira (13) no Diário Oficial da União.

O documento foi assinado pelo Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.

Com informações da Assessoria de Comunicação do Governo do Estado.

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quinta-feira - 08/09/2016 - 11:24h
Política

Bastidores tensos explicam ruptura de ‘Francisco’ e Robinson

Entenda o porquê do rompimento entre aliados que veio à tona com bate-boca entre primeiras-damas

Passado o estresse inicial com choros, bate-bocas virtuais, vídeos e mais vídeos, silêncio ensurdecedor e certos chiliques típicos de uma novela mexicana, já é possível se fazer uma avaliação menos extremada do episódio que envolveu as primeiras-damas Amélia Ciarlini (Mossoró) e Juliane Faria (Estado). O caso é essencialmente político, embora se fale tanto em amizade.

A raiz dessa crise não está na disputa eleitoral em si. Remonta a um tempo e a certos acontecimentos que fogem à observação da maioria da população.

O incidente desencadeado por Amélia Ciarlini (Veja AQUI), mulher do prefeito “Francisco”, o Francisco José Júnior (PSD), foi o estopim à ruptura de uma relação política que só fez se desgastar  nos últimos meses. Gestão pública e aspirações eleitorais estão misturadas nesse enredo.

Robinson, com o prefeito, fez sua primeira visita à cidade dia 6 de janeiro de 2015, mas alargou distância (Foto: Ivanízio Ramos)

Ao apoiar (Veja AQUI) sua mulher, o prefeito concorreu mais ainda para o desenlace político e pessoal. O governador adotou a equidistância pessoal, sem se preocupar em oficial e pessoalmente promover qualquer réplica ou versão. Escalou outras pessoas.

Há vários meses que na Governadoria a postulação à reeleição de Francisco José Júnior (PSD) não motivava Robinson. Com pesquisas e mais pesquisas à mão e observando os rumos da gestão municipal, a avaliação fria sobre 2016 em Mossoró apontava a candidatura do prefeito como natimorta. “Caso  perdido”, diga-se, ouviu o Blog há cerca de quatro meses, de um auxiliar direto do governador.

Apoio

A questão é que o próprio Francisco José Júnior nunca ouviu diretamente de Robinson uma palavra nesse sentido. Em sua última passagem por Mossoró este ano, o governadora até deu entrevistas assegurando que não teria outro candidato a prefeito no município.

Em entrevista à imprensa de Natal (programa “Repórter 98”, dia 26 de julho deste ano), Robinson foi claro: “Tenho uma história política de gestos e coerência. Aqueles que estiveram comigo tenham certeza que receberão meu apoio. Em Mossoró estamos com Francisco José Júnior.” E ficou por isso mesmo até aqui. No verbo.

SOBRARAM sinais de que Robinson não o apoiaria num projeto sem qualquer perspectiva de dar certo. Na própria convenção municipal que consagrou o prefeito como candidato à reeleição, dia 4 de agosto, o governador não apareceu. Representou-o o filho e deputado federal Fábio Faria  (PSD).

Antes disso, na maior festa popular da cidade que o prefeito investiu todas suas fichas para granjear algum apoio popular, o “Mossoró Cidade Junina”, o governador não deu as caras. Nem enviou representante ao longo de quase 30 dias do evento.

O simples contato telefônico do prefeito com secretários e outros representantes do alto escalão do governo, também passou a gradualmente ficar difícil. Amélia, em seu desabafo, tido por Juliane Faria como pura “encenação” (veja AQUI), relatou isso. O governador não estaria atendendo suas ligações.

De lado a lado existem queixas e mais sinalizadores do fim dessa relação política entre o prefeito e o governador.

Rosalbismo no Governo

Entre interlocutores próximos, o governador aponta que Francisco priorizou uma agenda política expansionista e personalista, em desfavor da priorização de pauta administrativa, levando a Prefeitura ao caos. Com erário em frangalhos, o Estado não poderia lhe oferecer maior socorro.

O isolamento do prefeito foi ficando evidente demais. No dia 24 de maio último, o Diário Oficial do Estado (DOE) publicou exoneração (Veja AQUI) de Rina Márcia (sogra do prefeito) da 12ª Diretoria Regional de Educação (DIRED), com sede em Mossoró. Sua saída deveria ocorrer bem antes, segundo era discutido há dias no Governo.

Rina Márcia, a sogra: para fora, para dentro (Foto: arquivo)

Francisco José Júnior esperneou e forçou Governo a renomeá-la no dia seguinte (Veja AQUI). Foi justificado ao prefeito, que ocorrera “um engano”. Não é verdade. Houve decisão deliberada de tirá-la desse órgão, só que o prefeito preferiu acreditar na versão, em vez de romper com o governismo, que esperava essa decisão para fazer descarrego do problema e ter outros olhos sobre a própria sucessão municipal de Mossoró.

Uma aposta na candidatura da ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP), até apontando seu vice, foi murmurada nos intramuros da Governadoria. Entretanto esse raciocínio não avançou, apesar do Governo do Estado ter reforçado ‘afinação’ com o rosalbismo, ao nomear a professora Isaura Amélia (cunhada de Rosalba) para a Fundação José Augusto (FJA) no dia 5 do mesmo mês de maio.

Cobranças

O vácuo na relação ocorre, sobretudo porque o prefeito fez cobranças indiretas e até mesmo públicas de apoio administrativo, sem eco na Governadoria.

Em peça de propaganda sobre segurança pública que foi divulgada pela Prefeitura, o texto chegava a assinalar crítica subliminar ao Governo do Estado, atestando investimento da municipalidade, mesmo “sem apoio”.

Na Câmara Municipal, sua bancada regularmente cobrava compromissos do governador com Mossoró e com a Prefeitura. Saúde e Segurança são as maiores carências, sem qualquer respaldo do Governo.

O prefeito tem razão na cobrança. A Prefeitura de Mossoró investiu e investe pesadas somas na Saúde e Segurança, sem contrapartida do Governo do Estado. Não por acaso, são os pontos de maior crítica da população aos serviços públicos.

Ele assume o desgaste institucional, que se reflete na sua imagem político-eleitoral como candidato à reeleição.

Dívida de gratidão

Na tentativa de escudar o próprio Governo do Estado e governador, Francisco José Júnior absorveu a maior parte da reprovação popular. Prova disso, é que nas pesquisas publicadas este ano, a repulsa popular a ele foi maior do que a Robinson.

Henrique x Robinson: vitória acachapante (Foto: montagem)

Esse sacrifício, entretanto, continuou e continua sem atenuante. Na prática, o parceiro administrativo não existe e o político também não.

Bem diferente do que aconteceu nas eleições de 2014 ao Governo do Estado, quando o então prefeito recém-eleito em disputa suplementar, assumiu para si as rédeas da campanha em Mossoró, contribuindo para vitória acachapante de Robinson sobre Henrique Alves (PMDB). Ele empalmou 52.886 (57,82%) dos votos válidos, contra 29.494 (32,25%) de Henrique. Maioria de 23.392 votos.

O próprio governador eleito chegou a afirmar, em repetidas ocasiões, que não teria vencido sem apoio decisivo de “Silveira” (o prefeito) e de Mossoró, contraindo uma dívida de gratidão. Sem resgatar o débito com o aliado e com a cidade, Robinson aproveitou esse caso para começar a esquadrinhar novo plano político pós-eleições municipais.

Robinson e Jório

A reunião que teve com o presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Jório Nogueira (PSD), na última terça-feira (6), publicada em primeira mão por este Blog (Veja AQUI), revela essa costura. O encontro sequer foi divulgado pelas assessorias dos dois políticos. Nem desmentido.

Contudo o novo desenho político que o governismo estadual rabisca, começou bem antes. O fosso que foi-se alargando entre o governador e o prefeito é inversamente proporcional às costuras para uma nova acomodação política.

Depois das eleições de 2 de outubro, até o pleito estadual de 2018, serão dois anos para costuras políticas e reordenamento de forças, além de política de alianças sob outro cenário em Mossoró, onde ele tem pousado pouco. Só uma vez este ano, no dia 10 de março (veja AQUI), enfrentando vaias. Em 2015, um pouco mais (Veja AQUI o porquê).

Importante que fique claro: o vencedor (a) nas eleições daqui a 24 dias (2 de outubro) não será, necessariamente, adversário (a) de Robinson.

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  • Repet
quarta-feira - 07/09/2016 - 17:05h
Mossoró

Robinson ouve Jório Nogueira e isola ‘Francisco’ de vez

O governador Robinson Faria (PSD) conversou demoradamente com o presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Jório Nogueira (PSD).

A reunião – longa, repetimos – foi nessa última terça-feira (6), em Natal. Jório foi convocado com urgência pelo Governador.

Fizeram balanço dos últimos acontecimentos políticos em Mossoró, que teve a primeira-dama do município Amélia Ciarlini em evidência (veja AQUI e AQUI).

Candidato à reeleição, Jório deve ocupar espaço generoso no grupo de Robinson na cidade e região, pós-eleição de 2 de outubro.

Já o prefeito “Francisco”, Francisco José Júnior (PSD), com dezenas de cargos que indicou para o Estado, tende a conviver com perdas insanáveis.

Rompimento está sacramentado para Robinson (e sua mulher Juliane Faria – Veja AQUI – deixou isso muito claro).

Depois passo mais bastidores.

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terça-feira - 06/09/2016 - 09:04h
"Francisco" e Robinson Faria

Rompimento político está claro ou precisa desenhar?

Se a primeira-dama mossoroense Amélia Ciarlini e seu esposo “Francisco” (Francisco José Júnior-PSD) ainda não entenderam o que está ocorrendo, depois do pronunciamento da primeira-dama potiguar Juliane Faria – também pelas redes sociais (veja AQUI) – vou desenhar:

– O governador Robinson Faria (PSD) não os têm mais como aliados.

Há muito tempo ele não os enxerga como tal.

Deu vários sinalizadores e vocês não captaram a mensagem, até chegarem a essa ruptura burlesca com choros e enredo de dramalhão mexicano.

Ponto final e cada um pro seu lado.

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segunda-feira - 05/09/2016 - 11:43h
Mulher de Robinson Faria:

Vídeos de Amélia e Silveira são ‘encenação’, diz Juliane Faria

Ela escuda o marido e cobra que prefeito e a sua mulher não transfiram desgaste e responsabilidades

Nem assessoria de imprensa nem assessoria política. A resposta do governador Robinson Faria (PSD) às críticas e ataques que recebeu da primeira-dama de Mossoró e ‘correligionária’ Amélia Ciarlini, vêm de sua mulher Juliane Faria. E são dilacerantes.

Em bate-papo nas redes sociais com internautas, o contraponto de Juliane foi contundente, mas sem o choro caudaloso que Amélia desaguou no sábado passado (veja AQUI). Foi pro contra-ataque com firmeza, sem tergiversar.

Juliane reagiu de forma contundente e alargou fosso (Foto: redes sociais)

O povo não é bobo e sabe fazer leituras e tão pouco de gosta de encenação (sic) – disparou Juliane, bacharela em direito e atualmente na titularidade da Secretaria de Trabalho e Ação Social (SETHAS) do Governo do Estado do RN.

A primeira-dama potiguar admitiu que a presença de seu marido na campanha municipal de Mossoró não seria relevante e determinante de resultado pró ou contra “Silveira” (como trata o prefeito “Francisco”, ou Francisco José Júnior-PSD):

– Quanto a apoiar ‘Silveira’ não influenciaria na decisão do povo.

Resposta de Juliane é devastadora (Foto: reprodução)

Ela emendou a frase, afirmando que o prefeito “precisa é provar para a população que fez um bom trabalho”, em vez de “ficar procurando alguém para culpar”. Em sua ótica, o marido de Amélia – que tenta a reeleição pelo partido do governador, procura apenas justificar “a não aprovação do povo”.

Bate-boca incomum e bizarro

Juliane afirmou incisivamente que “Silveira teve, sim, o apoio de Robinson”. Até prometeu listar essas iniciativas.

Ainda lembrou que Francisco José Júnior (ou Francisco, Silveira) “teve a prerrogativa de indicar os técnicos para os cargos de Governo em Mossoró”. Para ela, “se esses indicados não estão atendendo às expectativas”, o próprio Governo deve “repensar mesmo e mudar para à melhoria dos serviços”.

O bate-boca público em que se transformou a relação política entre os casais Francisco-Amélia/Robinson-Juliane em plena campanha municipal deste ano, é algo incomum e bizarro.

Os dois protagonistas políticos cedem lugar às suas respectivas mulheres, que se engalfinham numa arenga sem similar na política local e do Rio Grande do Norte.

As redes sociais são a arena escolhida para se digladiarem.

Juliane, como anteparo do marido, é firme e cortante como um bisturi. Amélia age como uma centrífuga, esfacelando tudo em sua volta. Chega ao ponto de mutilar o próprio “esposo” (como o trata pomposamente nos vídeos), ao confundi-lo com “Silveira”, “Francisco” ou “Francisco José Júnior”, revelando que a crise de gestão é também de marketing e até de identidade.

“O governador não pode ser responsabilizado se não estão aprovando a gestão de Silveira”, assinalou Juliane noutra postagem, em diálogo com uma internauta. No mesmo texto, ainda deixou claro que “na Sethas o critério é republicano”, rechaçando suposta tentativa de Amélia Ciarlini de obter controle do Programa do Leite em Mossoró.

Fosso

Nem a tentativa “meia-boca” em formato família recatada e do lar, que Francisco e Amélia tentaram passar ontem também em vídeo na Internet (veja AQUI), parece reaquecer a relação política e pessoal com Robinson e Juliane.

Noutra postagem, Juliane reitera sua posição administrativa e opinião política (Foto: reprodução)

É provável que tenha aumentado ainda mais e de forma irreversível, o fosso entre eles.

Do ponto de vista político-eleitoral, sua campanha está em contagem regressiva para um desastre anunciado há meses e meses por este Blog, que não emitiu qualquer manifestação de vontade, mas apenas fez análises e imprimiu opiniões em cima de fatos e observações.

Amélia “fechou o caixão” da candidatura já depauperada do marido, como já afirmamos (veja AQUI).

A gestão e a campanha de Francisco (Silveira ou Francisco José Júnior) desabaram bem antes desse episódio e de 2016.

Ele, Amélia e companhia entraram em modo “contagem regressiva” para limparem as gavetas. Não há muito mais a ser feito, quando seu próprio líder político o entrega à própria sorte e escala Juliane para dizer o que pensa do ‘aliado’, sua mulher e seu governo.

Começaram as exéquias.

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segunda-feira - 05/09/2016 - 03:04h
Mossoró

Prefeito apoia Amélia e lamenta abandono de Robinson Faria

"Francisco" deixa o governador com decisão de romper ou não, mas o critica bastante decepcionado

No final da tarde desse domingo (4), o prefeito mossoroense Francisco José Júnior (PSD) voltou a usar o dispositivo Face Live, da rede social Facebook, para se comunicar com internautas. Pronunciou-se sobre desabafo de sua mulher no dia anterior na mesma página, em que ela chorou de forma diluviana e atacou o governador Robinson Faria (PSD) – veja AQUI.

Com “Francisco”, nome político adotado pelo prefeito à sua campanha de reeleição este ano, o impacto das palavras e das cenas protagonizadas por Amélia foi suavizado, mas o conteúdo crítico não necessariamente rebatido. Ficou sem endosso, por exemplo, a afirmação dela de que estaria rompida com o governador, mas a ideia de “ingratidão” foi mantida de modo subliminar.

O prefeito transferiu ao governador o poder de continuar ou não aliado dele, Amélia e seu grupo político.

O vídeo ao vivo teve mais de 25 minutos de duração. Nele, Francisco tem a companhia da própria mulher, sentada também diante das câmeras, mas dessa vez sem choro.

– Esperávamos que a falta de apoio da governadora (Rosalba Ciarlini, do PP, hoje candidata a prefeito) na Saúde fosse superada elegendo Robinson – comentou o prefeito, ratificando o que a Amélia disse do seu jeito – em prantos, no sábado (3).

Aposta em Robinson

O prefeito fez especial abordagem exatamente sobre esse tema, mostrando que a Prefeitura de Mossoró não tem podido contar com o Governo atual, como não tivera no anterior (com Rosalba Ciarlini), no exercício de políticas públicas de Saúde.

– Nós fizemos uma aposta no governador Robinson Faria – destacou. “Esperávamos (…), acreditávamos que esse apoio fosse à altura do apoio que Mossoró deu a ele – disse.

Amélia, sem choro, tem apoio do marido que espera posição de Robinson (Foto: reprodução)

Agradeceu o companheirismo de sua mulher (“eu a apoio”) e afirmou respeitar suas palavras. Porém deixou claro que o “rompimento” proclamado por ela não era uma posição sua. Caberá ao próprio governador a decisão de continuar ou não politicamente ao seu lado.

– Eu prefeito acreditar que ele jamais deixaria de atender uma ligação da minha esposa – falou Francisco, numa referência à queixa que Amélia fizera no vídeo do sábado, de que Robinson teria se esquivado de atender ligação sua.

“Falta de parceria”

– Independente dessa questão política, há uma amizade, há o respeito, tem uma história – acrescentou Francisco José Júnior em relação ao governador Robinson Faria.

“Já sobrevivemos ao esquecimento uma vez e se depender de mim, se for abandonado mais uma vez, eu quero dizer que irei sobreviver”, antecipou.

“A gente se completa em nossas ações”, suplementou Amélia no mesmo vídeo, ancorada pela presença do filho de poucos meses (Gabriel). “Eu estou falando pelas famílias de Mossoró”, insistiu, voltando a culpar o Governo por “falta de parceria” – sem ser contestada pelo marido.

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  • Repet
sábado - 03/09/2016 - 15:40h
Mossoró

Mulher de prefeito chora, critica dura ingratidão e anuncia o rompimento com governador Robinson Faria em vídeo-carta

A primeira-dama e ex-secretária municipal do Desenvolvimento Social de Mossoró Amélia Ciarlini, mulher do prefeito mossoroense Francisco José Júnior (PSD), agora denominado apenas de “Francisco”, fez um longo depoimento banhada em choro.

O episódio foi à manhã de hoje, através do Facebook Live em aplicativo “ao vivo”. Seu pronunciamento, em cima de um texto que afirmou ter sido feito por ela mesma, sem conhecimento do marido.

– Fiz isso sem o conhecimento do meu esposo Francisco José Júnior (…) – assinalou.

A “vídeo-carta” foi dirigida especialmente ao governador Robinson Faria (PSD), num desabafo que o definiu como homem ingrato por ter deixado seu marido praticamente só, contra tudo e todos na política de Mossoró, sem uma contrapartida de apoio para administrar a prefeitura.

Amélia leu ao vivo, texto que teria sido escrito por ela e dirigido ao governador (Foto: reprodução)

Paralelamente à sua manifestação, em lágrimas e com uso até de lenço, Amélia era bombardeada por internautas adversários e aliados, num “tiroteio” verbal grotesco.

Amélia disse: “Ele (Francisco) acreditou ter um amigo que, se vitorioso, iria ajudar Mossoró”.

Em outros trechos, ela reitera a decepção com o governante e o sacrifício do seu marido, que esperava “Mossoró ser reconstruída”, com apoio de Robinson.

Lembrou também, que Robinson chegou a afirmar em Campanha que seria “o governador de Mossoró”.

Deixou claro que “não sigo mais com orientação política do governador Robinson Faria”. Assinalou que acredita no marido e “não acredito na candidata Rosalba que sequer sabe o que está sendo feito por Mossoró”.

Avisou ainda que “estarei me desfiliando do PSD” e continuará ao lado do prefeito e marido, mas “não faço mais parte dessa política do senhor Robinson Faria”.

Veja Link integral da fala da primeira-dama clicando AQUI.

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quinta-feira - 01/09/2016 - 10:40h
É "flórida!"

Servidor público estadual enfrenta nova “Micarlização”

Funcionalismo público do Estado do Rio Grande do Norte segue sem ver a cor do seu salário de agosto.

A “Micarlização” (fenômeno da má gestão do governo Micarla de Sousa, ex-prefeita do Natal) chega a mais uma gestão estadual.

Antes fora Rosalba Ciarlini (DEM, hoje no PP).

Agora, Robinson Faria (PP), que até a criticava por essa situação.

Ditado por essas bandas do sertão costuma reverberar o seguinte:

Quem disso cuida, disso usa.

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segunda-feira - 29/08/2016 - 22:53h
Hoje

Estado e TJ assinam termo para construção de penitenciária

O governador Robinson Faria (PSD) assinou, na tarde desta segunda-feira (29), Termo de Recomposição Creditícia que autoriza o repasse de R$ 20 milhões do judiciário estadual para o Fundo Penitenciário (FUNPERN). O montante, fruto de empréstimo celebrado com o Tribunal de Justiça (TJRN), será empregado na construção de uma penitenciária com 600 vagas em Afonso Bezerra, região central do estado.

Cláudio Santos e Robinson Faria participaram de solenidade hoje (Foto: Ivanízio Ramos)

“Este suporte vem numa hora primordial. Sabemos que hoje o grande clamor da população é por segurança, e há uma relação direta da segurança com o sistema prisional. Esperamos, num intervalo curto de tempo ampliar nosso sistema em quase 2 mil novas vagas”, ressaltou Robinson Faria.

Afonso Bezerra

O chefe do Executivo estadual explicou ainda que a obra do novo presídio em Afonso Bezerra está orçada em R$ 25 milhões. Os R$ 5 milhões restantes foram designados pelos Deputados Estaduais do RN, em emendas parlamentares.

“Isso mostra que o Legislativo também está sensível a esta situação”, completou.

O Estado terá 36 meses de carência para dar início ao pagamento do empréstimo ao TJRN. Após esse período, pagará em 36 parcelas mensais de R$ 555 mil.

Presídio

O terreno onde será construída a nova unidade está a 29 quilômetros de distância do centro urbano de Afonso Bezerra, na comunidade rural Tira Fogo.

O local é considerado apropriado para este fim por existir uma camada abundante de calcário no solo, o que impediria a escavação de túneis.

Estudos geológicos e topográficos já estão em curso pela SIN.

Os outros presídios do Estado estão localizados em área urbana ou distantes, em média, 10 quilômetros das áreas urbanas.

Com informações da Assessoria de Comunicação do Governo do Estado.

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Categoria(s): Administração Pública / Segurança Pública/Polícia
sábado - 27/08/2016 - 08:14h
Mossoró

Líderes estaduais têm pouco a oferecer à sucessão municipal

Qual o peso – na atual campanha municipal – de lideranças estaduais que num passado até recente eram muito aguardadas nos palanques políticos, em Mossoró?

Será que existe apenas um esvaziamento da influência de tradicionais lideranças locais (como abordado pelo Blog ontem – veja AQUI), ou também essas expressões de nível estadual estão em baixa?

Garibaldi e Fátima são lideranças que podem ser importantes à campanha municipal (Foto: montagem)

Os primeiros dias de campanha não empolgaram o eleitor. Os próprios candidatos apostam numa programação inicial com limitações que estão longe das manifestações do passado, quando ocorriam comícios, passeatas e carreatas expressivos.

Por enquanto, o ambiente mais efervescente é a Internet e suas redes sociais, com as campanhas descarregando propaganda e fomentando participação de seus militantes, numa guerra que é irreal diante do que é visto nas ruas. São dois mundos distintos.

Robinson Faria

No palanque do atual prefeito e candidato à reeleição, Francisco José Júnior (PSD), é difícil que apareça o líder estadual do seu partido que teve votações maciças ao Governo do Estado em Mossoró, governador Robinson Faria (PSD).

Até aqui, ele refugou até mesmo presença na convenção partidária do prefeito no início deste mês, num ambiente plenamente favorável. Escalou o filho e deputado federal Fábio Faria para esse fim.

Os dois têm profundo desgaste público no município, capaz de provocar um efeito oposto à energia de uma fusão nuclear: queda livre mais acentuada de ambos.

Henrique e Garibaldi

No palanque de Rosalba Ciarlini (PP), ex-governadora, liderança como do ex-ministro e ex-deputado federal Henrique Alves (PMDB) não é vista como salutar, em face do seu envolvimento com escândalos de repercussão nacional.

Outro apoio, após anos sendo satanizada pelo rosalbismo, seria da ex-governadora e hoje candidata a vereador em Natal, Wilma de Faria (PTdoB). Por Mossoró, também não deve aparecer, mesmo tendo sido uma governante com bom acervo de realizações para o município.

Quanto ao senador Garibaldi Filho (PMDB), há maior leveza. Teoricamente pode acrescentar ao lado do seu PMDB à campanha de Rosalba, pois sofre menor desgaste e passa incólume a tsunami de escândalos nacionais.

Agripino

Em relação ao candidato Tião Couto (PSDB), seu partido já contou e deve contar com a presença do seu presidente estadual em Mossoró, deputado federal Rogério Marinho. Mas ele tem muito mais a capitalizar para 2018 do que acrescentar à votação do candidato Tião agora.

Henrique e Agripino: dois palanques (Foto: Câmara Federal)

Outro nome com Tião, é do senador José Agripino (DEM). Sua trajetória política em Mossoró sempre foi vinculada ao casal Rosalba-ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado. Hoje, sua referência local é a ex-prefeita Cláudia Regina (DEM) que levou o DEM para Tião Couto.

A participação de Agripino, do ponto de vista da imagem pessoal, num momento que o país caminha para fim da era PT, pode acrescentar ao discurso da chapa Tião-Jorge do Rosário (PR), mas provavelmente de forma residual.

O ex-deputado federal João Maia, dirigente estadual do PR, trabalhou para levar seu partido à coligação de Rosalba. Deverá ficar distante da sucessão, num colégio eleitoral em que tem escassa influência sua.

Fátima Bezerra

Com a candidatura de Gutemberg Dias (PCdoB), que traz como vice uma jovem militante do PT, Rayane Andrade, temos a atração esperada da senadora Fátima Bezerra (PT). Deve catalisar a participação da militância petista, mesmo num momento de desgaste de seu partido no plano nacional e flacidez local.

Já o candidato a prefeito Josué Moreira (PSDC), não tem qualquer político de expressão estadual o apoiando. O nome de maior representatividade é do vereador natalense e advogado Joanilson de Paula Rêgo.

Ele é dirigente da executiva do PSDC no Rio Grande do Norte, com largo conceito no meio forense, mas sem peso eleitoral em Mossoró.

Como chegou a definir o senador Garibaldi Filho sobre a política mossoroense, à época em que ainda era governador do Estado, “Mossoró é muito difícil”.  Se é! Ô!

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sexta-feira - 19/08/2016 - 00:43h
Assembleia Legislativa

Robinson, Ezequiel e Ricardo Motta teriam desviado R$ 86 mi

Do Tribuna do Norte

Auditoria no Quadro Funcional e na Folha de Pagamento da Assembleia Legislativa potiguar, realizada pela Secretaria de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado (Secex/TCE-RN) constatou várias irregularidades que teriam sido praticadas ao longo da última década. A análise de documentos pelos técnicos do TCE vai de janeiro de 2006 a abril deste ano.

Ricardo, Robinson e Ezequiel: três presidentes e um enorme problema (Foto: Web)

No relatório final, de mais de 200 páginas, são apontados “nepotismo, nomeação de servidores sem concurso público, concessão de gratificações sem controle e pagamento de benefícios irregulares”.

O dano ao erário público pode ter chegado próximo dos R$ 86 milhões.

O relatório foi encaminhado ao conselheiro Gilberto Jales, que deverá analisar o documento e, após a citação dos investigados, encaminhá-lo ao Ministério Público de Contas junto ao TCE.

Ao longo de 218 páginas, o corpo técnico formado por seis inspetores, analisou documentos relativos aos fastos com os servidores efetivos e comissionados da Casa Legislativa. De janeiro de 2006 a abril deste ano, a folha de pagamento do Poder Legislativo consumiu, aproximadamente, R$ 1,5 bilhão. Não foram analisadas as folhas de pagamento suplementares de 2006 a 2011, pois a ALRN não disponibilizou a documentação.

A auditoria foi iniciada em fevereiro deste ano, dias após a Tribuna do Norte publicar uma série de reportagens com base em dados extraídos do Portal da Transparência da Casa Legislativa, mostrando o aumento no número dos servidores ocupantes de cargos comissionados em cinco anos.

Por causa das assinaturas dos atos irregulares que ensejaram aumento no dispêndio com a folha de pessoal, o relatório sugere que seja cobrado aos ex-presidentes Ricardo Motta (PSB) e Robinson Faria (PSD) – atual governador do Estado -, além do atual presidente Ezequiel Ferreira (PSDB), o ressarcimento de quase R$ 86 milhões aos cofres estaduais.

Robinson Faria, de acordo com a Comissão de Auditoria do TCE, deverá ressarcir aproximadamente R$ 51 milhões.

Ricardo Motta seriam R$ 27 milhões.

Já Ezequiel Ferreira, o atual presidente, teria a obrigação de ressarcir o erário com R$ 7,7 milhões.

Irregularidades

Além deles, deverão responder pelos danos ao erário as seguintes pessoas: Maria Dulcinéia Limeira Brandão, servidora responsável pela administração financeira; Terezinha Germano de Oliveira Câmara, servidora contadora; e Luíza de Marillac Rodrigues de Queiroz, ex-coordenadora de Recursos Humanos.

Na auditoria, algumas pastas de servidores escolhidos por amostragem acabaram não sendo localizadas pelo corpo de inspetores do TCE/RN.

Casa Legislativa é foco de relatório de mais de 200 paginas que mexe com seus alicerces (Foto: arquivo)

“Quanto aos dados referentes ao quadro funcional e à folha de pagamento da Assembleia, extraídos de seu sistema de controle de folha de pagamento, observou-se a existência de algumas inconsistências cadastrais, como por exemplo: CPF inexistente, nomes incorretos/incompletos/abreviados, matrículas duplicadas, contas bancárias idênticas para diversos servidores, problemas na data de admissão, data de exoneração e lotação de servidores”.

Foi identificada a ocorrência de nepotismo entre pais e filhos e entre irmãos, todos vinculados à Assembleia Legislativa.

Remuneração de Agentes Políticos

Houve constatação de pagamento de Representação ao Presidente em valor superior ao teto constitucional; pagamento indevido de gratificação natalina e adicional de férias; além de pagamento indevido de Ajuda de Custo Parlamentar.

Servidores Efetivos

Constatou-se a existência de ativos com mais de 70 anos de idade; efetivação de servidores públicos sem concurso público; omissão na remessa de processos de atos de pessoal ao TCE/RN.

Folha de Pessoal

Verificou-se, ao longo dos últimos dez anos, aumento, alteração e concessão de vantagens e vencimentos através de gratificação pelo desempenho de atividade especial; pagamentos indevidos de auxílio-alimentação e auxílio-saúde; pagamentos indevidos de vantagens declaradas inconstitucionais pelo STF; pagamentos indevidos de Parcela Autônoma de Equivalência (PAE) a servidores; pagamento de adicional de insalubridade sem laudo pericial prévio; pagamento de remuneração em valor superior ao Teto Constitucional; pagamento de gratificação natalina em valor superior ao Teto Constitucional; inconsistências cadastrais no sistema de controle da Folha de Pagamento.

O relatório mergulha ainda mais nas entranhas financeiras e de pessoal da Assembleia Legislativa. Encontra números que impressionam. Um exemplo é a ‘engorda’ no número de servidores comissionados. Saltou de 844 para 2.610 de janeiro de 2011 a dezembro de 2015.

Isso representa um aumento de mais de 200%.

Veja matéria completa clicando AQUI.

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quinta-feira - 18/08/2016 - 19:41h
Eleições 2016

Governador não vai priorizar qualquer campanha eleitoral

A campanha municipal deste ano nos 167 municípios do Rio Grande do Norte, não deverá ter a presença do governador Robinson Faria (PSD).

Admite que possa ir a um ou outro município e olhe lá!

Tem deixado claro entre pessoas mais próximas, que vai priorizar a gestão estadual.

A política eleitoral ficará em segundo plano.

Então, tá!

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  • Repet
sexta-feira - 12/08/2016 - 15:09h
Natal

Governador assina ordem de serviço para Hospital da Polícia

O governador Robinson Faria (PSD) assinou na manhã desta sexta-feira (12), a ordem de serviço para a instalação do sistema de climatização do Hospital Coronel Pedro Germano (conhecido como Hospital da Polícia), em Natal.

Governador esteve na sala do tomógrafo com médicos e comitiva (Foto: Demis Roussos)

A partir de agora, será possível retomar as obras da unidade hospitalar, que estão com 87% dos serviços executados. Após a assinatura, o governador visitou o prédio e a sala onde já está instalado um novo equipamento de Tomografia.

Robinson Faria destacou que quando estiver pronta, a unidade suprirá a demanda de novos leitos de UTI no Estado.

Mutirões de cirurgias

“O número de leitos aqui subirá de 65 para 130. Assim, passará a ter 10 leitos de UTI adulto e 10 de UTI Neonatal. Nesse hospital, também faremos um centro de diagnóstico para a realização de exames. Com o empenho de nossa equipe, queremos entregar este centro pronto até o final do ano, oferecendo melhores serviços de saúde para a população”, ressaltou o governador.

A secretária de Saúde, Eulália Albuquerque, informou que em breve serão iniciados mutirões de cirurgias eletivas de hérnia e vesícula com a estrutura já existente no local.

Participaram da assinatura os secretários de Infraestrutura, Jader Torres; e de Segurança, Ronaldo Lundgren. Também estiveram presentes o Comandante Geral da Polícia Militar, Dancleiton Pereira Leite e o Diretor de Saúde da PM, Coronel Roberto Galvão.

Com informações da Assecom do Governo do Estado.

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sexta-feira - 12/08/2016 - 09:22h
Segurança

‘Discurso líquido’ atinge de morte o “Resto do RN”

Que papelão fez e faz o Governo do Estado em relação à Segurança Pública, hein?

Discurso líquido de campanha terminou evaporando na prática real.

De novo testemunhamos governo que secciona o RN em duas partes: a Grande Natal e o “Resto do RN”. Forças Militares nesse nicho e nada abaixo.

Aos poucos Natal e arrabaldes são devolvidos à paz (ou tranquilidade mórbida).

Da Reta Tabajara para cá, nada. A Polícia Militar e a Polícia Civil que se virem com suas limitações de pessoal, equipamentos e inteligência.

Discurso líquido do “governador da segurança” se volatiza a cada momento.

Foi arrimado na retórica do caos da era Rosalba Ciarlini (PP).

Hoje são iguais.

Cara de um, focinho do outro.

Pobre RN!

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Categoria(s): Política / Segurança Pública/Polícia
  • Art&C - PMM - Climatização - Agosto de 2025
quarta-feira - 10/08/2016 - 16:42h
Funfir

Deputados não querem ser “sócios” de desgaste de Robinson

Nos intramuros da Assembleia Legislativa, o duelo à aprovação do “rapa geral” no Fundo Financeiro do Rio Grande do Norte (FUNFIR), pelo Governo Robinson Faria (PSD), está bastante tenso. O governo não fechou sua base à aprovação do projeto na íntegra.

A votação da matéria poderá ocorrer no horário regimental de amanhã (quinta-feira, 11). Poderá.

É provável que termine prevalecendo a aprovação de emenda, para que apenas parte dos recursos sejam “abocanhados” pela gestão Robinson.

Outo impasse é quanto à devolução dos recursos já utilizados dessa reserva previdenciária do Estado.

O governador que simplesmente não precisar mais fazer reposição desse fundo.

Os deputados não querem ser sócios de mais esse desgaste provocado pelo governo.

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sexta-feira - 05/08/2016 - 11:55h
Galeno Torquato

Deputado não aparece para apoiar prefeito que lhe apoiou

Uma ausência não foi sentida e que o prefeito Francisco José Júnior (PSD) fez questão de não lembrar, em sua convenção municipal à noite dessa quinta-feira (4) – veja AQUI, foi do deputado estadual Galeno Torquato (PSD).

Apoiado ostensivamente por Francisco José Júnior na campanha de 2014, em Mossoró, Galeno teve votação surpreendente para um estreante e um estranho à cidade que quase não conhecia e conhece até o momento. Sua base é o Alto Oeste, a partir de São Miguel.

Galeno, prefeito, Robinson Faria e Fátima Bezerra: em 2014 era assim (Foto: arquivo)

Torquato amealhou 12.306 (11,70%) votos. No estado, foi o segundo colocado geral, com 63.286 (3,82%).

Para se ter uma ideia da dimensão do êxito, o terceiro colocado em Mossoró foi o deputado estadual em segundo mandato Leonardo Nogueira (DEM), marido da ex-prefeita e candidata à Câmara Federal, Fafá Rosado (PMDB). Obteve sofríveis 9.111 (8,66%) votos. Não se reelegeu. A mulher, idem.

A propósito, Leonardo chegou a levar seu esquema a apoiar candidatura do prefeito em maio de 2014, no pleito suplementar à prefeitura, o tratando por “liderança” e sonhando com seu apoio meses depois, o que não ocorreu.

Larissa

Larissa Rosado (PSB), deputada estadual em terceiro mandato e adversária do prefeito à prefeitura em maio de 2014, em pleito suplementar, ficou com 24.585 (23,38%). Foi a mais votada, porém não se elegeu.

Desde então, escassas vezes Galeno Torquato apareceu na cidade.

Num momento em que o prefeito investe todas as suas fichas no projeto de reeleição, Galeno continua mantendo distância do prefeito e de Mossoró, não obstante a votação estelar. O próprio governador Robinson Faria (PSD), que chegou a afirmar que sem a força de “Silveira” e de Mossoró não venceria o pleito estadual, também desapareceu da cidade e do palanque do aliado.

Talvez tenha sido um dos primeiros e mais expressivos erros de Francisco José Júnior, na ânsia de monopolizar a política local. Hoje, não tem sequer um deputado estadual em palanque, a não ser Jacó Jácome (PSD) – que desembarcou ontem na convenção, mas com identidade localizada no segmento evangélico.

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  • Art&C - PMM - Climatização - Agosto de 2025
quinta-feira - 04/08/2016 - 17:52h
Mais distante

Robinson não deverá prestigiar convenção de prefeito

O governador Robinson Faria (PSD) não deverá aportar hoje à noite em Mossoró, para participar da convenção multipartidária (veja AQUI) encabeçada pelo prefeito e pré-candidato à Prefeitura, Francisco José Júnior (PSD).

Com razão, sua prioridade é a segurança pública do estado, a partir da Grande Natal, em face da violência (veja AQUI) que pipocou desde a sexta-feira (29).

Não é a primeira e grande “falta” do governador com seu maior aliado político na região.

Na maior festa popular promovida pela Prefeitura de Mossoró, o “Cidade Junina”, o governador não desembarcou na cidade uma única vez.

As parcerias Prefeitura-Estado também não funcionam, principalmente com consequências gravíssimas à saúde e segurança pública.

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quarta-feira - 03/08/2016 - 08:34h
Natal

Governo tenta puxar prefeito para crise que não é dele

Sei não… mas me parece equivocada a estratégia do Governo Robinson Faria (PSD) de tentar puxar para dentro da crise na segurança pública, estadual, o prefeito natalense Carlos Eduardo Alves (PDT).

Em várias frentes, com ativistas nas redes sociais e até pronunciamento do deputado federal Fábio Faria (PSD) na Câmara dos Deputados, o Governo Robinson Faria ‘injeta’ sem sucesso essa associação.

Carlos e Robinson: confronto antecipado? (Foto: Web)

O raciocínio seria de que o governo municipal não estaria colaborando nos esforços para conter ataques de vandalismos, na capital.

Alto lá!

Carlos Eduardo, bom lembrarmos, não é prefeito dos demais municípios (seriam cerca de 30, por enquanto) alcançados pelos vandalismos. E os ataques estão sendo desencadeados desde sexta-feira (29).

A emulação que se procura, certamente para refletir na sucessão municipal do Natal, não tem sido bem-sucedida. Além de não ser politicamente honesta.

No campo sucessório natalense, o governador até aqui não conseguiu sequer viabilizar um candidato próprio e forte para enfrentar Carlos. O “alcaide” do Natal é um adversário a ser batido e abatido a qualquer custo, presume-se.

E à medida que ele (o governador) abre essa frente de batalha, pode perder a mais urgente: o combate ao crime organizado.

Por enquanto, Robinson está em desvantagem nas duas.

E ambos, é bom que sublinhemos, poderão se defrontar de verdade e às claras em 2018, no pleito estadual ao Governo do Estado.

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