Qual o papel que as antigas lideranças políticas do Rio Grande do Norte vão ter na campanha municipal 2020?
É uma interrogação, mas podemos começar a ajudar na discussão do tema, para que cada um tenha seu próprio raciocínio, juntando seus próprios argumentos, apresentando teses de contraponto ou confirmação.

Fátima, em posse ao lado de Ezequiel, encobre vice Antenor Roberto; na campanha pode ser encoberta (Foto: arquivo)
As principais lideranças políticas do RN foram derrotadas nas urnas de 2018. O pleito de 2020 em 167 municípios é uma oportunidade para que possam renascer ou tentar uma sobrevida.
Mas é pouco provável que elas sejam representativas e decisivas nas eleições municipais deste ano, na enorme maioria dos municípios potiguares.
Os ex-senadores José Agripino (DEM) e Garibaldi Filho (MDB) perderam em 2018. O ex-deputado federal Henrique Alves (MDB) está fora de combate. Adotou reclusão pessoal e distancia da vida partidária.
O ex-governador Robinson Faria (PSD) também saiu derrotado das urnas há dois anos. Tenta se refazer de forma muito modesta, nos bastidores.
A ascensão de seu filho e deputado federal Fábio Faria (PSD) ao ministério do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), é uma luz. Porém, ainda muito tímida. A princípio, não representa uma retomada de fôlego e espaços do seu grupo no RN.
Ezequiel
A ex-governadora Wilma de Faria (já falecida) não deixou herdeiros. Seu grupo foi sepultado com ela em 15 de junho de 2017.
Um nome que se projeta nesse vácuo, como liderança, é do presidente do PSDB no RN e presidente da Assembleia Legislativa do RN, Ezequiel Ferreira de Souza. Ele tem estendido sua presença políticas nos mais variados municípios e regiões.
Está em ascensão e poderá ter peso em diversas eleições municipais, sobretudo em pequenos municípios.
Os demais políticos que já deram as cartas e decidiam em que direção o vento deveria soprar, provavelmente não terão representatividade como antes. Nada que seja capaz de determinar mudança de rumo numa campanha ou enseje vitória de A ou de B.
Quanto à governadora Fátima Bezerra (PT), é algo a ser discutido. Seu governo anda em baixa, com pouca possibilidade de chegar com força de transferência de votos até às eleições em novembro.
Claro que eu não tenho bola de cristal. Não tenho o poder de preconizar nada. Essa é uma análise sujeita a muitas variáveis e à própria realidade.
Veremos.
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