segunda-feira - 30/01/2017 - 09:42h
Hoje

Eike Batista é preso; STF homologa delações da Odebrecht

Do portal g1

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, homologou as 77 delações de executivos e ex-executivos da construtora Odebrecht. Agora, o material será encaminhado para a Procuradoria-Geral da República, que vai analisar os documentos para decidir sobre quais pontos irá pedir abertura de investigação.

De acordo com a assessoria de imprensa do STF, o conteúdo das delações continua sob segredo de Justiça.

O sigilo só deverá ser derrubado após a abertura de investigação sobre os fatos informados pelos delatores (veja no final desta reportagem os próximos passos da operação no tribunal. Saiba mais AQUI.

Eike retorna ao Brasil e é preso

presário Eike Batista foi preso por agentes da Polícia Federal logo após desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, por volta das 10h. O avião que trouxe o empresário Eike Batista de volta ao Brasil pousou no Galeão às 9h54 da manhã desta segunda (30). O empresário chegou ao Instituto Médico Legal (IML) por volta da 10h30 para ser submetido ao exame de corpo de delito.

Segundo passageiros que estavam no voo, Eike Batista foi algemado quando ainda estava dentro da aeronave. O empresário teve a prisão preventiva decretada depois que dois doleiros disseram que ele pagou US$ 16,5 milhões a Sérgio Cabral, ex-governador do Rio, o equivalente a R$ 52 milhões, em propina. A prisão do empresário foi decretada pelo Juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal, na operação Eficiência, um desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro. Saiba mais AQUI.

Nota do Blog – Em entrevista ao programa “Fantástico” da Rede Globo de Televisão, dia passado, ele disse que iria passar “tudo a limpo” no retorno ao Brasil. Previu, ainda, que “nada será como antes” no país a partir de tudo que está ocorrendo no país, via Operação Lava Jato.

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segunda-feira - 30/01/2017 - 07:48h
Em Natal

Devolução de recursos do Fundeb é pauta de hoje com ministro

Mendonça Filho: encontro hoje (Foto: Arquivo)

Uma comitiva de prefeitos do Rio Grande do Norte se reunirá com o Ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM-PE), nesta segunda-feira (30), no Instituto Metrópole Digital, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), às 17h30, para discutir a devolução de verbas ao Fundo Nacional de Desenvolvimento à Educação (FNDE).

O encontro foi articulado entre o Presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte – FEMURN – Benes Leocádio (PMDB), e o deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN).

Além do presidente da Femurn, dez prefeitos, dois procuradores e o vice-governador do Estado, Fábio Dantas (PCdoB), deverão participar da reunião. No encontro, os gestores irão apresentar ao Ministro as dificuldades que os municípios e o Estado deverão enfrentar caso tenham que devolver à União R$ 192 milhões referentes ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB).

Entenda

No ano de 2015, os municípios repassaram os dados escolares relativo ao Fundeb, receberam a complementação e aplicaram devidamente os recursos.

A União alegava que o Rio Grande do Norte não teria direito a complementação e cobrou os valores aos municípios. A Femurn optou por ajuizar uma ação coletiva para que os municípios não fossem penalizados pelo erro de cálculo da união, e alegou que as prefeituras não agiram por má fé recebendo os recursos e os aplicando corretamente.

O entendimento havia prevalecido para o Supremo Tribunal Federal (STF), até o ministro Marco Aurélio reexaminar o processo no final de 2016.

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domingo - 29/01/2017 - 10:01h

Aspectos da escolha de novo ministro para o Supremo

Por Herbert Mota

O Supremo Tribunal Federal (STF) compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada, que são nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal (Art. 101 e seu Parágrafo Único, da Constituição Federal).

À exegese do dispositivo acima, surge uma indagação: quem efetivamente tem a prerrogativa de indicar o nome do Ministro do Supremo Tribunal Federal?

De forma equivocada, a esmagadora maioria das pessoas tem o entendimento de ser competência do Presidente da República. Sim porque a Constituição Federal estabelece que “cabe ao presidente da República a nomeação, após a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.”

O ato de nomeação pelo Presidente da República é, portanto, o último dos três atos a se concretizar para o preenchimento do cargo. Os três atos são: indicação, escolha (Senado) e nomeação pelo presidente da República.

No tocante à indicação, existe uma breve lacuna constitucional, uma vez que não há uma definição expressa de quem deve indicar o nome para a escolha pelo Senado. Daí ser comum a disseminada “confusão” entre nomeação e indicação.

Primeiro, o Senado escolhe para, depois, o Presidente da República nomear. Esta é a regra.

Por esta razão, o Senado não precisa, necessariamente, ficar aguardando que o Presidente da República indique um nome para preenchimento de vaga do Supremo Tribunal Federal. Na realidade, a indicação oriunda do Presidente da República, para escolha pelo Senado, tornou-se uma mera tradição, ao passo que a escolha, consiste unicamente numa extensa sabatina do candidato indicado perante o Senado.

Contudo, nada impede que o próprio Senado indique os candidatos para a sabatina, bem assim o Supremo Tribunal Federal. Ambos podem fazê-lo. Entretanto, por comodismo e/ou tradição, preferem aguardar a indicação do Presidente da República.

Portanto, legalmente, a competência para indicar nome de futuro Ministro do Supremo Tribunal Federal é do Senado. Ao Presidente da República, por força da própria Constituição Federal, cabe apenas nomear o escolhido. Desta forma, como o poder de escolha é do Senado, importante ressaltar que não existe, legalmente, a possibilidade de o Presidente da República rejeitar a decisão do Senado.

Uma realidade que pouco se fala, é que para ser Ministro do Supremo Tribunal Federal não há a obrigatoriedade de ser bacharel em Direito. E isso é possível a partir do próprio dispositivo constitucional, cujo entendimento é o de que qualquer cidadão que tenha notório conhecimento jurídico, mesmo sem ter diploma de bacharel em Direito, e reputação ilibada, pode ser indicado.

Neste aspecto, sou totalmente contrário a esta possibilidade que, aliás, já deveria ter sido expressamente abolida.

É claro que a forma de indicação, escolha e nomeação de nome para compor o Supremo Tribunal Federal, a mais alta corte do país, nos moldes atuais, entendo, está totalmente inviável, não obstante venha, tradicionalmente, possibilitando a escolha de pessoas sábias e preparadas para o cargo.

Pelos moldes atuais de escolha, por exemplo, além de impedir a possibilidade de pluralidade de nomes, veda completamente a possibilidade de exposição e confronto das muitas correntes doutrinárias.

Para resolver as contradições desse modelo ultrapassado, sem que haja inclusive necessidade de modificação no texto constitucional, basta estabelece, através de Lei Ordinária: 1º) qualquer cidadão que comprove ter mais de 35 anos de idade, notório saber jurídico e reputação ilibada, pode se inscrever para a vaga de Ministro, perante o Supremo Tribunal Federal; 2º) O Supremo Tribunal Federal forma uma lista com seis (6) nomes e a remete para o Senado; 3º) o Senado promove a sabatina com os seis (6) nomes e faz a escolha; 4º) o nome aprovado pelo Senado é enviado ao Presidente da República para nomeação.

Por fim, é preciso ressaltar que estes pontos são apenas sugestões para uma questão que merece ser objeto de um amplo debate entre os Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo, com a imprescindível participação da Ordem dos Advogados do Brasil e a Sociedade como um todo. Afinal, este é um tema que interessa a todos, indistintamente.

Herbert Mota é advogado

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quinta-feira - 19/01/2017 - 16:54h
Hoje

Ministro Teori Zavascki sofre acidente aéreo e morre no RJ

Do Radar Online (Veja) e Época Online

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki era um dos quatro ocupantes da aeronave que caiu no mar na tarde desta quinta-feira (19) na região da Costa Verde, no litoral sul do estado do Rio de Janeiro, segundo familiares.

Teori Zavascki estava em aeronave de um amigo quando houve acidente (Foto: Pedro França)

O avião modelo Hawker Beechcraft King Air C90, de propriedade do grupo Emiliano, ia de São Paulo para Paraty-RJ.

“Ele estava no avião”, disse à revista Época o filho de Teori, o advogado Francisco Zavascki, que publicou uma mensagem no Facebook às 17h20 pedindo por um milagre.

Há poucos minutos houve confirmação da morte do ministro.

O avião estava com quatro ocupantes, entre tripulantes e passageiros.

Teori é relator da Operação Lava Jato no âmbito do STF.

Saiba mais AQUI.

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terça-feira - 17/01/2017 - 14:40h
RN

Governo admite indenizações para famílias de presidiários

O Governo do Estado do RN começa a se movimentar em relação às consequências financeiras (ônus) para o erário, com dezenas de mortes e vários feridos com rebelião no Presídio de Alcaçuz, em Nísia Floresta.

Wilkie admite custo com mortes e feridos (Foto: arquivo)

Com notícias correndo na imprensa nativa e nacional, o Governo emitiu há pouco uma nota oficial sobre o tema.

Nota – I ndenizações

É preciso esclarecer que o Estado do Rio Grande do Norte não está tratando, no momento, de indenizações para famílias dos presidiários que vieram a óbito na rebelião de Alcaçuz, no município de Nísia Floresta, região Metropolitana de Natal, no último sábado (14).

Segundo o procurador geral do Estado, Francisco Wilkie, a primeira etapa é avaliar as causas e as consequências da rebelião.

“Temos que saber, além dos números de óbitos, o número total de feridos, avaliando cada caso separadamente. Quanto à posição dos tribunais, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem posição sedimentada no sentido de que a responsabilidade do Estado é objetiva. No Supremo Tribunal Federal, o tema está sob repercussão geral, ou seja, ainda não há uma definição e, quando houver, valerá para todo o país”, afirma.

“É importante deixar claro que aqui no RN, não foi falado em direito absoluto, nem em prazo, nem em valor”, finalizou o procurador geral do Estado, Francisco Wilkie.

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domingo - 15/01/2017 - 22:55h
Sistema prisional

TJ agilizará processos de presos em esforço concentrado

Expedito Ferreira: acompanhando (Foto: TJRN)

“A crise no sistema penal, no Brasil e no Rio Grande do Norte, não tem origem judiciário”, disse o desembargador Expedito Ferreira hoje. Presidente do Tribunal de Justiça do RN (TJRN), ele acompanhou pela madrugada notícias e decisões relativas à rebelião no Presídio de Alcaçuz.

“Estamos participando e vamos intensificar a busca pela solução do problema, que se transformou em tragédia agora também no nosso estado. Nós já começamos a participar do esforço de, primeiro, mitigar os efeitos da rebelião em Alcaçuz e, no segundo momento, vamos intensificar nossas contribuições na busca pela solução do problema”, afirmou.

A rebelião em Alcaçuz não mudará a agenda do TJRN voltada para a questão, garantiu o presidente.

Esforço concentrado

Na quarta-feira (18), ele reunirá juízes, o Ministério Público, a Defensoria Pública e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no primeiro encontro do esforço concentrado estabelecido pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, para agilizar a finalização de processos dos presos provisórios.

No Rio Grande do Norte, lembrou o desembargador Expedito Ferreira, são pouco mais de 2.900 presos nessa situação, dentro do total de pouco mais de 8.200 apenados. Esse esforço concentrado, ao contrário de um mutirão, tem caráter prolongado e o prazo de 90 dias para apresentar os primeiros resultados.

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segunda-feira - 09/01/2017 - 07:26h
Folha de São Paulo

Gestão Rosalba começa com foco negativo na mídia nacional

Por João Pedro Pitombo e João Marques (Folha de São Paulo)

Não começa bem a imagem no país da quarta administração à frente da Prefeitura de Mossoró, da ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP). Hoje (segunda-feira, 9), o jornal Folha de São Paulo tem reportagem especial sob o título “Empossados, novos prefeitos nomeiam parentes para secretarias”.

Boxe com organograma de gestão familiar de Rosalba é um dos destaques da reportagem do Folha (Arte Folha)

Na matéria, há um trecho destacando a decisão de Rosalba de nomear quatro parentes para quatro das 14 secretarias da municipalidade, além de ser editar um boxe (veja acima) com esse organograma familiar.

Veja o que diz a Folha sobre o início da gestão:

Ex-governadora do Rio Grande do Norte entre 2011 e 2014, Rosalba Ciarlini Rosado (PP) assumiu a prefeitura de Mossoró nomeando parentes em 4 das 14 secretarias. Carlos Eduardo Ciarlini Rosado virou secretário-chefe do Gabinete Civil e Lorena Ciarlini Rosado assumiu a pasta de Desenvolvimento Social. Ambos são filhos da prefeita.

Também foram contemplados parentes de outros políticos da família. Lahyre Rosado Neto, filho da ex-deputada Sandra Rosado, prima da prefeita, assumiu a pasta de Desenvolvimento Econômico. Para a Agricultura, foi nomeada Katherine Rosado, mulher do deputado federal Beto Rosado, sobrinho de Rosalba.

São citados casos semelhantes e até mais aberrantes, do emprego de parente em cargos comissionados, em vários outros municípios espalhados pelo país, como em Montadas-PB. Na gestão de Jonas de Souza (PSD), que acaba de tomar posse na prefeitura, sete dos nove secretários têm o mesmo sobrenome do prefeito. Todos parentes: a mulher, três irmãos, um tio e dois primos.

“As nomeações para a chefia de pastas aconteceram em cidades de médio porte, como Mossoró (RN) e Itabuna (BA), e em municípios menores. E contemplaram sobrenomes tradicionais da política, como os Rosado (RN) e os Donadon (RO)”, aponta o Folha de São Paulo.

Por ser considerada uma nomeação política, a prática é permitida, de acordo com súmula do STF (Supremo Tribunal Federal). Caso típico do que é endossado como “legal”, para dar verniz de moralidade ao gestor.

Auxiliar para filho

Os prefeitos de Mossoró, Vilhena, Caxias (MA) e Santana (AP) foram procurados pelo jornal para se pronunciarem, mas não responderam à reportagem. Outros o fizeram.

Na Bahia, o prefeito de Itabuna, Fernando Gomes Oliveira (DEM), seguiu a cartilha: nomeou a mulher Sandra Neilma para a secretaria de Ação Social, o sobrinho Dinailson Gomes para a Administração e o filho Sérgio Oliveira para o Trânsito.

Esse, sem nenhuma experiência ou formação na área, terá para lhe auxiliar “um engenheiro de tráfego para o cargo de subsecretário”, garantiu o prefeito e pai.

Veja matéria completa clicando AQUI.

Nota do Blog – Já assinalamos e repetimos: Rosalba tinha tudo para começar seu quarto governo ousando, até para atender às exigências dramáticas da gestão.

Mas repete o que o antecessor fazia (Francisco José Júnior-PSD) e sucumbe às pressões políticas de grupos e subgrupos, além do varejo de compadrio.

A tentação da carne, também, não é de bom alvitre. Não deixa de ser imoral, por ter selo de legalidade dado pelo sinuoso STF. Não é a mídia local – ou “intriga da oposição” – que enfoca essa distorção. É a mídia nacional.

Ela e sua equipe não podem errar. A Mossoró do ‘andar de baixo’ não aguenta mais tanto sofrimento.

Veja AQUI a equipe formada pela nova prefeita.

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domingo - 25/12/2016 - 11:40h

Um ano para (não) esquecer – 2016

Por Odemirton Firmino de Oliveira Filho

Daqui a alguns anos, quando o brasileiro lembrar de 2016, não será com saudade. Variados acontecimentos no decorrer deste ano marcaram nossas vidas. Do cenário político ao econômico, enfrentamos revezes, dignos de uma luta hercúlea.

No âmbito político tivemos o Impeachment da presidente Dilma Rousseff que   destituiu do Poder o Partido dos Trabalhadores que há 13 anos comandava o destino do país. O “golpe”, segundo alguns, foi devidamente orquestrado pelo vice-presidente e o PSDB, partido derrotado em 2014.

A instabilidade política que se seguiu afetou, sobremaneira, a situação do país que já vinha combalido há algum tempo. Casos de corrupção que foram desnudados com a Operação Lava Jato mostraram grandes figuras da política nacional envolvidas no recebimento de propinas.

As delações premiadas dos executivos das empresas envolvidas no esquema fragilizaram o novo Presidente, Michel Temer, que assumiu sem legitimidade popular, isto é, consagrado nas urnas. Além de seu nome ter citado nas delações, os nomes de grandes caciques de seu partido político também o foram, o que ocasionou perda de credibilidade para governar.

O ex-presidente Lula, denunciado em algumas ações, de igual modo não saiu do noticiário. Nas redes sociais trava-se uma luta renhida entre os defensores e acusadores de Lula, tornando o mundo virtual em uma arena.

O cenário econômico, com decréscimo do PIB(produto interno bruto), desemprego na casa de doze milhões de pessoas, juros altos e famílias endividadas frustrou a esperança que se tinha  na mais alta conta em 2010. A sociedade não compra e faz com que a roda da economia não volte a girar de maneira a impulsionar o crescimento.

A aprovação da PEC dos gastos públicos e a iminência da aprovação da reforma da Previdência Social causa um profundo debate, uma vez que equilibrar as contas públicas, garantindo-se as conquistas sociais não é tarefa das mais fáceis.

No tocante ao aspecto jurídico as decisões do STF (Supremo Tribunal Federal) não tem agradado. O recente episódio da recusa de um Chefe de Poder não atender ao cumprimento de uma ordem de um ministro causa incerteza e, para alguns, desrespeito às ordens emanadas da Corte Maior.

A Constituição Federal e as leis têm sido, o mais das vezes, objeto de ampla interpretação dos magistrados o que, sem dúvida, gera insegurança jurídica. A sociedade precisa que as normas sejam respeitadas. Não por acaso o ministro aposentado Eros Grau assim se manifestou:

Passamos a viver não mais sob um Estado de direito, porém submissos a um Estado de juízes. A absurda apropriação, pelo Judiciário, do poder de fazer leis e alterá-las é estarrecedora. Ninguém nega que os juízes devem ser independentes, mas — em uma democracia — hão de ser submissos às leis, garantindo sua aplicação”.

A realidade vivenciada nos Estados e Municípios também não foi das melhores.

Falta de investimentos básicos no tripé que delineia a sociedade – saúde, educação, segurança, ficou muito deixa a desejar. Atraso salarial dos servidores, greves, estrutura sucateada e a velha política se fizeram presentes.

Portanto, em linhas gerais, essas considerações retrataram um pouco do que estamos a enfrentar.

Resta-nos torcer e fazer nossa parte, pois, sem dúvida, o Estado somos nós.

Oxalá 2017.

Odemirton Firmino de Oliveira Filho é oficial de Justiça e professor da UnP

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quarta-feira - 21/12/2016 - 08:34h
Governo do Estado do RN

STF freia liminar que priorizava duodécimo do MPRN

O Supremo Tribunal Federal (STF) acatou o pedido do Governo do RN por meio da Procuradoria Geral do Estado, e suspendeu a liminar que obriga o repasse do duodécimo ao Ministério Público Estadual (MPRN) até o dia 20 de cada mês.

A decisão que suspendeu os efeitos da medida liminar deferida pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte foi tomada pela ministra do STF, Carmen Lúcia.

“O STF foi sensato ao concordar que o estado e o país inteiro estão enfrentando uma séria crise financeira. Agora, a decisão da ministra autoriza o governo a fazer o repasse de acordo com as possibilidades existentes e recursos disponíveis”, afirmou o Procurador-Geral do Estado, Wilkie Rebouças.

“Apesar da decisão do Supremo Tribunal Federal, o Governo continua empenhado para que o duodécimo do MP-RN seja pago no prazo estabelecido pela lei”, avisa o Governo do RN em comunicado oficial.

Nota do Blog – MP, MP… primeiro os meus.

Entendo.

Enquanto isso, o restante do servidor público que se lasque.

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sábado - 17/12/2016 - 20:48h
Investigação de Corrupção

DEM e Agripino têm sigilos quebrados por ministro do STF

Da Agência Estado

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso determinou a quebra do sigilo bancário do Diretório Nacional do partido Democratas, no período de 1º de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2014. Também o afastamento dos sigilos telefônicos do presidente do partido, senador José Agripino Maia (DEM-RN), do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro e de Raimundo Maia, primo do senador, pelo mesmo período.

Agripino lembra que era oposição no Governo do PT (Foto: Senado)

A medida é parte das investigações de um dos inquéritos que correm no STF contra Agripino Maia – neste caso, sobre pagamento de propina nas obras da Arena das Dunas, construída pela OAS para a Copa do Mundo de 2014.

O pedido partiu da Procuradoria-Geral da República.

Propina no Arena das Dunas

Barroso também notificou companhias de telefonia para que envie “todos os dados e registros contidos nos cadastros dos investigados e dos interlocutores das ligações, bem como todos os respectivos registros de chamadas (data, tipo de chamada, se foi texto ou voz, duração), incluindo o número de identificação do equipamento móvel (IMEI) e as Estações Rádio-Base (ERBs) transmissoras e receptoras das ligações e suas respectivas localizações”.

A suspeita é a de que o Agripino Maia teria recebido propina da empresa OAS, em troca de seu auxílio político na superação de entraves à liberação de recursos de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) direcionados à construção da Arena das Dunas.

A licitação para a obra foi ganha pela OAS, na gestão de Rosalba Ciarlini (DEM).

O outro lado

Procurado pela reportagem, o senador afirmou esperar que a investigação seja “completa” e feita com a “rapidez devida”, mas disse não ver motivos para a quebra do sigilo bancário do diretório nacional do Democratas.

“Não quero discutir decisão da Justiça. Se querem investigar, que investiguem. Sempre estive à disposição para colaborar”, disse o senador.

Agripino negou qualquer influência política a favor da OAS. “Que tipo de influência eu poderia ter para conseguir liberação de recursos do BNDES em pleno governo do PT?”, questionou, ressaltando que na época estava ao lado da oposição.

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  • Art&C - PMM - Sal & Luz - Julho de 2025
sábado - 10/12/2016 - 22:57h
Poder

Quem afinal nos representa?

Se o Congresso Nacional “não me representa”, visto que trabalha para a Odebrecht, fico a me perguntar:

– E o STF representa quem?

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sexta-feira - 09/12/2016 - 10:01h
Ah, tá

Após vitória, Renan desiste de projeto sobre abuso de autoridade

Renan: tá tranquilo, tá favorável (Foto: Arquivo)

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), depois de subjugar o Judiciário do país às suas vontades, desistiu de um dos temores da Magistratura e do Ministério Público verde-amarelo: projeto de lei que trata de punições de verdade sobre abuso de autoridade.

Agora não faz mais sentido.

Ele já conseguiu o que queria.

Nos bastidores de Brasília, sua permanência no cargo foi negociada nos intramuros dos poderes. Como ele mesmo afirmou ironicamente em nota à imprensa, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou “patriótica decisão”.

Ficou claro que o STF, “guardião da Constituição”, não julgou à luz dos primados constitucionais, mas em  nome de elevado interesse público e cívico.

Ah, tá!

Saiba mais AQUI.

Leia também: Do Estado Democrático de Direito ao Império do Crime AQUI.

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  • Art&C - PMM - Sal & Luz - Julho de 2025
quinta-feira - 08/12/2016 - 10:54h
Estava escrito...

Senado e Câmara veêm fórmula para blindar seus presidentes

Da coluna Painel da Folha de São Paulo

Ônus e bônus

Caciques da Câmara e do Senado articulam uma emenda à Constituição para blindar os presidentes das duas Casas. A ideia é deixar claro que, se eles ficam impedidos de exercer a Presidência da República quando se tornam réus, também devem partilhar o benefício do chefe do Executivo de não ser responsabilizado por fato sem relação com o mandato — pontos previstos no mesmo artigo da Constituição.

Para não alimentar a crise, a proposta é apresentar o texto só em 2017.

Vespeiro

A dificuldade será combinar com as ruas a aprovação de mais uma medida para beneficiar políticos.

Nota do Blog Carlos Santos – Onde passa um canalha, para uma manada deles. STF acenou favoravelmente.

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quinta-feira - 08/12/2016 - 07:20h
Brasil

O “puxadinho” bancado pelo STF para proteger um réu

Que país é esse?

O homem mais importante da República é um réu: senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

O mesmo que trata magistrado por “juizeco”, desdenha ordem judicial e coloca o Supremo de joelhos a seus pés.

Nesse último caso, com razão.

O Supremo Tribunal Federal (STF) não se deu ao respeito.

A maior Corte brasileira conseguiu o feito acrobático de retirar uma das prerrogativas do presidente do Senado, que é fazer parte da linha de sucessão do presidente da República, sem ejetá-lo do cargo (veja AQUI).

Sem atestado de bons antecedentes, o cidadão comum não toma posse no serviço público. Mas com prontuário rico, um senador requisita o Supremo para ser endossante da impunidade, em vez de “guardião da Constituição”.

Depois do “puxadinho” bancado pelo próprio STF na chamada Carta Magna, visto por Renan como “patriótica decisão” e não uma decisão legal (que deveria ser o correto), vale tudo.

Desisto.

Vou para a Manchúria.

Pobre Brasil!

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quarta-feira - 07/12/2016 - 15:10h
TV Justiça

Julgamento da permanência – ou não – de Renan é avanço

Nem tudo está perdido nesse país.

Milhões de pessoas do olho na TV Justiça, agora, é sinal de avanço na percepção política.

O Supremo Tribunal Federal (STF) julga permanência ou não de Renan Calheiros (PMDB-AL) na Presidência do Senado.

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terça-feira - 06/12/2016 - 08:18h
Carlos Ayres Britto

Ex-ministro do STF quer punição rigorosa contra juiz ‘bandido’

Mais rigor, defende Britto (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, critica o fato de magistrados “faltosos” serem alvos apenas de processos administrativos conduzidos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), os quais têm como pena máxima a aposentadoria compulsória com salário proporcional ao tempo de serviço.

Ayres Britto entende que esse tipo de medida, não chega a ser, de fato, uma punição.

Erro administrativo

O ex-ministro avalia que a aposentadoria é válida em casos de erro administrativo. Já para crimes sugere que seja criado um gatilho para envio automático dos casos para a esfera judicial pelo Ministério Público como ação penal.

Depois de emitida sentença transitada em julgado (quando não cabe mais recurso), Ayres Britto avalia que os magistrados devam ser demitidos sem direito a salário vitalício como acontece hoje. “É inconcebível um magistrado que age como um bandido”, diz.

Saiba mais AQUI.

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segunda-feira - 05/12/2016 - 18:20h
Hoje

Ministro do STF afasta Renan da presidência do Senado

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello concedeu liminar (decisão provisória) nesta segunda-feira (5) para afastar Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado.

Renan: situação delicada, mas mantém mandato (Foto: arquivo)

Deverá assumir o seu lugar o primeiro-vice presidente da Casa, Tião Viana (PT-AC).

O ministro atendeu a pedido do partido Rede Sustentabilidade e entendeu que, como Renan Calheiros virou réu no Supremo, não pode continuar no cargo em razão de estar na linha sucessória da Presidência da República.

“Defiro a liminar pleiteada. Faço-o para afastar não do exercício do mandato de Senador, outorgado pelo povo alagoano, mas do cargo de Presidente do Senado o senador Renan Calheiros. Com a urgência que o caso requer, deem cumprimento, por mandado, sob as penas da Lei, a esta decisão”, afirma o ministro no despacho.

Na semana passada, o plenário do Supremo decidiu, por oito votos a três, abrir ação penal e tornar Renan réu pelo crime de peculato (apropriação de verba pública).

Fraude

Segundo o STF, há indícios de que Renan fraudou recebimento de empréstimos de uma locadora de veículos para justificar movimentação financeira suficiente para pagar pensão à filha que teve com a jornalista Mônica Veloso.

A Corte também entendeu que há indícios de que Renan Calheiros usou dinheiro da verba indenizatória que deveria ser usada no exercício do cargo de Senador para pagar a locadora, embora não haja nenhum indício de que o serviço foi realmente prestado.

Saiba mais AQUI.

Nota do Blog – À manhã de hoje postamos matéria com o seguinte título: Depois do transe, eles que se cuidem. A postagem tratava de início de semana sombrio para Renan e outros personagens da República (veja AQUI).

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quinta-feira - 01/12/2016 - 19:36h
Hoje

STF decide abrir ação penal e torna Renan Calheiros réu

Do portal G1

8 votos a 3, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (1º) abrir uma ação penal e tornar réu o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pelo crime de peculato (desvio de dinheiro público).

A decisão não significa que o senador seja culpado, conclusão que só poderá ser feita ao final do processo, após coleta de novas provas, depoimento de testemunhas e manifestações da defesa.

O peemedebista é acusado de destinar parte da verba indenizatória do Senado (destinada a despesas de gabinete) para uma locadora de veículos que, segundo a Procuradoria Geral da República (PGR), não prestou os serviços. No total, o senador pagou R$ 44,8 mil à Costa Dourada Veículos, de Maceió, entre janeiro e julho de 2005. Em agosto daquele ano, a empresa emprestou R$ 178,1 mil ao senador.

Saiba mais AQUI.

Veja também: Emílio Odebrecht assina delação premiada (AQUI).

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quarta-feira - 30/11/2016 - 19:56h
Dama de Espadas

Investigação será retomada e deputados estaduais são alvos

O desembargador Cornélio Alves, do Tribunal de Justiça do RN (TJRN), determinou a retomada das investigações relacionadas à “Operação Dama de Espadas”. Ao mesmo tempo, ele autorizou o desmembramento das apurações no TJRN em relação aos deputados estaduais Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB), Álvaro Dias (PMDB), Nélter Queiroz (PMDB), Getúlio Rêgo (DEM), Ricardo Mota (PSB), Raimundo Fernandes (PSDB), Márcia Maia (PSDB), Gustavo Carvalho (PSDB) e José Adécio (DEM),  detentores de foro por prerrogativa de função junto à Corte potiguar.

Assembleia do RN é ambiente delicado na apuração do Ministério Público (Foto: Assecom)

A decisão diz respeito ao Procedimento Investigatório Criminal n° 2016.018168-4, o qual continuará tramitando junto ao Tribunal de Justiça e será remetido ao Procurador-Geral de Justiça, Rinaldo Reis, que deverá concluir as investigações no prazo de 60 dias ou, finalizado este prazo, requerer fundamentadamente a sua prorrogação.

“Não importa que o objeto central da investigação não seja os parlamentares estaduais. Fato é que, surgindo fortes indicativos, como os colacionados nos autos, de participação de sujeito detentor de foro por prerrogativa de função, os autos devem ser encaminhados à Corte competente, a quem incumbirá decidir acerca da pertinência do desmembramento”, explicou o desembargador Cornélio em sua decisão.

Supremo

O desmembramento ocorre após decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), nos autos da Ação Ordinária nº 2038/RN (Reclamação nº 2015.015014-3). Segundo a decisão do ministro, a partir do surgimento de indícios da autoria ou participação de agentes detentores de foro por prerrogativa de função nas Corte de Justiça, a esta compete a autorizar a continuidade das investigações com relação a tais agentes, bem como decidir sobre a necessidade ou conveniência de sua cisão, para que a investigação operada na segundainstância englobe apenas os detentores das prerrogativas.

Segundo a decisão, a autorização para a continuidade das investigações não representa juízo antecipado sobre autoria e materialidade dos delitos, conforme as próprias palavras do MP, as quais ressaltam que da análise superficial do conjunto probatório, constituído por ora apenas de “elementos iniciais para o desencadeamento da investigação”.

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A autorização também definiu que os procedimentos autuados sob os números de registro cronológico 2016.015339-3, 2016.015343-4, 2016.015340-3, 2016.016103-9, 2016.016111-8 e 2016.016108-4, deverão, após remetidos à PGJ, retornar ao Juízo da 8ª Vara Criminal da Comarca de Natal, para continuidade das investigações com relação aos não detentores de foro por prerrogativa de função.

“Embora siga em segredo de justiça, devido alguns documentos trazidos aos autos, não há imposição legal para ocultação dos nomes dos até então investigados, ou dos provimentos jurisdicionais, já que, na regra do processo penal, é a publicidade dos atos processuais e a lei só poderá restringi-la quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem”, define o relator Cornélio Alves.

Saiba mais

A operação “Dama de Espadas” foi deflagrada pelo Ministério Público Estadual e pela Delegacia Especializada em Investigações de Crimes contra a Ordem Tributária (Deicot), visando apurar possíveis práticas criminosas contra a Administração Pública, no âmbito da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN).

Rita, prisão dia 20 de agosto de 2015 (Foto: Tribuna do Norte)

Segundo o MP, a operação descortinou um “esquema estruturado no âmbito da Assembleia Legislativa deste Estado, através do qual uma refinada associação criminosa composta por alguns servidores público do órgão, com auxílio de um gerente do Banco Santander, se utilizavam de cheques salário como forma de desviar recursos em benefício próprio ou de terceiros”.

O Ministério Público alega que as remunerações destinados a servidores fantasmas eram revertidas aos próprios agentes políticos, às suas campanhas, ou a terceiros.

O principal nome em evidência, nessa apuração, foi da então procuradora da AL, Rita das Mercês Reinaldo, que chegou a ser presa.

Com informações do TJRN.

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sexta-feira - 25/11/2016 - 15:36h
Hoje

Geddel pede para sair; é o sexto a cair na gestão Temer

O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, enviou uma carta de demissão ao presidente Michel Temer na manhã desta sexta-feira (25). Com isso, ele se tornou o sexto ministro a deixar o governo Temer.

Na condição de ministro, Geddel tinha direito ao chamado “foro privilegiado”, ou seja, ser investigado e processado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a mais alta Corte do país. Agora, com a sua demissão, ele perdeu esse direito.

“Se sou o problema, então está resolvido”, diz Geddel (veja AQUI);

“Processo que investiga conduta de Geddel segue na Comissão de Ética” (veja AQUI).

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sábado - 05/11/2016 - 16:32h
Crédito

Governadores tentam recursos de repatriação no STF

Do Congresso em Foco

O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu pelo menos 18 ações de governadores que exigem da União um percentual do imposto e da multa cobrados pela Receita Federal para regularizar os ativos de investidores brasileiros escondidos no exterior e regularizados até outubro pela Lei da Repatriação. Até o dia 31 de outubro, prazo final da lei, o Tesouro tinha arrecadado R$ 50,9 bilhões para regularizar quase R$ 170 bilhões.

A decisão dos governadores de recorrer à Justiça foi tomada para obrigar o governo federal a fazer a divisão imediata dos recursos utilizando os mesmos critérios do Fundo de Participação dos Estados (FPE). O dinheiro escondido por brasileiros no exterior equivale a todo o déficit da União para este ano.

Movimento político

As ações foram encabeçadas pelo governador do Piauí, Wellington Dias (PT), e argumentam que a repartição dos recursos está garantida pelo artigo 160 da Constituição que veda a retenção ou qualquer restrição a recursos atribuídos a Estados, o DF e os municípios. Além disso, as ações também citam o Código Tributário. As ações fazem parte de mais um movimento político dos governadores que pretendem um socorro de R$ 8 bilhões para socorro financeiro.

As ações fazem parte do movimento político que criou o Fórum dos Governadores e reúne chefes dos executivos do Norte, Nordeste e Centro-Oeste que exige da União o mesmo tratamento dado a estados endividados, como o Rio de Janeiro, que receberam socorro financeiro da União e renegociaram suas dívidas com o Tesouro Nacional.

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quinta-feira - 20/10/2016 - 23:14h
Campanha

Doações a Henrique em 2014 passam a ser investigadas no RN

Do G1

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o envio para a Justiça Federal do Rio Grande do Norte de inquérito aberto contra o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ex-deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e o empresário José Aldemário Pinheiro, o Léo Pinheiro, da OAS.

Os documentos da apuração, que aponta suposto recebimento de propina disfarçada de doação de campanha, foram remetidos nesta quinta-feira (20) ao Rio Grande do Norte.

Eduardo Cunha e Henrique Alves na mira de investigações de Janot (Foto: Luís Macedo)

O pedido de investigação chegou ao Supremo em sigilo no mês de maio. O inquérito foi aberto, mas retirado do âmbito da Operação Lava Jato por não se referir diretamente ao esquema de desvios na Petrobras.

Eduardo Cunha e Henrique Alves são investigados por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e Léo Pinheiro por corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

Conversas interceptadas

Segundo a Procuradoria Geral da República, conversas interceptadas no celular de Léo Pinheiro mostraram uma conversa em que Cunha e o empresário falavam sobre votações de interesse da empreiteira . Depois, o parlamentar aparece cobrando doações oficiais da OAS para campanha de Henrique Alves ao governo do Rio Grande do Norte, em 2014.

As informações foram enviadas para o Rio Grande do Norte em razão da cassação de Eduardo Cunha, que, com isso, perdeu o foro privilegiado, e porque as suspeitas apontadas na apuração ocorreram naquele estado.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, citou no pedido de investigação “centenas de mensagens trocadas entre Léo Pinheiro e Eduardo Cunha, apreendidas no celular daquele, o que demonstra, nitidamente, a relação espúria entre o empreiteiro e o atual presidente da Câmara dos Deputados”.

Relação espúria

“Havia, inclusive, doações rotineiras – a demonstrar a estabilidade da relação espúria – e doações extraordinárias. Da mesma forma, verificou-se não apenas a participação de Henrique Alves nesses favores, como também o recebimento de parcela das vantagens indevidas, também disfarçada de ‘doações oficiais'”, afirmou o procurador.

Janot citou cobrança de Eduardo Cunha à OAS para campanha de Henrique Eduardo Alves e apontou atuação de Alves para que houvesse a destinação de recursos, oriundos da Petrobras.

“Houve, inclusive, atuação do próprio Henrique Eduardo Alves para que houvesse essa destinação de recursos, vinculada à contraprestação de serviços que ditos políticos realizavam em benefício da OAS. Tais montantes (ou, ao menos, parte deles), por outro lado, adviriam do esquema criminoso montado na Petrobras e que é objeto do Caso Lava Jato, o que demanda a correlata análise do caso”, disse Janot, em maio.

Doação para campanha de Henrique

O procurador destacou que em uma das mensagens, em 2014, Eduardo Cunha pediu doação para o comitê estadual do PMDB no Rio Grande do Norte e afirmou que, no dia seguinte, “25 de julho de 2014, houve doação de R$ 500 mil, feita pela Construtora OAS, para a campanha de Henrique Eduardo Alves ao governo do Rio Grande do Norte”.

O procurador narrou que há uma “relação de simbiose” entre Cunha e a OAS.

“De fato, a partir de mensagens extraídas do celular do Presidente da OAS, Léo Pinheiro, foi possível verificar que Eduardo Cunha e as empreiteiras estabeleceram relação de simbiose, isto é, verdadeira troca de benefícios, em que um atendia aos interesses do outro, mediante retribuições financeiras”, disse Janot no pedido de investigação.

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