quinta-feira - 19/12/2013 - 08:46h
Nos tribunais

Dia decisivo para a política mossoroense

Hoje é um dia decisivo para a política mossoroense. Tudo entregue aos tribunais.

No Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a prefeita cassada e afastada Cláudia Regina (DEM)  tem mais um lote de recursos (seis) para tentar reverter cassações (já são onze em primeiro grau e cinco confirmações nessa mesma corte).

Paralelamente, em Brasília, a pressão é sobre a ministra Laurita Vaz do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para que monocraticamente conceda uma liminar que a devolva ao cargo, ao lado do vice Wellington Filho (PMDB).

Mandado de segurança solicita seu retorno provisório, até julgamento do mérito no próprio TSE.

Já sua adversária na campanha de 2012, deputada estadual Larissa Rosado (PSB), tem julgamento de dois processos (aglutinados em um) no TRE.

Com direitos políticos cassados em primeiro grau, ela tenta a revisão das condenações que a tornam inelegível até mesmo para projeto de reeleição à Assembleia Legislativa, no próximo ano.

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quarta-feira - 18/12/2013 - 06:47h
Justiça eleitoral

Semana deve ser de mais decisões sobre prefeitura

A resolução baixada ontem pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), definindo eleições suplementares para Mossoró no próximo dia 2 de fevereiro, para escolha de prefeito e vice, não é fato consumado. Não é prego batido, ponta virada.

Existem algumas interrogações em aberto.

A prefeita cassada e afastada Cláudia Regina (DEM), com seu vice Wellington Filho (PMDB), têm direito à apelação e aguardam concessão de liminar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que possa devolvê-los – mesmo provisoriamente – à prefeitura.

Também falta se definir o futuro da deputada estadual Larissa Rosado (PSB), candidata à prefeitura no ano passado.

Ela poderá ou não ser candidata numa disputa suplementar?

Até amanhã (quinta-feira, 19), último dia de sessões ordinárias do TRE, dois processos-recursos (aglutinados em um) serão julgados por essa corte. A deputada teve sentença desfavorável em primeiro grau, que resultou em perda de seus direitos políticos.

Em caso de confirmação de decisão desfavorável, Larissa ainda terá direito a recorrer ao TSE – assim como acontece com Cláudia Regina.

Enfim, esta semana deve se fechar mais um ciclo dessa novela desgastante, na corrida pela Prefeitura de Mossoró.

 

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quinta-feira - 12/12/2013 - 22:05h
Bom senso

TSE mantém Rosalba Ciarlini em Governo

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) permanece no cargo. Decisão monocrática tomada agora à noite.

A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Laurita Vaz, concedeu liminar em mandado de segurança apresentado por advogados de Rosalba.

O despacho suspende o que decidira de forma inédita, por 5 x 1, o Tribunal Regional Eleitoral do RN (TRE), na última terça-feira (10).

O TRE considerou Rosalba inelegível e determinou sua saída do Governo do Estado, em processo eleitoral relacionado às eleições municipais de 2012 em Mossoró.

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quinta-feira - 12/12/2013 - 17:09h
Pronunciamento

Fátima Bezerra aprova afastamento de Rosalba pelo TRE

A deputada federal Fátima Bezerra (PT) fez pronunciamento hoje na tribuna da Câmara dos Deputados sobre decisão de afastamento da governadora do RN, Rosalba Ciarlini (DEM).

No discurso, Fátima Bezerra considerou que a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN) foi correta diante das graves acusações de uso da máquina pública associado ao abuso do poder econômico por parte da governadora do DEM – Rosalba Ciarlini – na campanha eleitoral de Mossoró, em 2012.

Veja discurso na íntegra:

Vivemos no Rio Grande do Norte um momento de extrema gravidade. Podemos caracterizá-lo como uma situação de crise de governo.

A primeira evidência é a absoluta falência dos serviços públicos, notadamente na saúde e segurança, como resultado do desastre na gestão política do governo do DEM que levou a insolvência das finanças públicas.

Outra face dessa crise é o descumprimento de legislações relativas a planos de cargos, carreiras e salários de várias categorias de servidores públicos, o que tem provocado embates permanentes entre os trabalhadores e o governo Rosalba, precarizando ainda a oferta de serviços públicos à população, principalmente os que mais precisam da ação do Estado.

Essa afronta à lei chegou a tal nível que resultaram em representação junto a Assembleia Legislativa do RN de pedido de cassação da governadora Rosalba, do DEM.

Para tornar o quadro ainda mais grave há uma crise institucional que vem se arrastando com embates do Poder Executivo com a Assembleia Legislativa e o poder Judiciário, ocasionando um ambiente que compromete a necessária harmonia entre os poderes e profunda a perda de condições para governabilidade, que já são terríveis em decorrência de incompetência administrativa e política com a qual somos obrigados a conviver desde o início de 2011, quando o RN teve a infelicidade de passar a ser governado pelo DEM.

Alias, o jeito DEM de governar que já produziu escândalos como o do governador Arruda, do Distrito Federal, e o afastamento da prefeita de Mossoró, pela 11ª vez, é o maior desastre da história política do nosso estado. Como se não bastassem esses fatos de enormes dimensões e implicações, a decisão do Tribunal Regional Eleitoral TRE-RN desse último dia 10/12 declarando inelegível a governadora Rosalba e determinando seu afastamento do cargo, torna ainda mais dramático o que já estava crítico. As acusações são graves e a decisão por 5X1 parecem dar uma clara indicação da consciência do que consta nos autos.

Na verdade, a ostensividade da presença da governadora Rosalba na campanha eleitoral de Mossoró, em 2012, com o uso da máquina pública associado ao abuso do poder econômico levou o TRE-RN, corretamente, a tomar essa posição.

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quinta-feira - 12/12/2013 - 17:01h
Quinta recurso rejeitado

Cláudia e vice são cassados mais uma vez no TRE

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) rejeitou recurso eleitoral contra mais uma sentença, de primeiro grau, que tinha punido prefeito e vice de Mossoró com inelegibilidade, cassação e sanção pecuniária. Agora já são cinco cassações em segundo grau e 11 em primeiro grau.

A prefeita cassada e afastada Cláudia Regina (DEM) e o vice Wellington Filho (PMDB) tiveram recurso rejeitado, à unanimidade, pela corte.

Acompanhe nosso Twitter e leia notas exclusivas AQUI.

O Recurso Eleitoral 776-14  rejeitado na sessão da tarde de hoje, dispõe sobre participação de servidores da Prefeitura de Mossoró na campanha de prefeito e vice.

Em primeiro grau, o juiz da 33ª Zona Eleitoral, José Herval Sampaio Júnior, já fora rigoroso na punição.

O TRE ratifica mais uma decisão do magistrado.

Nota do Blog – Desse volume de decisões do TRE, quatro foram ratificando cassações e outra reformando decisão de primeiro grau, em que Cláudia e o vice tinham sido inocentados pelo então juiz titular da 34ª Zona Eleitoral, Pedro Cordeiro Júnior.

Faltam ainda seis recursos de sentenças desfavoráveis à Cláudia e Wellington, a serem analisadas por essa corte.

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quinta-feira - 12/12/2013 - 16:47h
"Luizinho"

Prefeito de Carnaubais tem cassação confirmada no TRE

Mais um prefeito tem confirmação de cassação e inelegibilidade por oito anos no Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE).

Hoje à tarde, o “Luizinho”, Luiz Gonzaga Cavalcante (PSB), de Carnaubais, teve recurso rejeitado. Sua condenação em segundo grau é por abuso do poder econômico.

A decisão foi à unanimidade.

O relator do recurso eleitoral foi o juiz Nilson Cavalcanti, que votou pela cassação. Todos os demais membros do plenário o seguiram.

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quinta-feira - 12/12/2013 - 14:08h
Sessão

TRE tem julgamentos decisivos nesta tarde

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) começa daqui a pouco (14h) mais uma sessão ordinária. Promete ser bastante produtiva.

Julgamento de recursos contra inelegibilidade/cassação de vários prefeitos estarão em pauta.

São processos oriundos de municípios como Baraúna, Tibau do Sul, Mossoró, Carnaubais, Equador, Taipu e Janduís.

De Mossoró, por exemplo, “Dia D” para a deputada estadual e ex-candidata a prefeito em 2012, Larissa Rosado (PSB). Se houver confirmação de inelegibilidade, sequer poderá concorrer à reeleição em 2014.

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quarta-feira - 11/12/2013 - 22:33h
Radar on-line

Firme e forte


Como se nada tivesse acontecido (Geraldo Magela)

Por Lauro Jardim (Radar on-line, Veja)

O TRE do Rio Grande do Norte decidiu ontem cassar o mandato da governadora Rosalba Ciarlini, uma aficionada por voar no avião oficial do estado.

E notificou a Assembleia Legislativa a empossar imediatamente o vice-governador Robinson Faria (PSD).

Beleza.

Mas como o presidente do TRE, Amílcar Maia, amigão de Rosalba, deu um jeito de não publicar a decisão no Diário Oficial, a governadora voadora continua no cargo como se nada tivesse acontecido.

 

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quarta-feira - 11/12/2013 - 22:02h
"Força Aérea" eleitoral

Aviões do Estado pousaram 87 em Mossoró na campanha 2012

Do portal G1 Rio Grande do Norte

As duas aeronaves do Governo do Rio Grande do Norte fizeram 87 viagens a Mossoró, cidade da região Oeste potiguar, durante a campanha eleitoral de 2012. A informação foi divulgada na noite desta quarta-feira (11) pela Inter TV Cabugi durante o RN TV 2ª Edição.

A emissora teve acesso a um relatório que foi anexado ao processo analisado pelo Tribunal Regional Eleitoral do estado, que decidiu na tarde desta terça (10) pela cassação, afastamento e inelegibilidade da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

Rosalba: abuso de poder (Raul Pereira)

O número de viagens, segundo o relatório, foi registrado pelo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 3), que faz o monitoramento do espaço aéreo brasileiro.

Rosalba foi condenada por abuso de poder político e econômico ao usar a máquina pública irregularmente durante a campanha eleitoral de 2012 em prol da campanha da prefeita Cláudia Regina, que também é do DEM. A prefeita, na sessão que condenou a governadora, acumulou a 13ª cassação e foi mantida afastada do cargo.

Ainda de acordo com as informações obtidas pela Inter TV Cabugi, o relatório analisado pela Corte Eleitoral diz que entre 5 de agosto e 7 de outubro de 2012, as aeronaves do governo, um avião e um helicóptero, realizaram 122 viagens a diversos destinos. Desse total, 87 voos pousaram em Mossoró.

Das 87 viagens, o relatório detalha que 25 aconteceram em fins de semana ou feriados. O documento ainda detalha que, se considerada a sexta à noite como fim de semana, esse número aumenta para 38. “Algumas por uma estadia de poucas horas de duração”, detalha o relatório.

Para decidir pela cassação, o TRE-RN seguiu parecer no qual o Ministério Público Eleitoral aponta que em 17 ocasiões a governadora marcou compromissos de governo em plena campanha eleitoral e depois participou de movimentações políticas em Mossoró. As situações aconteceram entre os dias 15 de julho e 7 de outubro.

Diante das provas, o parecer do MP Eleitoral concluiu que “atos administrativos previstos naquele município foram seguidos da permanência da governadora em Mossoró, com o claro objetivo de promover a campanha eleitoral dos demais recorrentes, utilizando-se para tanto, em várias dessas ocasiões, da aeronave estatal”.

De acordo com o MP, outro voo ocorreu em 1º de julho de 2012, de Mossoró para Natal, em pleno período de lançamento da campanha de Cláudia Regina, sem que houvesse na agenda oficial da governadora qualquer informação sobre participação em atos administrativos. Além disso, o ministério afirma que a aeronave se deslocou de Natal a Mossoró nos dias 3, 4, 5 e 6 de outubro de 2012, às vésperas da eleição, sem estar registrado qualquer compromisso oficial naquela cidade.

Além da cassação, o TRE tornou Rosalba inelegível por oito anos. A Assembleia Legislativa aguarda notificação para dar posse ao vice-governador Robinson Faria (PSD). De acordo com a assessoria de comunicação do TRE-RN, o acórdão do julgamento deverá ser publicado no Diário Oficial da Justiça ainda nesta semana. A assessoria de comunicação do governo informou que só vai se pronunciar quando o Estado for notificado.

A defesa da governadora afirmou ao G1 que só recorrerá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quando o acórdão for publicado. O advogado Felipe Cortez, que defende Rosalba Ciarlini, classificou a decisão como absurda.

“Não há precedentes no país de um governador ser cassado sem que haja um pedido de cassação formulado contra ele. A cassação da governadora não foi tratada no processo e o Tribunal resolveu cassar de ofício”.

Segundo Cortez, a expectativa da defesa é que o recurso seja apreciado no mesmo dia em que for impetrado. “É uma matéria complexa, mas estamos trabalhando com tranquilidade e serenidade, acreditando que o Tribunal Superior Eleitoral irá reverter essa decisão”, disse.

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quarta-feira - 11/12/2013 - 21:49h
Sem acórdão

TRE não publica decisão de afastamento de Rosalba

Do Blog Panorama Político

A edição referente ao dia 12 de dezembro do Diário da Justiça Eletrônico foi publicado, há poucos minutos, no site do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE).

O acórdão com a decisão sobre o afastamento da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) não consta na publicação.

Com isso, mantém-se a situação de que a governadora permanece no cargo e a defesa dela ainda aguarda a publicação da decisão para recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral.

Nota do Blog – Novo “pastelão”?

Enquanto isso, a governadora tem priorizado trabalho na Residência Oficial e recebe solidariedade de correligionários e amigos.

 

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  • Art&C - PMM - Sal & Luz - Julho de 2025
quarta-feira - 11/12/2013 - 10:18h
Rosalba Ciarlini

Um afastamento difícil de ser mantido

Dúvidas e controvérsias não faltam na decisão de afastamento da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), tomada ontem pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Há-as em abundância, reitero.

Mas pessoalmente, acho improvável que seja mantida no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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quarta-feira - 11/12/2013 - 07:37h
Outro fora

Prefeito e vice de Pedra Preta são afastados pelo TRE

O prefeito de Pedra Preta, Luiz Antonio Bandeira de Souza (PSDB), o “Luiz de Haroldo”, é outro prefeito com recurso contra cassação, em primeiro grau, que não obteve mudança de decisão no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

A corte, nessa exaustiva sessão de terça-feira (10), o afastou do cargo com “efeito imediato”.

O vice-prefeito Guilherme Glayson Bandeira Teixeira (DEM) também é atingido pela decisão.

Ambos são acusados de irregularidades na prestação de contas.

O relator foi o advogado Verlano Medeiros.

A defesa do prefeito e vice deve apelar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

ERRATA (12-12-13, às 17h27) – O prefeito afastado foi Marcos Luiz Pereira, cassado em primeira instância e confirmado pelo TRE.

A nota acima está equivocada. O registro correto é dessa Errata, em forma de retificação.

Marcos Luiz Pereira foi cassado em primeira instância e seu afastamento confirmado pelo TRE.

 

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  • Art&C - PMM - Sal & Luz - Julho de 2025
quarta-feira - 11/12/2013 - 00:31h
Posição

Henrique acha exagerada decisão do TRE sobre Rosalba

O presidente da Câmara dos Deputados e do Diretório Regional do PMDB-RN, Henrique Eduardo Alves, telefonou para a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), na noite desta terça-feira (10).

Conversou sobre a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN) de afastá-la do cargo.

Henrique Alves disse que respeita a decisão judicial, mas considerou a medida extrema ruim para o Rio Grande do Norte.

“Reconheço e respeito a decisão da justiça, mas nesse momento difícil que o estado enfrenta, considero que o resultado final da medida não foi bom para o Rio Grande do Norte sobretudo nesta hora de crise” , afirmou.

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terça-feira - 10/12/2013 - 21:09h
Duas derrotas hoje

Tribunal rejeita terceiro recurso de Cláudia e Wellington

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) está incansável. A morosidade foi deixada de lado.

No início da noite, a corte julgou outro recurso apresentado pela defesa da prefeita e vice afastados e cassados de Mossoró, Cláudia Regina (DEM) e Wellington Filho (PMDB).

Mais uma vez, rejeitou o recurso eleitoral de número 243-58.2012.6.20.0033, derivada de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE). Confirmou cassação (sem multas) e inelegibilidade de oito anos, prolatadas em sentença do juiz da 33ª Zona Eleitoral de Mossoró, José Herval Sampaio Júnior.

Apenas o relator da matéria, advogado Carlo Virgílio, apresentou voto pela derrubada da decisão de primeiro grau. Mas o restante do plenário divergiu de seu raciocínio, mantendo a sentença de Herval Júnior.

Nos autos, há um rosário de denúncias fundamentadas em farta documentação, mostrando o uso abusivo de estrutura pública, mídia e outros artifícios em favor dos candidatos a prefeito e vice. Denúncia foi registrada pela coligação “Frente Popular Mossoró Mais Feliz”.

Foi o segundo julgamento de hoje, ambos desfavoráveis à Cláudia e Wellington. Eles somam dez cassações em primeiro grau. No TRE, já foram julgados três recursos, todos rejeitando revisão da decisão inicial. Faltam ainda sete processos de cassação a serem apreciados pelo TRE.

Veja abaixo, um resumo do que está no processo, como elementos fáticos:

Cláudia em campanha (centro) chega ao TRE com três ratificações de sentenças (Carlos Costa)

a) A QUESTÃO “CHICO DA PREFEITURA”: quanto à nomeação em cargos públicos em troca de apoio político, destacou-se a “aquisição” do apoio político do vereador Chico da Prefeitura (DEM), onde para consolidar o apoio político do vereador CHICO DA PREFEITURA – que estava indeciso até então – à investigada CLÁUDIA REGINA, a governadora negociou essa adesão com a nomeação da filha dele para um cargo na estrutura administrativa do Estado.

b) A QUESTÃO DA UTILIZAÇÃO INDEVIDA DO AVIÃO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: a par de realizar a campanha política que abraçou, a Governadora Rosalba Ciarlini (DEM) deslocou-se a esta urbe nada mais nada menos que fazendo uso do avião de propriedade do Governo do Estado.

c) A QUESTÃO “NETO QUEIROZ”: o emprego da força política, do uso de pessoal e dispensação de gastos do erário estadual em favor da candidatura de CLÁUDIA REGINA iniciou logo no campo da informação, publicidade e mídia. A princípio, o servidor público estadual JOSÉ NETO DE QUEIROZ, matrícula nº 1170139, professor da rede pública de ensino, lotado em Mossoró/RN, foi removido da Secretaria de Educação para a Agencia de Comunicação do Estado, que tem sede em Natal, desobrigado, decerto, de dar expediente, para se dedicar como Coordenador de Marketing da campanha eleitoral de Cláudia Regina.

Rosalba e imprensa

d) A QUESTÃO DO USO ABUSIVO DA CONDIÇÃO DE GOVERNADORA POR ROSALBA – A PROPAGANDA ELEITORAL ILÍCITA EM PROL DA INVESTIGADA: a pretexto de conceder pseudo-entrevistas as rádios e a TV em decorrência de sua condição de governadora, Rosalba Ciarlini executa campanha às escâncaras e, ao mesmo tempo, aliou a figura da investigada à coisa pública estadual. Tem-se aí a pseudo-entrevista do dia 17 de agosto de 2012, realizada e transmitida pela TCM no programa “CENÁRIO POLÍTICO”, e também a entrevista concedida à RÁDIO DIFUSORA de Mossoró (em somatório com a RPC – rádio), em data de 28 de julho de 2012. Também a manifestação realizada na Maisa em 24 de julho de 2012 exemplifica esse conjunto de atos ilícitos/abusivos.

e) A QUESTÃO DA REUNIÃO ELEITORAL ILÍCITA FLAGRADA PELA FISCALIZAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL: a disponibilidade da Prefeitura de Mossoró à investigada CLÁUDIA REGINA foi total, envolvendo recursos materiais e humanos. Em 03 de setembro de 2012, a Justiça Eleitoral, por seus fiscais, flagrou e documentou o efetivo emprego de servidores públicos em horário de expediente laboral na campanha dos investigados.

f) A QUESTÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS PARTICIPANDO DIRETAMENTE NO PLANO DE GOVERNO DA INVESTIGADA: entre aqueles que produziram e colaboraram com o plano de governo da candidata Cláudia Regina – disponível no site www.tse.jus.br e com cópia em anexo – tem-se quase 01 (uma) centena deles inseridos no rol de servidores públicos, em sua grande maioria alçados à condição de titulares de cargos comissionados junto ao Município de Mossoró.

g) A QUESTÃO DA UTILIZAÇÃO INDEVIDA DAS ATIVIDADES DO SERVIDOR “FLUSSIER AURÉLIO” ANTES DE SEU LICENCIAMENTO: o servidor público municipal FLUSSIER AURÉLIO VIEIRA GALDINO, que desde junho do ano em curso apresentou-se perante esta 33ª Zona Eleitoral como pessoa responsável pelo acompanhamento perene e diário dos processos de interesse dos investigados, de sua Coligação e dos Partidos Políticos a estes aliados, apenas em 03 de agosto do ano em curso teve seu licenciamento iniciado, conforme portaria n. 1533/12 – vide anexos.

Uso da imprensa

h) A QUESTÃO DA EXONERAÇÃO INCONTINENTI DE SERVIDORES (POR SI OU PELOS SEUS) EM DECORRÊNCIA DE SUPOSTO APOIO POLÍTICO A LARISSA ROSADO(PSB): estabeleceu-se junto à Prefeitura Municipal, a fim de fixar a obrigatoriedade do apoio à Candidatura de Cláudia Regina, ora investigada, a prática de exoneração dos servidores comissionados que eventualmente apresentam postura política dissidente, por si ou pelos seus, a exemplo do que sucedeu com a atualmente ex-servidora Antônia Edileuza Alves da Silva e com o servidor João Fernandes da Costa Filho, cujos atos de exoneração seguem em anexo ao presente expediente.

i) A QUESTÃO DAS PROMESSAS DE CAMPANHA DA INVESTIGADA CLÁUDIA REGINA QUE SE CONVERTERAM IMEDIATAMENTE EM PRÁTICA E-OU PROJETOS ANUNCIADOS DA PREFEITURA: i.1.) em manifestação pública realizada no “Arte da Terra”, nesta Cidade, Cláudia Regina prometeu promover à revitalização de tal centro artístico e cultural, isto em data de 25 de agosto de 2012; três dias depois, em 28 de agosto de 2012 (terça-feira), a gerência executiva do trabalho da Prefeitura Municipal de Mossoró estava ao vivo no programa TCM ANUNCIANDO EXATAMENTE – sic! – A REVITALIZAÇÃO DO ARTE DA TERRA (como que a transmitir à população local a mensagem imediata de que os projetos da investigada também são os da Prefeitura Municipal!); i.2) em data de 20 de agosto de 2012, ao ser sabatinada no programa Cenário Político, da Televisão a Cabo Mossoró – TCM, a investigada Cláudia Regina prometeu trabalhar para erradicar as favelas, em especial a Favela do Tranquilim; menos de uma semana depois chegou na Câmara Municipal de Mossoró um projeto de lei (o de nº 1088), em regime de urgência, com autorização para abertura de crédito especial no valor de R$ 45.819.241,63 (quarenta e cinco milhões, oitocentos e dezenove mil, duzentos e quarenta e um reais e sessenta e três centavos), destinado à urbanização da Favela do Tranquilim.

Chico da Prefeitura e Cláudia: apoio questionado (Raul Pereira)

j) A QUESTÃO DA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA REALIZAÇÃO DE EVENTOS DO MUNICÍPIO COM A DISTRIBUIÇÃO DE FARDAMENTO NAS CORES DA CAMPANHA DA CANDIDATA INVESTIGADA: a cor “laranja” tomou conta dos vestuários e fardamentos em eventos da Prefeitura Municipal, em particular no “Mossoró Cidade Junina”, um dos eventos mais badalados da gestão municipal;

Saiba mais também em nosso Twitter AQUI.

l) A QUESTÃO DA REALIZAÇÃO DA PROPAGANDA INSTITUCIONAL IRREGULAR DURANTE O PERÍODO ELEITORAL: se realizou nos pontos centrais da cidade de Mossoró (assim como se fez no site oficial do Município), em infração à lei, propaganda institucional de obras e serviços municipais não sujeitos à concorrência e tampouco emergenciais.

m) uso indevido, maciço, privilegiado e abusivo dos meios de comunicação social em prol da candidatura dos investigados: em blogs; em jornais em suas versões impressas e eletrônicas; na rádio e na TV, exemplificativamente: m.1) em entrevista concedida pelo Deputado Leonardo Nogueira no dia 24 de agosto de 2012, no programa “Cenário Político”; m.2) nas transmissões da FM 95, integrante do grupo TCM, especificamente no dia 14 de agosto de 2012; m.3) em entrevista concedida pelo Deputado Henrique Alves, em 07 de agosto de 2012.

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terça-feira - 10/12/2013 - 10:32h
Celeridade

Pressão externa leva TRE a mudar rumo e cumprir obrigações

Tribunal passa por momento delicado e sabe que precisa dar resposta consistente à sociedade do RN

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) parece disposto a viver um novo tempo. A péssima repercussão do seu comportamento mandrião e de nítida dificuldade para cumprir obrigações básicas, como julgar um processo, acuou a corte.

Amílcar cobra celeridade... ...Rebouças: experiência oportuna

A ordem é julgar, julgar com celeridade. Julgar logo, rapidamente, o que tem amontoado há meses em seus escaninhos.

A rapidez de julgamento virou regra e não letra morta em seu rol de deveres, desde a semana passada, quando finalmente conseguiu votar em plenário um dos recursos das dez cassações em primeiro grau, da prefeita e vice de Mossoró, Cláudia Regina (DEM) e Wellington Filho (PMDB).

A mudança tem uma razão de ser, baseada em uma série de fatores. A maioria é desconhecida da sociedade e praticamente não chegou à superfície dos acontecimentos.

O Blog mergulha nesse labirinto, para trazer à tona alguns fatos que esclarecem esse enredo cheio de situações surpreendentes.

Zombaria

O TRE foi levado à zombaria como colegiado judicial eleitoral, alvo de críticas e acusações pesadas que até hoje estão sem respostas. A corte não se defendeu; ninguém lhe prestou ombro solidário.

O pároco da Igreja de Santa Cruz-RN, padre Vicente Neto, por exemplo, classificou o TRE como um “grande banco de negócios” (veja AQUI). O pároco da Igreja de Fátima em Mossoró, padre Talvacy Chaves, reforçou o bombardeio (AQUI).

Ninguém os contestou, nenhuma nota da instituição rebateu as catilinária e não apareceu sequer uma linha de desagravo aos judicantes.

Pressão sufocante para que os sete integrantes e eventuais suplentes do TRE não conseguissem suportar. Tudo agravado, com a dimensão que as dez cassações de Cláudia e Wellington passaram a ter na Grande Imprensa.

O primeiro sinalizador público de que a corte se sentia pressionada foi dada pelo desembargador e seu ex-presidente, João Batista Rebouças, na sessão do último dia 3.

“Queria fazer um apelo para que esses processos sejam julgados com celeridade porque temos os prazos para prefeitos eleitos e essa demorando pode ter repercussão no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e no CNJ (Conselho Nacional de Justiça)”, ponderou João Batista.

Repercussão

Na verdade, o desembargador não se pronunciava sem base. Além da experiência, ele tinha o conhecimento do que ocorria nos intramuros da Justiça Eleitoral e que já era publicizado pela mídia.

Um dia antes do pronunciamento de Rebouças, a Folha de São Paulo escancarava as dez cassações de Mossoró, um recorde nacional – quiçá mundial. Um fenômeno (veja AQUI).

Este Blog também noticiava que no início de novembro, que o CNJ recebera dossiê (veja AQUI) relatando o que seriam supostos deslizes de alguns integrantes do TRE, bem como relações perigosas/compadrios que poderiam estar influindo em seu comportamento.

Na quarta-feira (27) de novembro, o corregedor do TSE – ministro Dias Toffoli – foi cientificado pessoalmente quanto à nítida chicana (uso de artifícios processuais para atraso em julgamentos) que estariam acontecendo no TRE potiguar. Ao interlocutor, ele não fez rodeios verbais: estava ciente de algumas informações.

No mesmo dia, foi a vez do corregedor do CNJ, Francisco Falcão, ser informado da necessidade de se agir com contundência, sob pena da completa desmoralização do Judiciário Eleitoral no Rio Grande do Norte.

Falcão: CNJ cientificado e atento

Nos bastidores do TRE corre a informação, de fontes credenciadas, de que num telefonema ao presidente do TRE-RN, Amílcar Maia, Falcão teria recomendado agilidade nos julgamentos. Um sinal de que, em contrário, o CNJ agiria de forma administrativa.

A pressão tinha razão de ser. Não era por acaso.

O julgador Carlo Virgílio, por exemplo, chegou a “dormir” sobre processos postergando decisões do plenário. Em um dos recursos, seu voto vista durou quase um mês.

Numa mesma sessão, ele freou duas votações em andamento. Pediu vista num julgamento e adiou seu voto em outro. Emperrou tudo.

Há pouco mais de uma semana, Virgílio chegou a ponto de justificar o atraso com a desculpa bizarra de que precisaria sair para “pegar um exame” de saúde, de irmã que está passando por enfermidade. Minutos depois, escafedeu-se do plenário, deixando o presidente Amílcar atordoado, procurando-o ao microfone: “Cadê o doutor Carlo Virgílio…!??”

Estratégia

No dia 28 de novembro, advogados de Cláudia Regina e Wellington tentaram frear julgamento (que consideravam perdido, marcado para o dia seguinte, dia 29), alegando que a corte teria em plenário três juízes substitutos. “Essa composição feriria o postulado do juiz natural”, ou seja, os julgadores não teriam legitimidade para se pronunciarem.

A estratégia foi derrubada em despacho do relator do processo em pauta, juiz federal Eduardo Guimarães.

Guimarães lembrou, para justificar a recusa do ardiloso requerimento, que o Regimento Interno do TRE assinala que “os substitutos dos juízes do Tribunal serão escolhidos p elo mesmo processo de escolha dos respectivos titulares, em número igual para cada categoria, e terão os mesmos direitos, garantias, prerrogativas, deveres e impedimentos, quando no desempenho da função de Juízes titulares”.

Mas na sessão da tarde seguinte (dia 29), a saída “estranha” de Carlo Virgílio terminou determinando a falta de quórum e o processo foi mais uma vez empurrado para adiante, sem pronunciamento do plenário.

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Os bastidores do TRE ferveram. A partir daí ficou impossível frear desdobramentos incontroláveis.

No último dia 5, quinta-feira, o processo em que Guimarães já dera seu voto pela cassação de prefeito e vice de Mossoró, terminou sendo julgado. O recurso da parte ré foi derrubado por 3 votos a um. O único favorável aos dois foi justamente de Carlo Virgílio.

Além de mantida a cassação, sanção pecuniária e inelegibilidade por oito anos, Cláudia e Wellington foram afastados da prefeitura.

Carlo Virgílio: saída e falta de quórum

Antes de terminar a sessão, o presidente da corte – Amílcar Maia – tirou carta de seguro e usou de plena autoridade. Passou um batido, elegante, seguindo a lógica que os acontecimentos recentes apontavam como mais sensata.

“Todos os votos, inclusive o da divergência (de Carlo Virgílio), foram excelentes. Mas espero que essa demora não se repita mais”, avisou o presidente.

Esta semana, a pauta do TRE está cheia. Só de Mossoró existem cinco processos na fila para julgamento, a partir de hoje, até quinta-feira (12).

Difícil se apostar que a corte venha, novamente, a claudicar em seu papel basilar de segunda instância, julgando com imparcialidade e agilidade.

Qualquer estudante de direito sabe que, Justiça morosa, não é Justiça. Não julgar é uma forma de injustiça.

* Leia AQUI o artigo “As cabeças cortadas e a fuga do Direito no TRE-RN“, para melhor entender todos esses delicados acontecimentos. Foi postada no dia 30 de novembro, logo após a inusitada sessão do TRE em que faltou quórum, narrada mais acima, nessa postagem.

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Categoria(s): Política / Reportagem Especial
domingo - 08/12/2013 - 23:13h
TRE

Por onde passa um boi, passa uma boiada

Por onde passa um boi, passa uma boiada.

Essa deve ser a tendência do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), inclinação mostrada na última sessão na quinta-feira (5), quando finalmente conseguiu julgar recurso de cassação que se arrastavas há vários meses, referente às eleições de Mossoró.

Nas sessões desta semana, a previsão é de que outros processos de Mossoró e outros municípios sejam “desenterrados”.

Não há mais clima, tempo e ambiente para morosidades e contorcionismos, que objetivam apenas adiar sentenças.

O próprio presidente dessa corte, Amílcar Maia, ao encerrar a sessão da quinta-feira passou um “batido” ao vivo e em cores. Cobrou celeridade.

Para bom entendedor…

 

 

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Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público
  • Repet
sexta-feira - 06/12/2013 - 08:12h
No TRE

Larissa Rosado pode não disputar nova eleição

Larissa: também no "corredor" do TRE

Numa eventual eleição suplementar para prefeito e vice de Mossoró, que poderá acontecer em cerca de três meses, duas chapas que figuraram no pleito de outubro de 2012 podem não concorrer.

Cláudia Regina (DEM), prefeita eleita e cassada, seria automaticamente descartada com confirmação de cassação. Larissa Rosado (PSB), contendora que ficou em segundo lugar, pode ser alijada do possível pleito.

Em relação à Larissa, ela também sofre com sentenças condenatórias (duas) em primeiro grau, na 33ª Zona Eleitoral, que tem como titular o juiz José Herval Sampaio Júnior.

Esse magistrado sentenciou-a com inelegibilidade de oito anos e outras sanções.

O webleitor pode perguntar, por que as condenações de Larissa não são tratadas como “cassação” na cobertura jornalística. Por um detalhe importante: ela não está no exercício do cargo de prefeito.  A sentença em primeiro grau amputou o registro de candidatura.

Inelegível

Por esse motivo, Larissa está “inelegível” e Cláudia é “cassada”. Mas os efeitos para uma nova eleição, um pleito suplementar em 90 dias, seriam os mesmos para ambas.

Havendo confirmação no TRE, com endosso do TSE, ela não pode ser candidata sequer à reeleição para deputado estadual em 2014.

Os recursos ainda vão ser apreciados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).  Estão em tramitação.

O processo de número 184-70.2012.6.20.0033, por exemplo, desencadeado pela Coligação Força do Povo, de Cláudia e do vice Wellington Filho (PMDB), obteve condenação de Larissa e o vice Josivan Barbosa (PT) na 33ª Zona Eleitoral, por “abuso de poder midiático”.

As sanções foram inelegibilidade por oito anos e cassação do registro de candidatura, mas sem multas pecuniárias.

No TRE, o recurso de Larissa e Josivan está nas mãos do julgador Carlos Virgílio. Ontem, ele foi o único voto favorável à não-cassação de Cláudia, no placar de 3 x 1.

O Blog depois detalha essa questão.

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 06/12/2013 - 07:38h
Cláudia e Wellington

Uma volta possível, provável, mas que não é fácil

Uma pergunta inunda o telefone do editor desta página, endereços em redes sociais ou em abordagens “ao vivo”:

Dia 7 de novembro último, Cláudia adentrava sede do governo, após liminar (foto Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Mossoró)

Cláudia Regina (DEM) ainda pode voltar à Prefeitura de Mossoró?

Eis, aqui, a resposta que tenho repetido desde ontem, quando o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) acolheu decisão de primeiro grau, confirmando cassação e afastamento dela do cargo, ao lado do vice Wellington Filho (PMDB):

– Pode, sim.

Existe uma situação ambivalente, ou seja, com aspectos favoráveis e desfavoráveis ao retorno dela e do vice Wellington Filho (PMDB), através de liminar (decisão provisória).

Favoravelmente, temos o fato de ela ser prefeita de um município considerado de médio porte, com forte retaguarda política, sobretudo dos influentes senador José Agripino (DEM) e deputado federal Henrique Alves (PMDB).

Até aqui, no TRE, o que sustentava Cláudia e seu vice era tudo, menos o direito. Menos o direito, repito.

As forças políticas e a circulação de “operadores” determinavam essa sustentação que acontecia há vários meses, com nítida chicana (abuso de recursos, sutilezas e formalidades para atrasar uma decisão).

Uma liminar é possível. Caberá a um dos sete integrantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o despacho, quando houver apelação dos advogados dos cassados a essa corte.

Casos

Existem incontáveis exemplos de decisões dessa natureza. No próprio Rio Grande do Norte, temos casos recentes.

Negativamente, o que estaria complicando um retorno temporário de Cláudia e Wellington, até definição do mérito (decisão final de processo no TSE, quando não cabe mais qualquer tipo de recurso)?

O volume de cassações é assustador, um recorde nacional. O número “10” faz um barulho tonitruante.

Como diria os locutores de bingo… “de rombo!”

Pesa, também, o volume, diversidade e densidade de provas levantadas por Ministério Público Eleitoral (MPE) e Coligação Frente Popular Mossoró Mais Feliz, da adversária Larissa Rosado (PSB).

Advogados de defesa, de um conglomerado de escritórios, têm quebrado a cabeça para um arrazoado consistente em favor de prefeita e vice cassados e afastados.

Não deve ser ainda ignorado, que o caso passou a ganhar repercussão nacional através de influentes veículos de imprensa, como Folha de São Paulo e O Globo (veja postagens mais abaixo).

O que o Blog pode então afirmar sobre esse delicado episódio?

– A volta é possível, é provável, mas não será fácil.

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog / Política
  • Repet
sexta-feira - 06/12/2013 - 06:00h
Posse

Francisco José Júnior assume prefeitura às 11h de hoje

Acontece hoje às 11h, no Palácio da Resistência (sede da Prefeitura de Mossoró), a posse do prefeito provisório do município, o vereador-presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Francisco José Júnior (PSD).

Francisco e Alex: primeira posse em outubro

É a terceira posse no espaço de quase dois meses, por decisão judicial.

Ontem (quinta-feira,5), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ratificou cassação de prefeita e vice do município, Cláudia Regina (DEM) e Wellington Filho (PMDB), determinando ainda a posse “imediata” dele (veja AQUI).

Na Câmara Municipal assume a suplente Cícera Nogueira (PSD) e a presidência da Casa caberá ao vice-presidente Alex Moacir (PMDB).

Cláudia foi afastada pela primeira vez no dia 1º de outubro, em decisão da juíza da 34ª Zona Eleitoral, Ana Clarisse Arruda Pereira.

Dia 2 de outubro assumiu Alex Moacir, em face de viagem de Francisco José Júnior.

Mas no dia 4 de outubro, de retorno à cidade, Francisco José Júnior tomou posse.

Outra decisão do segundo afastamento verificou-se no dia 7 de outubro, em sentença do titular da 33ª Zona Eleitoral, José Herval Sampaio Júnior. Entretanto, Francisco José já estava no cargo.

Efeito imediato

Em duas decisões de colegiado e monocrática, respectivamente nos dias 8 e 9, TRE resolveu pelo retorno da prefeita e vice, que reassumiram os cargos no dia 10 de outubro.

Em 6 de novembro, aglutinando dois processos, José Herval Sampaio Júnior decreta a 7ª e 8ª cassações de Cláudia e Wellington. Outra vez, com “efeito imediato” de afastamento.

No dia seguinte, dia 7, Francisco José Júnior toma posse mais uma vez. Dia 11, o TRE concede nova liminar para Cláudia e Wellington.

Até aqui, prefeito e vice acumulam dez cassações em primeiro grau (juízes José Herval e Ana Clarisse), com três decisões de “efeito imediato”,ou seja, afastamento.

No TRE, denominado de instância de “segundo grau”, ontem foi o primeiro julgamento de recurso após série de dez cassações.

Houve confirmação de decisão tomada por José Herval, com efeito imediato.

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Categoria(s): Política
quinta-feira - 05/12/2013 - 16:34h
Eleições em Mossoró

TRE mantém decisão; Cláudia e Wellington seguem cassados

Saiu o quarto e decisivo voto do Tribunal Regional Eleitoral  (TRE), quanto ao processo 313-73, recurso da prefeita e vice-prefeito de Mossoró, Cláudia Regina (DEM)-Wellington Filho (PMDB), à cassação de ambos em primeiro grau.

O juiz Arthur Cortez votou pela manutenção da sentença, acompanhando voto do relator Eduardo Guimarães e de Nilson Cavalcanti.

Assim, o placar fica insuperável, em 3 x 1.

Carlo Virgílio, que tinha pedido vista do processo no dia 7 de novembro último, deu voto em contrário na sessão de hoje dessa corte.

Aguarde mais informações adiante e em nossa página no Twitter AQUI.

 

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Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público
  • Art&C - PMM - Sal & Luz - Julho de 2025
quinta-feira - 05/12/2013 - 16:02h
TRE

Nilson Cavalcanti faz 2 x 1 pela cassação de Cláudia e vice

Sai o terceiro voto. Rapidinho.

O juiz Nilson Cavalcanti endossa o voto do relator do recurso 313-75, juiz Eduardo Guimarães, dado no último dia 7 (veja postagens abaixo).

Para ele, Cláudia Regina (DEM) e o vice Wellington Filho (PMDB) devem ser mesmo cassados e afastados do poder.

Em sua análise, os autos provam que houve “abuso em todas as formas”, desequilibrando o pleito em favor de ambos em Mossoró.

Veja o julgamento também através do nosso Twitter AQUI.

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Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público
quinta-feira - 05/12/2013 - 15:47h
TRE

Carlo Virgílio vota em favor de Cláudia e Wellington

“O Judiciário não pode ser escravo da opinião pública”. Foi assim que Carlo Virgílio arrimou seu voto favorável à prefeita e vice de Mossoró, Cláudia Regina (DEM) e Wellington Filho (PMDB), no início do seu voto, esta tarde, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Para ele, que tinha pedido vista no recurso apresentado pelos advogados de Cláudia e Wellington, no dia 7 de novembro último, não existem provas e caracterização de abuso de poder econômico, aparelhamento da mídia e presença irregular da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) na campanha de ambos.

Ele contrariou voto pela manutenção da cassação, do relator Eduardo Guimarães.

Placar, assim, fica 1 x 1.

Segue julgamento do recurso 313-75.

O recurso refere-se à cassação em sentença prolatada pelo juiz da 33ª Zona Eleitoral,  José Herval Sampaio Júnior.

O próximo votante é Nilson Cavalcanti.

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Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público
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