O Tribunal de Contas do Estado (TCE) está sem um de seus membros titulares desde setembro do ano passado. São quase oito meses, um espaço de vacância em sua existência.
Foi precisamente no dia 22 daquele mês, que o conselheiro Alcimar Torquato (ex-deputado estadual) participou de sua última sessão na corte.
Apesar de ser um dos cargos públicos mais cobiçados no Rio Grande do Norte, a cadeira no plenário do TCE continua desocupada e envolta em polêmica. Não há prazo para que o novo ungido seja indicado pela governadora e até aqui, um auditor de carreira do próprio tribunal é quem cobre o vácuo.
Rosalba Ciarlini (DEM) chegou a se manifestar afirmando que não indicará qualquer parente seu para o lugar de Alcimar, mas participou de uma desgastante celeuma, com hipótese de nomeação da prefeita de direito mossoroense e sua aliada, a enfermeira Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, para o cargo, num escambo polÃtico.
A própria prefeita chegou a admitir, numa entrevista, que estava conversando o assunto. Ela renunciaria ao cargo de prefeita para deixar espaço à vice-prefeita e irmã da governadora, assistente social Ruth Ciarlini (DEM). Contudo, o esquema polÃtico de Fafá contrariou acordo com o grupo de Rosalba e a prefeita anunciou que não mais renunciará.
História
A história do TCE começou oficialmente em 12 de janeiro de 1961, data oficial da sua criação, no final do Governo de Dinarte Mariz. O colegiado foi formado inicialmente por Vicente da Mota Neto, “Motinha”, polÃtico mossoroense (presidente), Oscar Nogueira Fernandes, José Borges Montenegro, Lindalva Torquato Fernandes, Aldo Medeiros, Morton Mariz, Romildo Gurgel e como Procurador Geral do TCE, Múcio Vilar Ribeiro Dantas.
Eleito governador, AluÃzio Alves – adversário de Dinarte Mariz – questionou sua criação e constitucionalidade e o caso foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF). O TCE levou a melhor.
Os tces, foram criados com a finalidade , servir como cabide de emprego pra patota.