Por Anna Ruth Dantas (Blog Panorama Político)
Fim dos festejos juninos com dinheiro público nas cidades de Assu, Pendências e São Miguel.
A Diretoria de Atos e Execuções do Tribunal de Contas do Estado deverá encaminhar, de forma imediata, decisão da 1ª Câmara de Contas sugerindo a suspensão dos contratos relativos à realização de festas juninas nos municípios em situação de emergência, como é o caso de São Miguel, Assu e Pendências.
Os processos foram relatados pelo conselheiro Carlos Thompson, em caráter seletivo e prioritário.
Nota do Blog – Deve ser patético o festim em cidades que vivem o drama da seca: “Annariê! Outra vez; lá vêm os famintos… alavantu”.
Açu e Pendencias são cidades banhadas pelo rio Açu e todos sabem que aquele rio é perene. Difícil de acreditar que, com tanta água correndo em direção ao mar, antes de molhar os pés e as mãos dos seus habitantes, aquelas duas cidades estejam em situação de emergência em decorrência da seca.
O povo japonês que, costumeiramente faz a sua horta na sala de visitas do apartamento aproveitando a água servida após o banho, ao saber desse absurdo deve ficar imaginando e falando pra si mesmo:
“O Brasil é riquíssimo em água potável. Pena que a maioria do seu povo saiba muito pouco sobre o quanto ela é útil além de saciar a sede. Ou melhor, sabe quase nada”.
Situação vergonhosa para o governo municipal, estadual e federal. E mais ainda para seus habitantes.
Um pouco diferente do que se vê hoje em Juazeiro-BA e Petrolina-PE, banhadas pelo Rio São Francisco. De lá saem carregados diariamente, vários aviões cargueiros com frutas em direção ao exterior.
O endereço a seguir, é uma amostra dos “teco-tecos” que pousam durante as madrugadas em Petrolina (299 mil habitantes e maior exportadora de frutas da America Latina) para embarcar frutas rumo ao exterior.
Pergunta: Quando veremos imagens assim em Açu, Pendencia ou até mesmo em Mossoró? Quando?
O povo do Rio Grande do Norte só é rico na visão de quem nunca ultrapassou as fronteiras da Maisa e de Zé da Volta.
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