De passagem pelo Rio Grande do Norte, Temer antecipou que lançará o nome do lÃder da bancada de seu partido, Henrique Eduardo Alves (RN).
“Ele é o meu candidato, e há muito tempo”, disse Temer.
O PT, como se sabe, também reivindica a cadeira de Temer. Desponta como alternativa o lÃder de Lula na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP).
Temer parece contemplar a hipótese de dividir com o PT o comando da Câmara na próxima legislatura. Dois anos para um, dois para outro.
Porém, não parece trabalhar com a idéia de entregar ao petismo a presidência do primeiro biênio:
“Nós vamos dialogar muito. PT e PMDB estão se dando excepcionalmente bem na Câmara dos Deputados…”
“…Nós vamos dialogar para fazer do Henrique o presidente desse primeiro biênio [2011-2012]”.
Como se vê, caso confirme nas urnas o favoritismo que as pesquisas lhe atribuem, Dilma já dispõe de um contencioso.
Sócios majoritários da coligação governista, PMDB e PT não são senão uma encrenca esperando para acontecer.
Do Blog do Josias de Souza.
Segundo corre à boca mÃuda nos subterrâneos do planalto, o Henrique já é considerado “carta fora do baralho”, somado com o fato de que o Deputado petista Cândido Vaccarezza confirma que é candidato à presidência da baixa Câmara do paÃs.
Essa postura dúbia do Henrique quanto ao disfarçável apoio à candidatura do IBERÊ me remete ao longÃnquo pleito de 1992, quando meu parente Luiz Pinto “Entrou na onda” do Carlos Augusto e entrou no barco furado da candidatura contra o velho Dix-Huit Rosado. Era mais do que claro e meridiano que o C.A. torcia mesmo era pela vitória do tio Dix-Huit e da prima Sandra Rosado,que era a candidata à Vice-Prefeita. O respaldo à essa assertiva repousa no fato de no dia da eleição (03 de Outubro de 1992) o C.A. descontratou todos os carros que tinham sido antecipadamente alugados para fazer o transporte dos supostos eleitores do Luiz Pinto. Luiz foi apenas um inocente útil à engenharia polÃtica do C.A.