Surrado e aviltado o chavão: "Não é porque morreu, mas era gente boa." A extinção material tem esse poder quase messiânico de impor perdões, recomendar reverência e sacralizar quem se foi.
Meu testemunho, sei, não é mais válido do que aqueles prestados por tantos que tinham o convÃvio regular com José Geraldo. Não partilhei sua infância, não dividi bancos escolares ou o flagrei a chorar. Ganhei o riso manso do "doutor José Geraldo" em meio à náusea.
Além das escassas oportunidades de conversas intensionalmente jogadas fora, houve um ciclo de tensão que me revelou aquela figura superior. DaÃ, é provável, que meu relato tenha alguma serventia.
Oposto a mim numa causa desgastante, na defesa da outra parte litigante, ele foi além do seu dever de ofÃcio. Fez-me seu amigo. Também assim me tornei dele.
É isso o que tenho a contar sobre "Zé." Só isso.
* Homenagem póstuma do Blog ao advogado José Geraldo Leite de Medeiros, falecido na quarta (20), em Mossoró.
A história se repete meu Caro Carlos, o que aconteceu com você também aconteceu comigo. De litigantes passamos a amigos. Lamento profundamente o desaparecimento precoce do amigo José Geraldo.
E eu carlos,o que dizer de um homen que sempre me orientou para o bem,ganhou a minha amizade e digo assim perdi um PAI,ele Dr. Zé que Deus o tenha ao seu lado.Obg Zé por tudo que fizeste por mim aqui na terra,descanse em PAZ.