terça-feira - 23/07/2013 - 18:46h
Apodi

Uern é pressionada a criar campus, mas freia cerco

O Conselho Universitário da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (CONSUNI/UERN) decidiu, após ampla discussão realizada nesta terça-feira (23), por 17 votos a 16, formar uma comissão para discutir e elaborar a minuta de resolução para a criação do Campus Avançado de Apodi.

Milton presidiu reunião: pressão

A reunião durou cerca de 6 horas. Ao final, manifestantes oriundos do Apodi, em sua maioria estudantes, criaram dificuldades para saída dos membros do colegiado, mas tudo foi contornado sem maiores atritos.

Durante a reunião, estiveram presentes vereadores de Apodi e o prefeito Flaviano Monteiro (PCdoB); os deputados federais Fábio Faria (PSD) e Sandra Rosado (PSB); os deputado estaduais Larissa Rosado (PSB), Gilson Moura (PV); Getúlio Rêgo (DEM) e Kelps Lima (PR); estudantes universitários e secundaristas; professores; o reitor Milton Marques de Medeiros e o reitor eleito e nomeado Pedro Fernandes.

Também estiveram presentes o vice-reitor Aécio Cândido e vice-reitor eleitor eleito e nomeado Aldo Gondim.

O reitor Milton Marques de Medeiros presidiu a reunião e abriu espaço para que as autoridades e representantes dos estudantes se pronunciassem. Também foi aberto espaço para que os conselheiros pudesse se pronunciar e fazer questionamento às autoridades presentes.

Ponderação

Para Milton, não houve um voto contra a criação do campus, mas uma ponderação, à cata de mais informações. “Acreditamos que no prazo máximo de 30 dias, a comissão já terá condições de ter um posicionamento sobre essas questões e saber se a UERN tem condições de criar um campus com qualidade”, justificou o reitor.

A Construção do Campus de Apodi tem atualmente R$ 1 milhão de emenda ao Orçamento Geral da União (OGU) de autoria do deputado federal Fábio Faria. Os recursos foram liberados, mas servem apenas para o início da obra.

O líder do governo Getúlio Rêgo chegou a garantir que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) deu a palavra de que colocará mais recursos para a obra.

A comissão é composta pelos professores João Freire, Kelânia Mesquita, Ivonete Soares, Zezineto Mendes, a TNS Rita de Cássia Vidal Negreiros e o estudante Petrônio Andrade.

Nota do Blog – O resultado apertado no Consuni mostra como o tema é delicado. A Uern está asfixiada sem recursos financeiro para terminar diversas obras, o próprio custeio básico e expansão.

Não basta apenas criar o Campus, se o Estado não assegurar sua manutenção.

No momento, é pura balela a promessa da governadora de dar apoio ao campus de Apodi. Ela não garante o elementar e aperta mais ainda o cinto da Uern.

A classe política joga para a “torcida”, mas sabe que só blá-blá-blá não sustenta a Uern como está nem com expansão.

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Categoria(s): Administração Pública / Educação

Comentários

  1. Lindeberg diz:

    Tudo, a meu ver, não passa de ações eleitoreiras. A UERN sofre com o desamparo do Governo (e de políticos que só aparecem para espalhar propaganda usando a universidade) que mata por asfixia o pobre e coitado Campus Mossoró. Sou a favor da criação do Campus em Apodi, desde que em Mossoró, primeiramente, seria o local por onde os governantes deveria começar a fazer melhorias e, só depois, criaria créditos para espalhar a uern. Primeiro arrumar a casa, e depois espalhar aos quatro cantos.

    • João Paulo diz:

      Pois é Lindeberg. Primeiro tem que arrumar o Campus aqui de Mossoró (que é o maior e mais importante de todos) pra depois começar as expansões pra outras cidades ou regiões. Mas a pergunta que não me deixa calar, é porque que só agora a administração da UERN está preocupada em manter mais um quem sabe provável Campus. Digo isso porque é interessante como não houve essa preocupação com outros campus e núcleos que foram criados. A grande expansão da UERN ocorreu exatamente com essa administração que hoje se encontra á frente da universidade. Quer dizer que só agora é que os mesmos que expandiram tanto a UERN se preocupam na manutenção de um campus ? Muito estranho isso. Com a palavra, os atuais gestores da nossa sofrida UERN.

  2. raimundonvf diz:

    acho que o deputado getulio rego não pode garantir nada por parte do governo rosalba ciarline, a mesma é quem estar acabando com campus central de mossoró já mais dar assistentencia a um cdampus avançado de apodi isso é tudo conversa de vespa de eleições minha gente o daputado getulio rego deveria saber como lider do desgoverno rosalba que que ela cortou da nossa sofrida uern.

  3. Francy Granjeiro diz:

    Para que criar UERN em Apodi, se não dão conta do Campus Central?? É lastimável, mais é verdade.Primeiro arrumar casa de dentro depois varrer os lados dos terreiros….tem muito político aí querendo se dar bem na criação dessa UERN.
    A daqui suja feia ridícula até parece que não tem reitor.

  4. Francy Granjeiro diz:

    Digo:Primeiro arrumar dentro dentro de casa,depois varrer terreiros,Tem bastante gente a toa na UERN-Campus Central que não fazem porr** nenhuma.

  5. Marcos Pinto. diz:

    Ôpa! Nós, APODIENSES, exigimos respeito da Webleitora Francy Granjeiro. Não admitimos nem admitiremos que você se refira ao nosso município de Apodi como TERREIRO. Atentai bem para o fato de que Mossoró deve a sua elevação de Vila ao predicamento de cidade graças à atuação política do venerando Padre Antonio Joaquim Rodrigues, filho de um português de igual nome e da Apodiense VICÊNCIA FERREIRA DA MOTA. Saiba, ainda, que o prédio mais imponente construído em Mossoró (Grande Hotel) e que sediou o primeira cinema – O Cine-Teatro Almeida Castro, foi construído com recursos do seu proprietário o Apodiense Francisco Ricarte de Freitas. Dentre os maiores vultos da história do comércio mossoroense destacam-se VICENTE FERREIRA DA MOTA, JOÃO FERREIRA LEITE, RUBENS DA SILVEIRA PINTO, (Pai de Hugo Pinto) LUIZ COLOMBO FERREIRA PINTO, genitor do saudoso Jorge de Albuquerque Pinto, que construiu e fez funcionar o CINE PAX e CINE CAIÇARA, Posto Imperial etc. No campo cultural e político destacamos os Apodienses Francisco Izódio de Souza e jornalista e intelectual MARTINS DE VASCONCELOS. Exigimos respeito Sra. Francy !

  6. Marcos Pinto. diz:

    O preço do radicalismo político e as perdas causadas ao Apodi
    Compulsando os anais históricos sobre o município do Apodi, resta configurada uma extensa lista de virulentas manifestações de exacerbado e inconsequente radicalismo político. Esse desiderato revela perseguições políticas, açoites, acumpliciamento e acolhida a hordas cangaceiras, saques, depredações e assassinatos.

    É imprescindível que exterminemos de uma vez por todas esse nocivo comportamento político, emparedando desejos e delírios de comando de grupelhos que se autodenominam de líderes. Decretemos que o prazo de validade do engodo chegou ao final. Não há como obscurecer a realidade de que esse danoso processo presente na história de Apodi restringe-se ao conservadorismo das forças políticas dominantes, que tem como meta basilar a manutenção dos padrões sociais tradicionais do braço e do cutelo. As flagrantes perdas de oportunidade que alavancariam o progresso de Apodi colidem com as irascíveis manifestações de oposição radical à implantação de obras estruturantes, vistas sob a ótica desarrazoada da oposição, que veste a carapuça da inveja e do infundado temor de que a concretização de uma obra de vulto proporcione dividendos eleitorais à pessoa que logrou êxito na consecução da obra relevante.

    Agem nesse diapasão com fito único de satisfazer seus insanos egos, reféns do assédio do mandonismo inconsequente, sem atentar para o fato de que o radicalismo constitui um atentado ao bem estar da coletividade.

    A persistência desse pérfido mal emblematiza o município do Apodi como o que mais perdeu espaços e oportunidades em termos de progresso. Tem formado uma barreira quase intransponível para que o Apodi saia desse famigerado marasmo e atraso em seu desenvolvimento urbano e rural. É bem verdade que essa doentia manifestação de conduta e pensamento atrela-se à inexpressivos e inexpressivos grupelhos políticos que tem como meta principal a satisfação de seus interesses pessoais. São reconhecidos como redutos de egos inflados por ódios inexplicáveis e sem referenciais que os justifiquem.

    É de estarrecer e causar estranheza o fato de que o município do Apodi, detentor de vultoso potencial de recursos naturais que o alavancaria aos umbrais do progresso, tenha sido entregue à letargia e à indiferença dos seus administradores, ao longo de sua história política e administrativa – 1833 a 2013. Aos conterrâneos que pretendam fazer uma incursão à esse esquecido capítulo da história do Apodi, sugiro envidar pela pesquisa nos 04. Tomos que tratam da história do RN, que tem o instigante título “FALAS E RELATÓRIOS DOS PRESIDENTES DA PROVÍNCIA DO RIO GRANDE DO NORTE” – Coleção Mossoroense -Fundação Vingt-Un Rosado. Há uma vastidão de informes históricos sobre o Apodi, dispersos em notas abreviadas, mas que juntas em miscelânea, serão de suma importância para nosso conhecimento.

  7. Marcos Pinto. diz:

    Informo aos desavisados Webleitores que tentam, de forma inócua, desviar o foco da imprescindibilidade da criação e instalação da UERN em minha amada terra natal APODI, que graças à dinãmica atuação da intelectual Reitora MARIA GOMES DE OLIVEIRA (Apodiense) a UERN, à época FURNN, experimentou grande surto de progresso e ampliação de seus cursos. Inclusive, ressalte-se que ela destaca-se na historiografia da mulher brasileira como A PRIMEIRA MULHER a assumir o cargo de Reitora no Brasil.

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