O Conselho Universitário da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (CONSUNI/UERN) decidiu, após ampla discussão realizada nesta terça-feira (23), por 17 votos a 16, formar uma comissão para discutir e elaborar a minuta de resolução para a criação do Campus Avançado de Apodi.
A reunião durou cerca de 6 horas. Ao final, manifestantes oriundos do Apodi, em sua maioria estudantes, criaram dificuldades para saída dos membros do colegiado, mas tudo foi contornado sem maiores atritos.
Durante a reunião, estiveram presentes vereadores de Apodi e o prefeito Flaviano Monteiro (PCdoB); os deputados federais Fábio Faria (PSD) e Sandra Rosado (PSB); os deputado estaduais Larissa Rosado (PSB), Gilson Moura (PV); Getúlio Rêgo (DEM) e Kelps Lima (PR); estudantes universitários e secundaristas; professores; o reitor Milton Marques de Medeiros e o reitor eleito e nomeado Pedro Fernandes.
Também estiveram presentes o vice-reitor Aécio Cândido e vice-reitor eleitor eleito e nomeado Aldo Gondim.
O reitor Milton Marques de Medeiros presidiu a reunião e abriu espaço para que as autoridades e representantes dos estudantes se pronunciassem. Também foi aberto espaço para que os conselheiros pudesse se pronunciar e fazer questionamento às autoridades presentes.
Ponderação
Para Milton, não houve um voto contra a criação do campus, mas uma ponderação, à cata de mais informações. “Acreditamos que no prazo máximo de 30 dias, a comissão já terá condições de ter um posicionamento sobre essas questões e saber se a UERN tem condições de criar um campus com qualidade”, justificou o reitor.
A Construção do Campus de Apodi tem atualmente R$ 1 milhão de emenda ao Orçamento Geral da União (OGU) de autoria do deputado federal Fábio Faria. Os recursos foram liberados, mas servem apenas para o início da obra.
O líder do governo Getúlio Rêgo chegou a garantir que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) deu a palavra de que colocará mais recursos para a obra.
A comissão é composta pelos professores João Freire, Kelânia Mesquita, Ivonete Soares, Zezineto Mendes, a TNS Rita de Cássia Vidal Negreiros e o estudante Petrônio Andrade.
Nota do Blog – O resultado apertado no Consuni mostra como o tema é delicado. A Uern está asfixiada sem recursos financeiro para terminar diversas obras, o próprio custeio básico e expansão.
Não basta apenas criar o Campus, se o Estado não assegurar sua manutenção.
No momento, é pura balela a promessa da governadora de dar apoio ao campus de Apodi. Ela não garante o elementar e aperta mais ainda o cinto da Uern.
A classe política joga para a “torcida”, mas sabe que só blá-blá-blá não sustenta a Uern como está nem com expansão.
Tudo, a meu ver, não passa de ações eleitoreiras. A UERN sofre com o desamparo do Governo (e de políticos que só aparecem para espalhar propaganda usando a universidade) que mata por asfixia o pobre e coitado Campus Mossoró. Sou a favor da criação do Campus em Apodi, desde que em Mossoró, primeiramente, seria o local por onde os governantes deveria começar a fazer melhorias e, só depois, criaria créditos para espalhar a uern. Primeiro arrumar a casa, e depois espalhar aos quatro cantos.
Pois é Lindeberg. Primeiro tem que arrumar o Campus aqui de Mossoró (que é o maior e mais importante de todos) pra depois começar as expansões pra outras cidades ou regiões. Mas a pergunta que não me deixa calar, é porque que só agora a administração da UERN está preocupada em manter mais um quem sabe provável Campus. Digo isso porque é interessante como não houve essa preocupação com outros campus e núcleos que foram criados. A grande expansão da UERN ocorreu exatamente com essa administração que hoje se encontra á frente da universidade. Quer dizer que só agora é que os mesmos que expandiram tanto a UERN se preocupam na manutenção de um campus ? Muito estranho isso. Com a palavra, os atuais gestores da nossa sofrida UERN.
acho que o deputado getulio rego não pode garantir nada por parte do governo rosalba ciarline, a mesma é quem estar acabando com campus central de mossoró já mais dar assistentencia a um cdampus avançado de apodi isso é tudo conversa de vespa de eleições minha gente o daputado getulio rego deveria saber como lider do desgoverno rosalba que que ela cortou da nossa sofrida uern.
Para que criar UERN em Apodi, se não dão conta do Campus Central?? É lastimável, mais é verdade.Primeiro arrumar casa de dentro depois varrer os lados dos terreiros….tem muito político aí querendo se dar bem na criação dessa UERN.
A daqui suja feia ridícula até parece que não tem reitor.
Digo:Primeiro arrumar dentro dentro de casa,depois varrer terreiros,Tem bastante gente a toa na UERN-Campus Central que não fazem porr** nenhuma.
Ôpa! Nós, APODIENSES, exigimos respeito da Webleitora Francy Granjeiro. Não admitimos nem admitiremos que você se refira ao nosso município de Apodi como TERREIRO. Atentai bem para o fato de que Mossoró deve a sua elevação de Vila ao predicamento de cidade graças à atuação política do venerando Padre Antonio Joaquim Rodrigues, filho de um português de igual nome e da Apodiense VICÊNCIA FERREIRA DA MOTA. Saiba, ainda, que o prédio mais imponente construído em Mossoró (Grande Hotel) e que sediou o primeira cinema – O Cine-Teatro Almeida Castro, foi construído com recursos do seu proprietário o Apodiense Francisco Ricarte de Freitas. Dentre os maiores vultos da história do comércio mossoroense destacam-se VICENTE FERREIRA DA MOTA, JOÃO FERREIRA LEITE, RUBENS DA SILVEIRA PINTO, (Pai de Hugo Pinto) LUIZ COLOMBO FERREIRA PINTO, genitor do saudoso Jorge de Albuquerque Pinto, que construiu e fez funcionar o CINE PAX e CINE CAIÇARA, Posto Imperial etc. No campo cultural e político destacamos os Apodienses Francisco Izódio de Souza e jornalista e intelectual MARTINS DE VASCONCELOS. Exigimos respeito Sra. Francy !
O preço do radicalismo político e as perdas causadas ao Apodi
Compulsando os anais históricos sobre o município do Apodi, resta configurada uma extensa lista de virulentas manifestações de exacerbado e inconsequente radicalismo político. Esse desiderato revela perseguições políticas, açoites, acumpliciamento e acolhida a hordas cangaceiras, saques, depredações e assassinatos.
É imprescindível que exterminemos de uma vez por todas esse nocivo comportamento político, emparedando desejos e delírios de comando de grupelhos que se autodenominam de líderes. Decretemos que o prazo de validade do engodo chegou ao final. Não há como obscurecer a realidade de que esse danoso processo presente na história de Apodi restringe-se ao conservadorismo das forças políticas dominantes, que tem como meta basilar a manutenção dos padrões sociais tradicionais do braço e do cutelo. As flagrantes perdas de oportunidade que alavancariam o progresso de Apodi colidem com as irascíveis manifestações de oposição radical à implantação de obras estruturantes, vistas sob a ótica desarrazoada da oposição, que veste a carapuça da inveja e do infundado temor de que a concretização de uma obra de vulto proporcione dividendos eleitorais à pessoa que logrou êxito na consecução da obra relevante.
Agem nesse diapasão com fito único de satisfazer seus insanos egos, reféns do assédio do mandonismo inconsequente, sem atentar para o fato de que o radicalismo constitui um atentado ao bem estar da coletividade.
A persistência desse pérfido mal emblematiza o município do Apodi como o que mais perdeu espaços e oportunidades em termos de progresso. Tem formado uma barreira quase intransponível para que o Apodi saia desse famigerado marasmo e atraso em seu desenvolvimento urbano e rural. É bem verdade que essa doentia manifestação de conduta e pensamento atrela-se à inexpressivos e inexpressivos grupelhos políticos que tem como meta principal a satisfação de seus interesses pessoais. São reconhecidos como redutos de egos inflados por ódios inexplicáveis e sem referenciais que os justifiquem.
É de estarrecer e causar estranheza o fato de que o município do Apodi, detentor de vultoso potencial de recursos naturais que o alavancaria aos umbrais do progresso, tenha sido entregue à letargia e à indiferença dos seus administradores, ao longo de sua história política e administrativa – 1833 a 2013. Aos conterrâneos que pretendam fazer uma incursão à esse esquecido capítulo da história do Apodi, sugiro envidar pela pesquisa nos 04. Tomos que tratam da história do RN, que tem o instigante título “FALAS E RELATÓRIOS DOS PRESIDENTES DA PROVÍNCIA DO RIO GRANDE DO NORTE” – Coleção Mossoroense -Fundação Vingt-Un Rosado. Há uma vastidão de informes históricos sobre o Apodi, dispersos em notas abreviadas, mas que juntas em miscelânea, serão de suma importância para nosso conhecimento.
Informo aos desavisados Webleitores que tentam, de forma inócua, desviar o foco da imprescindibilidade da criação e instalação da UERN em minha amada terra natal APODI, que graças à dinãmica atuação da intelectual Reitora MARIA GOMES DE OLIVEIRA (Apodiense) a UERN, à época FURNN, experimentou grande surto de progresso e ampliação de seus cursos. Inclusive, ressalte-se que ela destaca-se na historiografia da mulher brasileira como A PRIMEIRA MULHER a assumir o cargo de Reitora no Brasil.