
Na biblioteca do mestre, tentando aprender a escrever, com infusão de Serra Limpa (Foto: Fevereiro/2022/Natal, BCS)
“Ninguém é jornalista só por desejar, por vaidade incontrolável ou por ter um diploma com letras heráldicas. Jornalismo é um destino. Ou, e tão pior: inevitável.”
A análise é do jornalista Vicente Serejo, arrimado na coluna Cena Urbana do Tribuna do Norte, sua casamata há algumas décadas – numa trajetória de mais de 50 anos de imprensa. Bote aí também, 32 de docência na Universidade Federal do RN (UFRN).
Sua crônica “Dois Brasis” dessa quinta-feira (04) é um primor. Redundância minha, ora, ora, Senhor Redator.
Diariamente a gente tem à disposição uma aula de perspicácia, escrita fina e conhecimento. Ao vivo, Vicente (só o trato pelo prenome, ao contrário da maioria dos seus interlocutores, que adota o Serejo), é ainda mais melhor.
“Ninguém ensina ninguém a escrever bem. Mais: escrever correto se aprende até o segundo grau e escrever com talento não está nos manuais”, assinalava Vicente pros seus alunos, já os impactando no primeiro dia de aula na Comunicação Social.
Aprendiz, esse blogueiro nacionalmente ignorado e mundialmente desconhecido teima em espiar o talento do mestre para contrariá-lo: ele ensina a escrever bem. A gente tenta.
Que privilégio!
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Do alto dos meus 66 anos de idade, tenho meio Século como diuturno Leitor do Mestre Serejo. Tenho muitas crônicas da sua kavra intelectual guardadas em vetusto acervo. Resta-me o instigante recordar dos meus memoráveis tempos como Lente dos Colégios Dom Bosco, Diocesano Santa Luzia e à época Ginásio Sagrado Coração de Maria, diligentemente dirigidos, respectivamente , por Filgueira (Genésio Filgyeira), Padre Sátiro e a magnânima Irmã Aparecida Duarte. Saudade…
Digo, …crônicas da sua lavra.
A imagem reflete a suprema tentação etílica. Resistir ? – Quem há de ?. O boêmio notívago sucumbirá aos encantos das oníricas protagonistas do enlevante luar. Ao fim e ao cabo – um Epitáfio. Cascata de lágrimas.