Por François Silvestre
O stalinismo morreu. Ponto. O comunismo nunca existiu; teve o nome associado a uma caricatura por repetir como oração o Manifesto do Partido Comunista de Marx e Engels.
Foi uma ilusão a pensar numa humanidade do porvir. Mas prestou um grande serviço. A quem? Ao capitalismo.
Todo idiota que detesta a palavra socialismo usa o “comunismo” como desculpa para babar-se de espuma hidrofóbica contra toda e qualquer manifestação humana de liberdade não convencional.
São os fascistas.
O fascismo vive.
Vive na repulsa à liberdade. Vive no ódio à fraternidade. Vive a aspergir a gosma do preconceito.
A depender deles, a burca das mulheres árabes deveria chegar aqui. Mesmo que eles as despissem para serem violentadas no esconderijo das suas taras. É isso.
O fascismo é o estuário das taras. E a primeira delas é a incapacidade de conviver com opiniões contrárias.
Stalin morreu e foi sepultado. Felizmente.
Hitler vive, a iluminar o epitáfio de um túmulo inexistente.
No mesmo forno onde o fascismo cremou judeus, agora os fascistas convocam o sionismo para cremar opiniões.
François Silvestre é escritor
Mais um texto maravilhoso desse grande escritor. Mais uma vez François, vem abrilhantar nossas manhãs de Domingo. Dessa vez venho a público parabenizar a técnica literária que ele usa para dar vida aos seus escritos. Dele, tive o prazer de ler 6 de seus livros, passando pela A Pátria não é ninguém até Dormentes – A Serra da festa encantada. Leitor fiel que sou, há tempos que espero pelo próximo livro. Enquanto isso vou me divertindo com os escritos semanais, e revisando outros livros. Recentemente reli Esmeralda, Crime no Santuário do Lima.
Parabéns, François, você é um dos melhores escritores vivos do nosso País.
Bom Domingo!
NOTA DO BLOG – Referendo suas palavras.
E que privilégio dos demais webleitores e desta página, hein?
Abraços
Mais um texto que tenta justificar o retumbante fracasso que é o comunismo e para isso já inventaram inúmeras variações. A cada fracasso tentam justificar: “ah, mas não era comunismo de verdade”. Balela. Jamais deu certo em qualquer lugar e jamais dará. Falam em liberdades, mas todos os regimes comunistas são ditaduras. Falam na defesa da mulher e de burcas, mas apoiam os regimes árabes que as utilizam. Atacam o capitalismo, mas gostam mesmo é de dinheiro. É como dizer que é vegano, mas comer churrasco no café, almoço e jantar. Incoerentes, contraditórios.
Sem dúvida, François Silvestre nos faz acreditar, ainda mais na força da leitura da literatura, da educação e do conhecimento como fontes inestimáveis e redivivas da transformação e melhoria do ser humano em sociedade.
Seus escritos e artigos semanais nos brindam e nos trazem a certeza de que, a leitura da literatura, por meio da sinestesia, do envolvimento físico e psicológico dos sentidos, pelo aguçamento da curiosidade e pelas possibilidades emotivas que um livro e (ou) um belo e primoroso artigo pode conter, aprimora a linguagem e desenvolve a capacidade de comunicação com o mundo em variadas esferas.
Nesse norte, indicutível que, quanto mais cedo se começar a ler, melhor. Paulo Freire já nos dizia que a leitura do mundo precede a leitura das palavras. Às crianças brasileiras, o acesso ao livro é dificultado por uma conjunção de fatores sociais, econômicos e políticos.
Nesse contexto e a despeito do tormentoso e triste momento político e social que ora vivenciamos, torçamos pra que a crise por que passamos, parri passu oportunize através das novas tecnologias, não apenas as possibilidades dos jovens se viciarem na síntese da síntese da leituras das chamadas redes sociais e dos Twiter’s da vida, pelo contrário, enseje a criação de novos e largos caminhos pra o salutar e fecundo manejo dos livros seja digital e (ou) não, no ato salutar ato da leitura lato sensu.
Obrigado Caro François Silvestre, por mais um brinde que nos faz sensível ao deleite da boa leitura, e da reflexão e compreensão tão necessária, diria imprescindíveis pra com o atual momento político/histórico que estamos a vivenciar.
Um baraço
FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
OAB/RN. 7318.
Nem posso emitir minha opinião, é repetitiva.
François Silvestre é gênio!
Que texto maravilhoso!
E agora Jose´..
Para onde…???
A festa acabou.
Aluz apagour
O povo sumiu
A noite esfriou…
(…) Omissis
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem carinho,
está sem discurso,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio – e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope
você marcha, José!
José, para onde?
Com seu pre-claro e profundo conhecimento sobre os sistema políticos e econômicos, muito provavelmente adquiridos através do isento jornalismo praticado pela REDEGOLPEDEDETELEVISÃO, agencia INTERNACIONAL de noticias reuters, REVISTA READ DIGEST – SELEÇÕES E REVISTA VEJA, com certeza o pobre de direita, Sr. JOSÉ, deveras é o maior inimigo dele próprio, claro, isto se invocando as questões de ordem coletiva, as quais passam ao largo de sua maviosa compreensão, objeto da política e dos sistemas econômicos, sejam eles de matiz ideológica nacionalista, humanista e à esquerda.
Ademais, há que se reforçar a questão temporal e secular no campo da análise, supostamente delineada pelo “cientista político, Sr. JOSÉ…!!!
E agora José com seu mavioso e magnânimo comentário…Vossa senhoria , porventura ainda acredita que os comunistas comem as criancinhas….!!!???
Um baraço
FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
OAB/RN. 7318.
Programa ‘Peça e Ôça’.
– E vamos atender a mais um ouvinte.
– Alô? Quem fala?
– Quem fala é José. Posso pedir uma música?
– Claro, José. Aqui, quem manda é o ouvinte. ‘Pida’ a música.
– Eu quero ouvir ‘Santo Lula’.
– É prá já. Aumente o volume do seu ‘dial’ e curta.
//m.youtube.com/watch?v=gqpcIhUbjh8
Texto por demais tendencioso, como se o fascismo, estivesse apenas de um lado, esta faceta se manifesta em qualquer concentração de poder independente de ideologia, “O fascismo foi influenciado pela esquerda e pela direita, conservadores e anti-conservadores, nacionais e supranacionais, racionais e anti-racionais.Um número de historiadores têm considerado o fascismo ou como uma doutrina centrista revolucionária, ou uma doutrina que mistura filosofias da esquerda e da direita, ou como ambas as coisas,não existindo assim, um puro centro, indistinto e não adjetivado, nem uma pura posição extrema.”
Bastou provocar… Provocar um pouco que seja, a extrema direita ,claro, automaticamente sai do armário travestida de social democrata a repetir ad-nauseam nas entrelinhas e aristotelicamente que a verdade está no meio, sobretudo no meio dos sofismas repetidos sofismas na tentativa, repetida tentativa de ocultar os raios do sol de um amanhecer humanista.
Adorei a fala do Sr. Seabra , claro, absolutamente isenta, por conseguinte não tendenciosa…!!!
NÉ MERMO…!!!???
Quanto ao cientista político…Sr. JOÃO CLÁUDIO…Numerado fascista de quatro costados. Denota-se que o home anda um pouco meio que borocoxô com o seu seu cãodidato BOLSOBISTA, bem como com o resultado pratico da repetição ad-nauseam dos mantras e fak news que sempre e sempre lhes encomendaram os senhores da Casa Grande que até o presente tem procurado e procurado em vão.Tanto que não encontra Cãodidatos pra dar curso e velocidade à continuidade do golpe.
Umbaraço
FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
OAB/RN. 7318.
Em nenhum momento, meu caro Seabra, o texto diz que o fascismo é coisa de um lado só. Tanto que o stalinismo foi colocado no mesmo nível do nazismo. O regime da Coreia do Norte é fascista. O fascismo, cuja raiz semântica vem de faces ou feixe, que simboliza a força “de um conjunto”, de poder central, sob o comando unificado de um líder ou “partido”, ao qual se submetem os indivíduos. O feixe de gravetos diz que cada graveto, separadamente, nada vale. Só o conjunto merece, sob a égide do “graveto” chefe, deter a decisão. Isso é o fascismo. Onde houver repulsa à liberdade, preconceito, intolerância, incapacidade de convivência com o contraditório, aí residirá o fascismo. A Coluna do Herzog, de Carlos Santos, é um antídoto ao fascismo.
Belo texto François Silvestre, complementado pelo comentário de Fransuêldo.
Separar pais de filhos de imigrantes mexicanos, nos Estados Unidos, é FASCISMO. Os anti-tendenciosos dizem o quê? Kim Jong-Un e Trump são amigos e colegas. A ditadura de Cuba enoja Trump, mas a da Coreia do Norte é suportável e seu ditador é “talentoso”. Onde reside o tendencioso? Aqui, ó!