Nessa quarta-feira (26), eu tive o privilégio de tomar café e conversar por horas com um amigo de longas datas: médico Antônio Gastão, um pernambucano de Triunfo, que desde 1959 chegou a Mossoró e jamais deixou para trás esse amor por nossa terra. “Como eu sou feliz por ser mossoroense,” transpirou.
Aos 92 anos, Gastão tem uma memória impressionante, além de vasta cultura e inteligência. O tempo voa em sua companhia. Mas, nos permite viajar pelas obras de Flaubert e Tolstói (“eu queria ter conhecido esse cara”), passear pela política na época do senador Duarte Filho, pisar no solo árido do Sertão, discutir os primados dos Jesuítas e saber muito mais sobre o ser humano, a medicina, o mundo virtual, imprensa, arquitetura etc.
A gente vai voltar a se ver. Essa amizade começou no labirinto físico do jornal Gazeta do Oeste e, segue, nesses dias turvos do século XXI. Há muito ainda a tangermos.
Até lá, meu caro.
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