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sábado - 08/01/2022 - 22:02h
Mossoró

O grande feito de um comandante e um time escalado para vencer

Prefeito Allyson Bezerra tem resultados surpreendentes com equipe escolhida com foco técnico

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Mossoró (CDL) divulgou no dia 23 de dezembro passado uma pesquisa administrativa com várias avaliações sobre gestões públicas federal, estadual e local. Entre os números, a “aprovação” do governo municipal de Allyson Bezerra (Solidariedade) com 73,8% (veja AQUI) – segundo números do Instituto TS2.

Sem dúvidas, um feito. Sobretudo por ser o primeiro ano de uma gestão que não teve direito a transição de poder, formada por uma equipe sem vivência na municipalidade e comandada por um jovem eleito aos 28 anos: o prefeito Allyson.

Prefeito e equipe encerram apresentação de realizações de governo em 2021 (Foto: 21/12/2021/Web)

Prefeito e equipe encerram apresentação de realizações de governo em 2021 (Foto: 21/12/2021/Web)

O êxito exponencial do primeiro ano desse time é algo surpreendente. Contraria as ‘cassandras’ da oposição que previam, torciam e prepararam a máquina pública para implodir em poucas semanas. A bomba-relógio foi desarmada a tempo.

O novo baque político dos adversários é equivalente ao resultado das urnas de 2020. É a segunda e mais retumbante derrota do rosalbismo, seus próceres e apêndices.

Para os donos do poder – há décadas – foi uma hecatombe perder eleições ‘certas’. Porém, perceber um ano depois que o governo sucessor funciona, tem aprovação popular maciça e traciona com robustez para o segundo ano, é de causar calafrios. A tentativa de sabotagem vai continuar, com ações ‘endógenas’ e ‘exógenas’, como diria um especialista em biologia.

Sob outra ótica, a administrativa, e não tão somente a política, o nome que aparece em relevo (com justiça) nessa façanha de plena superação em 2021, é do prefeito Allyson Bezerra. Figura emergente na política local e do RN, até 2018, ele era um desconhecido em sua própria casa – Mossoró. Um invisível como tantos outros milhares de cidadãos.

Contudo, o elenco de auxiliares que formou para acompanhá-lo na missão hercúlea de botar nos trilhos uma máquina desgovernada, diz muito sobre esse sucesso, que é o seu sucesso. Compreensível.

Escalou gente de matizes ideológicos distintos, da direita à esquerda, indo buscá-la sobretudo na inteligência universitária local. Moveu peças, reordenou posições, distribuiu tarefas, cobrou resultados. E todos sabem: ninguém é ‘imexível’ ou ganhou passaporte para passar quatro anos na administração. Com certeza, não nomeou qualquer pessoa que não tivesse força para exonerar, regra geral para quem governa.

Um detalhe: Allyson é quem realmente governa. Não tem tutores, “prefeito de fato” ou eminências pardas por trás da cortina ou na sala contígua ao gabinete em que despacha no Palácio da Resistência, algo raro na história recente da municipalidade mossoroense.

Talvez outro grande diferencial para fazer essa tropa ‘rodar’ no ritmo do seu comandante, é o fato de ele ter escolhido um a um, realmente por critério técnico. Nenhum aliado ou grupo impôs preferidos. Paralelamente, está aí uma de suas principais dificuldades no período, ou seja, justamente conciliar as injunções administrativas com as demandas, cobranças e amuos de aliados, sobretudo vereadores.

Se o governo tem avaliação gerencial notável como a própria pesquisa CDL-TS2 atesta, o mesmo não se pode dizer da performance política. Nessa área tão delicada, não faltaram abalos, defecções e choques internos e externos. Não conhecer a política ou “não ser político”, como se definem alguns auxiliares, não resolve arestas com aliados, por exemplo. Tudo desaba nos ombros do prefeito. Ele é político.

Para o segundo ano de governo que está apenas começando, período eleitoral, Allyson e seu time serão novamente testados, encouraçados pelos desafios de 2021 e crédito popular recebido. São outros enfrentamentos. Se o primeiro ano foi de conhecimento e controle, como destacamos na avaliação dos primeiros 100 dias de gestão (veja AQUI), 2022 será de teste de força.

É provável que Allyson Bezerra não esteja familiarizado com a história de Andrew Carnegie (1835-1919), imigrante escocês que venceu na América (Estados Unidos). Transformou-se num industrial bilionário, mecenas e filantropo com realizações que chegam a nossos dias. É dele uma frase lapidar para quem é líder, perfil que parece estar em permanente e acelerada maturação no prefeito mossoroense:

– À medida que envelheço, presto menos atenção ao que as pessoas dizem; simplesmente observo o que fazem.

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Categoria(s): Blog / Política / Reportagem Especial

Comentários

  1. Inácio Augusto de Almeida diz:

    Esta pesquisa ouviu o povo que r horaS da manhá está na calçada da UBS para tentar uma consulta médica?
    Esta pesquisa ouviu o povo que não consegue receber os medicamentos de uso contínuo e de distribuição gratuita que sempre estão em falta?
    Esta pesquisa ouviu o povo sem transporte coletivo?
    Esta pesquisa ouviu o povo que sabe da compra de COENTRO com gastos de 143 mil reais pela CÂMARA MUNICIPAL DE MOSSORÓ cujo presidente foi indicado pelo prefeito?
    Esta pesqauisa ouviu o povo que por falta de recursos não se vacina nem vacina os filhos e sabe que existe a VACINA ITINERANTE em Mossoró, por sinal uma das poucas cidades a não adotar este sistema de vacinação?
    Esta pesquisa ouviu o povo que aguarda a distribuição da MERENDA ESCOLAR?
    Esta pesquisa ouviu o povo que teve o IPTU aumentado em plena epidemia?
    Esta pesquisa ouviu o povo que sofrer arrastões diarimente porque as investigações dos arratões são arquivadas?
    Esta pesquisa ouviu o povo?
    ////
    LAWRENCE CADÊ O COENTRO?

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