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sexta-feira - 21/10/2016 - 22:10h
Extra! Extra!

Uma notícia extraordinária

Quando comecei no jornalismo há mais de 30 anos, Governo do Estado pagar em dia era notícia de capa, depois virou algo comum.

Hoje é notícia extraordinária.

Estamos regredindo décadas, pois.

No jornalismo e na gestão pública.

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Categoria(s): Só Pra Contrariar

Comentários

  1. Inácio Augusto de Almeida diz:

    O jornalismo em Mossoró regrediu séculos. Entenda-se por jornalismo o arremedo que acontece no telejornalismo, radiojornalismo e no jornalismo propriamente dito. Se os ocupantes do poder em Mossoró defenderem a revogação da Lei Áurea encontrarão total cobertura do “jornalismo” aqui praticado.
    Não fosse este blog e o Cidade em Debate tudo passaria em brancas nuvens.
    Quanto se tenta questionar a demora no julgamento dos recursos SAL GROSSO, demora que permite CONDENADOS A MAIS DE 7 ANOS DE CADEIA exercerem cargos eletivos, votando leis e aprovando orçamento, ouvimos que se trata de caso pessoal, picuinha, como defender o julgamento de um recurso fosse pedir a condenação de alguém. Quem recorre, recorre porque se sente injustiçado.
    E não só no caso SAL GROSSO se calam.Calam-se quanto o poder público municipal licita mil latas de azeite de oliva importado pelo dobro do preço sem que ninguém saiba onde este azeite foi entregue.
    Calam-se quanto compram FILÉ DE TILÁPIA para a MERENDA ESCOLAR sem que sequer uma cabeça de piaba tenha chegado às escolas para a MERENDA ESCOLAR.
    Calam-se quanto ao FATO de em 2015 nada ter sido entregue a título de UNIFORME ESCOLAR ou de MATERIAL ESCOLAR. E nunca questionaram o fato de faltar MERENDA ESCOLAR e TRANSPORTE ESCOLAR.
    Calam-se mesmo sabendo que licitações escandalosas acontecem e preços absurdos são pagos. E calam-se mais ainda quando doações de terrenos acontecem acompanhadas de isenção de impostos a empresas que aqui chegam prometendo milhares e milhares de empregos e ficam apenas na promessa.
    Depois quando o outono chega muitos destes profissionais, por sinal, competentes, amargam uma velhice de sofrimento só comparável ao de uma ex-amante de padre quando na terceira idade fica sozinha, já que terminam dependendo do auxílio previdenciário que mal dá para prover as despesas básicas.
    A maneira de se fazer jornalismo em Mossoró tem que mudar. Já se percebe claramente uma grande perda de credibilidade. E isto pode ser facilmente comprovado pelo fechamento de jornais, baixa audiência de programas de rádio e de televisão. Ninguém perde tempo lendo, vendo ou ouvindo aquilo em que não acredita.
    E por força da necessidade o jornalismo em Mossoró mudará. Ou muda ou desaparece.
    ///////
    OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS A QUALQUER INSTANTE. AGUARDEM!

  2. Marcos Pinto. diz:

    Tudo isso é reflexo de acobertamento de rombos estratosféricos no erário estadual, num processo sequencial que se ancora no fato de que os governantes que se sucedem tem o rabo preso uns com os outros. O povo tem sua principal parcela de culpabilidade, uma vez que vota e elege candidatos inescrupulosos e sem nenhuma preocupação com o bem estar da coletividade.

  3. Egidio Antonioli diz:

    O retrocesso não se mede só nos pagamentos do funcionalismo publico, tem muitos outros fatos que comprovam o retrocesso.

  4. François Silvestre diz:

    Perfeito!…

  5. Erick diz:

    Boa noite, Carlos Santos. Sou estagiário da Prefeitura de Mossoró, da secretaria de educação. Hoje, sábado, dia 22 de outubro de 2016 ainda não foi depositado o valor (80% de um salário minimo + vale transporte) nossas bolsas. Quando ligamos para secretaria de administração sobre alguma previsão, a resposta é sempre a mesma: “não temos previsão”. Entendo a crise econômica que a cidade e o país passam, mas esse atraso já é irresponsabilidade do gestor. agradeço em nome de todos os estagiários da Prefeitura de Mossoró se puder ceder um espaço no seu blog para esse texto. Por favor, se publicar, preserve meu nome. Muito obrigado!

  6. Elves Alves diz:

    As vacinas do bom senso finalmente se venceram. Agosto tomou conta de tudo. E o cachorro do mundo, acumulado de rabugem e vítima da fatal mordida do crioulo doido, enlouqueceu.

  7. Carlos Andre diz:

    A maquina publica nacional matou por estrangulamento os setores produtivos, hj o que resta são esqueletos de empresas que estão sobrevivendo para garantir o sustento dos donos e empregados, as grandes empresas, multinacionais quando nâo está dando certo elas simplimente fechão as portas e vão embora, já os pequenos ficam arquejando para garantir as feiras dos donos e de alguns funcionários no fim do mês.

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