quarta-feira - 07/08/2013 - 10:18h
Ilha de Santa Luzia, Mossoró

Unidade Básica de Saúde é prova de desleixo com cidadão

A Unidade Básica de Saúde Antônio Camilo (UBS), na Ilha de Santa Luzia, foi visitada nessa terça-feira (6) com um grupo de vereadores. Novamente, eles resolveram sair do plenário e gabinetes, para trabalho de conversa direta com o povo, servidores públicos e conhecer “in loco” esse núcleo de saúde pública.

Ambiente insalubre, improvisado e precário à saúde

O que viram e ouviram atestam baixo zelo com a comunidade, desleixo e esforço sobre-humano de servidores para compensar tantas deficiências.

Os vereadores Tomaz Neto (PDT), Soldado Jadson (PT do B) e Genivan Vale (PR) saíram estarrecidos do precário imóvel.

Identificaram, por exemplo, alvará vencido, extintor de incêndio fora do prazo de validade, Copa e Lavanderia dividindo o mesmo espaço físico e botijão de gás em área fechada, consultório numa improvisada sala insalubre, cadeiras na “sala de espera” em processo de deterioração avançado, sala de reuniões com condicionador de ar quebrado (ventilador no local foi levado pela diretora, para “quebrar galho”) etc.

Cozinha divide papel com outras necessidades excludentes

A diretora Vanessa Michaele não estava no prédio para receber os parlamentares. A técnica em enfermagem Rita de Cássia foi bastante solícita com os parlamentares. Outros servidores evitaram se pronunciar, temendo represálias do governo.

“É triste”

Rita lamentou que a UBS funcionasse num imóvel em escombros, mal-cuidado e que depõe contra a saúde pública do município.

O ambiente é inapropriado para profissionais da Medicina, servidores burocráticos e pacientes.

“É triste o que a gente observa aqui”, comenta Genivan.

“Nosso trabalho vai continuar, com objetivo de colaborar com a própria administração municipal e defender os interesses da população e servidores municipais”, justificou Tomaz Neto.

“O que ouvimos e vimos aqui não aparece na propaganda e em boa parte da imprensa de Mossoró”, apontou Jadson.

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Categoria(s): Saúde

Comentários

  1. Marcos Pinto. diz:

    Essa contundente imagem nos remete à incontestável certeza de que essa U.B.S. nada mais é do que um reduto de bactérias e vírus, elementos atentatórios ao quadro de saúde dos pacientes que por lá procuram ser atendidos. Profilaxia e higiene constituiem pré-requisitos imprescindíveis para o regular andamento normal e harmonioso da saúde pública.

  2. Francisco Cesar diz:

    VENHAM A UBS DE QUIXABEIRINHA A DIRETORA TRATA A UBS COMO SE FOSSE DELA. ARRE.

    • Carlos Santos diz:

      NOTA DO BLOG – Você está usando dois nomes falsos para o mesmo endereço, também falso. Avisamo-lhe que comentários não foram delegados porque não são ofensivos e podem ajudar à saúde pública

  3. MARY CRISTIANE PEREIRA diz:

    VENHAM A UBS DE QUIXABEIRINHA A DIRETORA TRATA A UBS COMO SE FOSSE DELA. ARRE.

  4. MARY CRISTIANE PEREIRA diz:

    GOSTARIA QUE OS VEREADORES CHEGASSEM AS 07:OO HORAS NA UBS SUELDO CAMARA E FIQUEM ESPERANDO A DIRETORA QUE SÓ CHEGA ÁS 09;00 OU 10 HORAS.

  5. RC 50 diz:

    O governo do DEM diz que aplicou em EDUCAÇÃO, em 2012, R$ 1.812.153.738,32 (30,76%). Mentira. A farsa foi descoberta no TCE.
    Na verdade o valor investido foi de R$ 1.417.156.507,92 (24,06%). Por lei, deveria ter aplicado, no mínimo, R$1.472.622.391,34 (25%).
    Para simular que investiu 30,76% em educação, enganando os tolos, Rosalba incluiu no calculo as despesas com Previdência Básica.

  6. Amorim diz:

    Isso é a ponta do iceberg

  7. Inácio Augusto de Almeida diz:

    “Nosso trabalho vai continuar, com objetivo de colaborar com a própria administração municipal e defender os interesses da população e servidores municipais”, justificou Tomaz Neto.
    Vereador Tomaz Neto, poderia explicar como este seu trabalho vai continuar?
    Fazendo mais visitas aos postos de saúde?
    Constatando o que todos em Mossoró já sabem de cor e salteado?
    Não entenda o que vou lhe dizer como uma ingerência descabida, mas eu no seu lugar, munido de fotografias e depoimentos de funcionários e usuários do sistema de saúde encaminharia tudo ao MP com o pedido de tomada de providências..
    Colocaria um telão em praça pública e exibiria os depoimentos. E a todos os presentes distribuiria cópias da documentação entregue ao Ministério Público. A cada dia, diversas praças.
    O povo precisa saber que providências estão sendo solicitadas por você.
    O blog é bastante lido, mas tem um alcance limitado.
    Como o único recurso que resta é espernear, vamos espernear.
    Quem sabe se escandalizando eles descubram que é tolice controlar a midia para impedir que o povo tome conhecimento do ponto de degradação a que chegou a saúde pública em Mossoró.
    Sabendo que nas ruas o povo esta recebendo cópias de toda documentação que você entregou e foi devidamente recebida, o MP certamente adotará as providências necessárias de uma forma mais rápida.
    É preciso interagir com o povo.
    Sem a participação popular tudo cai no vazio, já que a oligarquia controla os meios de comunicação e tem forte influência em outros setores da sociedade.
    Lembra-se das inspeções realizadas nos colégios?
    Resultou em quê?
    Nada!
    As crianças continuam sem receber o UNIFORME ESCOLAR, MATERIAL DIDÁTICO e tendo no CUSCUZ COM OVO SEM CAFÉ a sua MERENDA ESCOLAR.
    A hora agora é de agir.
    Agir acionando em Brasília o Deputado que você apoia a fim de que ele faça chegar às mãos do Ministro da Saúde o que acontece em Mossoró nos postos de saúde.
    O mesmo fazer no que se refere à Educação, mostrando o Deputado por você apoiado ao Ministro da Educação a situação das crianças no que diz respeito ao UNIFORME ESCOLAR, MATERIAL DIDÁTICO e MERENDA ECOLAR.
    Se preciso for, vá a Brasília e acompanhe o Deputado nestas visitas.
    Lamentavelmente não se tem notícia de nenhum apoio da Deputada Larissa Rosado a esta sua luta.
    Lamentavelmente a Dep Fátima Bezerra não tem o menor interesse pelas coisas de Mossoró.
    Você vai conseguir mudar o quadro da Saúde em Mossoró.
    Você vai conseguir mudar o quadro da Educação em Mossoró.
    Com muita luta, com muito sacrifício, mas vai conseguir.
    ///
    CUSCUZ COM OVO SEM CAFÉ É SERVIDO NA MERENDA ESCOLAR
    O UNIFORME ESCOLAR AINDA NÃO FOI DISTRIBUÍDO EM MOSSORÓ

  8. Inácio Augusto de Almeida diz:

    TEM CAROÇO DEBAIXO DO ANGU
    Publicado em: 07/08/2013
    “Médicos brasileiros tentam, mas não conseguem ir para cidades do interior.
    Médicos de diversas localidades no Brasil estão enviando relatos para o Conselho Federal de Medicina (CFM) narrando a via crúcis que fizeram para se inscrever no programa Mais Médicos, sem sucesso. Eles respondem a um apelo feito pela entidade para que informassem as dificuldades que estavam enfrentando. Mesmo antes do envio das mensagens, o CFM já suspeitava que os brasileiros estavam sendo prejudicados e encaminhou denúncia ao Ministério Público e à Polícia Federal, solicitando que acompanhassem o processo de inscrição no programa.
    De acordo com os relatos, apesar de mostrarem disposição para trabalhar em cidades do interior, consideradas de difícil acesso, os profissionais não tiveram suas inscrições homologadas para essas cidades, tendo sido lotados em capitais, ou regiões metropolitanas.
    Um exemplo é o médico baiano Dilvo Bibliazzi Junior, que, inicialmente, solicitou inscrição para a cidade onde já morava, Canavieiras, que tinha carência de médicos e estava classificada no perfil 6, mas foi encaminhado para Itaparica, município vizinho a Salvador e com mais equipamentos urbanos do que a primeira opção do candidato.
    Antes de homologar a inscrição, o médico levou a família para conhecer a cidade onde morariam. Em conversa com um profissional da secretaria municipal de saúde, descobriu que não há falta de médicos na região. “Creio que há aqui uma tentativa de diminuir as despesas do município demitindo os médicos que lá trabalham pelos bolsistas do programa Mais Médicos”, concluiu, o que o levou a desistir de homologar a inscrição.
    Quem também mandou um relato indignado foi o médico potiguar Giordano Santos, que havia pedido lotação para a cidade de Florânia, distante 261 quilômetros da capital, Natal, mas foi lotado em Macaíba, a 14 quilômetros da capital potiguar. “E não era um programa de interiorização dos Médicos? E por que um médico que trabalha na praia na capital ganhará o mesmo que um que vai atuar na aldeia indígena no Amazonas?, questiona. Ele diz que vários amigos também estão enfrentando o mesmo problema: querem ficar no interior, mas estão sendo enviados para a capital.
    “Infelizmente, as histórias contadas por nossos colegas mostram que há uma ação deliberada para dificultar a inscrição dos médicos brasileiros no Mais Médicos”, avalia o presidente do CFM, Roberto Luiz d’Ávila.”
    Fonte: Jornal Pequeno
    ///
    Há uma versão de que existe interesse de mandar para as pequenas cidades do interior médicos cubanos para que no contato diário com os pacientes, pessoas humildes e com baixo grau de escolaridade, façam propaganda do regime de Fidel Castro.
    Agora bate esta notícia e o que para mim era apenas um boato ridículo começa a tomar foros de verdade.
    Por que o interesse de reservar os pequenos municípios para os médicos cubanos?
    Por que médicos brasileiros estão sendo recusados?
    Quem faz esta afirmação é o PRESIDENTE DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, Dr. Roberto Luiz d’Ávila.
    Como esta notícia foi divulgada agora há pouco, certamente amanhã surgirão maiores esclarecimentos sobre assunto de tal magnitude.
    A verdade é que isto tem que ser muito bem esclarcido.
    Se fosse possível ao blog contatar o médico Giordano Santos e ouvir a versão dele sobre esta denúncia seria bom.
    ///
    CUSCUZ COM OVO SEM CAFÉ É SERVIDO NA MERENDA ESCOLAR
    O UNIFORME ESCOLAR AINDA NÃO FOI DISTRIBUÍDO EM MOSSORÓ

  9. naide maria rosado de souza diz:

    Carlos.
    Eis o retrato do que estou sempre a dizer. Importar médicos com a estrutura falida do sistema de saúde do Brasil é algo, para mim, incompreensível. A estrutura precisa ser refeita pq, muitas vezes, não dá nem para ser reaproveitada. Chegarão médicos para trabalhar em locais impróprios, sem aparelho de pressão, termômetro e tudo o mais, acrescentando a assepsia.
    Um abraço.
    Naide.

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