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sexta-feira - 21/09/2018 - 17:30h
Natal

“Unidos Contra a Corrupção” será lançado segunda-feira

Na próxima segunda-feira (24), às 8h30, no auditório do Centro Universitário do RN (UNI-RN) em Natal, a Associação dos Magistrados do Rio Grande do Norte (AMARN), o Movimento Articulado de Combate à Corrupção (MARCCO/RN), a Associação do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte (AMPERN), o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral e o Ministério Público Federal (MPF/RN) lançam a campanha “Unidos Contra a Corrupção” em parceria com a ONG Transparência Internacional Brasil.

O lançamento ocorrerá em uma mesa redonda, que contará com a presença de Ana Luiza Aranha, consultora do Centro de Conhecimento Anticorrupção da Transparência Internacional Brasil e representantes das instituições parceiras: o juiz Herval Sampaio, presidente da Amarn e representante do MCCE no RN; os coordenadores do Marcco/RN Antônio Ed Santana e Carlos José Cavalcanti Lima; o procurador de Justiça e presidente da Ampern, Fernando Vasconcelos, e os procuradores da República Fernando Rocha e Cibele Benevides.

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Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público / Política

Comentários

  1. Inácio Augusto de Almeida diz:

    Participação popular? Nenhuma? Querem mesmo combater a corrupção? Querem?
    Não permitam que por força de recursos protelatórios processos se arrastem por 11 anos.
    Clamem contra penas brandas a condenados por prática de corrupção passiva que permitem ao condenado o exercício de cargo eletivo e gerenciamento de verbas de milhões de reais.
    Lutem pelo arquivamento de todos os processos de calúnia, injúria e difamação contra cidadãos de conduta ilibada que foram provocados por denúncia de corruptos já condenados em segunda instância. O arquivamento destes processos estimulará outros cidadãos a participarem da luta contra a corrupção.
    Lancem uma campanha pela criação de uma lei que permita o confisco de bens, extinção de aposentadoria e cadeia em regime fechado, somente em regime fechado, para os condenados por prática de corrupção.
    Se conseguirem que estas medidas sejam implementadas a corrupção sofrerá um duro golpe.
    ///
    NENHUM BEM FAZ MAIS BEM AO CORAÇÃO DO QUE O BEM DO AMOR.
    Inácio Augusto de Almeida

    • Francisco César. diz:

      Amigo boa tarde. Não faz mal sonhar, a se eles conseguissem aos menos a metade do que você citou. Já seria motivos de grandes alegrias para todos nos.

      • Inácio Augusto de Almeida diz:

        Será que pelo menos irão ler este comentário no qual elenco medidas simples e diretas para combater a corrupção?
        Eu realmente sou um sonhador.
        E estou convencido que o mundo avança graças aos sonhadores, aos que não aceitam as coisas ficarem estáticas.
        Ou não foram os sonhadores que conseguiram nos libertar de Portugal?
        Ou não foram os sonhadores que libertaram os escravos?
        Ou não serão os sonhadores que acabarão com a corrupção?
        Eu por clamar pelo julgamento dos recursos SAL GROSSO estou respondendo a dois processos que me são movidos por uma condenada por prática de corrupção pelo TJRN. Eu que nunca antes tinha entrado numa delegacia e passei recentemente pelo rigoroso crivo da adoção ao me tornar pai de duas crianças.
        Por que estes processos não são arquivados, não sei?
        Sei que corro o risco de por lutar contra a impunidade poderei passar uma longa temporada na cadeia.
        ///
        NÃO EXISTE INJUSTIÇA MAIOR DO QUE A PRATICADA EM NOME DA PRÓPRIA JUSTIÇA.
        Inácio Augusto de Almeida

  2. FRANSUELDO VIEIRA DE ARAÚJO diz:

    Caro Carlos Santos, a propósito do “UNIDOS CONTRA CORRUPÇÃO”, peço vênia pra transcrever recente reportagem da revista ÉPOCA, a qual não deixa dúvidas que corrupção sempre existiu (MESMO POR QUE É INERENTE À ESPECIE HUMANA).

    Ocorre que, no caso brasileiro, sempre e sempre esse processo se aprofundou e se cristalizou na relação entre o Estado brasileiro e o Grande Empresariado, ao mesmo tempo que foi deveras escamoteado pelas forças da extrema direita (QUE AGORA RESSURGEM NA FIGURA DO BURRO NARO)) porquanto, especialmente durante a república e os regimes autoritários havia total falta de liberdades civis, inclusive na órbita da imprensa, o que
    redundou jamais haver possibilidades concretas de que denuncias e investigações fossem realizados, sobretudo quando o dito “mal feito” era de parte dos que compunham o espectro político à lá extrema direita.

    Nesse sentido, a investigação de mais de 40 (QUARENTA) anos, a qual finalmente, logrou êxito, quando prova o assassinato de um Embaixador à época da DITADURA DE 1964,bem expressa e nos diz claramente, como, porquê e a favor de quem, funcionavam as estrutura do Estado Brasileiro, nesse aspecto, vejamos:

    Diplomata foi morto pela ditadura antes de denunciar corrupção no regime, confirma nova certidão
    Embaixador, José Jobim desapareceu uma semana antes de revelar superfaturamento na construção da Usina de Itaipu

    POR HELLEN GUIMARÃES
    21/09/2018 15:00 / ATUALIZADO 21/09/2018 18:06
    José Jobim, que foi embaixador do Brasil no Paraguai, no enterro de seu irmão Danton Jobim, em 1978 – Luis Alberto / Agência O Globo
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    O diplomata José Jobim foi sequestrado, torturado e morto pela ditadura militar. O Estado brasileiro reconheceu oficialmente o fato na manhã desta sexta-feira (21), ao corrigir a causa da morte em sua certidão de óbito. A conquista é fruto de quase 40 anos de esforço de sua filha, Lygia, em provar que o governo forjou a hipótese de suicídio. Jobim desapareceu uma semana depois de revelar que denunciaria o superfaturamento na construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu em um livro de memórias.

    “Isso é só uma etapa, não é o final. Desde a morte da minha mãe, eu venho dizendo a ela, esteja onde estiver, “mãe, eu estou indo em frente. Aos poucos, vemos como chegar lá. Eu não esqueci, não vou esquecer, fica tranquila”, contou Lygia, sem conter as lágrimas. “Com base nesse atestado, tenho material suficiente para levar o caso à Corte Interamericana de Direitos Humanos.”

    A usina custou dez vezes mais que o previsto, totalizando cerca de US$ 30 bilhões. Em 15 de março de 1979, o embaixador, já aposentado, foi a Brasília para a cerimônia de posse do general João Figueiredo como presidente da República. Durante a estadia, mencionou que estava escrevendo um livro sobre suas vivências, no qual detalharia irregularidades da obra. No dia 22, saiu para visitar um amigo e não retornou. Na manhã seguinte, a dona de uma farmácia na Barra da Tijuca ligou para a família de Jobim e informou que ele havia lhe entregado um bilhete meia hora antes.

    O diplomata contava que fora sequestrado em seu próprio carro e que seria levado para “logo depois da Ponte da Joatinga”. De acordo com o relatório da Comissão Nacional da Verdade, a viúva de Jobim relatou que o delegado titular da 9ª DP, Hélio Guaíba, esteve na casa da família e soube do telefonema, mas não tomou providências. O corpo foi encontrado por um gari dois dias depois do sequestro, a menos de 1 quilômetro da ponte. Ele estava pendurado pelo pescoço em uma corda de náilon em um galho de uma árvore pequena. Assim como as do jornalista Vladimir Herzog, seus pés, com as pernas curvadas, tocavam o chão, levantando suspeitas sobre a hipótese de suicídio.

    Jobim trabalhou no Paraguai logo no início das negociações sobre a criação de Itaipu, de 1957 a 1959, à época conhecida como Sete Quedas. Às vésperas do golpe militar, em fevereiro de 1964, foi enviado pelo presidente João Goulart a uma missão especial e participou de uma cerimônia com a maioria dos ministros paraguaios. Tornou a participar de encontro sobre Itaipu em junho de 1966, quando foi assinada a “Ata das Cataratas”. Segundo Lygia, a vasta documentação em que ele basearia suas denúncias desapareceu misteriosamente da casa de sua mãe.

    Os familiares relatam ter ouvido de médicos e policiais que Jobim não havia sido enforcado, e sim agredido, torturado e assassinado. Entre eles estava o delegado Rui Dourado, que, segundo Lygia, concluiu que houve suicídio sem sequer abrir inquérito para investigar o caso. Em 1979, a certidão de óbito foi registrada com causa de morte indefinida. Seis anos depois, a promotora Telma Musse reconheceu que houve homicídio, mas considerou o caso insolúvel e pediu o arquivamento.
    “Quando soube que a certidão estava pronta, minha sensação foi de grande aproximação com meu pai. Uma certidão de óbito é um documento pessoal e intransferível e eu senti que estava entregando a ele uma coisa que lhe pertencia por direito”, emocionou-se, lembrando de outra vitória durante o processo: a publicação do relatório da Comissão da Verdade, em 2014. “Ali eu senti que estava entregando aos meus filhos a biografia do avô deles”.

    Somente em 2014 a revisão da causa de óbito começou a se materializar, a partir do relatório da Comissão da Verdade. O documento afirma que as circunstâncias do caso demonstram que houve um crime de Estado, consumado por motivação política. Com base nisso, a Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP) expediu novo atestado, indicando que Jobim sofreu “morte não natural, violenta, causada pelo Estado brasileiro, no contexto da perseguição sistemática e generalizada à população identificada como opositora política ao regime ditatorial de 1964 a 1985”.

    Lygia protocolou o pedido de correção também no Quinto Registro Civil de Pessoas Naturais do Rio de Janeiro, o que foi concedido nesta sexta. Em nota, a CEMDP declarou que “a retificação do assento de óbito de José Jobim é uma importante e necessária medida de reparação promovida pelo Estado brasileiro, que contribui para a promoção da memória e da verdade sobre os fatos e circunstâncias referentes às graves violações de direitos humanos praticadas por agentes do Estado brasileiro durante a ditadura”.

    “O país tem que conhecer o que aconteceu no passado para que isso não continue acontecendo no presente. Ainda vamos desaparecidos, assassinados, torturados, pelo mesmo Estado. Isso tem que parar. O que me deu forças para não desistir, muito mais do que um dever para com a minha família, foi o que meus pais me ensinaram: que, antes de mais nada, temos um dever para com o país”, disse Lygia.

    ==========================================================================================

    Portanto, não tenhamos dúvidas, o BURRO NARO, tão somente deveras represente Ipsis Literis a volta dessa terrível, excludente e angustiante realidade política e institucional que perseverou durante os anos de chumbo.

    O mais são tergiversações, diversionismos retóricos, leviandades , bazófias e balelas em forma de FAK NEWS espalhadas aos quatro cantos do mundo virtual pleos cães de guarda do nazi-fascismo tupiniquim, representados pelos BURROS – NARIANOS….!!!

    Um baraço

    FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
    OAB/RN. 7318.

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