Do UOL

Pelo segundo dia consecutivo o maior portal de notícias da América Latina, o UOL, baseado em São Paulo, retrata o cenário de guerra na Saúde Pública do Rio Grande do Norte.

A reportagem é um relato tétrico do que é ofertado ao cidadão comum, haja vista que os bacanas e políticos de longo coturno estão sempre sendo cuidados em hospitais privados e fora do estado e país.

Veja abaixo um pouco dessa pouca vergonha:

Com calamidade pública decretada na área da saúde desde o dia 4 de julho, os hospitais do Rio Grande do Norte enfrentam problemas com o desabastecimento de remédios e falta de material básico para atendimento. Os pacientes e acompanhantes reclamam da situação e alegam que são obrigados a pagar por remédios que deveriam ser fornecidos gratuitamente.

Durante três dias, a reportagem do UOL visitou três dos principais hospitais de Natal e constatou uma série de problemas, entre eles falta de remédios, equipamentos e insumos, além de muitos casos de improviso no atendimento. A rede de saúde sofre com problemas estruturais básicos, como mofo em enfermarias, aparelhos de ar-condicionados quebrados e falta de espaço para atender a demanda dos pacientes.

No hospital Walfredo Gurgel, o maior de urgência e emergência do Estado, muitos pacientes são obrigados a ficar em macas nos corredores, com colchões sem lençóis. A maioria dos que têm lençóis para forrar macas e camas alega que o material é trazido de casa. As macas se apertam nos estreitos corredores, que mais lembram um cenário de um hospital de guerra.

Logo na entrada da emergência muitos pacientes estão internados de forma improvisada e recebem atendimento precário por conta da greve dos médicos. Durante a visita feita pela reportagem do UOL, pelo menos oito pacientes foram vistos internados em colchões sem lençóis.

“Dizem que isso aqui é a guerra, mas acho que na guerra é melhor, pois pelo menos eles têm boa vontade e atendem a pessoa, mesmo sem estrutura”, contou um paciente com uma lesão na mão direita, que aguardava atendimento de um especialista há mais de 20 horas.

Veja reportagem completa AQUI.

Nota do Blog – O que torna esse quadro ainda mais desalentador, é que boa parte da sociedade não discute o tema. Prefere partir para a agressão verbal, leviandade ou transferência de culpa, com base numa mentalidade politiqueira, mesquinha, estúpida e idiota.

Liguem o rádio, vejam na TV, outdoor, Internet, jornais etc. que a propaganda “prova” que tudo isso é mentira.