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quarta-feira - 13/10/2021 - 12:50h
Confronto

Vereadores trocam ameaças e fazem desafio para o tudo ou nada

Os vereadores Zé Peixeiro (PP) e Omar Nogueira (Patriota) bateram de frente, em luta verbal, na sessão dessa quarta-feira (13) na Câmara Municipal de Mossoró. Adversários na mesma faixa político-eleitoral (bairro Santo Antônio e adjacências), os dois trocaram provocações e até mesmo se desafiaram para confronto pessoal em qualquer lugar. Discutiam sobre a gestão municipal atual.

Zé Peixeiro deixou clara sua posição; Omar relembrou queixas de campanha no Santo Antônio (Fotos: Edilberto Barros)

Zé Peixeiro deixou clara sua posição; Omar relembrou queixas de campanha no Santo Antônio (Fotos: Edilberto Barros)

“Eu não tenho medo de você, não. Você lá na campanha tentou me intimidar, certo?!. Mas, você não vai não”, bradou Nogueira, que está em sua primeira legislatura.

Veterano na Casa com três mandatos e até bem pouco tempo governista, como Omar, Zé Peixeiro não recuou falando da tribuna da Casa:

– Onde o senhor escolher, pode escolher. Não tenho medo de nenhum. Escolha onde você quiser.

O presidente da CMM, Lawrence Amorim (Solidariedade), interveio pedindo “calma”, além de questionar “as animosidades e gritarias”.

E acrescentou: “Isso aqui não é um ringue”.

Confronto em maio

No último dia 26 de maio, em sessão remota da Câmara Municipal, Zé Peixeiro irritou-se porque botaram foto dele numa arte distribuída em redes sociais, ao lado de outros vereadores, onde todos eram tratados como “traidores”. Eram cobrados pelo não apoio a requerimento de urgência para a votação do projeto que criava um programa de auxílio aos artistas de Mossoró.

Vou deixar um recado aqui: quem quiser botar meu nome em rede social vou perseguir e fazer da maneira que eu sei fazer colocando o nome dela na lama e pisando em cima”, disparou.

Didi de Arnor, do Republicanos, reagiu e foi pro bate-boca: “Você devia prestar mais atenção aí; você não é mais do que ninguém para ficar ameaçando (…). Você não cala ninguém.

Na tréplica, Zé Peixeiro assinalou que não fez intimidação alguma, mas manifestou defesa própria, para não ficar com o nome “jogado ao léu”.

Rosalbistas de origem, Zé Peixeiro e Didi de Arnor começaram a legislatura na bancada do prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade), mas acabaram saindo e hoje compõem a oposição.

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Categoria(s): Política

Comentários

  1. barbosa Gomes diz:

    Ave Cesar! trocando em miúdos, a população que se lasque. Esse é o nível e qualidade dos carissímos vereadores que “habitam” a casa legislativa mossoroensse, qualidade passou longe. Votem novamente.

  2. João Claudio, direto de Tambaba diz:

    Sem comentário. Apenas três palavras; uma curta e duas longas:

    E atenção para a contagem:

    1…2…3…3.1/2…e…JÁ!!!

    PEGA FOOOOOOGO CABARÉÉÉÉ…..!!!!

  3. Amorim diz:

    Grande Camara Municipal; representante do povo Mossoroense!
    Parabéns Nobres Edis!
    Uma boa tarde.

  4. Raimundo Nonato Sobrinho diz:

    Primeiro erro do no prefeito.
    Adotar vereadores rosalbistas.
    Ao misturar Alincistas com rosalbistas foi como mexer num vespeiro.
    A coisa ainda vai feder.
    É aguardar as águas de março para para ver o que vai acontecer.

  5. Francisco diz:

    EU SÓ QUERIA QUE ALGUÉM ME EXPLICASSE PRA QUE DIACHOS SERVE VEREADOR…

  6. João Claudio, direto de Tambaba diz:

    O cargo de vereador foi criado em 1.601 pelo prefeito de Monte Pascoal, para dar emprego a quem mais pedisse voto para ele. Tratava-se de uma reeleição e o seu principal adversário era um afilhado de Antonio Carlos Magalhães.

    O povo da rua achou um absurdo e pediu uma reunião com o prefeito. O povo queria explicações

    No dia da reunião, o prefeito abriu a sessão extraordinária dizendo em cima da bucha:

    – Pronto! Vocês ganharam. A partir de hoje os vereadores vão fiscalizar a minha administração. Se eu mijar fora do caco, a maioria pode e deve me botar no olho da rua. Tão satisfeitos?’

    O povo da rua:

    – BRAVO! BRAVO! U-HUUUUU….AGORA VAI.

    Continua o prefeito;

    – Vou autorizar que cada vereador contrate dez assessores para ajuda-los a me fiscalizar.

    O povo da rua em rítimo de axé:

    – AÊ AÊ AÊ A Ê Ê Ê Ê Ê ÔÔÔÔÔÔÔ….SE MELHORAR ESTRAGA! SE MELHORAR ESTRAGA.

    Fim da reunião, sala vazia, o prefeito chamou o ajudante e disse:

    – Compre a metade dos vereadores, + 1.

    E assim nasceu mais um esculhambeichon verde, amarelo, azul e branco, da cor de anil.

    Francisco, espero que tenha ajudado.

  7. Rocha Neto diz:

    Caro João, os primeiros registros de vereadores no Brasil, se não me engano ocorreram no século 13, precisamente no ano de 1344… isto se a memória não estar a me trair!!!

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