quarta-feira - 14/01/2009 - 16:18h

Violência parece sem limites em Mossoró

O boletim de ocorrências policiais em Mossoró está recheado de casos, a cada dia. Boa parte sequer vira registro policial ou na mídia.

Nas últimas horas, por exemplo, o grande José Ferreira (músico e ex-servidor da Gazeta do Oeste) foi sequestrado e passou horas nas mãos de bandidos.

O médico Paulo Mendes teve sua casa saqueada em Tibau.

Uma família foi assaltada por um casal armado de facões, na Praça da Convivência, sendo levada para lugar ermo.

Um corpo foi encontrado ardendo em chamas no Abolição III.

Um taxista foi executado. 

E muito mais.

Polícia? Uma parte está servindo a órgãos e autoridades públicas, outros sob licença médica e férias. Mas o pior é que não existe efetivo suficiente para cobrir as necessidades da população.

Escrevi sobre o assunto há poucos dias (AQUI).

Salve-se quem puder.

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Categoria(s): Segurança Pública/Polícia

Comentários

  1. ROMERO ALCANTARA diz:

    Soube de uma dupla que trocou tiros com a policia, na perseguição cairam da moto, foram presos. Dia seguinte ao meio dia foram soltos da DP de plantão!! o que a sociedade está esperando? que os brilhantes legisladores façam mais umas leisinhas safadas dessas? vamos voltar a era do bang-bang. VIVA LAMPIÃO!!!! VIVA!!!!!!

  2. Delio fernandes Silva diz:

    realmente. a bandidagem desafia a lei, mostra seu atrevimento e poder. a lei que prende hoje e solta amanha não assusta mais.

  3. Alcimar Antonio de Souza diz:

    Prezado jornalista,
    A falta de segurança é uma realidade em todo o interior do RN, infelizmente. O governo do Estado não parece nem um pouco preocupado com o problema, que assusta demais. A título de sugestão e para se ter uma idéia do tamanho do problema, dê uma espiada no BLOG DE VIEIRA CONTABILIDADE (www.vieira.contabilidade.zip.net), e verás como andam as regiões do Médio Oeste e do Alto Oeste. A propósito, há destacamentos da PM, no Alto Oeste, que até bem pouco tempo – e acho que essa realidade não mudou – funcionavam com um homem apenas. Não se trata de um homem por dia, mas de um homem para o mês inteiro. Ou seja, o destacamento tinha – e deve ter ainda – apenas o seu comandante – um sargento da PM -, que não tem qualquer condição de trabalho. Subir a Serra de Martins, noutro exemplo, pode ser algo muito perigoso, pois assaltos naquele trecho se tornaram comuns. Vamos gritar, para ver se seremos ouvidos.
    Forte abraço,
    Alcimar.

  4. Camilo Paula Barros diz:

    O que me deixa mais indignado é o “tal” dos “Direitos Humanos”. Quer dizer que seu fulano pode, assaltar, sequestrar, aterrorizar e cometer inúmeras barbáries e não pode sofrer um mízero arranhãozinho que logo chega à delegacia um amotoado de VAGABUNDO pedindo para que zelem pela vida daquele “cidadão”. Ah, faça-me um favor!!

  5. Everton Carlos da Costa Cardoso diz:

    A violência está aumentando porque os criminosos sabem que se forem presos, em pouco tempo estarão em liberdade para praticar mais crimes. Eles sabem que não serão punidos.

  6. Aldenilson Teodósio da Silva diz:

    Amigo jornalista, à respeito da violência, gostaria de externar o seguinte: Votei a favor do desarmamento por ocasião do plesbicito. Contudo,vejo que foi um equívoco, pois- não que eu queira usar arma – jamais usarei arma, entretanto, percebo que antes da lei do desarmamento, os assaltantes tinham um certo receio em praticar suas ações delituosas, visto que tinham dúvidas se iriam encontrar resistência de algum cidadão que eventualmente tivesse armado. Hoje, os bandidos agem com a plena certeza de que os cidadãos estão desarmados e praticam seus delitos tranquilamente, sem sofrerem qualquer resistência. Outro fator que conta em prol dos delinquentes, é que agem sabendo que mesmo sendo presos, em pouco tempo estarão novamente na rua para praticarem seus crimes, ante a frouxidão das nossas lei.

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