Está se alastrando como peste, o choro entre fornecedores e prestadores de serviços à Prefeitura de Mossoró. De pequenos comerciantes a construtoras (com exceção de um clube de heróis do sertão etc), o pires está à mão.

Na construção civil o estrago ganha dimensão maior, atingindo supermercados que fornecem cestas básicas aos operários.

Tem gente com a corda no pescoço.

Um erário abastado como o da Prefeitura de Mossoró, como se permite chegar a esse cenário?

Depois vou tentar ajudar a esclarecer o mistério. Aguarde.

Conversando com o ex-prefeito mossoroense e ex-deputado estadual João Newton da Escóssia, ele se transporta no tempo.

Elogia fartamento o recém-falecido Dari Dantas, ex-deputado como ele.

"Era uma ótima pessoa, se dava bem com todos; foi um bom colega de assembléia", define.

Dari faleceu em consequência de um câncer, na sexta, 11, em Natal.

Não é nada boa a atmosfera política em Pau dos Ferros.

A liminar concedida pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJE), publicada em primeira mão por este Blog na quinta, 10, permitindo o retorno à Câmara de Vereadores de Ismael Mendes (sem partido) e Socorro Cunha (DEM), exaltou os ânimos.

Na Rádio Cultura, a presidente do legislativo, Tércia Batalha (PMDB), que assinou ato administrativo cassando os vereadores, foi linchada verbalmente pelos vereadores, deputado Getúlio Rego (DEM) e seu filho e prefeito Leonardo Rego (DEM).

Todo cuidado é pouco para que isso não provoque as bases ao confronto primitivo e injustificável.

Para o deputado estadual petista Fernando Mineiro, a Câmara de Natal perpetrou uma traição inominável contra a capital do RN.

“Promoveu uma grande derrota sobre a cidade”. Ele comenta que a maioria dos vereadores se inclinou à aprovação de emendas à madrugada de hoje (veja matéria mais abaixo), quanto ao projeto do Plano Diretor, em que há claro favorecimento à especulação imobiliária.

“As modificações nos critérios de ocupação urbana da zona Norte e no entorno do Parque das Dunas” são perniciosas, observa o parlamentar.

Ele aposta em mobilizações da sociedade organizada, para reverter a decisão.

Secretário da Cidadania da Prefeitura de Mossoró, o professor Francisco Carlos outra vez esticou discurso.

Agora foi na Câmara de Vereadores, à tarde, em audiência pública que debateu horário de funcionamento dos festejos do “Mossoró Cidade Junina”.

O ponto mais delicado de sua fala açulou sobremodo populares contra o Ministério Público, ao declarar – claramente – que a prefeitura assinou um acordo sobre pressão, para que o Cidade Junina terminasse todas as noites até 1h30.

“Foi uma condição com viés de imposição”, assacou o secretário. Francisco exaltou a importância sócio-econômica e cultural da festa, avaliando que ela tende a crescer mais ainda, “se deixarem”.

Ih…!!!

O Mossoró Cidade Junina está reduzido para 14 dias, em vez de praticamente um mês como vinha ocorrendo em outros anos.

A decisão de encolher a programação, lógico, foi da própria municipalidade, que banca o evento. Mas noutra vertente, mobiliza sua força gigantesca para imprimir horário de encerramento pelo menos até às 4h em cada noite.

Na audiência pública (veja matéria mais abaixo) que debate o assunto na Câmara de Mossoró até agora, barraqueiros choramingam e prometem greve de fome diante da sede do Ministério Público, pressionando esse órgão a rever o horário acordado com a municipalidade para 1h30.

A manobra não sensibilizou o promotor do Meio Ambiente, Jorge Cruz, que sequer compareceu à sessão da câmara. O que fez muito bem.

Na verdade, aprontaram uma "arapuca" para constrangê-lo, nunca um espaço de debate sadio, aberto e coerente. Quem estará por trás da idéia da “greve de fome”, hein?

Brincadeira.

Recebo informação de que os vereadores recém-cassados em Pau dos Ferros, Ismael Mendes Neto (sem partido) e Socorro Cunha (DEM) conseguiram amparo no Tribunal de Justiça do Estado (TJE) agora à tarde, ao pleito de retorno à Câmara Municipal.

Eles tinham recorrido antes à primeira instância judicial, mas a juíza Valentina Damasceno de Pau dos Ferros não deferiu o pedido de liminar requerido no mandado de segurança.

Com a posição do TJE, Jean Carlos (PP) e Heldo Holanda, que haviam assumido no dia 1 passado, terão que voltar à suplência. O que apurei, num primeiro momento, é que o TJE concedeu liminar considerando que não houve obediência ao princípio do amplo direito à defesa em favor dos cassados.

A presidente da Câmara, Tércia Batalha (PMDB), é que decidira pela cassação em ato administrativo, acatando pedido feito pelo PP e PMDB à substituição dos titulares, alegando infidelidade partidária de Ismael e Socorro.

Vou colher mais detalhes sobre o assunto. Volto já.  

Parece brincadeira, mas é verdade.

Em Mossoró, a prefeitura assinou entendimento oficializado judicialmente, para que as festas no "Mossoró Cidade Junina" sejam concluídas no máximo até 1h30. Mas paralelamente, “participa” de uma campanha nada discreta, em que se mobiliza a imprensa acrítica e até humildes barraqueiros, como massa de manobra contra o que acordou. Pode? Pode.

O Ministério Público é o Judas, hostilizado como satanás.

Agora à tarde na Câmara de Mossoró, audiência pública trata do assunto em tom histriônico, pantomima que deveria estar no estelar “Chuva de Balas”, nunca na Casa do Povo.

Quando esse período for contado lá adiante, sem a versão fantasiosa da propaganda e da mídia amestrada, muitos vão duvidar. Mas eu vos adianto:

“Meninos, eu vi!”

O ex-deputado federal Betinho Rosado (DEM) reapareceu. E em grande estilo.

Debate relativo a repasses de royalties do petróleo a proprietários de terras produtoras, na Câmara de Mossoró, nessa quarta, 9, contou com o ex-parlamentar sendo um dos principais expositores.

Já disse e repito: essa “alma” quer reza.

Não é por acaso que Betinho está reascendendo e ganhando, gradualmente, maior exposição pública após as eleições de 2006.

Cá pra nós: o “Beto” faz falta ao cenário político, em face de seu preparo. Prosperam nulidades, empobrecendo mais ainda a política nativa, tão carente de inteligência e espírito público.

Não é bom o estado de saúde do ex-deputado estadual Dari Dantas.

Pai do vereador e ex-presidente da Câmara de Vereadores de Natal Renato Dantas, Dari sempre foi um político de bom relacionamento, da velha guarda do século passado.

O prefeito Carlos Eduardo Alves (PSB) vai mesmo para o enfrentamento contra o “lobby imobiliário”. Deve vetar emendas que não lhe agradam.

A sessão esticada até a madrugada de hoje na Câmara de Natal, acabou revelando vitória do setor contra proposta de um Plano Diretor mais humanizado, digamos assim.

A outorga onerosa ganhou maior redução em seu custo e a emenda de maior adensamento da Zona Norte para construções também prevaleceu.  

Muitos vereadores terminaram a sessão vaiados; o tempo esquentou nas galerias e fora delas.

Hoje, quinta, 10, membros do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) julgam o pedido de cassação contra o prefeito de Afonso Bezerra, economista José Robson (PMDB), que era para ter acontecido terça, 8.

Robson foi reeleito, cassado posteriormente sob acusação de compra de votos, disputou a eleição suplementar e foi eleito – lembra o jornalista Aclecivam Soares (endereço aí ao lado). O município da região Central tem um ambiente de política bastante acirrada.

Cada cabeça, uma sentença.

A máxima que percorre os corredores, intramuros e subterrâneos do Judiciário está em evidência. Em Natal, nessa quarta, 9, a juíza da 4a Zona Eleitoral de Natal, Martha Barbosa, disse "não" ao pedido do suplente de vereador Ubaldo Fernandes, para cassação do vereador Luiz Carlos.

A juíza justificou sua decisão, asseverando que somente o partido ou a coligação tem legitimidade para o requerimento.

Pelo menos por enquanto, a polêmica está estancada. Mas promete esquentar adiante. Não se deve esquecer, que em nível de Supremo Tribunal Federal (STF), a questão está sob análise.

A diretora geral do hospital regional Dr. Nelson Inácio dos Santos, Elizabeth Aragão, está usando uma ambulância como se fosse táxi para transportá-la de casa para a unidade hospitalar e vice-versa. A grave denúncia foi feita pelo presidente da Câmara Municipal do Assu, Odelmo Rodrigues de Moura, do PMDB.

Odelmo relatou no plenário que todo dia pela manhã, uma ambulância estaciona na porta da casa da diretora e a leva para o trabalho.

No final do expediente, ela retorna no mesmo veículo. Enquanto isso, o carro da diretora permanece guardado na garagem.

Em tempo: Com esse tipo de postura, a diretora Elizabeth Aragão economiza combustível e preserva seu veículo, mas coloca em risco a vida de pacientes.

Muita gente já "bateu as botas" por causa de atraso no atendimento médico, detalha o jornalista Valderi Tavares a este Blog.