segunda-feira - 22/10/2007 - 23:32h

Acidente envolve prefeita na BR-406

É satisfatório o quadro de saúde da prefeita de João Câmara, Goreti Leite (PTB). Ela sofreu um acidente de carro na BR-406.

A prefeita está internada no Hospital Santa Catarina em Natal.

Segundo informação colhida por este Blog, a prefeita saiu com algumas escoriações e uma vértebra fraturada.

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segunda-feira - 22/10/2007 - 23:25h

Só Pra Contrariar

Esse silêncio não inocenta.

Há um barulho ensurdecedor tamponando os tímpanos, embaciando a visão e provocando uma tagarelice denunciadora. Os dias estão contados.

Decifra-me ou te devoro. 

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segunda-feira - 22/10/2007 - 22:57h

Mortandade de bebês pode ser pior; promotor quer dados

O enredo sádico que envolve um número incontável de crianças mortas, em Mossoró, tendo no núcleo do debate movediço pelo menos 93, tem mais um quadro. Outro.

O promotor da Saúde e Cidadania, Guglielmo Marconi, deseja que a Gerência Executiva da Saúde do município esclareça se é verdade a contabilidade grotesca, atestada em reportagem do Jornal de Fato, pelo diretor da Casa de Saúde Dix-sept Rosado, Fábio Ricarte. Em 108 nascimentos prematuros, 93 bebês morreram.

A partir daí, Guglielmo pode estudar outro procedimento para promover investigação quanto à responsabilidade dessa carnificina.

De antemão, vou ajudar o promotor. O município não tem como fornecer dados sobre o assunto. Não existe estatística alguma quanto à questão, que envolva o não-funcionamento de uma UTI Neonatal na Casa de Saúde Dix-sept Rosado.

Vou mais adiante. Ouvindo uma pediatra sobre o assunto, que pede para o Blog preservar seu nome, entendo o porquê de termos embutido um morticínio que pode ser ainda mais espantoso. Se confessam 93 mortos, imagine o que possa ser pior. 

– Os bebês que morrem sem acesso a UTI Neonatal, terminam sendo enterrados sem um registro. Como se fossem animais. A causa da morte é anotada apenas para efeito protocolar e na maioria das vezes sem revelar a verdade – conta uma experiente pediatra local.

– Como não aparecem com nome, sobrenome etc, isso também serve para encobrir dados que comprometem o selo de excelência que hospitais e a cidade possuem como "amigo das crianças". A maquiagem dos números influi nessa avaliação e na propaganda. Toda semana, o normal, é morrerem bebês – complementa   

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segunda-feira - 22/10/2007 - 22:28h

O poder em choque

O deputado estadual Leonardo da Vinci Nogueira (DEM) e seu cunhado, o secretário de Gabinete Gustavo Rosado, andaram se chocando. O atrito foi austero entre ambos.

O incidente ocorreu na última semana, em face de veto de Gustavo à readmissão de um cargo comissionado, em pedido feito pelo parlamentar. Precisou que outros circunstantes interviessem até fisicamente, para que os ânimos não se exaltassem mais ainda, em plena casa do casal Leonardo-prefeita Fafá Rosado (DEM).

O comentário corrente nos intramuros do poder, indicam que já existia abalo entre os dois em face da influência superlativa que Gustavo passou a ter no governo. No círculo de amigos mais próximos, o chefe de Gabinete é tratado como "prefeito".

De fato, Gustavo é o todo-poderoso. Antes, ele já tinha escanteado o irmão mais velho e candidato a "eminência parda" do governismo, empresário Noguchi Rosado.

É aguardar os próximos "rounds." Não se deve esquecer que tudo está em família, apesar de envolverem o ente público.

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segunda-feira - 22/10/2007 - 22:17h

Promotor tem reunião para tentar pôr fim à impasse da UTI

O promotor da Saúde e Cidadania em Mossoró, Guglielmo Marconi, tem reunião nessa terça (23), com representantes do governo estadual e da Casa de Saúde Dix-sept Rosado.

Esses responsáveis pela UTI Neonatal da cidade, que existe no papel há anos e nunca funcionou, há tempos prometem e até anunciam o serviço, sem efetivamente o destinarem à população.

O que se sabe, superficialmente, é apenas quanto a um amontoado de cadáveres de recém-nascidos de origem pobre. Conforme relato do próprio diretor da Dix-sept Rosado, Fábio Ricarte, seriam 93 entre 108 nascidos em situação prematura, no espaço de tempo entre janeiro e maio de 2007. 

Guglielmo quer explicações quanto ao não funcionamento da UTI, para em seguida decidir que decisão tomar.

Vou dar um palpite em tom de sugestão, promotor: peça a prisão de algum janota envolvido no caso, além do corte no fluxo de recursos, que rapidinho as soluções começam a aparecer. Do contrário, a carnificina vai continuar.

Volto já com mais informações de bastidores.

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Categoria(s): Gilson Cardoso
segunda-feira - 22/10/2007 - 22:03h

Júnior Escóssia fortalece investimento no turismo

O presidente da Câmara de Mossoró, vereador Júnior Escóssia (DEM), diversifica e fortalece seus investimentos empresariais. Continua apostando no setor turístico.

Ele planeja construir uma pousada em Porto do Mangue, na chamada Costa Branca. Já tem duas em Tibau e negócio similar em Parnaíba (PI).

Há anos que Júnior tem olhos voltados para o turismo regional.

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segunda-feira - 22/10/2007 - 13:52h

Ney Lopes diz que fidelidade põe fim ao “mercado persa”

Deputado federal por cinco mandatos (1987-2007), atualmente sem mandato, Ney Lopes (DEM) classifica a adoção da regra da fidelidade partidária como "um puxão de orelhas no Congresso Nacional".

Para ele, a norma é moralizadora e tem potencial para "acabar com o mercado persa, essa vergonha nacional", referindo-se ao troca-troca de partidos. Em entrevista ao Jornal 96, nesta segunda-feira, Ney Lopes analisou a questão sob dois aspectos.

Sob o ponto de vista do Direito Constitucional, revelou ter ficado surpreso com o posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que estabeleceu a fidelidade partidária diante de uma interpretação "ampla" da Carta Magna e criando "uma situação que não está na Constituição".

Do ângulo político, Ney Lopes vê a medida como salutar, por moralizar a questão partidária no país. "O Supremo fez o que o Congresso deveria ter feito", avalia o ex-deputado, para quem o atual Congresso é "o mais omisso da História do Brasil".

Apesar disso, o democrata disse ainda acreditar que a atual legislatura promova uma discussão séria sobre a reforma política, conferindo maior rigor à legislação eleitoral. Como está hoje, declarou ele, a lei é insuficiente para evitar distorções.

"É uma farsa a eleição no Brasil, atualmente, porque a legislação não dá condições para a Justiça fazer mais do que faz. E a Justiça já vem fazendo muita coisa", disparou Ney Lopes.

* Do saite No Minuto

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segunda-feira - 22/10/2007 - 02:04h

Da barbárie ao caos

Iconoclasta na acepção da palavra, encontro o jornalista Ailton Medeiros na bela Natal e ouço dele uma descrição coerente sobre a terra brasilis:

– Saímos da barbárie ao caos sem ter apogeu -. Faz sentido.

Ailton continua impossível na TV União e em seu saite. Clique AQUI.

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segunda-feira - 22/10/2007 - 01:57h

A covardia sob protesto

Testemunhando a covardia com que Mossoró se esquiva de temas importantes, mantendo sua vocação contemporânea para o consenso e o silêncio torpes, não posso esquecer dois personagens.

Um, muito próximo e ainda vivo. O outro, quase desconhecido e já extinto. Ambos meritórios e necessários ao meu enfoque, nesta postagem.

O primeiro, Canindé Queiroz, jornalista fundador do diário Gazeta do Oeste.

Repetidas vezes, ele se indignava com a leniência dos mossoroenses, que não se mexiam à proteção dos seus próprios interesses. Cunhou uma metáfora que simplifica tamanha pusilanimidade coletiva: "Um dia ainda vão roubar as torres da Catedral de Santa Luzia e ninguém faz nada".

Quem reage, resolve falar e encarar essa avalanche é classificado como recalcado, estabanado, louco, anarquista etc.

Com o pastor luterano alemão, Martin Niemöller (Veja AQUI), meu outro personagem, há outro modo de indignação à farsa e ao ultraje de um povo inteiro. Na primeira metade do século passado em seu país, resumiu no poema "Quando os nazistas vieram atrás dos comunistas" a sua perplexidade.

Leia Niemöller para perceber que não exagero. O texto é atualíssimo:

"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei.

No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei.

No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei.

No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar…"

É só.

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segunda-feira - 22/10/2007 - 01:31h

A história e nossas crianças indefesas

À entrada do campo de concentração de Auschwitz, no alto de seu portão se fixou uma mensagem: "Arbeit macht frei" (O trabalho liberta).

Pelo menos 1,5 milhão e meio de pessoas morreram nesse complexo ao sul da Polônia a partir de 1940.

À entrada da Casa de Saúde Dix-sept Rosado em Mossoró, em pleno século XXI, onde teriam morrido 93 crianças prematuras de janeiro a maio deste ano, é possível ler o seguinte:

– Hospital amigo da criança.

Sem comentários.

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
segunda-feira - 22/10/2007 - 00:56h

Agnelo em crônicas

O prefeito de parnamirim, Agnelo Alves (sem partido), agenda para o dia 6 de novembro, às 19h, na Livraria Siciliano do Midway Mall, o lançamento de seu mais novo livro.

A obra sai com o título "Crônicas de outros tempos e de outras circunstâncias".

É uma coletânea de textos de Agnelo, jornalista por ofício, publicados na imprensa da capital.

Estarei lá.

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segunda-feira - 22/10/2007 - 00:14h

Gerais… Gerais… Gerais… Gerais…

O comércio mossoroense fecha suas portas nessa segunda (22). É em decorrência de acordo entre patrões e empregados, que transferiu o feriado dos comerciários para essa data, em vez de obedecer ao feriado estadual do dia 3 passado, dos Mártires de Cunhaú e Uruaçu.

Será na próxima quinta (25), às 19h30, a palestra "Psicanálise e psicoterapias," na sede do Nupsirn à Av. Hermes da Fonseca, 1596 – Salas 12 e 13 – Shopping Tirol (vizinho ao Colégio Bereiano). O doutor Robério Seabra – psiquiatra, psicanalista e ex-professor da UFRN é o palestrante. A promoção é aberta ao público.

Obrigado à leituara deste Blog a Giovanni Rodigheri (Santa Catarina), Toinho Silveira (Natal) e Ernesto Simão (Buenos Aires-Argentina) 

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Categoria(s): Nelson Queiroz
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domingo - 21/10/2007 - 23:39h

América perde, ABC, Potiguar e Baraúnas vencem

Os times profissionais de futebol do RN, em maior evidência, tiveram jogos movimentados neste domingo (21).

O América seguiu em sua sina e descida da Série A para a B, sendo derrotado pelo Atlético Paranaense por 2 x 0, gols de Ferreira e Rodolpho.

Já o ABC na Série C, passou de virada pelo Bahia no "Frasqueirão." O placar foi de 4 x 3.

O alvinegro é o quarto colocado no octogonal decisivo. Os gols tiveram essa sequência: Moré para o Bahia aos 3 minutos; Juninho Petrolina empata aos 33 e Wallyson ao final do primeiro tempo vira o jogo.

No segundo tempo, aos seis do segundo tempo, Elias empata para o Bahia em cobrança de falta. O ABC reage fazendo o terceiro com Alan aos 9 minutos. Já aos 27, Wallyson faz o quarto do ABC.

O Bahia chegou ao terceiro gol com Arlei já aos 51 minutos. Além disso, ainda foram expulsos dois jogadores de cada time: Fabiano e Éder pelo ABC, além de Rogerinho do Bahia (Eduardo já tinha ganho vermelho ao final do primeiro tempo). 

COPA RN – No "Marizão" em Caicó, pela Copa RN, o Potiguar de Mossoró fez 1 x 0 no Coríntians com gol de Canindezinho ainda no primeiro tempo.

No estádio "Nogueirão," Mossoró, também pela Copa RN, o Baraúnas passou pelo Assu com gol de Vanderson aos 40 do segundo tempo. Venceu de virada, pois Anailton tinha feito 1 x 0 para o Assu aos 9 do primeiro tempo e Robson conseguiu empatar aos 40 do mesmo período, cobrando pênalti.

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domingo - 21/10/2007 - 23:33h

RN paga 2o melhor salário a professor no Nordeste, mas…

O jornal Folha de São Paulo apresenta levantamento sobre ganho salarial do professorado, pelo país, que revela um cenário ainda muito preocupante.

Mas em termos comparativos, o RN possui números até razoáveis. Os dados são da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).  O estudo quanto aos salários na rede estadual de ensino dizem que o RN é o 2o em termos de Nordeste e 10o no cômputo geral do país.

Veja abaixo quanto ganha o professor da rede estadual no país (em horas). No Nordese, Alagoas é o de melhor desempenho e o quarto em termos de Brasíl:

Acre – R$ 13,16
Roraima – R$ 12,89
Tocantins – R$ 12,62
Alagoas – R$ 10,46
Mato Grosso – R$ 9,04
Rio de Janeiro – R$ 8,78
Amazonas – R$ 8,31
São Paulo – R$ 8,05
Paraná – R$ 7,53
Rio G. do Norte – R$ 7,23
Maranhão – R$ 7,23
Goiás – R$ 6,77
Amapá – R$ 6,71
Paraíba – R$ 6.65
Rondônia – R$ 6,47
Espírito Santo – R$ 6,44
Minas Gerais – R$ 6,25
Bahia – R$ 6,14
Distrito Federal – R$ 5,77
Mato G. do Sul – R$ 5,65
Rio G. do Sul – R$ 5,39
Sergipe – R$ 5,27
Pará – R$ 5,08
Santa Catarina – R$ 4,93
Piauí – R$ 4,62
Ceará – R$ 4,46
Pernambuco – R$ 3,03

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Categoria(s): Terezinha Queiroz
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domingo - 21/10/2007 - 23:24h

O odor da estupidez

Em 1985, o escritor Patrick Suskind lançou a sua obra mais famosa, o livro “O perfume”, que tempos depois foi adaptado para o cinema, em uma superprodução, e conta a estória de um homem, Jean-Baptiste Grenouille, rejeitado pela mãe, pelas amas-de-leite, pela igreja e pelo mundo.

Crescendo, portanto, neste ambiente hostil e carente de amor, Grenouille descobre ser dotado de extrema sensibilidade olfativa, a ponto de as pessoas dizerem: “Ele enxerga mais com o nariz do que com os olhos”.

Quase nada escapava ao seu nariz: do fresco aroma do primeiro alvorecer – cheiro este considerado como liberdade e esperança –, até o mais pútrido de todos os odores produzidos no mundo. Mas, existia um aroma que ele não conseguia cheirar. Mesmo se ele se afogasse em si mesmo, Grenouille não conseguia cheirar a si próprio.

Por isso, ele procurava desesperadamente, no aroma dos outros, um cheiro que pudesse ser o dele também. E só assim: descobrindo o seu cheiro, ele poderia tornar-se um homem completo e amado. Afinal, era só através do aroma – que é “irmão da respiração” – que Grenouille pensava poder penetrar nas pessoas, atingindo ao coração delas, para que, nesse órgão, fosse feita a distinção entre atração e menosprezo, nojo e prazer, amor e ódio.

É interessante como as pessoas ainda pensam que é a arte que imita a vida. Para mim, cada vez mais, estou convencido do contrário. Pois veja só, caro leitor, quando li, o livro “O perfume”, logo pensei: “será que um dia, vou conhecer alguém com esse problema de Grenouille (não sentir o seu próprio cheiro)? E não é que, recentemente, descobri que existe, não só um, mas vários Grenouilles trabalhando (será que eles trabalham mesmo?) num mesmo local e com o semelhante problema (Anosmia – perda da capacidade de sentir o cheiro – de si mesmo)…

É sim, caro leitor. É lá mesmo no congresso nacional que encontramos os diversos Grenouilles da vida… Eles não conseguem mais sentir o cheiro pútrido de suas ações diárias e, portanto, não se incomodam em nem mesmo esconder as suas pestilentas atitudes: roubos, mentiras, cinismos, etc, etc…

A podridão exalada por esses anósmicos é tão grande que não consegue mais ficar restrita apenas aos corredores do congresso nacional. Nós, os escravos desses Grenouilles, que ainda conseguimos ter um mínimo de “odor próprio”, de sentir o nosso próprio cheiro, estamos, aqui fora, com dificuldades respiratórias, pelo mau cheiro causado nas negociações realizadas nas entranhas podres daquela casa…

Lá tudo cheira mal… Como se não bastasse o já tão propalado “toma-lei-me-dá-verba”, agora absorvem culpados, como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Quando todas as provas mostram que houve corrupção, sonegação, nepotismo, quebra de decorro parlamentar… nada disso tem valor, pois o que vale mesmo é continuar produzindo gases fedorentos, tão fedorentos, que o mais pútrido de todos os abdomens agudos inflamatórios, repletos de pus, no mundo, não seriam capazes de exalar tal odor…

O Congresso nacional literalmente está apodrecendo por dentro… E o pior, meu caro leitor, é que não vejo nenhum indício de uma possível cura, ou da limpeza dessas entranhas. Nem a longo prazo. Pois, quem um dia se dizia estar disposto a fazer essa limpeza, hoje é quem mais produz a podridão…

São estupidamente podres! E como Aristófanes dizia que “a juventude envelhece, a imaturidade é superada, a ignorância pode ser educada e a embriaguez passa, mas a estupidez dura para sempre”, é melhor começarmos a andar com os nossos narizes tapados (pegadores de roupas, máscaras…), pois este fedor irá continuar “Ad infinitum.”

Francisco Edilson Leite Pinto Júnior, professor, médico e escritor 

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domingo - 21/10/2007 - 18:14h

Vice-governador do Ceará faz palestra em Mossoró

O Vice-Governador do Ceará, professor  Francisco Pinheiro (PT)  esteve  neste domingo (21) em Mossoró.

Ele fez palestra e participou de  debate coordenado por uma das correntes do PT, no caso a Tendência Marxista(TM).

O  Vice-Governador cearense  chegou a Mossoró por volta das 11 horas.

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sábado - 20/10/2007 - 17:52h

A oficina da criação

Frequentemente, em contato com os jovens ou pessoas interessadas em desvendar os processos da criação, sou interrogado sobre os bastidores do meu trabalho, o que me leva a refletir permanentemente acerca deste complexíssimo assunto, sobre o qual, se somos capazes de levá-lo a sério, pensamos, pelo menos uma vez ou outra, como forma de autoconhecimento.

Geralmente respondo-lhes que não há receita, pois a criação é individual e depende, em vários graus, da cultura e do temperamento do escritor, que lhes motiva a visão do mundo e o modo particular e único que cada um tem de encarar os problemas da criação e da vida.

É claro que um aspirante a escritor, sem bagagem humanística variada e sólida, já começa evidentemente em desvantagem em face de outros que pesquisaram, buscaram, reuniram, acumularam informações e experiências, o que só podemos adquirir – como os autodidatas — com humildade e sacrifício.

Creio que Borges pensava nisso quando escreveu aquele formidável verso sobre a verdadeira estirpe do poeta, cuja obra seria o resultado de humilhações e angústia…

A propósito, lembro-me aqui do que Mário de Oliveira escreveu sobre o talento:  

Em cada mil, cem;
Em cada cem, dez; 
Em cada dez, um: 

Mas esse um tem que suar  
Como se dez; como se cem; 
Como se mil.

Não me parece possível escrever com qualidade e pertinência, sem curiosidade, disciplina e esse suprimento básico de informações, sobretudo se considerarmos, como bem o disse Baudelaire, mestre de todos nós que escrevemos, que “os livros nascem dos livros”… E, a obtenção de informações custa não apenas em recursos materiais, mas em tempo, em renúncia e dedicação exclusiva.

Por que a arte, como sabemos, é tirânica e nunca se dá por satisfeita, o que, em principio, já seleciona previamente o número de aspirantes a escritores e artistas. Refiro-me àqueles para os quais a criação não é mero diletantismo de entediados que buscam dar vazão às frustrações íntimas através de escritos que acabam destinados à lixeira, pois não contém aquelas parcelas de experiência e de arte, necessárias à elaboração de uma obra digna de sobreviver ao seu autor.

Sempre, em todas as épocas, o número de diletantes superou o dos verdadeiros criadores, ou seja, daqueles escritores e artistas cônscios do que criam, o que requer um árduo trabalho, uma paixão ininterrupta e egoísta, às vezes, sem gratificação possível, pois – disse-o Baudelaire – o reconhecimento é um relógio que se atrasa em relação ao gênio. Por isso, quase todo grande artista, é póstumo.

Não se é grande escritor por decreto ou vontade alheia. Ele se faz na solidão e no silêncio, longe dos holofotes, dos coquetéis e confraternizações que afagam o ego e cevam a vaidade, mas constituem apenas manifestações de mundanidade superficial e improdutiva.

Nada têm a ver com a verdadeira arte literária, aquela que se faz de cultura, experiência e intuição. Afinal não podemos servir a dois senhores nem assoviar e chupar cana ao mesmo tempo. O escritor é, noutras palavras, um ser resignado à solidão.

Quem ultrapassa essa linha divisória é o diletante “que quer brilhar”, para satisfação do ego que se nutre do fátuo e do irrisório. Não o escritor autêntico, para quem as honras e as exterioridades são ouropéis inconsequentes.

Quem consagra, na verdade, é o Tempo.

Franklin Jorge, jornalista e escritor – franklinjorge@yahoo.com.br

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sábado - 20/10/2007 - 17:24h

Eu não sei o que é justiça

Nosso doutor Juiz, fátuo e rotundo, pontifica: “processo não dorme na minha mesa”. Menos mal, Desembargador, menos mal. Se fosse verdade, então, seria perfeito. Mas não é. Alguns dormem, nós sabemos, em escaninhos secretos, aos quais poucos têm acesso.

São assuntos embaraçosos, próprios para ficarem longe de olhares curiosos. 

Nas mãos outrora calosas do nosso doutor Juiz – a transição para a condição atual de suas mãos poderia ser uma alegoria para explicar, aos mais providos de erudição, o mito de Fausto, aquele que vendeu a alma ao diabo para subir na vida – o charuto descansa tranqüilo enquanto a cinza se acumula, fazendo contraponto às pedras de gelo que derretam lentamente, banhadas por um dourado uísque doze anos de fina procedência.

“Diga-me, Doutor, esse árduo labor que o senhor desenvolve ao longo dos seus estafantes dias é para semear Justiça?” Quase recuo ante o olhar investigador que ele me lança – isso é lá coisa que se pergunte assim, como quem não quer nada, em uma mesa de restaurante, plena sexta-feira? Quando muito, talvez, quem sabe, numa palestra para estudantes de Direito, dando ensejo a um longo rosário de citações convenientemente catadas aqui e acolá pelos estagiários de plantão em seu gabinete!

“Na verdade, meu caro, é semear o cumprimento da lei, e em semeando o cumprimento da lei, fazer Justiça.” É um “uppercut”, sem dúvida. Quase um nocaute. Não posso negar que a frase bem construída, sua forma, é que foi mais contundente. Sumamente retórica. E o “meu caro”? Quanta condescendência. E quanta inveja, como negar?, de minha parte.

As volutas da fumaça do charuto sobem, preguiçosamente, enquanto o silêncio se estabelece. Vai se dar, ele, o perguntador, por satisfeito?, perguntam os outros membros da mesa.“Então, Doutor, toda a lei, para o senhor, é justa?” Agora percebo, sinto, quase toco o constrangimento de todos. Aliás, todos me olham um olhar de censura.

Há uma tensão no ar.

De um lado, o Poder e seus comensais, travestidos de advogados, a beberem o sumo da saliva desembargatória. Do outro, sozinho, incômodo, eu, a perguntar e provocar, selando meu futuro ostracismo, já que serei condenado inapelavelmente a não compartilhar mais a mesa em torno da qual me sento.

“Quando não é justa nós a tornamos através dos princípios constitucionais.” Vê-se, agora, um ar de irritação mal disfarçada na face do doutor Juiz.  “O que pretende esse perguntador”, quiçá pergunta-se ele. “Colocar-me em contradição?” “Era só o que me faltava.” “E eu que contava passar uma noite prazerosa.” “Ô cara chato!”

Os advogados, agora, desconversam, um olho em mim, outro no doutor Juiz.

Não se pode negar a curiosidade, mesclada com doses maciças de constrangimento.“Então, Doutor, para que o senhor identifique uma lei como injusta, penso que é necessário sabermos o que é o justo. E o que é o justo?”

O doutor Juiz ri. Ou faz que ri. Acena freneticamente para um transeunte, pedindo para ele esperar. Bate a cinza do charuto. Diz que gostaria de continuar a conversa, mas precisa falar com aquele seu amigo. E, quase saindo, olha para mim, e me diz que em outra hora, quem sabe, outro “happy-hour”, a conversa continuará e chegará a bom termo.

Dá um até logo apressado e vai para longe, bem longe, a sacudir a cinza do seu charuto e um curto passado de perguntas incômodas. 

É hora de administrar o ressentimento dos comensais do Poder.

Honório de Medeiros, advogado, professor universitário e ex-secretário de Recursos Humanos do RN

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
sábado - 20/10/2007 - 17:14h

Nas pegadas dos “Tigres Asiáticos”

Quem acompanhou de perto os discursos do ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, em sua passagem por Natal e Extremoz na sexta (19), pôde captar um recado subliminar. Isso, se for mais atento.

O governo Lula quer apostar em pesquisa, mas não está disposto a restringi-la à academia. Enxerga a fonte também na iniciativa privada, empresas e indústrias.

Para isso está disponibilizando bom dinheiro à área.

O caminho é baseado em uma experiência palpável e de êxito: os chamados "Tigres Asiáticos" fizeram o trajeto para o sucesso econômico por aí.

Mas não é fácil quebrar certos paradigmas. O governo sabe bem das dificuldades que têm pela frente.

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sábado - 20/10/2007 - 17:04h

Mais uma meia-sola à vista

Leio na Folha de São Paulo, que "os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) devem decidir por 16 de outubro como a data a partir da qual fica proibido o troca-troca partidário de prefeitos, senadores, governadores e presidente da República."

Pelo menos é essa a expectativa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio Mello.

"Apesar de não concordar com a interpretação, creio que a decisão do STF deve levar em conta a recente data, pois apenas nesta consulta houve a elucidação da matéria em relação às eleições majoritárias."

Marco Aurélio defende o dia 27 de março como data limite do troca-troca entre partidos para todos os políticos, eleitos por sistema proporcional ou majoritário. Naquele dia, o TSE impôs a fidelidade partidária para deputados e vereadores.

Nota deste Blog: De novo, como ocorreu em relação aos cargos proporcionais, em que praticamente todos os infiéis foram salvos, o caminho a ser trilhado é da "meia-sola" jurídica, para atendimento às aspirações políticas. Só isso.

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sábado - 20/10/2007 - 16:37h

Heloísa de novo

A ex-senadora Heloísa Helena (PSOL) não alivia a agenda, mesmo fora da chamada Alta Câmara. Na próxima sexta (26), por exemplo, ela retorna ao RN para cumprir importante compromisso político.

Heloísa participará do “3o Encontro da Justiça Militar e o Combate ao Crime Organizado.”

A iniciativa acontecerá no auditório do Hotel Serhs, na Via Costeira e sua palestra está marcada para as 19h.

Ela costuma ser pontualíssima.

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sábado - 20/10/2007 - 16:24h

DEM de Açu anda em círculos

O DEM de Açu está um imbróglio só.

O ex-prefeito José Maria de Medeiros sonha em ser vice na chapa da secretária estadual da Articulação, Fátima Moraes (PSB). Entretanto não é consenso no partido nem na eventual escolha pessoal.

Outra corrente defende candidatura própria, que poderia ser com Wild Diniz, filho do ex-vice-prefeito Dinarte Diniz.

E na ponta do lápis, o DEM continua encolhendo no município, com saudades de tempos bem remotos. 

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