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terça-feira - 08/09/2009 - 17:56h

Gerais… Gerais… Gerais… Gerais

Meu agradecimento público à equipe da TV Cabo Mossoró (TCM), pelo tratamento fidalgo ofertado a mim. Fica fácil conversar ao lado de Nilo Santos e Dantas Júnior, como hoje ao meio-dia, no "Cenário Político".

Será amanhã (quarta, 9), às 17h30, na Igreja de São João, próximo ao Corpo de Bombeiros em Natal, a Missa de Sétimo Dia para o ex-vereador em Mossoró Paulo Mário Brasil de Gois, o "Paulo Lúcio".

Indico dois taxistas especiais, para transporte de valores humanos e encomendas (Mossoró-Natal). Conheço ambos pelo respeito e zelo a compromissos. Um é o meu querido Bernardo, com mais 30 anos de experiência na estrada. Fone: (84) 9947-1525. O outro é também gente boa, o Chico, com este número: (84) 9972-7119.

Obrigado à leitura deste Blog à Leilane Bezerra (Mossoró), Paulo Filho (Recife-PE) e ao deputado estadual Gustavo Carvalho-PSB (Natal).

Almocei hoje no West Shopping em Mossoró. Em minha companhia, sem o devido convite, uma esquadrilha de moscas. Até hoje não entendi se a direção desse equipamento comercial conserva esses insetos para algum aproveitamento científico, campanha de marketing negativo ou por incapacidade de fazer o óbvio: mantê-las longe. Nunca vi nada parecido noutro empreendimento similar.

A Comunidade Católica Shalom vai promover o seu II Congresso. O evento está definido para acontecer entre os dias 23 e 25 de outubro no Colégio Sagrado Coração de Maria (CSCM) em Mossoró.

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terça-feira - 08/09/2009 - 10:25h

Pensando bem…

"Há os que sobem por estupidez. E os que caem por sabedoria".

Millôr Fernandes

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terça-feira - 08/09/2009 - 09:48h

Rio Mossoró é contaminado com dejetos de hospital

Fezes, urina e até mesmo sangue de uma fossa estourada do Hospital Regional Cleodon Carlos de Andrade em Pau dos Ferros, principal cidade do Alto Oeste potiguar, são jogados no leito do Rio Apodi/Mossoró. O flagrante do crime ambiental foi feito pelo professor Mazinho Capote.

Através de uma série de fotos, ele mostra o descaso praticado pelo hospital, que marcha na contramão de suas obrigações elementares. Agride a saúde pública e o próprio meio-ambiente.

O problema é agravado pelo fato do município de Pau dos Ferros não dispor de sistema de esgotamento sanitário. Mazinho Capote lamenta que a unidade de saúde dê sumiço ao seu lixo, gerado na urgência/emergência, no sentido de uma das fontes hídricas mais importantes da região.

Capote chama a atenção das autoridades porque a população que reside a jusante do rio e que usa suas águas para alguma atividade doméstica, corre sérios riscos de contrair doenças. 

– Esse mesmo rio deságua na barragem de Santa Cruz, no município de Apodi, de onde o Governo do Estado pretende tirar o “precioso” líquido para abastecer diversas cidades, através da propalada Adutora Alto Oeste – salienta.

O Rio Apodi/Mossoró nasce no Alto Oeste e vai ate a cidade de Mossoró passando por vários reservatórios que abastecem centenas de comunidades rurais. 

* Extraído do jornal O Vale do Apodi (Márcio Morais).

Foto – Mazinho Capote (fossa estourada escoando em rio).

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terça-feira - 08/09/2009 - 08:56h

Uma chance ao bom senso

Os últimos fatos na crise de relacionamento entre o governo da prefeita Fátima Rosado (DEM) e servidores municipais, não podem contaminar a todos. Alguém deve sinalizar com alguma gota de bom senso.

Está claro que as duas partes estão irritáveis. O próprio incidente de ontem (veja postagens mais abaixo), em pleno 7 de Setembro, agrava o cenário.

Em ambos os lados há pessoas despreparadas para o diálogo e alguns incendiários. Eles, por mais influentes que sejam, não podem pontificar como donos da verdade e condutores desse processo. Agora, mais do que nunca, cabe a moderação.

De um lado há o crescente desgaste político da prefeita, que hoje tem dificuldade de sair à rua. O servidores também sofrem com perdas salariais e uma campanha à sua desmoralização, encampada por parte da mídia aparelhada.

A Câmara de Vereadores passou semanas segurando a "batata quente", como se fosse capaz de resolver a celeuma ou tivesse responsabilidade direta sobre ela. Nem uma coisa nem outra.

Porém é claro que a câmara pode intervir, com papel diplomático e apartidário. Para isso é fundamental agir como poder e não se permitir a fomentar manifestações que potencializem a briga.

Portanto, dêem uma chance ao bom senso.

P.S (8h54) – Veja também AQUI uma abordagem muito lúcida e clarividente do jornalista Julierme Torres.

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terça-feira - 08/09/2009 - 01:35h

A conta de “todos”

A notícia de que Natal pode ser excluída da lista de sedes da Copa do Mundo-2014 colocou o governismo fora de órbita. Teme desdobramento sério.

O projeto da Arena das Dunas é questionável. Mas inquestionável é o efeito econômico de uma Copa para a Grande Natal e o RN. Daí o drama.

Sobre hipótese de expurgo de Natal como sede da Copa do Mundo-2014, há ainda o estrago político. O wilmismo perde um de seus discursos mais tonitruantes.

Hoje, em Brasília, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, tem reunião com o presidente Lula. Por lá deve conversar também com o deputado federal Henrique Alves (PMDB).

Ainda ontem à noite, a governadora Wilma de Faria (PSB) convocou Henrique à sua casa oficial em Natal. Na pauta o redemoinho provocado pelo noticiário posto na chamada Grande Imprensa, em cheque a capital do RN sairia da lista de sedes.

Nesse contexto, um temor recorrente é de que se tente a qualquer custo levar o projeto adiante, sem o devido amparo financeiro externo. Como efeito colateral, podemos ter um Estado pagando caro por eventual desatino. 

Se já existe um hiato profundo separando Natal do restante do Rio Grande do Norte, imagine com a megalomania inoculada em algumas pessoas. O preço pode ser enorme. A conta minha, sua, nossa. De "todos", como diz o slogan estatal.

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terça-feira - 08/09/2009 - 01:13h

Blog, fenômeno de integração e vítima da intolerância

O fenômeno dos blogs não para de surpreender. Difícil, quase imposível ignorá-lo.

A chamada Grande Imprensa não vacila. Além de gradualmente se adequar à realidade da "blogosfera", também procura esquadrinhar seus efeitos. É como a revista Ã‰poca em sua mais recente edição.

Uma ampla reportagem mostra como blogueiros têm conseguido projetar a região Amazônica para o Brasil e o mundo. Também focaliza a reação primitiva de setores intolerantes, que não suportam o mínimo espasmo de liberdade de expressão.

Imperdível essa reportagem.

Leia AQUI "As novas redes da Amazônia".

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terça-feira - 08/09/2009 - 00:04h

Pensando bem…

"A política é como a esfinge da fábula: devora todos que lhe não decifram os enigmas."

Antoine Rivarol

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segunda-feira - 07/09/2009 - 23:56h

Depoimento inocenta Polícia Militar em incidente de hoje

Participante ativo de movimentos sociais, sempre muito sensato e respeitado, o sindicalista Neto Vale tem relato sobre o incidente de hoje no Desfile de 7 de Setembro em Mossoró.

Merece sua leitura. Leia-o abaixo:

Caro jornalista Carlos Santos,

Os incidentes com o "Grito dos Excluídos" não é de hoje. No entanto é muito simples superá-los: deixa o "Grito dos Excluídos" cumprir o seu papel cívico de alertar e esclarecer o povo do seu município, estado e país das adversidades que tornam a vida do homens e das mulheres mais difíceis.

Da zona rural algumas comunidades presentes alertavam para a qualidade ou falta d’água; da zona urbana: a comunidade do Tranquilin alertava para as condições sub-humana de moradia, os servidores municipais alertavam para a má gerência dos recursos públicos e da falta de prioridade com a saúde e a educação.

Esse é o "Grito dos Excluídos".

No ano passado foi feito um acordo (entre o município e a organização dos Grito dos Excluídos). O acordo foi cumprido, não houve nenhum incidente.

Meu caro Vicente Venancio (advogado que postou comentário mais abaixo), este ano foi feito um acordo, o acordo foi quebrado pelo município, criando o primeiro mal-estar. 

O segundo mal-estar foi gerado quando um jovem de Fardamento Branco, postou-se isolado à frente do cordão de isolamento da PM, próximo ao colégio municipal e atingiu alguns manifestantes, na sua maioria mulheres com spray de pimenta. Depois esse mesmo jovem manteve-se postado de forma provocativa entre o cordão e os manifestantes.

Alertamos para os manifestantes quem era o responsável pelo uso do spray e mandamos tirar fotos do mesmo. A idéia é entregá-las as autoridades (ouvidoria).

Rapidamente foi contornada a situação. Quando chegamos próximo ao colégio das irmãs, outro cordão, desta feita formava uma espécie de curral, dentro dezenas de manifestantes.

Entretanto, fora deste cordão existia outras dezenas de manifestantes. A certa altura o cordão que se postava próximo ao fundos do colégio das irmãos avançou em direção aos manifestantes, ao avançar forçava o recuo dos manifestantes que respondia com palavras de ordens.

Alguns militares dizia-nos que estavam cumprindo ordem e a gente dialogava que não era necessário nenhum exagero, fora alguns empurrões, sem nenhuma gravidade, normal numa situação dessas.

De repente chegou a ordem que o desfile tinha sido suspenso. Continuamos a caminhada, inclusive dialogando sobre o sentido do "Grito dos Excluídos", com alguns militares, ex-colegas de ensino médio, ex-alunos, claro uns compreendiam outros questionavam-nos, civilizadamente.

Portanto, o único motivo que se pode alegar para a suspensão do desfile eram as críticas do "Grito dos Excluídos" à gestora municipal. 

O "Grito dos Excluídos", nos seus últimos quinze anos, não levou mais de um a três minutos (quando muito) para percorrer o palanque oficial. Quer dizer, a grande responsável pela suspensão do desfile foi a prefeita e a sua assessoria. Pelo menos foi o que observei.

A PM, fora o caso do spray, cumpria o seu papel.

Neto Vale.

Nota do Blog – Este testemunho é de uma enorme valia para compreendermos esse caso. A narrativa é de uma pessoa de dentro da mobilização, conhecido por seu perfil harmonioso e equilibrado. 

Sem sombra de dúvidas, acaba por derrubar a tese jogada pelo poder público municipal, para implicar a Polícia Militar.

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segunda-feira - 07/09/2009 - 20:01h

Segurança favorece bandidagem entre Tibau e Icapuí (CE)

O internauta Edilberto Barros está indignado. Mas mesmo assim tem serenidade para pedir intervenção do Blog num assunto preocupante.

Ela fala da segurança pública num trecho do litoral, onde tudo parece ser terra de ninguém ou de fora-da-lei.

Veja síntese de sua narrativa:

Carlos,

Depois de imobilizarmos um sujeito drogado, que tentava arrombar carros no feriadão na Praia do Ceará (perto do bar do Carlão), localizamos o delegado de Tibau. Mas ele informou que não poderia fazer a prisão, por não ser sua jurisdição.

Tudo foi em vão, e nada poderia ser feito, porque estavamos fora da jurisdição da autoridade alí presente.

E estamos nós ao deus-dará, e tendo toda hora nossos direitos caidos por terra, e a sensação de que em determinadas situações a Justiça teria que ser feita pelas nossa próprias mãos.

Agora, como é que um cidadão pai de dois filhos, com 42 e anos de vida, na luta para conquistar seu espaço e seus bens materiais, iria estragar o seu nome e sua integridade fisíca e se arriscar daquela maneira?

Sabendo do seu conhecimento de vida, e da repercussão que esse espaço tem no mundo da noticia, eu te pergunto, o que devemos fazer numa situação dessas?

Carlos me ajude a levar ao conhecimento da sociedade que tem suas residências naquela localidade (Praia do Ceará), como é chamado aquele trecho litoraneo, pois, sabemos que a violência aumenta a cada dia e em todos os locais que frequentamos.

Fico grato pela exposição desse fato em seu tão conceituado Blog.

Edilberto Barros – Fotógrafo

Nota do Blog – Edilberto, louvo sua coragem. 

Olha, o delegado agiu conforme a lei. Mas não está claro se o marginal foi solto ou levado à delegacia em Icapuí (CE).

Fundamental é existir preocupação de quem promove o evento, em comunicar a promoção à Polícia do Ceará, obtendo garantias mínimas de segurança. É dever estatal.

Contudo assinalo que o combate eficiente ao cangaço, por exemplo, no final dos anos 30, só ocorreu por decisão política. O Estado brasileiro quis pôr fim em Lampião e outros facínoras. Conseguiu.

Uma das medidas foi a formalização de conduta, para que uma polícia pudesse caçar os bandidos noutra área fora de sua jurisdição, com intercâmbio e composição de forças. Nada de extraordinário.

Um abraço, e obrigado pela leitura.

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segunda-feira - 07/09/2009 - 19:30h

Rosalba, de novo, evita se comprometer em Mossoró

A senadora Rosalba Ciarlini (DEM) acompanhou todo o desfile do 7 de Setembro (hoje). Mas em Natal.

Parece que estava adivinhando o tumulto e cancelamento do cortejo, anunciado pelo governo da prefeita Fátima Rosado (DEM).

– Assisti agora há pouco o desfile cívico em Natal. É muito interessante ver o crescimento do número de mulheres nas Forças Armadas – comentou a senadora no Twitter, a rede social de microblogs.

Na capital, Rosalba foi informada regularmente sobre os acontecimentos em Mossoró, com permanente ligações telefônicas de informante postado para tal fim.

Não fez qualquer menção aos incidentes em Mossoró. De novo mantém distância dos atropelos vividos por sua substituta, a quem apoiou à eleição e reeleição.

A tática é não se contaminar. Quer evitar transfusão de desgaste.

"Não sei, não vi e bola pra frente" – como diria o já falecido "Duíte", juiz de futebol em Mossoró em sua fase amadora. Assim, não se compromete com algum lance mais delicado.

Nota do Blog – Pode até ser que o "marketing" recomende a distância, o atalho, o mergulho e o comportamento oblíquo da senadora. Se é assim, ela tem seguido a receita fielmente.

Eu, como adoro Mossoró de graça e não sou marqueteiro, sinto-me frustrado com esse escapismo. Assustado também.

Quando o povo poderá contar com a "governadora em férias"? Só no bem-bom?

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segunda-feira - 07/09/2009 - 12:49h

Prefeitura culpa comandante da PM por incidente em desfile

A Prefeitura de Mossoró já elegeu um responsável pelos incidentes de hoje, durante desfile do 7 de Setembro. Nem grevista nem excluído.

Lança mão do surrado complexo de transferência de culpa.

A versão que começa a ser espalhada atribui ao tenente-coronel Elias Cândido, comandante do Segundo Batalhão de Polícia Militar (BPM), a responsabilidade de tudo. Ele teria afirmado que "os ânimos estavam exaltados".

Agora há pouco, o radialista Rodrigo Rodrigues, que atua no cerimonial do governo municipal, disse que a prefeitura encerrou o cortejo a partir daí.

E acrescentou ao microfone da RPC (Rádio Tapuyo):

– Chegou a informação de que havia gente com arma branca por lá.

Até o momento, a Polícia Militar não confirmou essa informação.

O impasse teria surgido porque a prefeitura alterou a programação do desfile. Transferiu a "Marcha dos Excluídos" para o final – quando previamente a sequência a colocava após a passagem dos escoteiros.

É a primeira vez que o cortejo de teor cívico é suspenso em Mossoró. Nem no período do regime militar ocorreu tamanho excesso de poder.

* Saiba mais sobre o assunto adiante.

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segunda-feira - 07/09/2009 - 11:24h

Pimenta no dos outros é ‘refresco’ e acaba desfile em Mossoró

Paradoxalmente, no dia em que se comemora suposta soberania nacional e liberdade de um povo, o "7 de Setembro", Mossoró dá lição inversa. Um retrocesso.

O desfile cívico na Avenida Alberto Maranhão, marcado para as 7h, só teve fluxo de militares. Estudantes – que iriam fazer o mesmo percurso – foram proibidos de desfilar.

A ordem partiu do palanque oficial, em que se situava a prefeita Fátima Rosado (DEM), seu marido-deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), além de outras autoridades. O locutor-cerimonialista anunciou o encerramento precoce.

Alardeou que incidentes comprometiam a segurança. Chegou a afirmar que existiam pessoas armadas.

Protesto do movimento "Marcha dos Excluídos" e de servidores municipais em greve levaram a Polícia Militar a intervir. Denuncia-se até o uso de spray de pimenta contra as mobilizações organizadas.

Antes mesmo do anúncio, a prefeita foi recomendada a sair do palanque, se esgueirando, para fugir da pressão. Seu irmão e prefeito de fato, Gustavo Rosado, saiu a puxando pelo braço como se fosse uma marionete. A cena causou constrangimento em vários circunstantes. 

Do outro lado do leito da avenida, podiam ser vistos manifestantes utilizando faixas, palavras de ordem e até camisas pretas. Revelavam luto e indignação contra o Governo "Da Gente" (deles).

Em meio à população, a medida provocou um misto de revolta e apreensão: muitos pais que aguardavam a passagem de seus filhos resmungavam, outros corriam para a concentração, temendo a integridade física deles.

Depois volto com mais informações quentíssimas de bastidores.

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segunda-feira - 07/09/2009 - 01:52h

Gerais… Gerais… Gerais… Gerais

Tibau, a praia dos mossoroenses e municípios próximos, está com considerável fluxo de pessoas neste feriadão. A movimentação chega a surpreender positivamente a muita gente.

O jornalista e escritor Mário Gérson (Gazeta do Oeste) tem blog também. Faz do espaço um canal a mais para se comunicar, dando suas impressões, notícias e exercitando sua veia literária. Conheça AQUI.

O Oba Restaurante em Mossoró (próximo ao giradouro do Hotel Thermas), abre excepcionalmente nesta segunda (7) para o almoço. Seu cardápio regional em self-service é a pedida para quem quer refeição de boa qualidade e ótimo preço em ambiente agradável e higiênico.

O radialista Caby da Costa Lima vai lançar outro livro. Agora é a vez do "Da Época 2". O trabalho será apresentado ao público na próxima sexta (11), a partir das 21h. O padre Sátiro Dantas fará a apresentação do título.

Os parabéns do Blog à vigorosa Rádio Difusora de Mossoró. Hoje ela chega aos 59 anos de vida. 

O desfile do 7 de Setembro em Mossoró, na Avenida Alberto Maranhão, deve contar com protesto de servidores municipais. O ato dentro da programação oficial é denominado de "Enterro simbólico da administração Fafá Rosado". O cortejo começará às 7h.

Obrigado a leitura deste Blog ao jornalista Rodrigo Hammer (Natal), empresário Olímpio Rodrigues (Mossoró) e médico Erasmo Firmino (Mossoró).

Patu começa hoje a programação religiosa da padroeira Nossa Senhora das Dores, que irá até o próximo dia 15. Será aberta às 18h30. Paralelamente acontece a XXVI Feira da Cultura no centro da cidade.

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Categoria(s): Nelson Queiroz
domingo - 06/09/2009 - 20:22h

Letra e Música – 67

Renovado pelo bom e imortal rock and roll, fecho o domingo com uma canção eterna. Falo sobre Stairway to heaven.

Ela foi produzida pela dupla Robert Plant e Jimmy Page, vocal e guitarra da lendária banda Led Zeppelin.

Começou a ser feita em dezembro de 1970. Nos primeiros meses de 1971 o trabalho foi concluído em gravação no estúdio Island Records de Londes (Inglaterra).

"É uma canção que fala em esperança", explicou Plant num dos célebres shows realizados em Nova Iorque em 1973, transformado no documentário "The song remains the some" (As canções permanecem as mesmas).

Traz uma linguagem cifrada. Em cima dela os quatro músicos da banda explicam por que são atemporais.

Bom feriado, ótima semana.

Veja letra AQUI;
Veja vídeo AQUI, do documentário original.

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Categoria(s): Letra e Música
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domingo - 06/09/2009 - 19:00h

Pensando bem…

"O político pensa na eleição seguinte; o estadista na geração seguinte."

James F. Clarke

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domingo - 06/09/2009 - 18:45h

O czar de Mossoró

Quando Bismarck declarou guerra à livre expressão e dedicou-se a fechar jornais, a perseguir jornalistas e a proibir o debate político sobre a realidade do seu país, Ferdinand Lassalle o advertiu de que ao agir dessa maneira discricionária ele estaria apenas incentivando a revolução e botando por terra a estrutura que queria manter de pé a qualquer preço.

Essa onda que avassala atualmente toda a América do Sul, agitada por ditadores ou aspirantes a ditadores, restaura uma prática muito cara àqueles que desejam se perpetuar no poder e, mais prosaicamente, no controle da chave do cofre que é tudo o que de fato ambicionam – enriquecer e mandar.

Veja este texto na íntegra AQUI.

O jornalista, escritor e crítico literário Franklin Jorge mostra que Mossoró reproduz esse modelo tirânico, onde a perseguição virou regra e ferramenta para se impedir a livre expressão.

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domingo - 06/09/2009 - 18:39h

Sim, é pesado

Reencontrei-me neste domingo com o Led Zeppelin. Claro que para muitos de meus webleitores o nome soa pesado. Sim, é pesado.

Tem o doce e necessário peso do rock and roll, da transgressão e do virtuosismo de músicos incomuns, atemporais e quase mitológicos.

John Paul Jones, John Bonham (já falecido), Robert Plant e Jimmy Page parecem imortais num vídeo antológico, em que se apresentam no Madison Square Garden (New York) – 1973.

Para qualquer idade, para qualquer tempo, mas só para quem não se prende a convençoes chatas e preconceitos, o documentário "The Song Remains The Same" é especial. Para mim, mais do que isso. 

Vivo estou.

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domingo - 06/09/2009 - 12:31h

Conversando com… Cláudia Regina – 07

Vereadora em primeiro mandato na Câmara de Mossoró, a advogada e assistente social Cláudia Regina (DEM), ex-vice-prefeita de Mossoró, vive uma nova experiência política. Ela é otimista quanto ao legislativo mossoroense.

Na série "Conversando com…", elenco de entrevistas especiais desta página, Cláudia é inquirida sobre esse trabalho, administração pública municipal e aspectos relacionados às disputas de 2010.

Veja abaixo nosso bate-papo:

Blog do Carlos Santos – Vereadora, depois de uma experiência como secretária municipal (governo Rosalba Ciarlini), além de ser vice-prefeita de Fátima Rosado (primeira gestão 2005-2008), quais suas primeiras impressões quanto à atividade parlamentar num poder desgastado desde outras legislaturas?

Cláudia Regina – Com atuação há mais de vinte anos no executivo, cheguei ao legislativo com o sentimento e a necessidade de junto com meus colegas vereadores fazermos uma "Nova Câmara", voltada para a transparência, o planejamento estratégico na abordagem de grandes temas  e no encontro de soluções para os problemas da população, isso tudo com a interação direta com o cidadão. A "Nova Câmara" hoje, está em construção com a participação de todos. Mas essa não é uma tarefa de resultado instantâneo. É fundamental que o eleitor em si acompanhe o trabalho da Casa, fique atento ao exercício do mandato. 

BCS – A senhora tornou-se líder da bancada do governo, que tem uma relação de força de dez para três contendores da oposição. Como conciliar o papel de "representante do povo”, papel clássico do legislador em qualquer parlamento, com a função política de defender o governo?

CR – Quando fui às ruas de Mossoró na ultima campanha política, assumi o compromisso de estreitar os laços entre o legislativo, o executivo e a população. A missão de liderança do governo, me dá as condições  necessárias de transformar o compromisso em realidade. Não tenho superpoderes. Essa é uma função política e não um papel gerencial. Não sou dona da vontade individual dos meus pares nem adepta do regime de força, mas da força do argumento. 

BCS – A crise envolvendo prefeitura X servidores municipais, terminou pipocando na Câmara de Vereadores. A senhora articulou a bancada governista para apoiar os servidores como um todo, em que foi suprimida moção de solidariedade específica aos grevistas, proposição de Lahyrinho Rosado (PSB). Que resultado prático teve essa estratégia?

CR –  A demonstração do compromisso da Câmara Municipal de Mossoró através dos seus treze membros, com todos os servidores públicos municipais. A câmara é uma Casa política por sua natureza, sendo normal o entrechoque de opiniões. É infantil se imaginar que a bancada ficaria contra o servidor municipal. O importante é que desse mal-estar surgiu uma posição mais equilibrada, sem interesses políticos individuais. A Casa participa diretamente das negociações, para que o impasse seja encerrado. Ninguém é oposição ou situação; somos a câmara como um todo.

BCS – Nesses primeiros meses de mandato, a senhora lançou movimento que teve instantâneo envolvimento da sociedade, o “Fórum Mossoró Pela Paz”. Quais são os resultados práticos desse programa?

CR – O Fórum surgiu da necessidade de contribuirmos com a diminuição da violência, e de construirmos uma cultura de paz em Mossoró. Usamos como estratégia as "Caravanas da Paz", que visitam os bairros e colocam o cidadão como protagonista desta ação, dando-lhe voz e oportunidade de ser realmente semeador de sua cidadania e da sua família. Hoje, oito comissões estão  atuando de forma concreta. Foram formadas nas comunidades a partir das reuniões das caravanas, que em conjunto com as 22 entidades que compõem o Fórum, executam projetos que têm por base as necessidades locais. A semente está plantada, precisamos continuar adubando e regando.

BCS – A senhora teve larga vivência à frente de políticas sociais. A partir desse patamar de conhecimento, uma pergunta: a sociedade perde a luta contra as drogas ou para as suas próprias limitações, indiferença e falta de atitude política?

CR – O combate às mazelas sociais necessita da participação de todos com ações articuladas e de efeito continuado. É necessário que a família, os poderes públicos e a sociedade, cada um dentro de suas competências, cumpram o seu papel, sempre com o olhar direcionado a ações preventivas, curativas e repressivas. Cada um de nós que cruza os braços e desvia o olhar dessa questão, termina contribuindo para a expansão dessa indústria devastadora. 

BCS – Quais os caminhos para se exumar a Prefeitura de Mossoró da crise em que está mergulhada, sem mexer com os servidores municipais e afetar saúde e educação, por exemplo?

CR – É do conhecimento de todas as pessoas, independente de serem gestores público ou privado, que o enfrentamento a qualquer crise financeira parte das primícias de diminuir despesas e aumentar receitas. As despesas devem ser redimensionadas através da redução do custeio, da revisão da gestão de pessoas, e da releitura das prioridades de investimentos. As receitas podem ser acrescidas com a  modernização tributaria, através do combate à sonegação fiscal, do aumento da arrecadação e da diminuição da inadimplência, dentre outros. No entanto, ressalve-se que,  tanto na diminuição das despesas como no aumento das receitas, os direitos adquiridos e os recursos com destinações específicas devem ser respeitados. Dessa forma a gestão municipal, a exemplo do país inteiro, vem enfrentando a atual crise.  Em Mossoró o governo da prefeita Fafá Rosado (DEM) tem tratado o tema de frente. Claro que algumas medidas são amargas e é delicado para qualquer governo administrar tantos interesses em jogo. 

BCS A possibilidade de seu grupo ter dois candidatos a deputado federal (Betinho Rosado-DEM e Gustavo Rosado), além de Felipe Maia-DEM (que teve seu apoio em 2006), lhe cria dificuldade de escolha e embaraço interno no futuro?

CR – As candidaturas somente serão definidas nas convenções partidárias em 2010. Uma vez homologadas,  as minhas escolhas terão por base  os princípios éticos e morais que sempre me regeram, e a retribuição do compromisso para quem o teve comigo. Entretanto continuo achando tudo muito cedo. Essa questão de se antecipar a sucessão em mais de um ano compromete o trabalho, mais urgente, de prioridade parlamentar.

Foto – Assessoria da vereadora. 

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domingo - 06/09/2009 - 11:57h

Só Rindo

Mentiras de cada um

Banido da atividade política por ato de força do Ato Institucional Número 05, do regime militar, o ex-governador Aluízio Alves visita Mossoró.

Entre seus correligionários está o sempre sarcástico Paulo Mário Brasil de Góis, o "Paulo Lúcio".

Conhecendo sua picardia, mas sem perceber o vespeiro que estocava, Aluízio provoca:

– Conte aí uma daquelas suas mentiras, Paulo! 

A resposta é de sopetão:

– Conte as suas primeiro, Aluízio. Eu só fui vereador. Você foi deputado e governador.

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domingo - 06/09/2009 - 11:41h

A quem interessar possa

Há duas categorias de pessoas que, sobretudo no Rio Grande do Norte, merecem um debruçamento maior, uma atenção mais atenta, um enfoque mais aproximado: o inteligente e o sabido.

O inteligente é como o grão. Se não morrer, será infecundo. A fecundidade do sabido é feita na cotidianidade dos seus sonhos.

O inteligente é aritmético. Consegue sobreviver. O sabido é geométrico. Quase sempre vive sobre.

O inteligente é polivalente na ordem do conhecimento. O sabido, na ordem do aproveitamento.

O inteligente é grosseiro às vezes, mas humano, profundamente humano. O sabido se irrita, mas é sempre fino. Fino e aderente. Sobretudo ao poder. E quando eu falo em Poder, não me refiro pura e simplesmente ao Sistema. Me refiro ao poder, podendo. Feito de números. Sobretudo de números.

O inteligente pode ser desligado. O sabido, nunca.

O inteligente gosta de se encontrar com velhos amigos. O sabido prefere localizar novos. Se vão lhe render dividendos.

O inteligente é simples. O sabido é complexo. Chegar a ele, às vezes não é fácil. O mundo é dos sabidos. A vida, dos inteligentes. Na sua intensidade.

A ambição do inteligente é limitada. Porque limitada, nem consegue ser ambição. O sabido é, sobretudo, ambicioso, explicação maior do seu sucesso. O inteligente poderá ser sábio. O sabido, jamais.

A fé do inteligente é escatológica. Do sabido, circunstancial.

O inteligente não consegue ser audaz. A ousadia, porém, é o oxigênio do sabido.

O inteligente aguarda a morte como passagem; para o sabido, ela não é objetivo de cogitações.

O inteligente gosta de bibliotecas; o sabido, de computadores.

O inteligente sonha com Paris, escreve maravilhosamente sobre Paris, mas suas notas são escritas em Tibau ou na Redinha.

O sabido dorme em Lisboa, acorda em Hong-Kong e janta em Ponta Negra.

O inteligente sorri. E no sorriso se esboça a silhueta da paz. O sabido ri. E ri gostosamente.

O inteligente tem saudades; o sabido, nostalgia.

O inteligente mergulha no silêncio. O sabido vira taciturno.

O inteligente fica só, para estar com os outros; o sabido, para libertar-se deles.

O inteligente cria; o sabido amplia.

O inteligente ilumina; o sabido ofusca.

O inteligente pensa em canteiros de flores; o sabido, em projetos de reflorestamento.

O antônimo de inteligente é burro, de sabido é besta; às vezes (quem sabe) viram sinônimos.

Ser, para o inteligente é fundamental. Parecer, para o sabido é prioritário. E como vivemos no mundo das aparências, nele o inteligente não terá vez. Desde que mude os seus critérios. Aí então, aflora a crise do desencanto. É quando a mediocridade se entroniza, o supérfluo se instala e a inteligência se rende. A não ser que o inteligente se chame Unamuno, reitor imortal. Por isso, ele foi magnífico. Do contrário não teria sido reitor, mas feitor. E de feitores o Brasil está cheio. Sabidos, por sinal.

Sabido é Diógenes da Cunha Lima. Inteligente é Jarbas Martins.

Cascudo é inteligente. Sabida é sua entourage.

Inteligentes são Zila Mamede e Otto Guerra. Inteligente é Waldson Pinheiro. Inteligente foi Miriam Coeli. Inteligente é Padre Ônio (de Cerro Corá) e Dom Heitor (de Caicó). Inteligente foi Dom Costa (de Mossoró). Inteligente foi o pastor José Fernandes Machado. Inteligente é Anchieta Fernandes. Inteligente é Vingt-un.

O inteligente compra livros. O sabido, ações.

Para o sabido, as letras que realmente valem são letras de câmbio. Inteligente é quem trabalha para viver razoavelmente. Sabido é quem consegue que outros trabalhem para que ele viva maravilhosamente. O inteligente sua. O sabido transpira.

O inteligente acorda cedo. Para ele, Deus ajuda a quem madruga. O sabido acorda tarde. Outros madrugam por ele.

Sem o inteligente, o que seria do sabido?

Inteligentes são Manoel Rodrigues de Melo e Raimundo Nonato.

Sabido é Paulo Macedo. Também "imortal".

Inteligente é Dorian Jorge Freire. Sabido é Canindé Queiróz.

Inteligentes são Eulício e Inácio Magalhães. Inteligente era Hélio Galvão.

Sabido é Valério Mesquita. Inteligentes eram José Bezerra Gomes e João Lins Caldas.

Inteligente foi Jorge Fernandes. Sabido, Sebastião.

Inteligente é Erasmo Carlos. Sabido é Roberto.

Inteligente foi Garrincha. Sua inteligência, porém, não foi além de suas pernas. Com elas, encantava. Sabido é Pelé. Transformou suas pernas em objeto de lucro. Não é a toa que a cidade de Garrincha se chama Pau Grande. E Pelé nasceu onde? Não foi em Três Corações? Ao mesmo tempo pode amar Xuxa, o Cosmos ou as audiências na Casa Branca.

Há um campo, porém, onde o número de sabidos é pródigo. Mas pelo menos hoje, eu não quero pensar nos inteligentes e sabidos quando se trata de competição eleitoral. Aqui, o sabido leva sempre vantagem.

Quem não se lembra de 74?

O inteligente não era Djalma? Sabido, porém, foi Agenor. E o povo do RN optou por quem? Pelo inteligente ou pelo sabido?

José Luiz da Silva, ex-padre, escritor (já falecido)

* Texto originalmente publicado no dia 14 de Agosto de 1983 no jornal "O Poti"   

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Categoria(s): Nair Mesquita
  • Cachaça San Valle - Banner Rodapé - 01-12-2024
domingo - 06/09/2009 - 11:02h

Pré-Sal – O debate começou, para sempre

As mesmas forças sociais organizadas que dão suporte a Lula têm que ser ouvidas, compreendidas e atendidas nas suas preocupações de viés simplisticamente denominado de “nacionalista” com relação às reservas extraordinárias do Pré-Sal – no que for razoável e bom para o País.

Não há porque criar celeumas como se tudo o que o governo apresentou fosse impositivo ou definitivo. Na verdade, o debate nacional se inicia agora. E é agora que o trabalho mais difícil do Governo Federal começará: explicar, detalhar e defender o modelo proposto – com argumentos e pressupostos politicamente aceitáveis, tecnicamente corretos e institucionalmente válidos.

Aponta-se caráter eleitoreiro na proposta governamental e no formato do evento de seu lançamento. Não vejo assim, pois o Pré-Sal é um assunto dificilmente popularizável e o próprio evento de lançamento teve audiência restrita. Além disso, o modelo proposto é tão diferenciado (tanto quanto o próprio Pré-Sal) que, em sua maioria, só deverá gerar críticas – em um primeiro momento. Se tinha intenção eleitoreira, não poderia ser pior.

Não considero eleitoreira a proposta de se criar um Fundo Social. Especialmente quando são inseridas destinações como o apoio às energias renováveis e mecanismos de desenvolvimento limpo, além, é claro, das essenciais: educação, saúde e combate à pobreza. Se o Pré-Sal é um “passaporte para o futuro”, como diz o presidente, o Fundo Social é quem carimba este passaporte – assegurando viagem segura ao destino.

Quanto ao papel da Petrobras como operadora exclusiva, reforçada por capitalização estatal direta, trata-se de um opção esperada – uma vez que o atual governo vê nisso uma forma de não apenas premiar a estatal pelo mérito de ter investido, arriscado e finalmente descoberto o que poderá representar a maior província petrolífera do planeta, como também uma forma de assegurar excelência operacional (mais do que comprovada) e concentração nacional dos investimentos e resultados relacionados com os empreendimentos do Pré-Sal.

O mercado, inicialmente, diante de tantas novidades “estranhas”, reagiu com ceticismo e crítica. Isso é bom, pois forçará o governo a manter o alto grau de mobilização que usou para elaborar o modelo proposto, na sua explicação e defesa.

O Pré-Sal é tão importante que tem que ser discutido com equilíbrio e embasamento técnico, ouvindo-se todas as partes e sabendo que, a qualquer tempo no futuro, a conjuntura mundial e nacional poderá mudar de novo e exigir ajustes e aprimoramentos mais uma vez. Quem é bom, neste setor, está mais do que acostumado a isso.

Jean-Paul Prates, secretário estadual de Energia e Assuntos Internacionais

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Categoria(s): Fred Mercury
sábado - 05/09/2009 - 20:14h

Pensando bem…

"A política é talvez a única profissão para a qual se pensa que não é precisa nenhuma preparação."

Robert Louis Stevenson

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Categoria(s): Pensando bem...
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